Aula Professora Sandra Aliberti- Biomecanica

Propaganda
Sumário
1.
BIOMECÂNICA
2.
3.
4.
5.
6.
Ft. Ms. Sandra Aliberti
7.
8.
TIPOS DE ANÁLISE DO MOVIMENTO
Tipos de análise do movimento humano
Biomecânica - Definições
Biomecânica - Áreas
Terminologia - Planos e Eixos
Biomecânica da marcha: funções e disfunções
Biomecânica da posição sentada
Outros estudos aplicados
Avaliação
Análise QUALITATIVA do movimento
•
•
Análise Qualitativa : não numérica, observação direta
•
•
Subjetiva
Aplicação direta
Baixo custo
Ex: Observação visual direta (roteiro), vídeo
•
Análise Quantitativa : numérica, coleta de dados
Ex: Descrição das forças e componentes temporais do movimento
Forças?
Causas ?
Análise QUANTITATIVA do movimento
•
Objetiva
•
Embasa o que se vê visualmente
•
Análise de dados
•
Custo mais elevado
QUALITATIVA X QUANTITATIVA
Qual é a mais adequada?
Depende :
•
•
problema clínico / profissional ou pergunta científica
Custo
Possibilita avaliar:
•
Magnitude das forças geradas
•
Origem do movimento
Biomecânica
Terminologia Básica
Planos e Eixos
•
Frontal :
Terminologia Básica
Planos e Eixos
•
anterior e posterior
•
Plano Frontal :
eixo ântero – posterior
Sagital:
direita e esquerda
•
Plano Sagital:
eixo médio-lateral
•
Transverso :
superior e inferior
•
Transverso :
eixo longitudinal
Em que plano e eixo acontece o movimento do tronco
deste jogador ?
Em que plano e eixo acontecem os movimentos dos
membros inferiores desta aluna?
Outros exemplos... Qual movimento?
Outros exemplos de plano sagital e eixo médio –lateral
Movimentos?
E estes movimentos... em que plano e eixo estão ?
Definições
Ø Biomecânica
Aplicação dos conceitos e métodos da mecânica para o
estudo dos seres vivos
Ø Mecânica
Plano frontal e eixo antero-posterior
Qual movimento?
Aplicação Multidisciplinar da Biomecânica
esporte &
educação
física
medicina
controle
motor
anatomia
funcional
biomecânica
reabilitação
animação
engenharia
biomédica
indústria
Estudo da descrição e das causas do movimento de um
sistema
ANTROPOMETRIA
Áreas da Biomecânica
•
•
•
•
Antropometria
Cinemetria
Dinamometria
Eletromiografia
Mensurar as características
de forma,constituição e
distribuição de massa
do corpo humano
• Massa,estatura, IMC
• Modelos antropométricos
CINEMETRIA
Variáveis cinemáticas
ANTROPOMETRIA
Centro de massa
Ponto em torno do qual
a massa corporal está
uniformemente distribuída
Examina o movimento a partir de uma perspectiva espacial e temporal
•
•
•
•
Com que rapidez um corpo está se movendo?
Qual altura atinge?
A que distância se desloca?
Qual a variação angular?
Ponto de equilíbrio
Somatória dos torques = zero
Mensuração de variáveis cinemáticas:
Tendência de uma força em causar rotação em um eixo
T=F *r
•
•
•
•
posição
deslocamento
velocidade
aceleração
CINEMETRIA / Instrumentos
Câmeras de vídeo
Sistemas óptico-eletrônicos
• Acelerômetros
• Eletrogoniômetros
CINEMETRIA / Instrumentos
•
•Câmeras
•
•Sistemas
de vídeo
óptico-eletrônicos
•Acelerômetros
•Eletrogoniômetros
EFEITO RETROATIVO
Teorema de Nyquist ou amostragem
Frequencia de amostragem no mínimo
2 vezes a frequencia do sinal
Acessível X precisão ???
