Oração da Semana

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Igreja Evangélica
Luterana do Brasil
Oração da Semana
5º Domingo de Páscoa
03 de Maio de 2015
Edição 12.2015
Nº 34 - Gestão 2014-2018
Contatos para pedidos de orações, sugestões, colaborações: [email protected]
Fones: (51) 3332-2111 ou 3014-2111 ou 9644-0761
ORANDO PELOS IRMÃOS
Deus prometeu atender às nossas orações. Usemos este grande maravilhoso
privilégio de falarmos com nosso Deus.
1. Falecimentos
a. Falecimento do Pastor Arnildo Adair Schmidt
A Diretoria Nacional da IELB comunica com pesar o falecimento do pastor Arnildo Adair Schmidt
ocorrido no dia 25/04, em São Lourenço do Sul, RS. O reverendo estava em tratamento contra um
câncer.
O pastor Arnildo tinha 58 anos, era casado com Cornélia e tinha dois filhos: Talita e o pastor Davi
Schmidt, de Dois irmãos, RS. Também era irmão do pastor Cildo M. Schmidt, Pedras Altas, RS.
O velório aconteceu na Congregação Evangélica Luterana "Cristo Redentor" de Quevedos, em São
Lourenço do Sul. A cerimônia de despedida foi no mesmo local, no domingo, 26/04, às 16h. O
presidente da IELB, pastor Egon Kopereck, e o vice-presidente de Expansão Missionária da IELB,
pastor Geraldo Schüler, representaram a Diretoria Nacional na cerimônia.
Que Deus, em sua infinita graça e misericórdia, conforte os corações da família e amigos
enlutados, na esperança de um feliz reencontro na vida eterna.
“Então, ouvi uma voz do céu, dizendo: Escreve: Bem-aventurados os mortos que, desde agora,
morrem no Senhor. Sim, diz o Espírito, para que descansem das suas fadigas, pois as suas obras os
acompanham” (Ap 14.13).
Mais informações e contato:
Pastor Odacir Clevio Biindchen (São Lourenço do Sul, RS)
Telefone: (53) 3251-1701
E-mail: [email protected]
Pastor Davi Schmidt (Dois Irmãos, RS)
Telefone: (51) 3564-5149 / (51) 8125-1439
E-mail: [email protected]
Pastor Cildo Miro Schmidt (Pedras Altas, RS)
Telefone: (54) 9975-7574
E-mail: [email protected]
b. Falecimento de Hilda Bohler Neumann
A Diretoria Nacional da IELB comunica com pesar o falecimento Sra. Hilda Bohler Neumann ocorrido
na quarta-feira, dia 22/04, em Toledo, PR. Viúva do pastor Nikolai Neumann, Sra. Hilda alcançou a
idade de 85 anos. Deixa 6 filhos, 5 noras, 1 genro, 7 netos e 2 bisnetas.
Era mãe de Ângela Schünke, coordenadora da Comissão Nacional de Escola Dominical, sogra do
pastor Adilson Schünke, de Nova Hartz, RS; tia de Eliane Guites (esposa do pastor Enio Guites); e
sogra de Rejane Link Neumann (assistente social da Entidade Dorcas/Toledo)
O velório aconteceu na CEL Cristo Redentor de Toledo, PR, e a cerimônia de despedida foi no mesmo
local, na quinta-feira, 23/04, às 8h.
“Então, ouvi uma voz do céu, dizendo: Escreve: Bem-aventurados os mortos que, desde agora,
morrem no Senhor. Sim, diz o Espírito, para que descansem das suas fadigas, pois as suas obras os
acompanham” (Ap 14.13).
Mais informações e contato:
Pastor Nelson Kissler (Toledo, PR):
Telefone: (45) 3378-2547 / (45) 3378-1619 / (45) 9971-1220
Email: [email protected]
Pastor Rafael Wilske (Toledo, PR):
Telefone: 45) 9956-2777
Email: [email protected]
Pastor Adilson Schünke (Nova Hartz, RS):
Telefone: (51) 3149-0288 / (51) 9933-2488
Email: [email protected]
Pastor Enio Guites (Toropi, RS):
Telefone: (55) 3257-2057 / (55) 9689-9379
Email: [email protected]
Oremos, pedindo que Deus, em sua infinita graça e misericórdia, conforte os corações da
família e amigos enlutados, na esperança de um feliz reencontro na vida eterna.
2. Agradecimentos
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Agradeçamos, em oração, ao bondoso Deus pelo II FÓRUM DE EDUCAÇÃO CRISTÃ,
realizado no Seminário Concórdia nos dias 23 e 24 de abril. Estiveram presentes mais de 260
pessoas. Foram dois dias maravilhosos sob a bênção de nosso Deus.
Agradeçamos também pelas bênçãos de Deus durante a REUNIÃO DOS DEPARTAMENTOS
nos dias 25 e 26. Nesta reunião muitas decisões importantes foram tomadas para o
crescimento dos trabalhos da IELB.
3. Xanxerê e cidades vizinhas
Estimados irmãos e irmãs em Cristo!
