O ser humano, desde sua origem, em sua existência cotidiana, faz

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1. (Ueg 2013) O ser humano, desde sua origem,
em sua existência cotidiana, faz afirmações, nega,
deseja, recusa e aprova coisas e pessoas,
elaborando juízos de fato e de valor por meio dos
quais procura orientar seu comportamento teórico
e prático. Entretanto, houve um momento em sua
evolução histórico-social em que o ser humano
começa a conferir um caráter filosófico às suas
indagações e perplexidades, questionando
racionalmente suas crenças, valores e escolhas.
Nesse sentido, pode-se afirmar que a filosofia
a) é algo inerente ao ser humano desde sua
origem e que, por meio da elaboração dos
sentimentos, das percepções e dos anseios
humanos, procura consolidar nossas crenças e
opiniões.
b) existe desde que existe o ser humano, não
havendo um local ou uma época específica para
seu nascimento, o que nos autoriza a afirmar que
mesmo a mentalidade mítica é também filosófica e
exige o trabalho da razão.
c) inicia sua investigação quando aceitamos os
dogmas e as certezas cotidianas que nos são
impostos pela tradição e pela sociedade, visando
educar o ser humano como cidadão.
d) surge quando o ser humano começa a exigir
provas e justificações racionais que validam ou
invalidam suas crenças, seus valores e suas
práticas, em detrimento da verdade revelada pela
codificação mítica.
2. (Ueg 2013) O surgimento da filosofia entre os
gregos (Séc. VII a.C.) é marcado por um crescente
processo de racionalização da vida na cidade, em
que o ser humano abandona a verdade revelada
pela codificação mítica e passa a exigir uma
explicação racional para a compreensão do mundo
humano e do mundo natural. Dentre os legados da
filosofia grega para o Ocidente, destaca-se:
a) a concepção política expressa em A República,
de Platão, segundo a qual os mais fortes devem
governar sob um regime político oligárquico.
b) a criação de instituições universitárias como a
Academia, de Platão, e o Liceu, de Aristóteles.
c) a filosofia, tal como surgiu na Grécia, deixou-nos
como legado a recusa de uma fé inabalável na
razão humana e a crença de que sempre devemos
acreditar nos sentimentos.
d) a recusa em apresentar explicações
preestabelecidas mediante a exigência de que,
para cada fato, ação ou discurso, seja encontrado
um fundamento racional.
3. (Unb 2012) No início do século XX, estudiosos
esforçaram-se em mostrar a continuidade, na
Grécia Antiga, entre mito e filosofia, opondo-se a
teses anteriores, que advogavam a
descontinuidade entre ambos.
A continuidade entre mito e filosofia, no entanto,
não foi entendida univocamente. Alguns
estudiosos, como Cornford e Jaeger, consideraram
que as perguntas acerca da origem do mundo e
das coisas haviam sido respondidas pelos mitos e
pela filosofia nascente, dado que os primeiros
filósofos haviam suprimido os aspectos
antropomórficos e fantásticos dos mitos.
Ainda no século XX, Vernant, mesmo aceitando
certa continuidade entre mito e filosofia, criticou
seus predecessores, ao rejeitar a ideia de que a
filosofia apenas afirmava, de outra maneira, o
mesmo que o mito. Assim, a discussão sobre a
especificidade da filosofia em relação ao mito foi
retomada.
Considerando o breve histórico acima, concernente
à relação entre o mito e a filosofia nascente,
assinale a opção que expressa, de forma mais
adequada, essa relação na Grécia Antiga.
a) O mito é a expressão mais acabada da
religiosidade arcaica, e a filosofia corresponde ao
advento da razão liberada da religiosidade.
b) O mito é uma narrativa em que a origem do
mundo é apresentada imaginativamente, e a
filosofia caracteriza-se como explicação racional
que retoma questões presentes no mito.
c) O mito fundamenta-se no rito, é infantil, prélógico e irracional, e a filosofia, também
fundamentada no rito, corresponde ao surgimento
da razão na Grécia Antiga.
d) O mito descreve nascimentos sucessivos,
incluída a origem do ser, e a filosofia descreve a
origem do ser a partir do dilema insuperável entre
caos e medida.
4. (Unicentro 2012) A passagem do Mito ao Logos
na Grécia antiga foi fruto de um amadurecimento
lento e processual. Por muito tempo, essas duas
maneiras de explicação do real conviveram sem
que se traçasse um corte temporal mais preciso.
