Apresentacao UDCdoB

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A União da Democracia Cristã do Brasil (UDCdoB) é um partido político de ideologia
conservadora nascente dos democratas cristão pró-vida, pró-trabalho, brasileiros que
são atraídos para os princípios unificadores da Democracia Cristã (a filosofia política
centrista de direita comum na Europa e na América Latina, e profundamente
ressonante na nossa história). Em 13 de agosto de 2014 surgiu em uma assembleia,
no Rio de Janeiro, fruto do encontro liderado por seu fundador e presidente Claudio
Avelar, com os 130 idealistas da Democracia Cristã representando 16 estados
brasileiros.
O Partido União da Democracia Cristã do Brasil - UDCdoB tem abrangência e atuação
nacional, e representação regional municipal e zonal, desde que nele constituído.
Oficialmente publicado em 27 de outubro de 2014 no D.O (Diário Oficial da União) e
registrado no 2°Cartório de Registro Público de Pessoas Jurídica da Capital Federal
sob o número de ordem 7250, e com o registro dos Atos Constitutivos protocolado sob
o número 89612 e consta averbada à margem do registro à Ata de fundação,
protocolado sob o n°89613 cumprindo as exigências do art. 9° da Resolução – TSE
n°23.282/10. Com inscrição na receita federal CNPJ 21.829.147/0001-69, o Partido
passou a ser considerado uma pessoa jurídica de direito privado, sem fins lucrativos,
com sua sede e foro em Brasília - Capital Federal, exceto para as questões
administrativas e financeiras, que serão de responsabilidade da subsede na capital do
estado do Rio de Janeiro, com a sigla UDCdoB, de duração indeterminada, é regido
pela Constituição Federal, pela legislação aplicável e por seu Estatuto e pelo seu
Programa, estes aprovados em Convenção Nacional (CN). Também é regido pelas
diretrizes estabelecidas pelos órgãos de sua direção nacional, na forma da legislação
vigente.
O UDCdoB se descreve com os princípios da Democracia Cristã. Ele enfatiza o
"respeito da dignidade humana, a importância da família e comunidades próximas,
defendendo os fracos, incentivando desenvoltura e responsabilidade individual e
coletiva, e não apenas para si, mas também para os seus vizinhos e ao resto da
criação".
O objetivo fundamental do UDCdoB é construir, uma sociedade verdadeiramente Livre,
Justa, Solidária e apresentando como seus principais eixos de luta a valorização social,
moral, profissional e política do cidadão bem como a integração da sociedade por meio
de medidas econômicas, sociais e políticas sem caráter excludente e discriminatório.
Reconhece a pessoa como centro e razão fundamental de todo o processo social,
econômico e político e assim sendo, afirma que o Estado deve estar sempre a serviço
da sociedade e não a sociedade a serviço do Estado.
Nós do UDCdoB, nos enquadramos em obediência a constituição Brasileira de acordo
com seu preâmbulo "Nós representantes do povo brasileiro, reunidos em Assembléia
Nacional Constituinte para instituir um Estado Democrático, destinado a assegurar o
exercício dos direitos sociais e individuais, a liberdade, a segurança, o bem-estar, o
desenvolvimento, a igualdade e a justiça como valores supremos de uma sociedade
fraterna, pluralista e sem preconceitos, fundada na harmonia social e comprometida, na
ordem interna e internacional, com a solução pacífica das controvérsias, promulgamos,
sob a proteção de Deus, a seguinte CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA
DO BRASIL".
Considerando que o Estado laico é um estado neutro e leigo, de modo geral busca-se
através dele que uma sociedade mesmo com diversidade de crenças e ideologias, que
viva em harmonia, tratando o próximo com devido respeito, como também obedecendo
a os dispositivos constitucionais que amparam a liberdade religiosa, conforme
preconiza o artigo 5°, VI e o artigo 19° da Constituição da República Federativa do
Brasil. Dessa maneira o UDCdoB caminha neste sentido.
Plataforma política
O UDCdoB tende a concentrar-se na saúde da comunidade em todas as áreas de
existência da sociedade. Esta orientação para a sociedade às vezes é considerada
conservadora em relação a questões morais e culturais, e progressista em relação à
justiça social, trabalho e questões econômicas. Se baseia nos princípios, com ênfase
ao "entendimento cristão dos humanos e suas responsabilidades perante a Deus". No
entanto, os membros do partido são de várias religiões e até mesmo irreligiosos.