Digitalização
Pouco acessível X maior precisão
CINEMETRIA / Instrumentos
CINEMETRIA / Instrumentos
•Câmeras
de vídeo
óptico-eletrônicos
•Acelerômetros
•Eletrogoniômetros
•Sistemas
•Câmeras
de vídeo
óptico-eletrônicos
•Acelerômetros
•Eletrogoniômetros
•Sistemas
a = mudança da velocidade
mudança no tempo
Medida direta da variação angular
Precisão depende da articulação / plano mensurados
VARIÁVEIS CINEMÁTICAS DA MARCHA
•
Comprimento do passo contato inicial/ pé oposto ( 70cm)
•
Comprimento da passada contato inicial/ mesmo pé (140cm)
•
Velocidade
•
Base de suporte distância entre calcanhares (5-10 cm)
VARIÁVEIS CINEMÁTICAS
cadência X comprimento passo em unidade tempo
Qual plano?
Qual instrumento?
DINAMOMETRIA
•
Mensuração de variáveis cinéticas:
Examina as forças que atuam no corpo humano
Tenta definir as forças causadoras do movimento
•
Instrumentos
– Plataformas de força
– Sensores de pressão
FORÇA DE REAÇÃO DO SOLO (FRS)
Terceira lei de Newton
Lei da ação-reação
“Força de reação proporcionada pela superfície
em que o indivíduo está se movimentando”
Instrumento
Plataforma de força
FORÇA DE REAÇÃO DO SOLO (FRS)
Distribuição da Pressão Plantar - DPP
DPP = F/A
•
•
Plataforma de pressão (descalços)
Palmilhas (dentro dos calçados)
Vertical/ impacto
Eletromiografia
Mensuração da atividade elétrica do músculo ou ativação muscular
Uso X Abuso
Eletromiografia
Mensuração da atividade elétrica do músculo ou ativação muscular
MARCHA
Estudo da marcha humana – Por quê?
n
n
n
n
Locomoção
Expressão elementar do movimento humano
Atividade comum e fundamental para o cotidiano
Excelente teste funcional de vários sistemas (interação dinâmica das diversas articulações,
integração sensório motora)
Marcha Animal
Fornece informações para:
tomada de decisão cirúrgica
órteses, próteses
fases do desenvolvimento motor
envelhecimento
reabilitação ortopédica e neurológica (pré /pós)
prevenção lesões
prescrição atividade física
Marcha Humana
BREVE HISTÓRICO
IRMÃOS WEBER (1836): estudo da marcha humana a partir de leis mecânicas:
comparações com pêndulo, estudos com cronofotografia/ ciclo marcha)
FASES DO CICLO DA MARCHA
Fase de apoio (60%)
Fase de balanço (40%)
MAREY (1882): pioneiro da cinematografia (cronociclo/ video).
BRAUNE & FISCHER (1889, 1906):
Análise matemática 3D da marcha,
centro de gravidade e momento de inércia de cadáveres
Contato inicial Médio-apoio
Propulsão
Balanço inicial
Balanço médio
Balanço terminal
Passo / passada
Ciclo?
APLICAÇÕES
VARIÁVEIS CINEMÁTICAS
FASES DO CICLO DA MARCHA
n
Cadência
n
Comprimento do passo contato inicial/ pé oposto ( 70cm)
n
Comprimento da passada contato inicial/ mesmo pé (140cm)
n
Velocidade
n
Base de suporte distância entre calcanhares (5-10 cm)
número de passos em determinada unidade de tempo
Adulto saudável / média : 113 passos min
cadência X comprimento passo em unidade tempo
absorção / geração
APLICAÇÕES
Flexão plantar/ extensão
n
B
n
C
n
5
n
0
n
n
A
-5
n
-10
n
-15
n
-20
n
-25
n
-30
n
n
0n
20n
n
40n
60n
80n
Tempo(% da fase de apoio)
D
100
n
120
CINÉTICA: FORÇA REAÇÃO DO SOLO
C
B
10
n
Variação angular de tornozelo (graus)
n
Dorsiflexão / flexão
Variação angular de tornozelo (graus)
VARIÁVEIS CINEMÁTICAS
10
5
0
A
-5
-10
-15
-20
D
-25
-30
0
20
40
60
80
100
120
Tempo(% da fase de apoio)
médio-apoio
contato inicial
propulsão
Fase de apoio
Relação com a cinemática
Pico passivo / taxa crescimento
calçados
Distribuição da Pressão Plantar - DPP
Eletromiografia - EMG
Indicação da ativação muscular
Fase apoio
SINCRONIZAÇÃO DE DADOS
Eletromiografia - EMG
Influência da Síndrome da Dor Patelofemural
Fase balanço
n
n
Como?