A IELB quer estar presente com suas orações, seu abraço de amor, suas ações de misericórdia e
compaixão, movida pela graça de Deus, para que sempre possamos, unidos, a uma só voz, proclamar
e anunciar o que o Senhor tem feito por nós, em Cristo Jesus.
Também convidamos a todos os que quiserem e puderem ajudar financeiramente, em favor dos
irmãos, hoje em Xanxerê, SC, amanhã pode ser em outro local, a fazerem suas ofertas.
Neste momento de tão grandes perdas e sofrimentos, quereremos reafirmar que as pessoas atingidas
precisam, nesta hora, especialmente, três coisas: água para beber, comida pronta para comer e
abraços.
Água e comida podem vir de muitos lugares. Mas abraços vêm do Deus da graça e paz, que já colocou
neste lugar filhos e filhas para fazerem a diferença. Estes abraços são abraços dos braços de Jesus,
que dão certeza que ainda há vida; são abraços que dão certeza que ainda há esperança; são abraços
de cristãos e cristãs que estão presentes para que haja equidade, justiça e inclusão de todos na ajuda
governamental nestas horas
Ao mesmo tempo, a IELB quer ser a voz dos sem voz; quer ser o recurso dos sem recursos; quer ser a
casa dos que perderam a casa.
A IELB quer ajudar a planejar! Quer dizer que nada fugiu do controle do Criador, porque a este, até o
mar e o vento obedecem. Quer dizer que estamos aqui para ouvir a voz do Bom Pastor Jesus e
receber o glorioso convite da entrada nos céus.
“O Senhor é o meu pastor: nada me faltará. Ele me faz descansar em pastos verdes e me leva a águas
tranquilas. O Senhor renova as minhas forças e me guia por caminhos certos, como ele mesmo
prometeu. Ainda que eu ande por um vale escuro como a morte, não terei medo de nada. Pois tu, ó
Senhor Deus, estás comigo; tu me proteges e me diriges.” (Salmo 23.1-4)
Rev. Airton S. Schroeder
Vice-presidente de Ação Social da IELB
[email protected]
Informamos e agradecemos
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No II FÓRUM de EDUCAÇÃO CRISTÃ foram recolhidas ofertas para socorrer as
vítimas do tornado que atingiu as cidades catarinenses na última semana. Estas
ofertas somaram R$ 2.093,50.
Agradecemos também às pessoas, congregações e distritos que já enviaram
ofertas para esta finalidade.
AUXÍLIOS HOMILÉTICOS
Quinto Domingo de Páscoa
Leituras bíblicas: Sl 150; At 8.26-40; 1 Jo 4.1-11 (12-21); Jo 15.1-8
Mensagem Especial – Proferida pelo Pastor Egon Kopereck, Presidente da IELB,
por ocasião do II Fórum de Educação Cristã.
Mensagem para: Abertura do 2º Fórum de Educação Cristã
Texto: Dt 6.6 e 7 e Pv 22.6.
Tema: Educação Continuada
São Leopoldo, RS, 23 e 24 de abril de 2015
Dt 6.6 e 7: “Estas palavras que, hoje, te ordeno estarão no teu coração; tu as inculcarás a teus
filhos, e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e ao deitar-te, e ao
levantar-te”.
Pv 22.6: “Ensina a criança no caminho em que deve andar, e, ainda quando for velho, não se
desviará dele”.
Queridos irmãos e irmãs no Senhor Jesus! Grande é a minha alegria ao ver esse 2º
Fórum de Educação Cristã com um número tão expressivo de inscritos. Creio que podemos
deduzir disso, que a nossa querida Igreja está interessada na vida, no crescimento e progresso
do Reino de Deus. Que aquilo que nós aqui recebermos, possa abastecer nossos corações e
transbordar através de nós em nossas Comunidades, Paróquias, Distritos, IELB. Tudo para
honra e glória do nosso Deus.
O que viemos fazer aqui? O que viemos buscar? Onde queremos chegar? O nosso
Programa nos dá a direção. É claro que não poderíamos esquecer do reformador Martinho
Lutero. Ele era alguém muito preocupado com a educação das crianças, o bom ensino para
adolescentes, foi para isso que ele deixou o Catecismo Menor, para que os pais tivessem um
recurso fácil para transmitir e ensinar seus filhos. Nesse sentido Lutero disse: “Não existe
dano maior na cristandade do que descuidar das crianças. Pois se novamente
quisermos prestar ajuda à cristandade, então, na verdade, precisamos começar com as
crianças, como já aconteceu anteriormente”. Assim como um olhar especial para as
crianças, Lutero, também, se preocupava com os jovens. Disse ele: “Se a juventude não
puder contar com verdadeiros educadores e professores, então o diabo e seu bando logo
poderão cantar vitória”. Lutero reclamava do pouco investimento que as autoridades faziam
na educação. Dizia ele que se gastava mais com armas e guerras do que com a educação.
Como será que Lutero reagiria diante do cuidado com a educação na atualidade em nosso
país?
Que grande desafio, cuidar da educação no lar, na Igreja, na sociedade, no mundo.
