Handroanthus impetiginosus (Mart. ex

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INFLUÊNCIA DE SUBSTRATOS E LUMINOSIDADE NA PRODUÇÃO DE
MUDAS DE IPÊ-ROXO (Handroanthus impetiginosus (Mart. ex. DC) Mattos).
Yathaanderson Mendes dos Santos¹, Maria do Carmo Learth Cunha², Maria
Cristiane Torres¹, Tamires Leal de Lima1 e Jessily Medeiros Quaresma¹
Resumo
O Ipê-roxo (Handroanthus impetiginosus (Mart. ex. DC Mattos) é espécie de valor econômico, ornamental e
medicinal, encontrada na vegetação nativa da caatinga e no sul do país. O estudo teve por objetivo avaliar o
efeito de diferentes níveis de luminosidade e tipos de substratos na emergência e qualidade de mudas de Ipêroxo. Os tratamentos consistiram da combinação de quatro substratos: S1 = solo + esterco bovino curtido +
substrato comercial Plantmax®(1:1:1; v/v/v); S2 = solo + esterco (1:1; v/v); S3 = solo + Plantmax® (1:1; v/v); S4
= esterco + Plantmax® (1:1; v/v) e duas condições de luminosidade: a pleno sol e sob telado em tubetes cônicos
de 280 cm³ de volume. Foram avaliados a emergência, IVE, altura, diâmetro, peso da matéria seca, comprimento
de raiz, e índice de qualidade de Dickson. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado,
em esquema fatorial 4 x 2, com três repetições. A emergência, diâmetro inicial e comprimento da raiz, não foram
influenciados pelos fatores estudados. Nessas condições, foi possível concluir que as taxas de crescimento das
mudas foram influenciadas pelos substratos e pelas condições de luminosidade, e que o substrato S4 = esterco +
Plantmax®, em pleno sol possibilitou os melhores resultados.
Palavras-chave: emergência, caatinga, matéria orgânica.
Abstract
INFLUENCE OF SUBSTRATE AND LUMINOSITY IN THE PRODUCTION OF
Ipê-roxo (Handroanthus impetiginosus (Mart. ex. DC) Mattos.) SAPLINGS
The Ipê-roxo (Handroanthus impetiginosus (Mart. ex. Mattos DC) is specie of economic value, ornamental and
medicinal plant, found in the native vegetation of the savanna and in the south. The study aimed to evaluate the
effect of different light levels and substrates in the emergence and seedling quality of Ipe-purple. treatments
were combinations of four substrates: S1 = soil + + cattle manure substrate Plantmax® (1:1:1, v / v / v); S2 = +
manure soil (1:1, v / v) = S3 + Plantmax® soil (1:1, v / v) + S4 = manure Plantmax® (1:1, v / v) and two
luminosities conditions: the sun and in a greenhouse in conical plastic tubes of 280 cc volume. Was assessed the
emergency, IVE, height, diameter, dry weight, root length, and quality index Dickson. The experimental design
was used completely randomized in factorial scheme 4 x 2 factorial with three replications. Emergency, Initial
diameter and root length weren't affected by the factors studied. Under these conditions, it was concluded that
the growth rates of seedlings were affected by substrates and by lighting conditions, and that the substrate S4 =
manure + Plantmax ®, in full sun resulted in better results.
Keywords: emergency, caatinga, organic matter.
INTRODUÇÃO
A diversidade da flora arbórea brasileira necessita de conhecimentos sobre o ciclo biológico e de técnicas
de manejo sobre métodos propagação e produção de mudas da mesma (SCALON E ALVARENGA, 1993).
Handroanthus impetiginosus (Mart. Ex DC.) Mattos, ipê-roxo, pau-d’arco-roxo da família Bignoniaceae, ocorre
com frequência no Nordeste, Sudeste e Centro-oeste brasileiros, na Caatinga, Mata Atlântica e Cerrado,
respectivamente. É planta, longeva, decídua, heliófila (LORENZI, 2008), secundária tardia a clímax, que faz
parte do dossel na vegetação (LONGHI, 1995), com valor econômico, ornamental e medicinal. Estudos revelam
diminuição do número de indivíduos encontrados em áreas de ocorrência natural (ETTORI et al. 1996).
