AVALIAÇÃO DO CONHECIMENTO SOBRE HIV/AIDS EM GRUPO

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ARTIGO ORIGINAL
AVALIAÇÃO DO CONHECIMENTO SOBRE
HIV/AIDS EM GRUPO DE IDOSOS ATRAVÉS DO QHIV3I
Knowledge assessment on HIV/AIDS in elderly group through QHIV3I
RESUMO
OBJETIVO: Investigar o conhecimento de um grupo de idosos sobre o HIV/AIDS através do questionário de HIV na terceira idade
(QHIV3I). MÉTODOS: A partir da busca ativa dos pesquisadores o questionário QHIV3I foi aplicado em 69 indivíduos com idade
igual ou superior a 60 anos. RESULTADOS: A amostra foi composta em sua maioria por mulheres (64%), com escolaridade
mínima de 4 anos (69%), renda mensal de menos de 3 salários (77%), católicos (57%) e solteiros (52%). Apresentaram um
bom conhecimento sobre o tema atingindo, uma taxa de acerto de 82%. A grande maioria (93%) já tinha ouvido falar do HIV e
de testes de diagnóstico da AIDS (84%). A maioria (83%) respondeu que o vírus não pode ser transmitido através de toalhas,
sabonetes ou assentos sanitários, assim como abraçar, beijar ou compartilhar o copo com alguém que tenha o vírus (91%).
A maior parte (91%) respondeu que o uso da camisinha poderia prevenir a AIDS. Disseram (83%) ainda que a AIDS não é exclusiva
de homossexuais, prostitutas e usuários de drogas. A maioria (85%) acha que os idosos também deveriam se preocupar com
a AIDS. Apesar de a população estudada saber da importância do uso de preservativos a maior parte (40%) respondeu fazer
uso de forma irregular. CONCLUSÃO: O presente estudo concluiu que a população de idosos estudada apresentou um bom
conhecimento sobre o HIV/AIDS.
PALAVRAS-CHAVE: idoso; HIV; síndrome de imunodeficiência adquirida; prevenção de doenças.
ABSTRACT
Thuane Jaloto Monteiroa, Larissa Alexsandra da Silva Neto Trajanob, Danieli Silva Carvalhoa,
Lauriane de Assis Proença Pintoa, Eduardo Tavares Lima Trajanoa
OBJECTIVE: To investigate the knowledge of a group of elderly people about HIV / AIDS through HIV survey in old age (QHIV3I).
METHODS: From the active search of researchers QHIV3I the questionnaire was applied to assessed 69 subjects aged over
60 years. RESULTS: The sample was composed mostly of women (64%), with minimum education of 4 years (69%), monthly
income of less than 3 salaries (77%), catholics (57%) and singles (52%). They showed a good knowledge on the subject reaching
a 82% hit rate. The vast majority (93%) had heard of HIV and AIDS diagnostic tests (84%). Most (83%) responded that the virus
cannot be transmitted through towels, soap or toilet seats, as well as hugging, kissing or sharing a glass with someone who
has the virus (91%). Most (91%) responded that the use of condoms could prevent AIDS. They said (83%) is still that AIDS not
exclusive to homosexuals, prostitutes and drug users. Most (85%) think that the elderly should also be concerned about AIDS.
Although the study population know the importance of using condoms most (40%) responded to avail erratically. CONCLUSION:
This study found that the elderly population studied showed a good knowledge about HIV/AIDS.
KEYWORDS: aged; HIV; acquired immunodeficiency syndrome; disease prevention.
Universidade Severino Sombra (USS) – Vassouras (RJ), Brasil.
Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) – Rio de Janeiro (RJ), Brasil.