Assim queremos nesse Fórum, lembrando do nosso reformador Martinho Lutero, refletir sobre
a atenção, o cuidado na educação das crianças, dos jovens, destacando a grande verdade:
“Tudo começa no lar”, e tendo a Palavra de Deus, as Sagradas Escrituras, como pano de fundo,
como aquela que nos dá as premissas, a base, o fundamento de tudo. Disse o salmista: “De
que maneira poderá o jovem guardar puro o seu caminho? Observando-o segundo a tua
Palavra” (Sl 119.9).
Em Dt 6 e Pv 22, Deus nos dá importantes orientações sobre a educação, o ensino da
Palavra de Deus. Depois de entregar a lei, os mandamentos para Moisés, e, através dele, ao
povo de Israel e a todos nós, Deus manda dizer ao Povo: “Estas palavras que hoje te ordeno”.
Estas palavras se referem aos mandamentos, a lei de Deus, que na verdade, expressa o amor
e o desejo por nosso próprio bem-estar e o bem-estar do nosso próximo.
Estas palavras, diz Deus, estarão no teu coração. O primeiro desejo, a primeira coisa
que Deus quer é que a sua Palavra esteja no coração, na vida, na mente de cada um de nós,
para o nosso bem e para a nossa felicidade. Por outro lado, para poder ensinar, transmitir essa
verdade aos outros, aos filhos, é preciso, antes de mais nada, que ela esteja bem firmada na
minha vida e no meu coração.
Então Deus continua dizendo: Estas palavras, estando no teu coração, “tu as inculcarás
nos teus filhos”. Vejam que responsabilidade! Ouvi uma psicóloga dizer: “Devemos deixar
nossos filhos decidir o que querem fazer, o que querem seguir no futuro, inclusive quando se
trata de religião”. Não é o que Deus nos diz em sua Palavra. Aqui ele deixa claro: “Tu as
inculcarás a teus filhos”. O sábio Salomão reforça essa verdade, quando diz: “Ensina a criança
no caminho em que deve andar, e ainda quando for velho não se desviará dele”. (Pv 22.6)
Ensinar, inculcar no coração, na vida, na mente dos nossos filhos, estas palavras, os
mandamentos do Senhor, sua lei e seu grande amor para conosco, esse é o grande desafio.
E termina o versículo 7 dizendo: “e delas falarás assentado em tua casa, e andando
pelo caminho, e ao deitar-te, e ao levantar-te”. Ou seja, Educação Continuada. Vivência no diaa-dia. Prática diária e constante.
Tudo começa no lar. Talvez aí esteja um dos focos de maior preocupação em nossos
dias. Quanto ainda se conversa no lar? Quanto tempo os pais tiram para sentar com seus filhos,
orientá-los, ensiná-los na Palavra de Deus, fazendo-os memorizar os mandamentos,
explicando seu significado? Será que nossos pais falam sobre a fé, tão bem descrita por
Martinho Lutero na explicação do Credo Apostólico? Nossas crianças são ensinadas a orar o
Pai Nosso e recebem a explicação, com paciência e calma, do significado de cada petição? O
batismo é destacado, sua importância, significado e valor para o dia-a-dia é ensinado? Em
família se fala sobre a Igreja, a sublime missão do pastor, da participação nos cultos, no que ali
recebemos, e na casa de quem estamos? Como a Santa Ceia, sua sublimidade, o porquê das
crianças não participarem, como devemos nos preparar, o que Jesus ali nos oferece é ensinado
em nossos lares? Enfim, tudo começa no lar e, então, segue pela Igreja. Sim, à medida que os
nossos lares falham e faltam nesse cuidado, nesse ensino, cresce a nossa responsabilidade
de ensinar bem, inculcar com amor na vida e no coração das crianças, dos adolescentes e dos
jovens, os valores eternos, para que cresçam nesse caminho, vivam nessa fé e permaneçam
firmes e inabaláveis até o fim.
Por isso, nesse momento em que damos a abertura do 2º Fórum de Educação Cristã
Continuada, só podemos agradecer a Deus, pelo grande número de participantes, pela
oportunidade que temos e rogar: “Por tua misericórdia, Senhor, abençoa nosso Encontro, nosso
estudo, nosso preparo, nossa comunhão, para que sempre mais e melhor a tua Igreja possa
viver e anunciar o que tens feito, movidos pela graça, pelo amor de Deus em nós. Amém”.
Pastor Egon Kopereck – Presidente da IELB
5º. Domingo de Páscoa
Rev. Emir Eloi Kempf
Jo 15.1-8 - Base: V. 3
Vivemos numa sociedade insegura (violência, aumentos, assassinatos, baixo nível de
empregos), cheia de indefinições (questão da eleição presidencial no país, solução para
problema da seca no Nordeste), dividida (poucos ricos e exploradores e a maioria
faminta, doente, pisoteada), desumana (os que poderiam e deveriam achar soluções
não escutam o clamor da grande massa sofrida). Nossas comunicações, salvo
raríssimas exceções, são um espelho em miniatura da realidade social vigente no país.
Podemos iniciar falando das diretorias constituídas. Seu objetivo principal são obras
meritórias e a forte tendência de conciliar as classes sociais e diferenças existentes na
comunidade.
