Procedimentos Técnicos Código:PROMIC-0017-1 Versão: 01 Pg: 1/4 TÍTULO: Pesquisa de Fungos ELABORADO POR DE ACORDO NOME Dr. Renato de Lacerda Barra Filho Dr. Ivo Fernandes FUNÇÃO ASSINATURA Biomédico 01/10/2009 Gerente da Qualidade Biomédico 20/10/2009 Dr. Jose Carlos Diretor Executivo dos Santos HISTÓRICO DAS REVISÕES Revisado por Data Assinatura Aprovado por APROVADO POR Versão Versão 1 Responsável Ivo DATA REVALIDAÇÃO ANUAL Data Versão 01/10/2013 30/10/2009 Data Responsável Assinatura Data 1. NOME/ SINONÍMIA/ MNE PESQUISA DE FUNGOS. MICOLÓGICO DIRETO EXAME DIRETO PARA FUNGOS EXAME A FRESCO PARA PESQUISA DE FUNGOS PESQUISA DE LEVEDURAS. PESQUISA DE CÂNDIDA. 2. PRINCÍPIO DO TESTE A pesquisa direta de fungos consiste na observação microscópica do material (raspagem da borda de lesão fúngicas em processo), tratada com corante e clareantes (preparo de hidróxido de potássio) e montado entre lâminas e lamínulas com a finalidade de identificar estruturas características encontradas nos fungos em geral: hifas, pseudohifas, blastomídios, astromídios, filamentos e grãos. 3. SIGNIFICADO CLÍNICO A pesquisa de fungos em secreções e em primeiro jato urinário pressupõe-se em candidíase considerada a segunda maior causa de leucorréia causando vulvo-vaginite. Acredita-se que uma das formas de transmissão de candidíase em mulheres decorre da colonização fúngica a partir de uma colonização no sulco balano-prepucial, devido a falta de assepsia prévia ao coito, sobretudo quando o prepúcio é longo e contribui para o crescimento desses agentes. As principais queixas incluem aumento do fluxo vaginal, presença de prurido vulvar incomodativo, ardência e o aspecto da secreção é geralmente branca, grumosa ou leitosa. A uretrite fúngica no homem é muito pouco provável, se ela existir, decorre de colonização meatal a partir de uma intensa balanite fúngica. Os dermatófitos causam doença (micoses superficiais) em estruturas queratinizadas, tais como pêlos, pele e unhas e não invadem estruturas mais profundas. Entretanto, nem todos os dermatófitos invadem todas as estruturas queratinizadas. São classificados de acordo com a área comprometida e não segundo o organismo. A importância do exame micológico direto é a possibilidade de início imediato de tratamento, se for observado algum fungo no material, já que, alguns fungos patogênicos, exigem um período demorado de incubação para se obter o seu crescimento. 4. COLETA E TRATAMENTO DA AMOSTRA 4.1 Coleta da amostra: Consultar Manual de Coleta Procedimentos Técnicos Código:PROMIC-0017-1 Versão: 01 Pg: 2/4 TÍTULO: Pesquisa de Fungos 4.2 Tipos de amostra: escama de pele, pêlos e cabelos, Raspados de unha, secreção em geral, líquidos em geral, urina, lavado bronco alveolar. 4.3 Volume mínimo para análise: Volume suficiente para análise microscópica. 4.4 Rejeição de amostras: Consultar Manual de coleta 4.5 Condições de acondicionamento: Consultar Manual de coleta 4.6 Tratamento e pré-tratamento da amostra: N/A 5. MATERIAL REQUERIDO 5.1 5.2 5.4 5.5 5.6 5.7 5.8 5.9 Microscópio óptico Lâmina Luvas Máscaras Óculos de proteção Alça ou fio bacteriológico Bico de bunsen Lamínula 6. REAGENTES 6.1 Solução de hidróxido de potássio a 20% (100ml de Água destilada para 2 gramas de hidróxido de potássio) 7. PROCEDIMENTO DETALHADO Escama de pele, e pêlos e unhas: • Identificar um tubo de ensaio com a identificação do paciente (etiqueta). • Colocar 1 ou 2 gotas da solução clarificante (hidróxido de potássio a 20%). • Colocar algumas escamas do material sobre a solução. • Tampar o tubo com tampa. • Aguardar algumas horas (até 24 horas, caso a clarificação não seja satisfatória antes). • Colocar o material entre lâmina e lamínula; • Levar ao microscópio óptico e observar em objetiva de 40X. • Anotar resultado ou • Pode ser realizado diretamente na lâmina.] Urina e líquidos: • Identificar um tubo de ensaio com a etiqueta do paciente. • Colocar cerca de 10ml do material no tubo de ensaio; • Centrifugar a 2500 rpm por 5 minutos; • Desprezar o sobrenadante, deixando uma quantidade suficiente no tubo para ressuspender o sedimento; • Colocar o sedimento entre lâmina e lamínula; • Levar ao microscópio e observar na objetiva de 40X. • Anotar o resultado Procedimentos Técnicos Código:PROMIC-0017-1 Versão: 01 Pg: 3/4 TÍTULO: Pesquisa de Fungos Secreções: • Separar as partes mais purulentas ou sanguinolentas da amostra. Se o material estiver muito viscoso, homogeneizar; • Realizar uma montagem a fresco da amostra; • Levar ao microscópio e observar na objetiva de 40X. • Anotar resultado 8. CÁLCULOS/ LIBERAÇÃO DOS RESULTADOS Resultado positivo: Vide Anexo !. Resultado negativo: ausência de hifas e/ou esporos de fungos. 9. CONTROLE DE QUALIDADE Consultar plano de qualidade 10. INTERVALO DE REFERÊNCIA Negativo 11. INTERVALO CRÍTICO N/A 12. CONFIABILIDADE ANALÍTICA N/A 13. INTERFERENTES • Amostras entregues no laboratório em um período superior ao estipulado no POP de coleta, podem desenvolver contaminação e levar a resultados falso-positivos. • Uso de medicamento (creme, pomada) utilizado até uma semana antes da coleta. • A demora na observação do exame direto pode levar a formação de artefatos similares hifas. 14. INTERVENÇÕES N/A 15. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS - Murray PR, Baron EJ, Pfaller MA, Tenover FC, Yolken RH (eds): Manual of Clinical Microbiology, 7ª ed. American Society for Microbiology, Washington, DC, 1999. Silva CPHM: Bacteriologia , um texto ilustrado, 1ª ed. Rio de Janeiro, Ed. Eventus, 1999. Koneman, EW: Diagnóstico Microbiológico- Texto e Atlas Colorido, 5ª ed, MEDSI, 2001. Oplustil, CP: Procedimentos Básicos em Microbiologia Clínica, Ed. Saraiva, São Paulo, 2000. www. saúdetotal.com.br Procedimentos Técnicos Código:PROMIC-0017-1 Versão: 01 TÍTULO: Pesquisa de Fungos 16. ANEXOS N/A. Pg: 4/4