A utilização de espécies nativas para recuperação de áreas degradadas (BRIENZA JÚNIOR, 2008), matas
ciliares e reflorestamentos (AMARAL, 2010) e plantios comerciais (SOUZA, 2008) está crescendo e a produção
de mudas de qualidade é a prática fundamental para o êxito destas atividades. O crescimento lento das mudas
dificulta a produção de mudas de espécies florestais nativas, particularmente daquelas classificadas como tardias
ou clímax, que necessitam da definição de protocolos e estratégias que favoreçam a produção de mudas com
qualidade, com menor preço e tempo (JESUS, 1997; STURION e ANTUNES, 2000). Os viveiros devem
1
Graduandos do curso de Engenharia Florestal, Universidade Federal de Campina Grande – UFCG,
[email protected];
Engenheira Florestal, Doutorado, Universidade Federal de Campina Grande – UFCG, Patos – PB. [email protected]
2
Patos
–
PB.
produzir mudas uniformes, livres de pragas, doenças e danos mecânicos e com características que possam
oferecer resistência às condições adversas que enfrentarão no campo após plantio (CARNEIRO, 1995; GOMES,
2001). O crescimento de mudas é instrumento eficaz para avaliar o efeito de fatores como temperatura, água e
substrato no desempenho da planta, é indicador do grau de tolerância das espécies à luz e/ou sombra, e é
influenciado por processos fisiológicos (CASTRO et al. 1996; BENINCASA, 2003).
Os substratos devem apresentar características físicas, químicas e biológicas que ofereceram condições
para emergência e favoreçam o desenvolvimento das mudas (MINAMI e PUCHALA,2000). O substrato ideal
deve apresentar, entre outras características, disponibilidade de aquisição e transporte, ausência de patógenos,
teor de nutrientes essenciais disponíveis, pH, textura e estrutura adequada (SILVA et al. 2001), boa capacidade
de retenção de água, volume de espaços porosos preenchidos por gases e adequada taxa de difusão de oxigênio
necessária à respiração das raízes (HARTMANN et al. 1990).
A luz é um fator ecológico fundamental que intervém em processos fisiológicos, dos quais o mais
importante é a fotossíntese, com importância na produtividade dos ecossistemas (CARVALHO, 1996). Os
diferentes graus de luminosidade sob condições naturais causam, em geral, mudanças morfológicas e fisiológicas
na planta, sendo que o grau de adaptação é ditado por suas características genéticas em interação com o meio
ambiente e os efeitos dessas diferenças de intensidade de luz são mais significativos no crescimento da planta,
principalmente no que se refere ao acúmulo de matéria seca (SCALON et al. 2003). O sombreamento artificial
utilizado no estudo das necessidades luminosas das diferentes espécies em viveiro, pois isola e quantifica o efeito
da intensidade luminosa e fornece às parcelas experimentais condições uniformes de iluminação, quando
comparada aos estudos em condições naturais (ENGEL, 1989).
O conhecimento do crescimento e incorporação de biomassa das espécies é imprescindível quando se
pretende utilizá-las para fins comerciais ou em programas de recuperação de áreas deterioradas. Cada espécie
individualmente tem exigências específicas para seu desenvolvimento, e há carência de informações sobre os
aspectos silviculturais, necessidades hídricas, nutricionais e de luz. Dessa forma, o presente trabalho teve como
objetivo avaliar o efeito de diferentes tipos de substrato e condições de luminosidade na emergência e qualidade
de mudas de Ipê-roxo, a fim de fornecer subsídios para a produção de mudas da espécie.
MATERIAL E MÉTODOS
O estudo foi conduzido no Viveiro Florestal da Unidade Acadêmica de Engenharia Florestal na
Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), no Centro de Saúde e Tecnologia Rural (CSTR), localizado
no município de Patos – PB, circunscrito as seguintes coordenadas geográficas: Lat. 07º 03’27’’ a 07º 03’39’’ S
e Long. 37º 16’21’’ a 37º 16’38’’ W de Greenwich, com clima tipo BSh, segundo classificação de Köppen e
temperaturas máximas, médias e mínimas anuais de 38ºC, 27 ºC e 12 ºC, respectivamente e
evaporação maior que precipitação (DNOCS, 1997).
Os frutos de Ipê-roxo foram coletados de três árvores adultas com distância mínima de 30 m entre si no
Campus da UFCG/CSTR, em agosto de 2011. Após a coleta foram postos para secar em tela a pleno sol, até a
abertura espontânea dos frutos. As sementes foram armazenadas por cerca de um mês em recipientes plásticos
em câmara fria a 7,5°C, com umidade de 77%, onde permaneceram até o início do experimento.
