UNIVERSIDADE FERDERAL DE MATOGROSSO DO SUL JULIANA DA ROCHA MIRANDA ZOONEAMENTO COMPARTILHADO: IMPLEMENTAÇÃO DO COMBATE MECÂNICO DO MOSQUITO AEDES AEGYPTI NA ÁREA DE ABRANGÊNCIA DA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA DRº ALFREDO GARCIA. CAMPO GRANDE - MS 2011 UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATOGROSO DO UL JULIANA DA ROCHA MIRANDA ZOONEAMENTO COMPARTILHADO: IMPLEMENTAÇÃO DO COMBATE MECÂNICO DO MOSQUITO AEDES AEGYPTI NA ÁREA DE ABRANGÊNCIA DA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA DRº ALFREDO GARCIA. Relato de experiência apresentado à Universidade Federal de Matogrosso do Sul, como requisito para conclusão do curso de Pós Graduação à nível de especialização em Atenção Básica em Saúde da Família. Orientadora: Profª MSc Janis Naglis Faker CAMPO GRANDE – MS 2011 AGRADECIMENTO Agradeço primeiramente a Deus. A Prefeitura Municipal de Anastácio através da Secretaria Municipal de Saúde que permitiu a utilização dos dados e da Estratégia de Saúde da Família Drº Alfredo Garcia para a realização deste trabalho. A todos os colegas de serviço, agentes comunitários de saúde pela colaboração e serviço prestado para o bem desta comunidade. RESUMO A elaboração desse trabalho tem por objetivo caracterizar a importância da integração entre as equipes (vetores e Saúde da Família), no controle e diminuição dos criadouros do mosquito aedes aegypti. Através da análise de dados coletados pela vigilância epidemiológica do município de Anastácio. Como também a valorização e reconhecimento da importância da equipe multiprofissional no combate a dengue. Os resultados mostram diminuição de focos do mosquito aedes aegypti nos seguintes reservatórios: caixa d’água (alto), em outros depósitos de armazenamento de água (baixo), depósitos fixos, pneus e outros materiais rodantes e depósitos naturais. Isso graça a o método de trabalho por Zona – Zoneamento compartilhado – onde é uma estratégia preconizada no manual de normas técnicas do PNCD (Programa Nacional de Controle da Dengue) e propõe estabelecer uma dinâmica operacional que possibilite melhor leitura epidemiológica da área de abrangência a partir do agente. Propõe estabelecer um vinculo de cooperação entre o agente de saúde e o morador, o que em tese facilita o trâmite do agente dentro da comunidade no desempenho de suas atribuições e o torna mais conhecido e próximo da população. Desta forma o trabalho enfatiza que a SF e o controle de vetores poderão contribuir para a diminuição e prevenção de agravos como a Dengue. ABSTRACT The preparation of this work is to characterize the importance of integration between teams (vectors and Family Health) in the control and reduction of mosquito breedingaedes aegypti. Through analysis of epidemiological surveillance data collected by the Anastácio city. As well as appreciation and recognition of the importance of multidisciplinary team in the fight against dengue. The results show a reduction of outbreaks of the mosquito Aedes aegypti in the following reservoirs:water tank (top), other water storage tanks (bass), fixed deposits, tires andundercarriages and other natural deposits. That grace the method of work by Zone -Zoning shared recommended in the technical manual PNCD(National Dengue - which is a strategy Control) and proposes to establish an operational dynamic that enables better reading of epidemiological catchment area from agent. Proposes to establish a bond of cooperation between the health worker and the resident, whichtheoretically facilitates the processing of the agent within the community in carrying out its functions and makes it more familiar and close to the people. Thus the workemphasizes that SF and vector control can contribute to the reduction and preventionof diseases such as dengue. SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO --------------------------------------------------------------------------------07 2. JUSTIFICATIVA -----------------------------------------------------------------------------08 3. OBJETIVOS -----------------------------------------------------------------------------------09 4. METODOLOGIA DA PESQUISA --------------------------------------------------------10 5. ANÁLISE DE DADOS -----------------------------------------------------------------------11 6. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA -------------------------------------------------------------13 7. CONCLUSÃO ---------------------------------------------------------------------------------16 8. CONSIDERAÇÕES FINAIS ---------------------------------------------------------------17 9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ---------------------------------------------------18 1. INTRODUÇÃO O município de Anastácio situa-se no médio curso da Bacia do Rio Miranda, que abrange uma área de aproximadamente 2.949,21 km² na porção centro-oeste do Estado de Mato Grosso do Sul. A cidade de Anastácio é cortada pela BR-262 (ligação com Campo Grande, Miranda e Corumbá - única via de acesso terrestre ao Pantanal Sul-mato-grossense) e pela BR-419, que a liga às cidades de Nioaque, Jardim, Bonito e Porto Murtinho. O município de Anastácio foi primeiro a implantar o Zoneamento compartilhado. Foi implantado em Abril de 2009. Este é um processo no qual o município foi zoneado em 10 zonas ficando sob a responsabilidade de cada agente de endemias. Criou-se uma parceria com o controle de vetores e as Estratégias de Saúde da Família, sendo a Estratégia de Saúde da Família Drº Alfredo Garcia o comparativo desse trabalho. A Estratégia de Saúde da Família foi criada em 2006, está localizada na Rua São Paulo SN Bairro Bem-Te-Vi. Em 2010 passou por reformas físicas e tendo seu funcionamento direcionado para a localidade da Vila Maior em outro prédio. Em 21 de Outubro de 2011 houve a reinauguração das novas instalações da estratégia trazendo mais conforto e acessibilidade a população. Nesse contexto o agente comunitário de Saúde passa a realizar na visita domiciliar uma das funções do agente de endemias, sendo a de inspecionar o quintal e interior do domicílio e eliminando os possíveis criadouros do mosquito da dengue aedes aegypti. E a função do agente de combate a endemias também se torna mais detalhada, fugindo do princípio de agente que faz o tratamento químico e sim para o que exerce a prevenção e orientações além do tratamento químico, o mesmo passa a adentrar o domicílio pra inspecionar orientar também. 2. JUSTIFICATIVA Este novo método de trabalho com integração entre o controle de endemias e a Estratégia de Saúde da Família foi implantado afim de eliminar os criadouros do mosquito e responsabilizar o morador em manter seu domicilio/quintal limpo, como também a continuidade da conservação de um trabalho para a manutenção da saúde pública. Visto que a dengue é caseira, criada pelos maus hábitos cultural da população em armazenar lixo em casa. Com a presença e visita constante de dois agentes o que antes tínhamos apenas uma o serviço torna-se mais eficaz e duradouro. A cobrança com a limpeza e preocupação com o bem estar da população passa a ser orientada e monitorada com a realização da prevenção e a erradicação do aedes aegypti. 3. OBJETIVOS 3.1 OBJETIVO GERAL Caracterizar a importância da integração entre as equipes (vetores e Saúde da Família), no controle e diminuição dos criadouros do mosquito aedes aegypti. 3.2 OBJTIVO ESPECÍFICO Analisar dados coletas no período de abril de 2009 à Setembro de 2011, na estratégia de Saúde da Família Drº Alfredo Garcia. Valorizar e reconhecer a importância da equipe multiprofissional no combate a dengue. 4. METODOLOGIA DA PESQUISA Através da realização de análise de dados coletados pela Vigilância Epidemiológica no período de Abril de 2009 à Setembro de 2011, foi investigado os depósitos de maior prevalência e a sua permanência ao longo de 29 meses, do mosquito aedes aegypti, como também, se houveram diminuição e aumento relacionado ao numero de caso de dengue notificado. Para se fazer este trabalho contou com a autorização da Secretaria de Saúde de Anastácio e também com a participação de vários técnicos, tais quais enfermeiros, agentes comunitários de saúde e de endemias, vigilância sanitária e vigilância epidemiológica. 5. ANÁLISE DOS DADOS Tabela 1 - Comparativa de número de depósitos de água x número de focos encontrados na área de abrangência do E.S.F. Drº Alfredo Garcia, no período de Abril de 2009 à Setembro de 2011 – Vigilância Epidemiológica – Secretaria de Saúde de Anastácio. Ano Depósitos Inspecionados 2009 Nº dep Foc 2010 Nº dep 2011 foco TOTAL Nº foc Nº foco dep o dep Caixa d’água(alto) 1008 06 16 00 04 00 1028 06 Outros depósitos 1282 38 2049 07 1043 04 4374 49 Pequenos depósitos móveis 1781 16 3906 09 3416 16 9103 41 Depósitos fixos 351 12 257 02 97 00 705 14 Pneus e outros materiais 2635 28 1210 10 456 12 4301 50 10736 17 15311 12 8663 22 34710 51 Depósitos Naturais 284 11 96 05 01 01 381 17 Total 18077 128 22845 45 13680 55 54602 228 armazenamento de água(baixo) rodantes Lixo(recipientes plásticos,latas) Imóveis Inspecionados 10342 13152 7792 A1- caixa d’água (elevado) e outros A2 – Outros depósitos de armazenamento de água (baixo) B – Pequenos depósitos móveis C – Depósitos fixos D2 – Lixo (recipientes plásticas, latas) sucatas, entulhos E – Depósitos Naturais 31286 Analisando os dados da tabela a cima, verificamos que ao comparar os anos de 2009, 2010 e 2011, notamos diminuição de focos do mosquito aedes aegypti nos seguintes reservatórios: caixa d’água (alto), em outros depósitos de armazenamento de água (baixo), depósitos fixos, pneus e outros materiais rodantes e depósitos naturais. Pequenos depósitos móveis no ano de 2009 foi encontrado 16 focos, havendo uma queda no ano de 2010 para 09 focos e em 2011 ocorreu aumento para 16 focos. Porém, os depósitos classificados como lixo (recipientes plásticos, latas etc) houve aumento de focos de 17 para 22 focos encontrados. 6. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA Dengue é uma doença febril aguda, que pode ser de curso benigno ou grave, dependendo da forma como se apresente: infecção inaparente, dengue clássico (DC), febre hemorrágica da dengue (FHD) ou síndrome do choque da dengue (SCD). Atualmente, é mais importante arbovirose que afeta o ser humano, constituindo-se em sério problema de saúde pública no mundo. Ocorre e dissemina-se especialmente nos países tropicais, onde as condições do meio ambiente favorecem o desenvolvimento e a proliferação nos países tropicais, onde as condições do meio ambiente favorecem o desenvolvimento e a proliferação do Aedes aegypti, principal mosquito vetor (Guia de Vigilância Epidemiológica – 7ª edição). A transmissão se faz pela picada dos mosquitos Ae. Aegypti, no ciclo ser humano – Ae. Aegypti – ser humano. Após um repasto de sangue infectado, o mosquito está apto a transmitir o vírus, depois de 8 a 12 dias de incubação extrínseca. A transmissão mecânica também é possível, quando o repasto é interrompido e o mosquito, imediatamente, se alimenta num hospedeiro suscetível próximo. Não há transmissão por contato direto de um doente ou de suas secreções com uma pessoa sadia, nem por intermédio de fontes de água ou alimento. Há relatos de casos de transmissão vertical (gestante – bebê) do vírus DENV2, ocorridos na Tailândia e Malásia. (Guia de Vigilância Epidemiológica – 7ª edição). Observando o ciclo biológico do vetor, a frequência de visitas proposta (03 visitas em cada residência no ciclo/bimestrais) haverá pouca ou nenhuma possibilidade da reposição da população de alados, inviabilizando consequentemente a existência de vetores na forma imatura. (Manual para agentes do PNCD – EACS/ESF na Estratégia do Território Compartilhado – Zoneamento). A dengue é hoje uma das doenças com maior incidência no Brasil, atingindo a população de todos os estados, independentemente da classe social. Nesse cenário, torna-se imperioso que um conjunto de ações para prevenção da doença seja intensificado, permitindo assim a identificação precoce dos casos de dengue, a tomada de decisões e implementação de medidas de maneira oportuna, afim de principalmente evitar óbitos. Preservar a vida humana é obrigação de todos. (Ministério da Saúde – DENGUE manual de enfermagem adulto e criança – Brasília/DF 2008. Segundo BRASIL, a lei Orgânica da Saúde conceitua Vigilância Epidemiológica (VE) como um “conjunto de ações que proporciona o conhecimento, a detecção ou prevenção de qualquer mudança nos fatores determinantes e condicionantes da saúde individual ou coletiva, com a finalidade de recomendar e adotar as medidas de prevenção e controle das doenças ou agravos”. O desencadeamento do processo de vigilância epidemiológica tem início com a informação do problema da saúde que se destina à tomada de decisões e, por essa razão defini-se a vigilância epidemiológica por mio da tríade informação – decisãoação. A VE constitui-se em importante instrumento de prevenção e controle de doenças e fornece importantes subsídios para o planejamento, organização e operacionalização dos serviços de saúde, como também para a normatização de atividades técnicas corretas. Baseado nessas informações a vigilância epidemiológica de Anastácio é encarregada do recebimento, compactação e tomada de decisões frente aos relatórios emitidos do fruto do serviço realizado pela equipe do zoneamento compartilhado. Tendo a vigilância epidemiológica o objetivo de reduzir a infestação pelo aedes aegypti; reduzir a incidência da Dengue, utilizando assim deste método de trabalhão, para alcançar esses objetivos. Entende-se por vigilância sanitária um conjunto de ações capaz de eliminar, diminuir ou prevenir riscos à saúde e de intervir nos problemas sanitários decorrentes do meio ambiente, da produção e circulação de bens e da prestação de serviços de interesse da saúde, abrangendo: o controle de bens de consumo que, direta ou indiretamente, se relacionem com a saúde, compreendidas todas as etapas e processos, da produção ao consumo; e o controle da prestação de serviços que se relacionam direta ou indiretamente com a saúde (Wikipédia). Sendo assim no zoneamento compartilhado temos a vigilância sanitária como parceira para a tender as rclamações encontradas pelos agentes na sua área d abrangência. Essas reclamações ão realizadas por escrito e