Enem UFRGS Enem UFRGS Enem UFRGS Enem UFRGS
Propaganda
Enquanto o Enem preza pelos temas sociais, a UFRGS é sempre uma incógnita. Temas subjetivos, como humor e amizade em tempos de internet, dividem espaço com propostas como a razão do desprestígio de professores no Brasil. Repetidas vezes, a universidade incentivou a escrita de textos em primeira pessoa, como ao perguntar aos candidatos qual era “o seu clássico literário”. Colocar ou não um título fica a cargo de cada aluno na redação do Enem. Sua presença ou ausência não resulta em mais ou menos pontos. Já na UFRGS, a prova instrui o candidato a incluir um título – deixá-lo de fora resulta em perda de pontuação. No vestibular, diferentemente do exame nacional, o título não conta como uma linha extra de texto. Na UFRGS, é preciso escrever mais. O mínimo exigido é de 30 linhas, igual ao máximo cobrado no Enem. Mas é preciso entender que as folhas não são iguais. A extensão da linha na Federal é outra, menor, por isso, vale escrever textos de preparação no formato que o candidato vai encontrar em janeiro. Apesar das diferenças, é bom entender que a estrutura dissertativa não muda. Uma das características mais marcantes do exame nacional é a necessidade de o texto conter uma proposta de intervenção para o problema apresentado. Na UFRGS, não há essa exigência, até porque, o tema pode nem cobrar algum tipo de solução. Mas isso não quer dizer que uma intervenção seja desestimulada: se for adequada ao texto, ela pode muito bem contar pontos. Enem Temas sociais UFRGS Temas variados Enem Não exigido UFRGS Obrigatório Enem Entre oito e 30 UFRGS De 30 a 50 Enem Exigida UFRGS Não necessária Enem Se no Enem alguns errinhos de português são permitidos – contanto que não dificultem a compreensão do texto –, o mesmo não acontece no vestibular. Praticamente todo erro desconta pontos na UFRGS. Portanto, muita atenção às convenções ortográficas, à semântica, à pontuação e à sintaxe: a falta de domínio da norma culta pode comprometer a conquista da vaga. Foco no conteúdo UFRGS Divisão entre conteúdo e gramática Fonte: Luísa Canella, professora de Redação no Unificado