Os tratamentos testados foram produzidos a partir de misturas, em diferentes proporções, dos substratos solo,
esterco bovino e Plantmax® e duas condições de luminosidade (Tabela 1).
Tabela 1 – Tratamentos utilizados a partir da mistura de Barro (Ba), esterco bovino (EBo) e Plantmax
(Pl®), em diferentes proporções em pleno sol e sob telado, para avaliar a qualidade de mudas de
Handroanthus impetiginosus.
Table 1 - Treatments used from the mixture of clay (Ba), manure (EBo) and Plantmax (Pl®) in different
proportions in full sun and in a greenhouse to evaluate the quality of Handroanthus impetiginosus
saplings.
Tratamentos
T1
T2
T3
T4
T5
T6
T7
T8
Substrato
(S1) = Ba + EBo + Pl® (1:1:1, v:v:v)
(S1) = Ba + EBo + Pl® (1:1:1, v:v:v)
(S2) = Ba + EBo (1:1, v:v)
(S2) = Ba + EBo (1:1, v:v)
(S3) = Ba + Pl® (1:1, v:v)
(S3) = Ba + Pl® (1:1, v:v)
(S4) = EBo + Pl® (1:1, v:v)
(S4) = EBo + Pl® (1:1, v:v)
Luminosidade
Pleno sol
Sob telado
Pleno sol
Sob telado
Pleno sol
Sob telado
Pleno sol
Sob telado
Os substratos foram encaminhados para análise química no Laboratório de Solos e Água da UFCG
(Tabela 2). A intensidade luminosa foi determinada por luxímetro, em dois dias às 10 e 16 horas, com valores
0,0420 Lux, em ambos horários.
Foram empregados tubetes rígidos de 280 cm³, com 8 estrias e dimensões de 19 cm x 6,5 cm. Em cada
recipiente, foram semeadas duas sementes com profundidade de 1,0 cm, com remoção das asas. A irrigação a
pleno sol foi realizada diariamente por microaspersão, num ciclo de 12 horas (das 6h às 18h), a cada duas horas,
por um período de 15 minutos, enquanto que sob telado o ciclo de irrigação foi de 30 minutos, duas vezes ao dia.
A qualidade das mudas foi avaliada pelos seguintes parâmetros: (a) Emergência (%E) avaliada a cada 2 dias,
com início no 10° dia e final ao 26° dia após a semeadura. Foram consideradas emergidas as plântulas que
apresentava estruturas essenciais perfeitas (BRASIL, 2009), (b) Índice de velocidade de emergência (IVE) a
partir de contagens a intervalos de dois dias, calculado conforme equação proposta por Maguire (1962), (c)
Altura da planta (H) considerada a distância entre o coleto e a inserção dos folíolos da folha mais alta,
determinada com régua milimétrica, medida aos 63 dias após semeadura, (d) Diâmetro do coleto (D), medido
com o auxílio de paquímetro digital (precisão de 0,01 mm), medidos aos 28 dias (Di) e aos 63 dias (Df) após
semeadura) (e) Comprimento da raiz (CR) determinado aos 63 dias após semeadura, com régua milimétrica,
medida do coleto ao final das raízes, (f) Peso de matéria seca da parte aérea (PMSPA) e (g) radicular (PMSR)
após a pesagem da matéria fresca, em estufa regulada a 70 ºC por 77 horas, (h) Relação altura/diâmetro (H/D) e
(i) Índice de Qualidade de Dickson (IQD), calculado segundo Dickson et al. 1960. Este índice tem sido utilizado
em estudos que utilizam parâmetros morfológicos relacionados à qualidade de mudas (BERNARDINHO et al.