A modernidade tem trazido muitas vantagens e melhorias para a vida humana, mas o
corre-corre diário, a necessidade de produzir cada vez mais para fazer frente às
exigências da sociedade tem atrapalhado a comunhão das pessoas com Deus e
também entre si e as tornado egoístas. Há muita superficialidade em nossos dias, muita
fachada, muito faz de conta. É mais fácil não compartilhar. Por que eu vou repartir, se
posso ficar com tudo para mim? Por que vou colocar uma azeitona na empada do outro,
se com duas azeitonas a minha empada fica mais gostosa? Por que vou servir de
escada para que outros subam? Do jeito que a coisa anda, daqui a pouco vamos ler
nas páginas dos principais jornais o seguinte anúncio: “Ofereço serviço de profeta. Oro
por você, leio a Bíblia para você e ainda lhe dou a resposta de Deus para os seus
problemas. Obs.: Cobro abaixo da tabela”.
Cristo é a videira verdadeira e se você não estiver vinculado a Ele com sua vida e
receber dele a seiva da vida e produtividade, seu ramo secará, tornar-se-á inútil e
atrapalhará aos outros; por isso corre o risco de ser cortado e ajuntado para a queima.
Você é um ramo entrelaçado com outros ramos na videira de Cristo e sua Igreja aqui
na terra? Se ainda não tens certeza a esse respeito, dobre seus joelhos e convide a
Cristo para entrar em sua vida e enxertar-te nele a fim de assumir a sua natureza e se
tornar um com Ele.
Fundamental para o ramo (cristão, discípulo) é sua íntima ligação com a videira (Jesus).
Ou seja, determinante nas atitudes do cristão é que ele siga a proposta de vida do
Cristo e não a tradição, a opinião ou pressão de um grupo. Nada disso! Básico e
decisivo é a orientação da Palavra do Cristo. O cristão absorve a seiva da videira, isto
é, a proposta de Cristo. E esta proposta não convive com uma sociedade dividida, muito
menos com uma comunidade que não é comum-unidade Na proposta de Jesus, que
insiste no fruto. Se nós não estivermos enxertados na Videira Verdadeira, nada
podemos realizar, pois a Ele todas as coisas lhes foram sujeitas.
Quando permanecemos em Cristo, somos ramos que produzem frutos, e esses
alimentam as outras almas, pois quem por Ele se alimenta, por Ele vive. Tenhamos a
certeza que Cristo é nossa suficiência.
Muitos são os ventos que querem derrubar os ramos que produzem frutos. No entanto,
Cristo é nossa suficiência, e socorro bem presente na hora da angustia. Os que confiam
no Senhor são como os montes em volta de Jerusalém, os quais nunca se abalam, mas
permanecem para sempre, pois Ele é nossa fortaleza. Quem ainda não produz frutos,
é bom examinar a sua vida.
Permanecer em Cristo é responsabilidade nossa de buscarmos o contato de Cristo no
culto, na Palavra e na Santa Ceia. Não podemos ter dois senhores em nossa vida!
Precisamos assumir nosso papel de Cristão!
Jesus Cristo é a videira, o pé de fruta, nós somos os galhos, e se o galho está ligado a
Jesus a seiva ou o alimento de que precisamos virá! Pela fé somos enxertados na
vinha de Deus, e unidos a ele. Como é bom sermos alimentados por Jesus! Como é
bom, não podemos trocar nada por esse alimento! O seu alimento nos fortalece! Faznos ficar fortes, nos enche de esperança, mexe com nosso interior, faz nos alegres,
confiantes, vibrantes. Faz-nos ficarmos leve, nos tira da naturalidade e nos leva ao
sobrenatural onde estamos ligados a Deus, a Jesus para darmos muitos frutos, pois
Jesus diz: “Sem mim nada podeis fazer”.
É tempo de nos preocuparmos em ter uma vida frutífera. Jesus dá importância especial
a isso. Ele diz: “Eu vos escolhi a vós outros, e vos designei para que vades e deis
frutos, e o vosso fruto permaneça”. Estamos aqui para trazermos glória para o seu
nome através de uma vida frutífera.
Salmo 150:
Rev. Emir Eloi Kempf
O louvor era tão importante para Deus que Ele consagrou uma tribo inteira, a tribo de
Levi para os Serviços Sagrados.
Na época de Davi 38.000 levitas foram designados para os serviços sagrados no
Templo (I Crônicas capítulos 23 a 27), incluía os serviços de louvor, manutenção do
Templo e serviços de apoio aos sacerdotes. O Salmo 150 é um hino didático, ensina
como fazer o serviço que agrada a Deus.
O louvor é tão importante para a comunhão com Deus a ponto de ter doado o Seu
Espírito a cada Cristão, transformando-nos no Seu Santuário (1ª Coríntios 6.19 e 2ª
Coríntios 6.16).
O louvor, concordância com a grandeza de Deus, só pode ser chamado de louvor
quando é feito em forma de adoração a Deus. Ele não aceita o louvor só de "boca pra
fora"; Deus é um Ser Totalizante, também não recebe louvor parcial, ou seja, Ele
procura adoradores que O adorem de corpo, alma e espírito (1ª Tessalonicenses 5.23).