Com base nessa afirmativa, é correto afirmar:
a) O modo de vida fechado do povo grego facilitou
a passagem do Mito ao Logos.
b) A passagem do Mito ao Logos, na Grécia, foi
responsabilidade dos tiranos de Siracusa.
c) A economia grega estava baseada na
industrialização, e isso facilitou a passagem do
Mito ao Logos.
d) O povo grego antigo, nas viagens, se
encontrava com outros povos com as mesmas
preocupações e culturas, o que contribuiu para a
passagem do Mito ao Logos.
e) A atividade comercial e as constantes viagens
oportunizaram a troca de
informações/conhecimentos, a
observação/assimilação dos modos de vida de
outros povos, contribuindo, assim, de modo
decisivo, para a construção da passagem do Mito
ao Logos.
5. (Unesp 2012) Aedo e adivinho têm em comum
um mesmo dom de “vidência”, privilégio que
tiveram de pagar pelo preço dos seus olhos. Cegos
para a luz, eles veem o invisível. O deus que os
inspira mostra-lhes, em uma espécie de revelação,
as realidades que escapam ao olhar humano. Sua
visão particular age sobre as partes do tempo
inacessíveis às criaturas mortais: o que aconteceu
outrora, o que ainda não é.
(Jean-Pierre Vernant. Mito e pensamento entre os
gregos, 1990. Adaptado.)
O texto refere-se à cultura grega antiga e
menciona, entre outros aspectos,
a) o papel exercido pelos poetas, responsáveis
pela transmissão oral das tradições, dos mitos e da
memória.
b) a prática da feitiçaria, estimulada especialmente
nos períodos de seca ou de infertilidade da terra.
c) o caráter monoteísta da sociedade, que impedia
a difusão dos cultos aos deuses da tradição
clássica.
d) a forma como a história era escrita e lida entre
os povos da península balcânica.
e) o esforço de diferenciar as cidades-estados e
reforçar o isolamento e a autonomia em que
viviam.
6. (Ifsp 2011) Comparando-se mito e filosofia, é
correto afirmar o seguinte:
a) A autoridade do mito depende da confiança
inspirada pelo narrador, ao passo que a autoridade
da filosofia repousa na razão humana, sendo
independente da pessoa do filósofo.
b) Tanto o mito quanto a filosofia se ocupam da
explicação de realidades passadas a partir da
interação entre forças naturais personalizadas,
criando um discurso que se aproxima do da
história e se opõe ao da ciência.
c) Enquanto a função do mito é fornecer uma
explicação parcial da realidade, limitando-se ao
universo da cultura grega, a filosofia tem um
caráter universal, buscando respostas para as
inquietações de todos os homens.
d) Mito e filosofia dedicam-se à busca pelas
verdades absolutas e são, em essência, faces
distintas do mesmo processo de conhecimento que
culminou com o desenvolvimento do pensamento
científico.
09. Santo Tómas de Aquino demosntra a
existência de Deus de cinco maneiras, que são
conhecidas como cinco vias.
e) A filosofia é a negação do mito, pois não aceita
contradições ou fabulações, admitindo apenas
explicações que possam ser comprovadas pela
observação direta ou pela experiência.
2.Pela causa eficiente.
07. Para Santo Tomás, filosofia e teologia são
ciências distintas porque:
5.Pelo ontologia.
1. Pelo movimento.
3.Pelo contingente e pelo necessário.
4.Pelos graus da perfeição.
6.Pela finalidade do ser.
a) A filosofia se funda no exercício da razão
humana e a teologia na revelação divina.
07.Pela contingência dos entes.
b) A filosofia é uma ciência complementar à
teologia.
Os argumentos que pertencem à prova
apresentada por São Tómas de Aquino são:
c) A filosofia nos traz a compreensão da verdade
que será comprovada pela teologia.
a) Apenas os argumentos 1,2,3,4 e 5.
d) A revelação é critério de verdade, por isso não
se pode filosofar.
e) A teologia é a mãe de todas as ciências e a
filosofia serve apenas para explicar pontos de
menor importância.
08. Na triplicidade das faculdades da alma, Santo
Agostinho descobre um vestígio da Trindade. A
unidade da pessoa, que tem essas três faculdades
intimamente entrelaçadas, mas não é nenhuma
delas, é a do eu, que recorda, entende e ama,
como perfeita distinção, mas mantendo a unidade
da vida, da mente e da essência.
b) Apenas os argumentos 1,2,3,5 e 6.
c) Apenas os argumentos 1,2,3,4 e 6.
d) Apenas os argumentos 2,3,4,5 e 6
e) Apenas os argumentos 3,4,5,6 e 7.
10. A Patrística é o primeiro momento da filosofia
cristã. Sobre esta tendência filosófica, leia as
seguintes afirmativas:
I. A Patrística é um movimento de pensadores
cristãos que procura justificar teórica e
filosoficamente a concepção de vida e de mundo
depreendida da Bíblia.