2005; SILVEIRA et al. 2008; COSTA et al. 2011), pois utiliza diversos parâmetros morfológicos no seu cálculo,
onde: IQD = Índice de Qualidade de Dickson; PMST = Peso da matéria seca total; H = Altura da planta; DC =
diâmetro do coleto; PMSPA = Peso da matéria seca da parte aérea; PMSR = Peso da matéria seca da raiz, pela
equação a seguir:
IQD = (PMST (g)) / (H(cm) / DC(mm)) + (PMSPA(g) / PMSR(g))
O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, em esquema fatorial (4x2), com três
repetições por tratamento. Cada repetição foi constituída por 24 plantas, 12 de bordadura e 12 plantas úteis, para
a tomada de dados de altura e diâmetro do coleto e oito para os dados de peso seco de raiz e parte aérea. Os
dados de emergência foram transformados em arcsen (%/100)1/2 para teste de homogeneidade pelo teste de
Bartlett e normalidade pelo teste de Kolmogorov-Smirnov, submetidos à análise de variância, e as médias
comparadas pelo teste de Tukey, com significância de a 5%, utilizando o software ASSISTAT 7.6 Beta.
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO
Os resultados da análise química dos substratos utilizados estão expressos na Tabela 2. Verificou-se que
estes apresentaram diferenças nas características químicas, com reflexo no desempenho das mudas, de acordo
comas variáveis analisadas. Observa-se que todos os substratos apresentam valores baixos de pH, considerados
em níveis de acidez alta (CAMARGOS, 2005). Os teores de matéria orgânica variaram nos substratos, e foi
maior em S4 (54,2 g/dm³) e menor no S1 (15,9 g/dm³) em função das diferenças nas proporções dos substratos
com maior quantidade de matéria orgânica, o Plantmax® e esterco bovino.
Tabela 2 - Análise química dos substratos utilizados no experimento.
Table 2 - Chemical analysis of substrates used in the experiment.
Substratos*
S1
S2
S3
S4
pH (CaCl2 0,01M)
--4,75
4,9
4,95
5,05
M.O.
g/dm³
15,9
33,6
21,8
54,2
Fósforo
µ g/cm³
306,9
399,3
306,9
467,4
Cálcio
cmolc dm-3
6,2
11,2
10,0
20,0
Magnésio
cmolc dm-3
2,8
4,0
3,8
7,0
Potássio
cmolc dm-3
1,23
1,48
0,33
1,66
Sódio
cmolc dm-3
2,83
3,35
1,43
1,83
H + Al
cmolc dm-3
1,0
1,1
1,2
1,3
T
cmolc dm-3
14,1
21,1
16,8
31,8
V
%
92,9
94,8
92,8
95,9
*S1 - solo + esterco bovino curtido + substrato comercial Plantmax®, S2 - solo + esterco bovino, S3 solo + Plantmax® e S4 - esterco bovino + Plantmax®. Em que: MO = matéria orgânica; T = capacidade
de troca de cations; V% = saturação de bases.
Elementos
Unidade
O substrato S4 apresentou teores dos macronutrientes Fósforo (P), Cálcio (Ca), Magnésio (Mg) e Potássio
(K) em níveis adequados ao desenvolvimento das plantas (GONÇALVES e POGGIANI, 1996). O menor teor de
K (0,33 cmolc dm-3) foi observado no S3, cuja deficiência afeta as características das plantas que causa
diminuição da dominância apical, menor diferenciação dos tecidos, deficiência de Fe induzida, clorose e necrose
das margens e pontas das folhas, inicialmente nas mais velhas. Sabe-se que o potássio participa da atividade
enzimática, síntese de proteína, expansão celular, abertura e fechamento dos estômatos e regula o potencial
osmótico na planta (MALAVOLTA, 2006; PRADO, 2008). A clorose e necrose das margens e pontas das folhas
foram observadas nas mudas submetidas a esse substrato.
A análise de variância (Tabela 3) mostrou diferença significativa entre os substratos para os seguintes
parâmetros: Índice de velocidade de emergência (IVE), altura da planta (H), diâmetro final (DF), peso da matéria
seca da parte aérea (PMSPA). Em relação à luminosidade, houve diferença altamente significativa para o PMSR
e IQD, e significativa para PMSPA e H/D. Para os parâmetros IVE, peso da matéria seca total (PMST) e Índice
de Qualidade de Dickson (IQD) a interação entre os fatores testados foi significativa. Os fatores testados não
influenciaram a porcentagem de emergência (%E), diâmetro inicial (Di) e o comprimento de raiz (CR) das
mudas e não houve interação entre os fatores para essas variáveis.
Tabela 3 - Resumo da análise de variância das taxas de crescimento de mudas de Handroanthus
impetiginosus submetidas a diferentes condições de luminosidade e tipos de substratos.