Qual instrumento ?
SINCRONIZAÇÃO DE DADOS
Ex: DPP e Eletrogoniometro
DPP em três subfases da marcha
C
Variação angular de tornozelo (graus)
B
Disfunções da Marcha
10
5
0
A
-5
-10
-15
-20
D
-25
-30
0
20
40
60
80
100
120
Tempo(% da fase de apoio)
médio-apoio
(Aliberti, 2008)
contato inicial
CICLO MARCHA
Osteoartrite quadril, Necrose avascular
propulsão
Marcha PC - Hemiplegia
Direita(afetado)
Esquerdo
500
PC
Força Vertical (N)
400
300
200
100
0
0
20
40
60
80
100
Tempo de apoio (%)
Jakobovistsch & Serrão (1998)
PQ mudam as porcentagens ?
Só muda o lado comprometido ?
Neuropatia Diabética
Lesão do LCA
Deformidade de charcot, úlcera 2o metatarso
Biomecânica da Posição Sentada e suas
Implicações para a Coluna Vertebral
BIOMECÂNICA DA POSIÇÃO SENTADA
“Devido ao desenvolvimento tecnológico e econômico, a
posição sentada tornou-se a postura mais comum no ambiente
de trabalho” ( Van Dieën , 2001)
“Apesar do desenvolvimento de mobiliário e estações de
trabalho apropriados, muitos trabalhadores continuam
apresentando dores músculo – esqueléticas”(Mc Lean ,2001)
Posição em Pé x Posição Sentada – Coluna Lombar
Breve Histórico – Biomecânica da Posição Sentada
-Retroversão da pelve
-Retificação da lordose
lombar
- Aumento da pressão
intradiscal
•
1966 - KNUTSSON ET AL - Avaliação EMG dos mm sacro espinhais
•
1970 – NACHEMSON - Estudos da pressão intradiscal “in vivo”
•
1974 – ANDERSON - Estudos pressão intradiscal e EMG - inclinação do encosto
- suporte lombar
- apoio p/ os braços
- Estiramento da porção
posterior da coluna
lombar
Biomecânica de Posição Sentada
Adaptado de Anderson (1974)
Biomecânica da Posição Sentada
Anderson et al. (1974), in Chaffin, Anderson, Martin (2001:371)
Apoio para os braços e inclinação apoio lombar
Inclinação do encosto / suporte lombar
Harrison et al (1999)
Coury (1994)
Harrison et al (1999)
Postura Sentada x Sentar Prolongado X Movimento
Características dos Estudos
Ø
Ø
Antes de 1970 - Médias antropométricas das populações
- Comentários de conforto
- Observações das reações dos sujeitos estudados
- Baseados nas idéias mecânicas teóricas dos autores
Depois de 1970 - EMG
- Pressão intradiscal
- Escalas de conforto
- Dinâmica Inversa
- Modelos Biomecânicos Complexos
(Harrison, 1999)
“A compressão na coluna lombar , que ocorre durante o sentar por um período prolongado,
diminui o fluxo de fluido nos discos, prejudicando sua nutrição”
“Reduzindo a força compressiva ou impondo movimento à coluna , podemos diminuir a
perda de fluido ou mesmo reverter este fluido de volta ao disco”(Van Dieen , 2001 )
Alguns outros exemplos de estudos biomecânicos aplicados
Cadeira Dinâmica
Comprimento da passada na marcha influencia o gasto metabólico
e fatores de risco para OA de joelho em mulheres obesas?
Relevância e Aplicação da pergunta
Quais instrumentos?
Ativação muscular em diferentes posições de pelve
no “reformer” do pilates.
Reto
abdominal
Multifido
Glúteo
máximo
início da prática
reabilitação
Pressão plantar em indivíduos com e sem SDPF durante o descer escada
[email protected]
Download