Nossas políticas derivam do catolicismo político, da doutrina social do catolicismo e do
protestantismo político, assim como do conservadorismo fiscal e do conservadorismo
nacional. O UDCdoB é um dos primeiros partidos em faze de homologação a se
posicionar nesta ideologia.
O Que é a Democracia Cristã?
Democracia Cristã não é uma religião. Não é uma igreja. Não é o cristianismo em si.
Democracia Cristã é uma filosofia política antiga de aproximadamente 220 anos que se
baseia em princípios cristãos bíblicos; princípios como a dignidade humana, da
liberdade, da solidariedade. Estes princípios não são paroquiais, e não são exclusivos
para a Democracia Cristã, mas todos eles têm raízes em uma visão cristã do mundo, e
eles fornecem uma base sólida para se avançar em conjunto com confiança. Desse
modo, o Partido União da Democracia Cristã do Brasil faz lembrar que, a República
Federativa do Brasil não é antirreligiosa ou anticlerical, sendo-lhe vedada apenas a
associação a uma específica doutrina religiosa ou certo e determinado credo. Sendo
assim, o partido adotou a ideologia da Democracia Cristã, com a sigla UDC, ou
digamos UDCdoB.
O termo "democracia cristã" foi usado pela primeira vez pelo bispo constitucional de
Lyon, Dom Antoine Adrien Lamourette em 1791 em um discurso pronunciado perante a
Assembleia Legislativa, se referindo aos "princípios luminosos da democracia cristã".
Então, em destaque o surgimento de uma nova Igreja democrática em oposição ao
Plano Igreja Velha. Mas esse significado tem sofrido muitas mudanças ao longo dos
últimos dois séculos. Hoje, poderíamos definir a Democracia Cristã como um
movimento político, baseado em uma ideologia democrata, inspiração cristã, mas
autônoma em relação às autoridades da Igreja, atuando em uma sociedade pluralista e
secular.
A Democracia Cristã, tal como o nome o indica é democrática e é cristã. É democrática
na medida em que desde a sua origem, timbrou-se sempre pela adesão sincera aos
ideais da democracia, ou seja, da democracia pluralista do tipo ocidental. É cristã na
medida em que representa uma tentativa permanente de aplicação dos princípios e da
defesa dos valores essencialmente cristãos na vida política (nacional e internacional).
Não podem assim legitimamente reclamarem-se democratas cristãos, aqueles que
preconizem ou aceitem qualquer forma de ditadura seja ela de direita ou de esquerda.
Para ser claro, não há absolutamente nenhuma exigência religiosa ou partidária para
se juntar à nossa causa. Nossos membros podem ser membros de qualquer instituição
humana religiosa ou partido político, ou mesmo nenhum.
Nossos membros estão comprometidos com os princípios históricos da Democracia
Cristã, e para o sucesso da Democracia Cristã como um movimento, bem como o
sucesso de sua comunidade local, a comunidade brasileira em geral, e todas as
pessoas em todos os lugares, na luta por uma vida melhor.
Origem e Evolução da Democracia Cristã
A Democracia Cristã não tem "grandes" pensadores/fundadores políticos. Podemos, no
entanto, referir o nome de Tomás de Aquino (1225-74), como um dos precursores da
ideia de Democracia Cristã ao lançar as bases da doutrina de origem popular do poder.
Tomás de Aquino defendia a colocação do Estado ao serviço do Homem, indo mais
longe dizendo que "a felicidade do Homem dependia da ordenação do próprio Estado".
Assim, a concepção cristã tradicional, que Paulo exprime na conhecida fórmula: "non
est potestas nisi a Deo" ("Não há poder que não venha de Deus") é reformulada por
Tomás de Aquino que a vai substituir por outra, o que representa uma viragem na
história das ideias políticas: "omnis potestas a Deo per populum" ("Todo o poder vem
de Deus através do povo").
A Igreja não impõe qualquer filiação partidária específica. No entanto, a Igreja não é,
nem pode ser, indiferente à política. Embora Cristo tenha dito:
"O meu Reino não é deste Mundo." e tenha colocado claramente os alicerces da
separação entre os poderes temporal e espiritual ("Dai a César o que é de César e a
Deus o que é de Deus.")
Apesar das contribuições de Tomás de Aquino, é costume situar o aparecimento da
Democracia Cristã, em meados do séc. XIX, quando um certo número de pensadores
católicos entre os quais alguns sacerdotes aderem publicamente ao constitucionalismo
liberal, colocando-se - em nome da doutrina cristã - do lado dos direitos do Homem e
contra o absolutismo do Antigo Regime: É o caso de Lamartine e Lammenais, primeiro
e Lacordaire e Ozanam, mais tarde.