Table 3 - Summary analysis of variance of growth rates of Handroanthus impetiginosus saplings
under different light conditions and types of substrates.
FV
GL
IVE
H
Df
PMSPA
PMSR
PMST
H/D
IQD
S
3
7,074**
41,683**
7,894**
14,298**
1,857 ns
11,033**
10,893ns
2,433*
L
1
0,989ns
3,579ns
1,543ns
5,317*
10,270**
12,704**
7,579*
23,700**
SxL
3
4,777*
2,285ns
1,462ns
2,863ns
2,303ns
4,124*
0,805ns
3,249*
Trat
7
5,220**
19,355**
4,230**
8,114**
3,250*
8,311**
6,096**
5,821**
CV%
-
10,64
10,66
13,1
31,23
33,42
24,34
12,97
25,64
**Significativo a 1% de significância, pelo teste F; *Significativo a 5% de significância, pelo teste F e ns - Não significativo. S
= substrato; L = Luminosidade. E% = porcentagem de emergência; IVE = índice de velocidade de emergência; H = altura da
planta; Di = diâmetro incial; Df = diâmetro final; CR = comprimento da raiz; PMSPA = peso da matéria seca da parte aérea;
PMSR = peso da matéria seca da raiz; H/D = relação altura/diâmetro; IQD = índice de qualidade de Dickson.
Emergência e IVE
A emergência é epígea fanerocotiledonar e teve início aos 10 dias, em todos os tipos de substrato e
condições de luminosidade e se estendeu até o 26º dia para o S3 sob telado. A análise de variância para este
parâmetro não mostrou diferenças significativas ao nível de 5% e 1% de significância (Tabela 4).
Tabela 4 - Porcentagem de emergência aos 26 dias após a semeadura e Índice de Velocidade de
Emergência, dos 7 aos 24 dias após semeadura, de sementes de Handroanthus impetiginosus em
diferentes substratos e níveis de luminosidade.
Table 4 - Emergency percentage 26 days after sowing and speed index emergency from 7 to 24 days
after sowing of Handroanthus impetiginosus seeds on different substrates and levels of luminosity.
Emergência (%)
IVE
Pleno sol
Sob telado
Pleno sol
Sob telado
S1
87,50 aA
95,83 aA
1,48 bA
1,75 aA
S2
94,44 aA
97,22 aA
1,84 abA
1,79 aA
S3
94,44 aA
79,17 aA
1,76 abA
1,27 bB
S4
98,61 aA
95,83 aA
1,94 aA
2,00 aA
Médias seguidas pela mesma letra, minúscula na coluna e maiúscula na linha, dentro de cada fator, não
diferem entre si, pelo teste de Tukey a 5% de significância. S1 - solo + esterco bovino curtido +
substrato comercial Plantmax®, S2 - solo + esterco bovino, S3 - solo + Plantmax® e S4 - esterco bovino
+ Plantmax®.
Substratos
Mesmo não apresentando diferenças entre os tratamentos, sabe-se que existe forte correlação entre a
radiação solar e a temperatura na emergência das sementes (POPINIGIS, 1977; BIANCHETI, 1981). Substratos
e luminosidade influenciaram na emergência de plântulas jatobá (Hymenaea courbaril L.) com valores de 47% e
26% sob sol pleno e telado, respectivamente (CARVALHO FILHO et al. 2003).
As análises estatísticas mostraram que não houve influência da luminosidade no IVE, enquanto que para
substrato e para a interação entre os fatores foram significativas. O maior IVE na condição de sol pleno foi
obtido no S4 e menor no S1, já sob telado os melhores IVE foram observados nos S1, S2, S4 (Tabela 4). Vieira
Neto (1998) constatou que substratos compostos por palha de arroz e esterco, favoreceram o índice de
velocidade de emergência em mudas de mangabeira e Gomes et al. (2009) relatou que o substrato Plantmax®
proporcionou maior IVE em mudas de gibatão (Astronium graveolens Jack.). Neste estudo, ocorreram diferenças
significativas entre os tratamentos, com os melhores índices naqueles com presença de Plantmax® e esterco
bovino na sua composição. Comportamento semelhante foi registrado por Ferreira (2010) com biribá (Rollinia
mucosa (Jacq.) Baill), quando mostram a eficiência destes substratos na promoção da velocidade de emergência,
devido a melhor aeração, drenagem e disponibilidade da água proporcionada pelos mesmos, em função da
presença de matéria orgânica que melhora as condições físicas do substrato (CORREIA et al. 2001).