Algumas Igrejas fazem restrições a alguns instrumentos, mas a Bíblia não limita, pelo
contrário, ordena usar instrumento de corda, de percussão, de sopro e instrumentos de
bronze (címbalos), ou seja, há uma grande variedade.
A música do Povo de Deus, nos tempos antigos, tinha muitos instrumentos usados
exclusivamente para louvar a Deus. Hoje, os instrumentos usados para expressar o
louvor estão intimamente ligados a cultura de cada povo, mas, sempre terão as funções
citadas na Bíblia.
Não confunda louvar com cantar louvores: O louvor nasce de uma inteligente
gratidão ao único Deus Salvador e deve ser comunicado com liberdade de expressão
ao Senhor, seja através de cânticos ou através de nossa vida. O louvor é uma
maravilhosa forma de manifestarmos a alegria da salvação. Aleluia! Aleluia! Aleluia!
Louvamos a Deus porque Ele nos ama e nos amou primeiro (João 3.16 e 1ª João 4.19).
Será que temos louvado a Deus através de tudo o que fazemos?
Atos 8.26-40: Eunuco era um funcionário do rei. Ainda menino era separado para essa
atividade, sendo castrado e ensinado nas atividades palacianas, como nos afazeres
domésticos de limpeza, cozinha e serventia do rei e seus nobres; mas e principalmente
utilizado na segurança da guarda palaciana, como a do harém real, e dos filhos do
monarca; também possuía o eunuco grandes benefícios como nos estudos (porque
normalmente o povo não era alfabetizado), tinham uma alimentação melhor que os
demais, sendo que alguns por seu desempenho.
A história relatada neste texto sobre a necessidade missionária da Igreja e a conversão
do etíope eunuco, bem como outras histórias da igreja missionária nos primórdios do
cristianismo, são igualmente histórias sobre a Igreja de hoje e amanhã. A Igreja sempre
é continuadora da vontade de Deus e, por isso, disposta a pôr-se a caminho. Tem a
incumbência de partilhar e orientar. Ao mesmo tempo ela tem a liberdade de romper
tabus (eunuco), raça (negro), nação (Etiópia), religião (não-judeu), lugar (fora do centro
religioso).
Com o NT, com o nascimento de Jesus Cristo, a promessa se torna realidade. Estendese a possibilidade de salvação a todos os que creem e querem ser batizados.
O único requisito para o batismo de (adulto) é a fé. O eunuco faz sua confissão de fé:
Creio que Jesus Cristo é o Filho de Deus. Quebra-se assim o tabu da lei moralista que
excluía certos grupos de pessoas de receber esta graça de Deus (aqui é importante
que cada um procure descobrir com sua comunidade quem são estes grupos
minoritários que também hoje são excluídos da comunidade - prostitutas,
homossexuais, etc.)
Com o batismo acontece também a conversão do eunuco, alto funcionário do governo.
Conversão que não é apenas uma questão pessoal, mas provoca mudança de
situações. Conversão em favor da vida ali onde se procura destruir ou diminuir a vida
(mais uma vez sugiro que cada um coloque exemplos de sua localidade onde a vida
está sendo diminuída e onde há necessidade de conversão). Onde cada um exerce sua
tarefa podemos seguir o caminho cheio de júbilo e alegria. O texto não quer trazer
moralismo, mas alegria.
1 Jo 4.1-21
“Não deis crédito” – João pede que tenhamos cuidado, e que podemos discernir entre
a verdade e o erro. O termo “espírito” usado por João pode ser usado ou interpretado
como “ensinos” ou “ensinamentos”. Como podemos saber se um ensino é verdadeiro?
“Provar os espíritos” – (Fazer testes de seus ensinos).
João diz que todo aquele que é reprovado no teste do espírito ou ensinamentos, fala
por meio do espírito do anticristo. João mostra o contraste entre os que negam a Cristo
e os que são Seus verdadeiros filhos. Pois esse motivo João os chama de forma
afetuosa “ Queridos filhos”.
João diz que eles já venceram. Essa frase mostra a convicção de que eles não serão
enganados, ao seguirem suas orientações.
Precisamos ter discernimento entre a verdade e o erro, para que não sejamos
enganados pelos falsos mestres que ensinam influenciados pelo espírito do anticristo.
Devemos permanecer firmes nos ensinos do evangelho, crente de que somos
vencedores, pois maior é o que está em nós do que o que está no mundo.
E principalmente devemos anunciar essas verdades. Pois aqueles que conhecem a
Deus sempre nos darão ouvidos. Devemos pregar para que o poder do evangelho seja
manifesto na vida das pessoas que outrora estavam perdidos no pecado como nós em
outro tempo.
Jo 15.1-8
Tipos de ramos: Ramos que nada produzem. Exemplo: Judas. Marcos 14.10 “E Judas
um dos doze, foi ter com os principais sacerdotes, para lhes entregar Jesus” Ramos
que produzem pouco. Exemplo: Demas. II Timóteo 4:10 - “Porque Demas, tendo amado
o presente século, me abandonou e se foi para Tessalônica...” Ramos que produzem
muito. Exemplo: Paulo. II Cor. 11:23 “São ministros de Cristo? (Falo como fora de mim.)