a
b
Dados para correspondência
Eduardo Tavares Lima Trajano – Universidade Severino Sombra (USS) – Biomorfologia e Patologia Experimental (LBPE) – Avenida Expedicionário
Oswaldo de Almeida Ramos, 280 – Centro – Vassouras (RJ), Brasil – CEP: 27700-000 – E-mail: [email protected]
Recebido em: 27/12/2015. Aceito em 25/01/2016
DOI: 10.5327/Z2447-2115201600010006
Conhecimento sobre HIV/AIDS em grupo de idosos
INTRODUÇÃO
Segundo o relatório anual do Programa Conjunto das
Nações Unidas existem aproximadamente 34 milhões
de pessoas infectadas com HIV/AIDS no mundo. 1,2
No Brasil estima-se que aproximadamente 718 mil indivíduos estejam infectados, porém, apenas 80% conhecem
seu diagnóstico.3
A síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS) é o
estágio mais avançado da doença que atinge o sistema imunológico e é causada pelo Vírus da Imunodeficiência Humana
(HIV).4 Está presente em células sanguíneas, principalmente
nos linfócitos T (CD4+) e macrófagos, permitindo sua transmissão, através do sangue, esperma, líquidos vaginais e leite
materno.5 As principais manifestações clínicas são cardiorrespiratórias, antropométricas, musculares e imunológicas
ocorrendo entre 50 a 90% dos casos.6-8
Apesar de inicialmente a AIDS ter sido associada a adultos jovens, houve um aumento no número de pessoas infectadas na faixa etária acima de 60 anos.9 Com o desenvolvimento de novos medicamentos os idosos estão cada vez mais
sexualmente ativos.10 Estudos mostram que 74% dos homens
e 56% das mulheres casadas mantêm vida sexual ativa após
os 60 anos,11,12 porém, a possibilidade do idoso ser infectado pelo HIV parece “invisível” aos olhos da sociedade e
do próprio idoso, que possivelmente não tem a cultura e/ou
conhecimento de métodos preventivos.13 Esse fato torna-se
preocupante uma vez que cada vez mais idosos estão sendo
infectados, com incidência de 7,6 casos para 100.000 habitantes, prevalência de 224,9 para 100.000 habitantes do sexo
masculino com uma letalidade de 43,9% chegando a uma
redução de 15 anos de vida.14
O Brasil destaca-se por apresentar uma das maiores taxas
de crescimento da população com mais de 60 anos, sendo
representada por 6% do total da população em 1980, com
estimativa para 13% em 2020 e de 29% em 2050.15 Até o
ano de 2008 foram identificados 47.437 casos de AIDS em
pessoas com idade igual ou superior a 50 anos.16 Assim, o
estudo teve como objetivo investigar o conhecimento de um
grupo de idosos sobre o HIV/AIDS através do questionário
de HIV na terceira idade (QHIV3I).
MÉTODOS
O questionário QHIV3I foi aplicado em 69 indivíduos
idosos, 25 do sexo masculino e 44 do sexo feminino através
de busca ativa em pontos de maior movimentação (rodoviária, centro, praças dentre outros) na cidade de Paty do
Alferes (RJ). A opção por essa estratégia de coleta de dados
foi com o objetivo de tornar a população amostral estudada
30
o mais heterogenia possível. Os sujeitos eram abordados,
informados da natureza do estudo e caso concordassem em
participar eram encaminhados para um ambiente no qual
pudessem responder o questionário sem a interferência de
terceiros. Antes de responderem o questionário os sujeitos assinaram um termo de consentimento livre esclarecido
(TCLE) no qual descrevia a natureza do estudo. O critério
de exclusão utilizado foi indivíduos que tivessem menos de
60 anos e dos dados forma coletados no período de junho a
agosto de 2014. Este trabalho foi aprovado pelo comitê de
ética em pesquisa da Universidade Severino Sombra (número
de protocolo 130.358).
O questionário QHIV3I abrange características gerais
como nível socioeconômico, idade, tempo de estudo, renda
mensal, presença de parceiro fixo e religião do participante,
além de questões relativas à AIDS, organizadas nos domínios: conceito, transmissão, prevenção, vulnerabilidade e
tratamento, apresentando as opções de alternativas em: verdadeiro, falso e não sei. Na seção final do instrumento, perguntou sobre a inserção da AIDS como um castigo divino
para aqueles que cometeram pecados, o conhecimento de
pessoas infectadas pelo HIV, a utilização de preservativos
e a realização de teste anti-HIV pelo entrevistado. Para os
voluntários não alfabetizados o pesquisador fez a leitura das
perguntas. Após a aplicação do questionário os dados foram
apresentados na forma de porcentagem.
RESULTADOS
A amostra foi composta em sua maioria por mulheres
(64%), com escolaridade mínima de 4 anos (69%) e com renda
mensal de menos de 3 salários (77%). Em relação à religião,
a maioria (57%) eram de católicos. Quanto ao estado civil,
48% eram casados e 52% eram solteiros (Tabela 1).
Quanto ao domínio relacionado ao vírus HIV, quando
perguntado se já tinham ouvido falar sobre o vírus a grande
maioria (93%) confirmou ter conhecimento do mesmo, relataram (67%) ainda que pacientes infectados pelo vírus são
assintomáticos. Além disso, a maioria (84%) respondeu que
é o diagnóstico da AIDS é possível através de exames laboratoriais (Tabela 2).