O termo "democracia cristã" foi popularizado por Frédéric Ozanam e editores do The
New Era, perto das ideias desenvolvidas por Lamennais (1782-1854) e, geralmente,
refere-se ao catolicismo liberal. Essa corrente não pode ganhar contra a reação contra
revolucionária e doutrina da Igreja Católica torcedor de um poder político monárquico
de origem divina e, portanto, contrária a qualquer noção de democracia.
Em 1891, a encíclica Rerum Novarum do Papa Leão XIII, considerado um dos
fundamentos da doutrina social da Igreja convida os católicos a investir ação social. No
ano seguinte, ele chamou os católicos franceses que se associem à República.
Democracia cristã tem desenvolvido principalmente na Alemanha com o Partido
Democrata Cristão Alemão (Christlich Demokratische Union Deutschlands - CDU) e na
Itália com a União Democrata Cristã. Na França, a Democracia Cristã tem tido sucesso
com o eleitoral republicana Movimento Popular (MRP), criado em 1946, incluindo Marc
Sangnier era o presidente honorário.
Aqui cabe mencionar a participação de Claudio Avelar defensor da democracia cristã
na instituição do Dia Internacional da Tolerância pela ONU por meio da resolução
número 51, em sua 28ª reunião em Paris, aprovada pela Conferência Geral da
Organização das Nações Unidas para a Educação a Ciência e a Cultura - UNESCO,
que dever ser comemorado anualmente no dia 16 de novembro em 16 de novembro de
1995.
Essa declaração fez parte do evento sobre o esforço internacional do Ano das Nações
Unidas para a Tolerância.
Nela, os estados participantes reafirmaram a “fé nos Direitos Humanos fundamentais”
e, ainda, na dignidade e valor da pessoa humana, além de poupar sucessivas gerações
das guerras por questões culturais, para tanto devendo ser incentivada a prática da
tolerância, a convivência pacífica entre os povos vizinhos.
Tendência política da Democracia Cristã
• preocupação social,
• ideia de que a fonte da lei surge, não do Estado, mas da personalidade humana (o
reconhecimento de um direito fundamental e representação a todos os órgãos sociais
em que a pessoa humana é expressa: família, profissão, cidade, municípios, Igreja,
etc.)
• liberdade acadêmica,
• bastante extensa descentralização administrativa,
• participação dos trabalhadores na gestão e lucros das suas empresas,
• ideia de que a solidariedade deve ser implementada, não necessariamente pelo
estado, mas por organismos intermediários, tais como família, igreja, mutualidades e
outras cooperativas.
Os princípios da Democracia-Cristã e do UDCdoB
Defender a democracia, os direitos humanos, o Cristianismo e os princípios defendidos
por esta religião e pretendendo implantá-los na sociedade a ponto de pretender
subordinar o Estado e a vida social à moral cristã;
Reconhece a autonomia da Igreja face ao Estado;
Defender a colocação do Estado ao serviço do Homem (e não o Homem ao serviço do
Estado);
Defender o princípio do personalismo, do princípio da solidariedade e do princípio da
subsidiariedade (ou princípio da livre associação ou da sociedade civil);
Reconhece o papel das comunidades intermédias e combate o centralismo estatal;
Defender a família como célula fundamental da sociedade; defendendo a liberdade,
nomeadamente a de ensino, a de religião e a de escolha dos sistemas sociais;
Defender o humanismo econômico, pretendendo implantar nas relações
socioeconômicas os princípios e valores ético-morais cristãos e defendendo que é a
economia que serve o Homem (e não o Homem a servir a economia e o lucro);
Defender a reformulação do capitalismo, apoiando por isso uma profunda reforma na
empresa, como por exemplo a promoção da dignidade do trabalho, da participação dos
trabalhadores na gestão da empresa e da distinção do lucro (uma legítima
renumeração do capital investido na empresa) e do sobrelucro (os democratas cristãos
defendem que este "lucro extra" deve ser distribuído equitativamente aos
trabalhadores).
A Democracia Cristã no plano econômico-social
A Democracia Cristã apresenta-se como a terceira via entre o capitalismo e o
socialismo, ou antes, como uma reconversão do capitalismo às realidades sociais.