Eu ainda mais: em trabalhos, muito mais; muito mais em prisões; em açoites, sem
medida; em perigos de morte, muitas vezes.” “ Eu sou a Videira, vós os ramos” (João
15.5)
CRESCER
“Todo ramo que, estando em mim, não der fruto, ele o corta; e todo o que dá fruto
limpa, para que produza mais fruto ainda.” (Vers. 2)
CRESCER é o caminho natural. Toda árvore nasce para dar o seu fruto no tempo certo;
Pragas no caminho. Deus é o agricultor que cuida da árvore, eliminando as “ervas
daninhas” dos ramos. “ Todo ramo que, estando em mim, não der fruto, ele o corta... ”;
Aumento da produção. O “Agricultor” espera que sua árvore produza cada vez mais e
mais. “...e todo que dá fruto limpa, para que produza mais fruto ainda”.
PERMANECER
PERMANECER é relacionamento. O termo “permanecer” está ligado ao conceito do
relacionamento. Somos habilitados para nos relacionar com o Pai, por intermédio de
Cristo; Por meio da obediência. “Mas a vereda dos justos é como a luz da aurora, que
vai brilhando mais e mais até ser dia perfeito.” (Provérbios 4.18) É o melhor a ser feito.
“ O que atenta prudentemente para a palavra prosperará; e feliz é aquele que confia no
Senhor.” (Provérbios 16.20)
FRUTIFICAR
O discípulo e a sua missão. Fomos criados por Deus para a natural missão de frutificar.
Frutificar por meio do exemplo, da transformação do caráter, do testemunho e da
evangelização. Somos templo do Espírito e é Ele que convence o homem do pecado,
da justiça e do juízo; A igreja é transformada. A igreja é impactada quando os ramos
frutificam. Novos dons e talentos brotam, novas frentes de trabalho são criadas, novos
ministérios surgem, a igreja se fortalece e contagia outras pessoas. E tudo isso pode
começar com uma pequena semente...
Liturgia Responsiva
Rev. Emir Eloi Kempf
1-SAUDAÇÃO: (Of cantado ou falado) - Bem-vindos sejam todos à casa do Senhor.
Aqui nós sempre temos o puro e eterno amor. Trabalhar é o nosso lema na vinha do
Senhor. Buscando os perdidos para um meio de amor. Cantar, louvar, todos juntos ao
Senhor. Cantar, louvar ao nosso Salvador.
2-INVOCAÇÃO:
Oficiante: Em nome de Deus Pai.
Congregação: Criador do céu e da terra!
O.: Em nome de Deus Filho, Jesus Cristo.
C. Que me remiu a mim com seu santo e precioso sangue.
O. Em nome de Deus Espírito Santo.
C. Que me chamou pelo Evangelho e me preserva na fé.
3-CONFISSÃO E ABSOLVIÇÃO
Of. Te confesso ó Deus, os pecados meus. São imensas as transgressões, pecados e
tentações.
Cong. Jesus, aqui estou. Te peço, ó Senhor. De mim tem compaixão. Busco alívio
ao coração.
Sei que cometi erros contra ti, pensamentos e ações, palavras e ingratidões. Jesus,
aqui estou. Te peço...
Nesta petição peço o teu perdão. Venho em ti me consolar, só tu podes libertar. Jesus,
aqui estou. Te peço...
Oficiante: A todos que realmente estão arrependidos, que pedem pelo perdão e
querem corrigir a sua vida, pela ajuda de Deus Espírito Santo, na qualidade de ministro
da Palavra vos anuncio o perdão de todos os vossos pecados em nome de Deus Pai,
Filho e Espírito Santo.
Congregação: AMÉM.
SALMO RESPONSIVO: 150
ORAÇÃO:
LEITURAS BÍBLICAS: At 8.26-40; 1 Jo 4.1-26
HINO:
EVANGELHO: João 15.1-8
CONFISSÃO DA FÉ: Credo Niceno: (Hinário pág. 19)
HINO:
MENSAGEM:
ORAÇÃO GERAL DA IGREJA
O: Eterno Deus e querido Pai – nesta época renovas a certeza de que o teu amor é
universal e estendido a todas as pessoas.
C: Através de Jesus Cristo nos salvaste da eterna condenação, conquistando-nos à
eterna salvação. Te louvamos pela salvação recebida e também pelo Evangelho,
através do qual chegamos a fé.
O: Ouvimos mais uma vez que temos o privilégio de compartilhar e testemunhar Cristo
aos outros, além de recebermos pessoalmente a salvação por Cristo. Te agradecemos
por ter-nos enxertado na videira.
C: Torna-nos produtivos na videira. Reconhecemos que nem sempre temos
aproveitado as oportunidades de falar, testemunhar e viver a vida cristã.
Todos: Perdoa-nos, quando por fraqueza, não agimos como tuas testemunhas.
Também suplicamos que nos fortaleças a nossa fé, para que sejamos fiéis a ti em nossa
família, nossa congregação, enfim, a todos. Amém!