Altura
Altura (cm)
Os resultados da análise de variância para o crescimento em altura revelaram diferenças estatísticas
significativas para o fator substrato, o mesmo não ocorreu com a luminosidade e a interação com entre os
fatores. Os melhores resultados podem ter ocorrido em função da presença do esterco nos substratos, pois sabese que o esterco tem uma rápida mineralização, dispondo nutrientes com mais rapidez para as plantas
(CORREIA et al. 2001) e maior concentração de nutrientes na composição do substrato, principalmente o
Potássio (Figura 1).
Esses resultados são semelhantes aos obtidos por Castro et al. (1996), no efeito de substratos na produção
de mudas de calabura (Muntingia calabura L.), onde verificaram a influência positiva do esterco bovino nos
substratos, que proporcionou maior crescimento das plantas. Costa et al. (2005) observaram o crescimento
superior de mudas de Jenipapo (Genipa americana L.), e chegaram a conclusão da necessidade de aplicação de
esterco bovino na produção de mudas de melhor qualidade, que proporcionou melhor desenvolvimento da raiz e
da parte aérea. Cunha et al. (2005), estudando o efeito de substratos e tamanhos de recipiente na qualidade de
mudas de Ipê-roxo (Handroanthus impetiginosus (Mart. ex. DC) Mattos), obtiveram maiores alturas em mudas
cultivadas em substratos que apresentavam esterco bovino em sua constituição.
a
15,79
b
b
12,11 12,72
a
a
14,43
13,71
b
8,3
c
6,2
S1
S2
S3
PLENO SOL
a
14,4
S4
S1
S2
S3
S4
SOB TELADO
LUMINOSIDADE
Figura 1 – Altura de mudas de Handroanthus impetiginosus aos 63 dias após semeadura. Médias
seguidas da mesma letra em cada condição de luminosidade, não diferem estaticamente entre si pelo
teste de Tukey ao nível de 5%. S1 - solo + esterco bovino curtido + substrato comercial Plantmax®, S2 solo + esterco bovino, S3 - solo + Plantmax® e S4 - esterco bovino + Plantmax®.
Figure 1 - Height of Handroanthus impetiginosus saplings, 63 days after sowing. Means
followed by same letter in each lighting condition, do not differ statistically among themselves
by Tukey test at 5%. S1 - solo + manure + substrate Plantmax®, S2 - soil + manure, S3 - soil +
Plantmax® and S4 -manure + Plantmax®.
Mesmo não havendo diferenças significativas entre as luminosidades, o crescimento em altura representa
um dos aspectos do crescimento, que pode sofrer influencia das condições de luminosidade (POGGIANI et al.
1992), como ocorrido em Adenanthera pavonina L. onde a alta luminosidade proporcionou mudas mais
vigorosas (FANTI, 2002). A altura é variável muito usada, pois as espécies possuem diferentes padrões de
resposta, de acordo com sua capacidade adaptativa às variações na intensidade de luz, (MUROYA et al. (1997),
interferindo principalmente na repartição da biomassa vegetal.
Diâmetro inicial e final
A análise de variância mostrou que não houve diferenças estatisticamente significativas para o tipo de
substrato e a luminosidade, nem interação entre os fatores, para o diâmetro inicial do coleto das mudas de Ipêroxo durante o período de avaliação, enquanto que para o diâmetro final, houve diferenças significativas entre os
substratos avaliados na condição sob telado, com maior diâmetro no S1, intermediários no S2 e S4 e menor em
S3, conforme a Tabela 5.
Constatou-se que as plantas provenientes de tratamentos com presença de esterco bovino e maiores
concentrações de nutrientes sob telado, atingiram os maiores diâmetros aos 63 dias após semeadura, como já
discutido.
Tabela 5 - Diâmetro inicial e final (28 e 63 dias após semeadura, respectivamente) de mudas de
Handroanthus impetiginosus em diferentes substratos e condições de luminosidade.
Table 5 - Initial and final diameter (28 and 63 days after sowing, respectively) of Handroanthus
impetiginosus saplings on different substrates and lighting conditions.