Distinguem-se destes sistemas pela:
• Defesa do humanismo econômico;
• Reforma da empresa, dignificando o trabalho subordinado e propondo a participação
dos trabalhadores na gestão e nos lucros da empresa;
• Adoção de medidas especiais de apoio à agricultura, de forma a que quem vive no
meio rural tenha acesso a condições de vida semelhantes às de quem vive na cidade;
• Prioridade ao apoio social aos grupos e indivíduos mais desfavorecidos (crianças,
idosos, inválidos, doentes isolados, etc.);
Democracia Cristã no plano internacional, defende
• A Paz no Mundo; tendo o direito à independência e segurança dos povos face à
opressão de terceiros; ajudando ao desenvolvimento dos povos menos desenvolvidos,
por exigências de dignidade humana.
Dificuldades da Democracia Cristã
Tendência de descristianização do mundo moderno.
Estagnação que o movimento democrata-cristão tem conhecido no plano sindical:
Deficiente transmissão da mensagem democrata-cristã nos grandes meios de
comunicação social ("mass media").
Perspectivas de futuro
A convicção dos democrata-cristãos, é que o materialismo dificilmente conseguirá
satisfazer a ânsia de ideais e valores que caracteriza a alma humana.
Tanto o capitalismo liberal como o socialismo coletivista tiveram a sua época,
aproximando-se uma nova era de esperança e de solidariedade, onde a Democracia
Cristã pode dar a sua contribuição.
A previsão que fazemos é que a democracia cristã continuará a merecer um amplo
apoio popular se for capaz de encontrar novas respostas, positivas e atraentes, para os
principais problemas do homem no Mundo de hoje - um mundo sedento de paz, de
liberdade e de justiça, sob inspiração de um fio de luz sobre o natural que dê sentido à
existência, à vida e ao próprio mundo.
O que separa a Democracia Cristã de outras correntes políticas
O Fascismo, em relação a Democracia Cristã diverge porque defendemos a
democracia e não aceitamos em caso nenhum a ditadura.
Os Nacionalistas, em relação a Democracia Cristã é internacionalista, defendemos a
solidariedade e a cooperação entre povos.
Os Conservadores, face a Democracia Cristã tem alguns pontos de contato no plano
moral. No entanto, diverge na medida em que se propõe superar e reformular o
capitalismo em vez de preservá-lo.
Os Liberais, face a Democracia Cristã nos se encontramos simultaneamente à direita
e à sua esquerda. À direita, em matéria de moral, pois os liberais são favoráveis à
liberalização do aborto, facilitação do divórcio, certa tolerância em matéria de
costumes; em contrapartida, a Democracia Cristã situa-se à sua esquerda em matéria
econômica e social, na medida em que não aceita o capitalismo liberal pois procura a
sua reforma, através de uma política econômica progressiva e voltada para a
conservação da justiça social.
O Socialismo Democrático, em relação a Democracia Cristã existe uma aproximação
em matéria de defesa da democracia e da justiça social. As principais diferenças
residem no fato do socialismo ser basicamente de inspiração materialista e de
tendência coletivista, ao passo que a Democracia Cristã tem inspiração espiritual e
pretende caminhar no sentido do personalismo. O socialismo democrático pretende
construir uma sociedade sem classes, eliminando progressivamente os titulares da
propriedade privada, reduzindo, portanto, todos os cidadãos à condição proletária,
promovendo, portanto, o acesso cada vez mais generalizado dos trabalhadores à
propriedade privada (da terra, da habitação, da empresa).
O Comunismo é a oposição é total, comparado no plano da Democracia Cristã.
Êxitos da Democracia Cristã
O maior de todos os êxitos com que se pode reconhecer na ação dos partidos
democratas cristãos é, sem dúvida, o terem conseguido, de forma notável assumir a
representação ideológica e sociológica da grande maioria dos cristãos (católicos e
protestantes).
Outro êxito foi o sucesso de reconstrução da Europa Ocidental a seguir à II Grande
Guerra, em particular na Alemanha (Konrad Adenauer, Ludwing Erhard, Kurt
Kissinger), na Itália (de Gasperi, Aldo Moro, Fanfani, Mariano Rumor, Emílio Colombo,
Andreotti) e França (Georges Bidault, Robert Schuman, Pierre Pflimlin).
Nome: Partido União da Democracia Cristã do Brasil
Abreviação: UDCdoB ou UDC Cores Oficiais: Azul Royal, Amarelo e Branco
Ideologia: Democracia Cristã, Conservadorismo, Centro-Direita
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