Pai Nosso:
Bênção
5º Domingo de Páscoa
Autor: Leandro D. Hübner
Salmo 150 – Este salmo é a grande conclusão do Saltério, um convite final para louvar
ao Senhor: no seu templo (v.1); pelos seus atos poderosos e sua grandeza (v.2); com
todo tipo de instrumentos e com danças (v.3-5); todos os seres vivos (v.6). Somos
chamados a louvar ao Senhor criador e salvador.
Atos 8.26-40: Recebendo um chamado de um anjo de Deus, Filipe empreende a
primeira abordagem missionária a um não judeu narrada em Atos. Ele acompanha a
carruagem do funcionário da rainha da Etiópia e o ouve ler um texto do profeta Isaías.
Ao perguntar se o mesmo entendia o que estava lendo, é convidado a sentar-se ao lado
do homem, anunciando-lhe então, a partir do texto, o Evangelho de Jesus. Essa palavra
produziu fruto, e o etíope foi batizado. Depois, o Senhor levou Filipe dali, e o funcionário
real seguiu seu caminho cheio de alegria pela salvação recebida. Hoje, Deus nos
chama a “subir nas carruagens” e explicar o verdadeiro Evangelho neste mundo onde
há tantos “evangelhos” confusos e bem longe da verdadeira mensagem da salvação
em Cristo.
1 João 4.1-11 (12-21): Dois assuntos principais são tratados aqui. Nos vv. 1-7, temos
a advertência de João para que os cristãos de então e nós, hoje, cuidemos com os que
dizem ter o Espírito de Deus, provando tais pessoas, pois os falsos profetas sabem
manipular a Palavra de Deus. João nos dá dois critérios para testá-los: se negam a
humanidade de Cristo e se falam das coisas do mundo e este os ouve (não é o que faz
hoje a Teologia da Prosperidade – falam de riquezas e bens materiais e muita gente os
ouve avidamente?).
Nos vv. 8-21, João trata do tema do amor a Deus e ao próximo. O amor de Deus a nós,
revelado em Cristo, nos faz amar ao próximo e uns aos outros, sem medo no coração,
pois nele está o Espírito de Deus que nos dá a união com Cristo e seu amor. Somos
chamados e movidos a viver nesse amor, que se mostra no dia a dia.
João 15.1-8: Jesus usa aqui duas figuras fortes: primeiro, diz “eu sou”, uma referência
ao nome de Deus (Êx 3.14) que ele usa sete vezes neste Evangelho, identificando-se
com o Senhor do AT; segundo, identifica-se com a videira, árvore muito valorizada pelo
povo de Israel e um dos símbolos deste povo no AT (por exemplo, Sl 80.8). A partir
disso, coloca-se como a fonte da verdadeira vida, da qual os ramos (os que nele creem)
obtêm a seiva para uma vida útil e frutífera. Unidos à Videira, produzimos frutos que
glorificam a Deus e mostram que somos seus discípulos. Quem não os produz mostra
não estar ligado de fato a Cristo, e por isso será lançado fora e queimado. Jesus nos
convida a, unidos a ele e “energizados” por ele, produzirmos frutos da verdadeira fé
(1Jo 4).
Texto da mensagem: João 15.1-8
V. 1: “Videira Verdadeira”: Jesus anuncia aqui o cumprimento da profecia de Is 11.1-2.
Ele é a Videira Verdadeira, e não o povo de Israel ou os líderes judeus. Jesus e seus
discípulos formam essa Videira, pois os ramos fazem parte da parreira.
V. 2-3: Palavras dirigidas aos cristãos de todas as épocas, pois tanto nos dias de Cristo
como hoje havia e há discípulos que não produzem frutos da fé. O que nos limpa do
pecado e nos capacita a produzirmos os frutos é a Palavra de Jesus (também nos
sacramentos), como também diz Pedro (1P 1.23). Por isso, é imprescindível ao cristão
ficar unido a Cristo pelos meios da graça.
V. 4-5: A união com Cristo é a chave para produzirmos frutos porque somente ele é a
fonte da vida para nós. Sem ele, nada somos e nada produzimos que venha a agradar
a Deus, mas, unidos a ele (pelos meios da graça), damos muitos frutos, a saber, levar
com palavras e obras a sua salvação para outras pessoas. A salvação de Cristo nos
alcança e nos faz produzir frutos tão somente enquanto estamos unidos a ele pela fé.
V. 6: Não há meio termo: ou estamos unidos a Jesus ou não estamos (neste caso
somos descartados – condenados por não estarmos conectados à única fonte de vida
e salvação: Jesus).
V. 7: Este versículo mal-entendido e mal-usado é prato cheio para os pregadores da
teologia da prosperidade como uma fórmula mágica para obter os favores de Deus. A
verdade é que estando verdadeiramente unidos a Cristo, sua vontade passa a
influenciar e dominar a nossa; passamos a ter a mente de Cristo (1Co 2.14-16, Gl 2.20)
e nossos motivos de oração são cada vez menos egocêntricos e cada vez mais
Cristocêntricos, tendo o seu Reino como prioridade (Mt 6.33, Cl 3.1-2).