Di (cm)
Df (cm)
Pleno sol
Sob telado
Pleno sol
Sob telado
S1
1,63 aA
1,70 aA
2,46 aA
2,37 aA
S2
1,56 aA
1,84 aA
2,02 aA
2,20 abA
S3
1,43 aA
1,46 aA
1,80 aA
1,64 bA
S4
1,78 aA
1,62 aA
2,65 aA
2,15 abA
Médias seguidas pela mesma letra, minúscula na coluna e maiúscula na linha, dentro de cada fator, não
diferem entre si, pelo teste de Tukey a 5% de significância. S1 - solo + esterco bovino curtido +
substrato comercial Plantmax®, S2 - solo + esterco bovino, S3 - solo + Plantmax® e S4 - esterco bovino
+ Plantmax®.
Substratos
Resultados semelhantes foram relatados novamente por Cunha et al. (2005), com a mesma espécie deste
estudo, onde obtiveram maiores diâmetros em substratos que apresentavam esterco bovino. Campos et al.
(1986), estudando a influência do substrato no desenvolvimento inicial de mudas de sibipiruna (Caesalpinia
peltophoroides Benth.), concluíram que as plantas com melhor aparência (maior altura e diâmetro) estavam
submetidas aos substratos solo e solo + esterco bovino, na proporção de 1:1, para volume.
Comprimento de raiz, PMSPA, PMSR e PMST
Na análise de variância realizada para a variável CR, constatou-se que não houve diferenças
estatisticamente significativas entre os fatores estudados e suas interações. Isto pode ser ocasionado pela
restrição do recipiente ao crescimento do sistema radicular. Resultados semelhantes foram obervados por
Resende et al. (2011), que oberva que os dados de comprimento da raiz principal em Calliandra viscidula Benth
não diferiram nas luminosidades e substratos testados.
Conforme a análise estatística, o PMSPA não foi influenciado pela interação dos fatores estudados, porém
houve efeito significativo dos fatores isolados. Os melhores resultados para os substratos testados foram S1, S2 e
S4 e o menor no S3 em pleno sol. Sob telado o substrato S2 foi superior aos demais, permanecendo o S3 como o
de desempenho inferior. O menor peso observado no S3 pode ter sido ocasionado pela ausência de esterco
bovino em sua composição, como também pela deficiência de Potássio no substrato, como já discutido.
Quanto à luminosidade, houve diferença significativa no PMSPA, com melhor desempenho sob sol
pleno. O substrato S4 foi superior aos demais nesta condição, que sofreu redução de quase 50% do peso com a
diminuição da luminosidade.
A análise do PMSR mostrou-se significativa para a luminosidade e não significativa para o substrato e a
interação entre os fatores. O peso radicular foi superior sob sol pleno no substrato S4, com aumento de 42%.
O PMSR tem sido reconhecido como uma das variáveis decisivas para a sobrevivência e estabelecimento
das mudas no campo (HERMANN, 1964), logo o sistema radicular deve apresentar capacidade de alcançar
rapidamente as camadas de solo, para obsorver água e nutrientes para o desenvolvimento das plantas (FRANCO,
2000).
Tabela 6 – Peso da matéria seca de mudas de Handroanthus impetiginosus em diferentes substratos e
luminosidades.
Table 6 - Dry weight of Handroanthus impetiginosus saplings on different substrates and luminosities.
PMST (g)
CR (cm)
Sol
Telado
Sol
Telado
S1
0,752 aA 0,516 abA 0,43aA 0,35aA 1,18 bA 0,87 abA 20,71aA 19,56aA
S2
0,705 aA
0,738 aA 0,42aA 0,36aA 1,13 bA 1,10 aA 21,60aA 22,25aA
S3
0,177 bA 0,193 bA 0,48aA 0,31aA 0,65 bA 0,50 bA 20,76aA 19,36aA
S4
1,102 aA 0,588 abB 0,78aA 0,33aB 1,88 aA 0,92 abB 22,77aA 20,65aA
Médias seguidas pela mesma letra, minúscula na coluna e maiúscula na linha, dentro de cada fator, não
diferem entre si, pelo teste de Tukey, a 5%. S1 - solo + esterco bovino curtido + substrato comercial
Plantmax®, S2 - solo + esterco bovino, S3 - solo + Plantmax® e S4 - esterco bovino + Plantmax®.