Quanto à transmissão do vírus, a maioria (83%) respondeu que o vírus não pode ser transmitido através de toalhas,
sabonetes ou assentos sanitários, assim como abraçar, beijar
ou compartilhar o copo com alguém que tenha o vírus (91%).
Porém, quando perguntado se o vírus poderia ser transmitido
através da picada de mosquito, apesar da maior parte ter respondido que não (52%) uma parte considerável respondeu
que seria possível (25%) (Tabela 2).
Geriatr Gerontol Aging, Vol. 10, Num 1, p.29-33
Monteiro TJ, Trajano LASN, Carvalho DS, Pinto LAP, Trajano ETL
Quanto a métodos de prevenção, a maioria (91%) respondeu que o uso da camisinha poderia prevenir a AIDS,
que tem conhecimento da existência de um preservativo
feminino (68%) e que o compartilhamento de seringas não
é recomendado devido ao alto risco de transmissão do vírus
(96%) (Tabela 2).
Quanto à vulnerabilidade de adquirir o vírus, a maioria
(83%) respondeu que a AIDS não é exclusiva de indivíduos
homossexuais, prostitutas e usuários de drogas. Além disso,
quando perguntado se eles deveriam ou não se preocupar
com a AIDS devido ao fato de serem idosos, a maioria (85%)
respondeu que os idosos deveriam sim se preocupar com a
AIDS (Tabela 2).
Quando perguntando se a AIDS tem tratamento a maioria
(88%) respondeu que sim e 87% responderam que não tinha
cura. Quanto às crenças que envolvem a AIDS, a maioria
(81%) respondeu não acreditar que a AIDS seja um castigo
de Deus para aqueles que cometeram pecados (Tabela 2).
A maioria (56%) disse conhecer algum portador do vírus.
Relataram ainda que apesar conhecerem métodos de detecção
do vírus, a grande maioria (87%) nunca realizou nenhum tipo
de teste. Apesar de a população estudada saber da importância do uso de preservativos a maior parte (40%) respondeu
fazer uso de forma irregular.
Tabela 1 Perfil socioeconômico da população idosa estudada
(n = 69)
n
%
44
64
Nenhuma
1
2
1 a 3 anos
20
29
4 a 7 anos
18
26
8 a 11 anos
9
13
12 ou mais anos
21
30
Até 1 salário mínimo
23
33
1 a 3 salários mínimos
30
44
4 a 6 salários mínimos
10
15
7 a 8 salários mínimos
3
4
9 a 10 salários mínimos
2
3
Mais de 10 salários mínimos
1
1
Católica
39
57
Evangélica
11
16
Espírita
7
10
Outras
3
4
Nenhuma
9
3
Sim
33
48
Não
36
52
Sexo
Feminino
Escolaridade
Renda mensal
Religião
Companheiro
DISCUSSÃO
Este estudo, realizado em uma amostra da população
idosa de Paty do Alferes (RJ) evidenciou uma boa percepção do conhecimento sobre HIV/AIDS, com taxas médias
de acerto de 82%. Lazzarotto et al.9 investigaram 510 pessoas na faixa etária entre 60 e 90 anos. O estudo sugeriu que
há lacunas no conhecimento sobre HIV/AIDS, principalmente nos domínios conceito, transmissão e vulnerabilidade.
Ao contrário do que foi observado por Lazzarotto o presente
estudo encontrou uma taxa média de acerto nesses mesmos
domínios de 81, 75 e 84%, respectivamente.
Leite et al.17 avaliaram o conhecimento sobre doenças
sexualmente transmissível (DST), HIV/AIDS em 268 idosos com idade igual ou superior a 60 anos. O estudo revelou
que 73% dos idosos já ouviram falar em DST e HIV/AIDS,
mas avaliam que não possuem risco de contrair estas doenças.17 O presente estudo também identificou uma boa percepção da população estudada sobre o tema, porém, quanto
à vulnerabilidade, ao contrário dos achados observados por
Leite, 85% dos idosos responderam que devem sim se preocupar com a AIDS.
Maschio et al.18 realizaram um estudo com 98 idosos no
qual foram realizadas perguntas relativas à vida sexual. Os autores relatam que muitos desses idosos negaram-se a responder
algumas perguntas por constrangimento. Não houve recusa
em participar do presente estudo, porém, também observamos
constrangimento por parte de alguns idosos, principalmente
quando perguntado se os mesmos faziam uso de preservativo
no qual 22% preferiram não responder.
Laroque et al.19 avaliaram 11 idosos com idade entre 60
e 73 anos através de um questionário relativo à vida sexual e
métodos prevenção de DST. Verificou-se que, embora estes
estejam cientes da importância de métodos contraceptivos, o
uso do preservativo com o cônjuge não constitui um hábito.