V. 8: Glorificamos a Deus produzindo muitos frutos e mostrando assim que somos
discípulos de Cristo. Quais frutos? Entre muitos que a Bíblia cita, uma lista clara é a de
Gl 5.22. Estes frutos não servem para nos salvar, mas para levar a salvação a muitos.
Comentários Homiléticos:
Que maneira melhor de louvar ao Senhor (Sl 150) do que produzir frutos da fé,
que nos fazem anunciar a salvação de Cristo, como fez Filipe (At 8), por estarmos
ligados à Videira Verdadeira (Jo 15), que nos dá vida e energia para este frutificar?
Unidos a Cristo, também defendemos sua verdadeira doutrina e amamos ao próximo
de fato, como nos ensina a epístola (1 Jo 4).
Frutos da fé e união a Cristo, pela Palavra e pelos sacramentos, são coisas
intimamente conectadas. Sem tal união, nada somos. Com ela, somos salvos e
podemos glorificar a Deus, mostrando ao mundo o amor e a salvação da Videira
Verdadeira: Cristo, que nos alimenta e motiva com seu amor.
ESBOÇO 1
Unidos a Jesus, frutificamos!
1. Somente ele é a Videira Verdadeira.
- Ele é o broto prometido por Deus (Is 11), cumprindo as promessas de Deus no AT.
- Ele é o “eu sou” (Êx 3.14), o próprio Deus encarnado que vem viver entre nós.
- Ele é a única fonte de salvação e energia para a fé aos que estão unidos a ele.
2. Sem ele, nada somos e estamos condenados.
- Sem união com Jesus, o ser humano só tem condenação e não pode fazer nada que
agrade a Deus (v. 5-6).
- Uma união falsa ou superficial também condena, pois o Pai, o lavrador, conhece o
coração dos “ramos” e sabe quem não produz frutos (v. 2).
3. Com Jesus, recebemos a seiva da Vida e frutificamos.
- Somente a união com ele, nos dá perdão e salvação, e assim vida e energia para
produzirmos frutos da fé.
- Esta união se dá pelo nosso contato constante com Cristo pela Palavra e pelos
sacramentos.
- Os frutos são apontados pela própria Palavra de Deus (Gl 5.22, 1Jo 4, Mt 6.33, etc.).
- Os frutos mostram que somos discípulos de Jesus e glorificam ao Pai.
Conclusão
Unidos a Jesus, frutificamos, bem como qualquer ramo saudável que ligado a
sua árvore produz seu respectivo fruto, mas com uma diferença: enquanto as árvores
frutíferas produzem geralmente em apenas uma época do ano, nós, ramos da Videira
Verdadeira, Jesus, produzimos frutos sempre, até sermos colhidos para a Vida Eterna.
ESBOÇO 2
Que tipo de ramos somos – secos ou frutíferos?
1. Somente Jesus é a Videira verdadeira
- Ele é o broto prometido por Deus (Is 11), cumprindo as promessas de Deus no AT.
- Ele é o “eu sou” (Êx 3.14), o próprio Deus encarnado que vem viver entre nós.
- Ele é a única fonte de salvação e energia para a fé aos que estão unidos a ele.
2. Os ramos secos
- São cortados e jogados ao fogo, pois para nada mais servem (v. 2,6).
- São as pessoas não unidas a Jesus e as que estão ligadas a ele apenas
superficialmente: os que ouvem a sua Palavra e não a praticam (Mt 7.26, Tg 1.19-27);
os que querem amar a Deus e ao mundo ao mesmo tempo (Tg 4.4, Mt 6.24), os que
honram Jesus apenas com palavras (Mt 15.8, 1Jo 3.18) e são mornos na fé (Ap 3.1422).
- Cristãos que se afastam da Palavra e dos sacramentos, ou que os têm apenas como
tradição ou costume, correm o risco de se tornarem ramos secos.
3. Os ramos frutíferos
- Estão firmemente unidos à Videira e são limpos para produzir mais frutos.
- São as pessoas verdadeiramente unidas a Cristo, pela Palavra e pelos sacramentos.
Esses meios da graça fornecem ao cristão a energia para produzirem frutos e ao
mesmo tempo o limpam (v. 2-3), dando o perdão, vida e salvação que apenas Jesus
pode dar.
- Os cristãos frutíferos confiam apenas e totalmente na Videira, Jesus, e não em si
mesmos para serem limpos e produzirem os frutos da fé apontados por Deus (Gl 5.22,
1Jo 4, Mt 6.33, etc.). Assim, glorificam a Deus e mostram sua fé como discípulos de
Cristo, a Videira Verdadeira.
Conclusão
Certamente, todos queremos ser ramos frutíferos de Cristo. Para isso,
dependemos totalmente dele. Por isso, estejamos diariamente ligados a ele, pela
Palavra e pelos sacramentos, aproveitando as oportunidades de sermos alimentados
na fé através da sua Igreja e produzindo os frutos desta fé, guiados pelo seu Espírito
Santo.
ABENÇOADA SEMANA – COM A GRAÇA DO SENHOR JESUS CRISTO!
Martinho Sonntag Vice – Presidente de Educação Cristã da IELB
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