encaminhadas a vigilância sanitaria afim de deslocar um fiscal para solucionar os problemas. Tais como, quintais sujos, fossas, rede de esgoto etc. Afim de fazer com que o responsavel pelo seu terreno u qualquer meio que esteja prejudicando a saude pública seja responsabilizado pelo ato através d emeios legais. O Zoneamento é uma estratégia preconizada no manual de normas técnicas do PNCD ( Programa Nacional de Controle da Dengue) e propõe estabelecer uma dinâmica operacional que possibilite melhor leitura epidemiológica da área de abrangência a partir do agente. Propõe estabelecer um vinculo de cooperação entre o agente de saúde e o morador, o que em tese facilita o trâmite do agente dentro da comunidade no desempenho de suas atribuições e o torna mais conhecido e próximo da população. ( Manual para agentes do PNCD – EACS/ESF na Estratégia do Território Compartilhado – zoneamento). É imperativo, portanto que haja um amplo envolvimento e comprometimento da SMS (Secretaria Municipal de Saúde), CMCV ( Coordenação Municipal Controle de Vetores) e EACS ( estratégia de agentes da saúde da família) além de cooperação de todos os demais segmentos públicos e ou privados do município para que haja êxito neste trabalho. Segundo o Painel I de Indicadores do SUS, a estratégia de Saúde da Família – SF -, desenvolvida pelo Ministério da Saúde dede 1994, é um modelo de atenção à saúde eficaz, eficiente e adequado ao fortalecimento da atenção básica no pai. Porta de entrada do SU e eixo central da organização do sistema, a SF compreende um conjunto de ações de caráter individual e coletivo, a cargo das equipes de Saúde da Família e de Saúde Bucal e dos agentes comunitários de saúde – ACS. São ações de promoção de saúde, prevenção de agravos e tratamento, reabilitação e manutenção da saúde da população atendida. A SF busca concretizar os princípios de integralidade, universalidade e participação social. Baseado neste contexto a implementação do zoneamento compartilhado para combate a dengue no SF, fica prático e utilizável, pois vem de encontro com o fato de prevenir o agravo – dengue e a manutenção da saúde pública. 7. CONCLUSÃO Através da integração dos agentes comunitários de saúde com os agentes de endemias tivemos a diminuição dos focos do mosquito aedes aegypti. Esses focos diminuíram devido a um aumento na cobrança com a limpeza e o controle mecânico realizado pelos agentes. Sendo esse controle realizado no ato da visita domiciliar onde os depósitos são eliminados e outros tratados. Os dados são favoráveis para o controle e prevenção da dengue devido a um trabalho d equipe multiprofissionais, onde contou-se com o apoio da Vigilância Sanitária, Vigilância Epidemiológica, A SF, com principal fator os agente de saúde, os agentes de endemias. Onde todos zonearam seus territórios afim de um bem maior, o controle do agravo dengue e a eliminação do mosquito aedes aegypti. 8. CONSIDERAÇÕES FINAIS Este estudo através de análise de integração entre equipes (ESF e controle de vetores), no remete a um pensamento que muitos que todos os trabalhos necessitam de integração e cumplicidades entre as equipes. Onde todos necessitam da comunicação e colaboração para atingirem um objetivo único. A dengue no nosso município de propaga através dos criadouros do mosquito aedes aegypti sendo o principal causador desse agravo a própria população. Isso nos remete a falta de comprometimento da população em geral em cuidar de si mesmo, em preocupar-se com um vizinho, com o amigo com o conhecido que seja. Pois todo os nosso atos acarretaram conseqüências que poderão levar até mesmo à morte. No caso da dengue que estamos nos referindo os nossos próprios costumes em guardar lixos, acumular água em materiais inadequados acabam proporcionando a proliferação e mutação do mosquito da dengue. Deixando a população mai suscetível e propicia a adoecer, podendo ate acarretar a morte. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA GUIA DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA: caderno 9 Dengue, 7ª edição, Brasília DF. Manual para agentes do PNCD – EACS/ESF na Estratégia do Território Compartilhado – zoneamento. http://www.anastacio.ms.gov.br/prefeitura-2-conheca-nossa-cidade . Acesso em 10 de Novembro de 2011. BRASIL. Ministérios da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica Doenças infecciosas e parasitárias : guia de bolso / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância Epidemiológica. – 8. Ed. Ver. – Brasília: Ministérios da Saúde, 2010. http://pt.wikipedia.org/wiki/Vigil%C3%A2ncia_Sanit%C3%A1ria. Acesso em 11 de novembro de 2011. BRASIL. Ministério da Saúde. Temático Saúde da Família. Ministério da Saúde – Brasília: Organização Pan-Americana de saúde, 2008. Painel I de controle de Indicadores do SUS.