Geriatr Gerontol Aging, Vol. 10, Num 1, p.29-33
31
Conhecimento sobre HIV/AIDS em grupo de idosos
Tabela 2 Conhecimento da população idosa sobre o HIV/AIDS (n = 69)
Verdadeiro
Falso
Não sei
n (%)
n (%)
n (%)
1. O vírus HIV é o causador da AIDS?
64 (93)
0 (0)
5 (7)
2. A pessoa com o vírus da AIDS sempre apresenta os sintomas da doença?
14 (20)
46 (67)
9 (13)
3. O vírus da AIDS é identificado através de exames de laboratório?
58 (84)
7 (10)
4 (6)
4. O vírus da AIDS pode ser transmitido por sabonetes, toalhas, e assentos sanitários?
4 (6)
57 (83)
8 (11)
5. O vírus da AIDS pode ser transmitido por abraço, beijo no rosto, beber no mesmo copo e chimarrão?
3 (4)
60 (91)
6 (5)
6. O vírus da AIDS pode ser transmitido por picada de mosquito?
17 (25)
36 (52)
16 (23)
7. A pessoa que usa camisinha nas relações sexuais impede a transmissão do vírus da AIDS?
63 (91)
2 (3)
4 (6)
8. Existe uma camisinha específica para as mulheres?
47 (68)
5 (7)
17 (25)
9. O uso da mesma seringa e agulha por diversas pessoas transmite AIDS?
66 (96)
2 (3)
1 (1)
10. A AIDS é uma doença que ocorre somente em homossexuais masculinos, prostitutas
(os) e usuários (as) de drogas?
5 (7)
57 (83)
7 (10)
11. Os indivíduos da terceira idade não devem se preocupar com a AIDS, pois ela atinge
apenas os jovens.
6 (9)
59 (85)
4 (6)
61 (88)
7 (10)
1 (2)
13. A AIDS é uma doença que tem cura?
4 (6)
59 (87)
5 (7)
14. A AIDS é um castigo de Deus para aqueles que cometeram pecados?
5 (7)
56 (81)
8 (12)
Questão
12. A AIDS é uma doença que tem tratamento?
Prado et al.20 relatam que 78% dos idosos sabem da existência de uma camisinha específica para mulheres. O não uso
de preservativos nesses casos pode estar relacionado ao fato
das mulheres na pós-menopausa apresentarem menor risco
de engravidar. Além disso, o fato de 57% da população estudada ser católica pode ter influenciado nesse resultado visto
que o catolicismo não apoia o uso de preservativos.
Godoy et al.21 avaliaram o conhecimento de 162 idosos
sobre a transmissão do HIV, no qual 56,4% afirmaram que o
vírus poderia ser transmitido por sabonete, toalhas e assentos sanitários, 38,9% mencionaram que o vírus poderia ser
transmitido por picada de mosquito e 44,4% por abraço, beijo
e por compartilhar o mesmo copo. Prado et al.20 aplicaram
o questionário QHIV3I em 100 idosos no qual identificou
que 64% dos idosos acreditam que o HIV pode ser transmitido por sabonete, toalhas e assentos sanitários e 67,74%
por contato físico. A população estudada tanto por Godoy
quanto por Prado apresentam características socioeconômicas semelhantes ao presente estudo, porém, a porcentagem de
católicos identificados por ambos foi maior que o presente
32
estudo, sugerindo que a religiosidade pode ter influenciado
nossos resultados.
Arrais et al.22 identificaram que 53% dos idosos não acreditam que pessoas com mais de 50 anos apresentem menor
chance de contrair o vírus e quando perguntados se a AIDS
é uma doença de jovens 85% dos idosos responderam que
não, o que corrobora com nossos achados.
A maior limitação do estudo refere-se ao número amostral, sugerindo que o grupo não pode ser considerado representativo da Cidade de Paty do Alferes (RJ).
CONCLUSÃO
O presente estudo concluiu que a população de idosos estudada apresentou um bom conhecimento sobre o HIV/AIDS
obtendo uma taxa de acerto bastante satisfatória. Porém, apesar
de apresentarem um bom conhecimento sobre o tema a maioria não faz uso regular de preservativos e nunca fizeram o teste
de detecção do HIV, sugerindo que o aumento no número de
infectados pode não estar ligado à falta de informação.
Geriatr Gerontol Aging, Vol. 10, Num 1, p.29-33
Monteiro TJ, Trajano LASN, Carvalho DS, Pinto LAP, Trajano ETL
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