Substratos
PMSPA (g)
Sol
Telado
PMSR (g)
Sol
Telado
Ao considerar a análise de variância para o PMST, pode-se observar diferenças altamente significativas
para o tipo de substrato, a luminosidade e interação entre esses fatores. O maior PMST para mudas de Ipê-roxo
foi obtido em condição de pleno sol, em mudas produzidas com o substrato S4 e os menores no substrato S1, S2
e S3, sob telado o maior peso foi obtido no S2 e menor no S3, com redução de 45%. A variação quanto à
luminosidade foi observada no substrato S4, com menor valor em condição sob telado.
Resultados semelhantes foram relatados por Cunha et al. (2005) com o incremento da biomassa para
mudas de Ipê- roxo (Handroanthus impetiginosus, Mart. Ex. D.C.) em substratos com esterco. Clement e
Machado (1997) afirmam que a incorporação de compostos orgânicos nos substratos pode influenciar o
desenvolvimento da biomassa e raízes de espécies florestais. Carvalho Filho et al. (2002) observou também que
os melhores resultados para PMSR de Hymenea courbaril L. foi o substrato que continha esterco bovino.
Os melhores resultados foram obtidos em substratos com esterco bovino e com maiores índices de
nutrientes, como discutido anteriormente.
Relação altura/diâmetro e IQD
Não houve diferenças significativas entre os substratos e entre as interações dos fatores. A luminosidade
causou variações nas respostas para o parâmetro H/D, com a condição de telado sendo superior, explicado pelo
aumento da altura da planta e redução do diâmetro do colo (Tabela 7)
Tabela 7 – Efeito do substrato na relação H/D e no IQD de mudas de Ipê-Roxo (Handroanthus
impetiginosus (Mart. ex. DC) Mattos) em diferentes substratos e condições de luminosidade.
Table 7 - Effect of substrate in the H/D ratio and IQD of Handroanthus impetiginosus saplings on
substrates and in different lighting conditions.
H/D (cm/mm)
IQD
Substratos
Pleno sol
Sob telado
Pleno sol
Sob telado
S1
4,93aB
5,75aA
0,178abA
0,115aA
S2
6,38aA
6,58aA
0,141bA
0,127aA
S3
3,62aB
5,13aA
0,163bA
0,089aB
S4
5,99aA
6,74aA
0,255aA
0,106aB
Médias seguidas pela mesma letra, minúscula na coluna e maiúscula na linha, dentro de cada fator, não
diferem entre si, pelo teste de Tukey, a 5%. S1 - solo + esterco bovino curtido + substrato comercial
Plantmax®, S2 - solo + esterco bovino, S3 - solo + Plantmax® e S4 - esterco bovino + Plantmax®.
Os resultados da análise estatística para o Índice de qualidade Dickson mostrou que houve diferenças
significativas para o tipo de substrato, luminosidade e a interação entre estes fatores.
O IQD, em função da interação entre os fatores, foi maior nas mudas submetidas a pleno sol, onde o
maior índice foi verificado nas mudas do substrato S4 e os menores observados no S2 e S3. Para efeito do fator
luminosidade, os substratos S1 e S2 não diferiram entre as condições de luminosidade, no entanto o IQD do S3
foi superior quando em pleno sol, assim como o IQD das mudas do substrato S4 quando submetidas a pleno sol
apresentaram maior índice que na condição sob telado, isso mostra que o S4 reuni os melhores parâmetros
morfológicos das mudas de Ipê-roxo, interferindo assim na qualidade das mesmas.
Figura 2. Características da muda (A), raiz (B) e parte aérea (C) aos 63 dias após a semeadura das
mudas no substrato S4 sob sol pleno.
Figure 2 - Characteristics of saplings (A), root (B) and shoot (C) at 63 days after sowing in substrate
S4 in full sun.
CONCLUSÕES
Com base nos resultados obtidos, pode-se concluir que não houve influência dos substratos e condições
de luminosidade para a emergência, diâmetro inicial do coleto e comprimento de raiz em mudas de Ipê-roxo. O
substrato composto por esterco bovino + Plantmax®, independentemente da luminosidade proporcionou maiores
índice de velocidade de emergência, altura e diâmetro, enquanto que para o peso da biomassa obteve-se
melhores resultados na condição de sol. A produção de mudas de Ipê-roxo (Handroanthus impetiginosus (Mart.
ex. DC) Mattos) pode ser realizada em viveiros sem cobertura de telas tipo sombrite, e o substrato utilizado deve
conter matéria orgânica, de preferência esterco bovino curtido.
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