Quais são as três faculdades da alma para Santo
Agostinho?
II. Boécio não é considerado um pensador da
Patrística.
a) memória, inteligência e vontade.
III. Plotino é um pensador considerado como
participante
b) memória, inteligência e imortalidade.
c) generacionismo, inteligência e vontade.
d) imortalidade, generacionismo e vontade.
e) generacionismo, imortalidade e inteligência.
da patrística.
IV. A Patrística sempre rejeitou a filosofia Grecoromana em seu todo.
V. Santo Agostinho é considerado o maior
pensador da Patrística latina.
VI. Um dos temas fundamentais da Patrística é a
discussão do sentido da Santíssima Trindade.
(D) Transparência
(E) Moralidade
.Assinale a alternativa CORRETA:
a) Somente as afirmativas I,II e IV são corretas.
b) Somente as afirmativas I,II,V e VI são corretas.
c) Somente as afirmativas III, V e VI são corretas.
d) Somente as afirmativas I,V e VI são corretas.
e) Somente as afirmativas II, V e VI são corretas
11.-Sobre o conceito de ética marque a alternativa
que NÃO representa uma alternativa correta.
(A) Ética é a ciência normativa dos
comportamentos humanos, sendo definida através
de leis específicas.
(B) A ética é construída por uma sociedade com
base nos valores históricos e culturais.
(C) Cada sociedade e cada grupo possuem seus
próprios códigos de ética.
(D) Ao conviver em sociedade o homem percebeu
a necessidade de “regras” que regulamentassem
esse convívio.
(E) Ética é o Julgamento da validade das morais.
12. A conjuntura em que vivemos exige uma
profunda reflexão em torno dos caminhos
percorridos, com o objetivo de se delinear ações
que favoreçam a prosperidade, a sustentabilidade,
a segurança e a cidadania para todos, por meio de
um esforço conjunto de todas as sociedades e
culturas. Nesse contexto, delineia-se o papel da
CAIXA como um espaço de promoção de melhores
condições de vida, em todos os sentidos, e de
formação de pessoas socialmente responsáveis.
Marque a alternativa que nao representa um valor
ético da CAIXA ECONÔMICA FEDERAL.
(A) Respeito
(B) Honestidade
(C) Compromisso
13.O nascimento da reflexão filosófica na Grécia
antiga está associado aos pensadores que
antecederam a Sócrates, os chamados présocráticos. As questões fundamentais propostas
por esses filósofos são de âmbito eminentemente:
A) moral.
B) político.
C) cosmológico.
D) educacional.
E) religioso.
14.Os sofistas, mestres da retórica e da oratória,
opunham-se aos pressupostos de que as leis e os
costumes sociais eram de caráter divino e
universal.
Deu-se assim, entre eles, o:
A) naturalismo.
B) relativismo.
C) ceticismo filosófico.
D) cientificismo.
E) racionalismo.
15.A filosofia de Sócrates se estrutura em torno da
sua crítica aos sofistas, que, segundo ele, não
amavam a sabedoria nem respeitavam a verdade.
O ataque de Sócrates à sofística NÃO tem como
pressuposto a ideia de que:
A) o conhecimento verdadeiro só pode ser
resultado de um diálogo contínuo do homem com
os outros e consigo mesmo.
B) o confronto de opiniões na política democrática
afasta a possibilidade de se alcançar a sabedoria.
C) a verdade das coisas é obtida na vida cotidiana
dos homens e, portanto, pode ser múltipla e
inacabada.
D) o autoconhecimento é a condição primária de
todos os outros conhecimentos verdadeiros.
E) a ciência (epistéme) é acessível a todos os
homens, contanto que estejam dispostos a
renunciar ao mundo das sensações.
16.A Escola de Atenas, pintura renascentista de
Rafael de Sanzio, retrata um dos maiores conflitos
filosóficos de todas as épocas. No meio da tela
estão Platão, apontando para cima, e Aristóteles,
com a mão espalmada para baixo.Aobra indica o
conflito entre:
A) o céu e o inferno.
B) o divino e o mundano.
C) o intangível e o tangível.
D) a virtude (no alto) e o vício (no chão).
E) o conhecimento inteligível e o sensível
17.O tema da cidadania tornou-se lugar comum no
discurso político contemporâneo, causando
algumas vezes certas confusões quanto ao seu
significado. Sobre o conceito de cidadania, não é
correto afirmar:
a) O conceito de cidadania formulado por
Aristóteles referia-se à obrigação que todos os
membros da sociedade política tinham de
participar da vida pública, vista como superior a
possíveis interesses privados.
b) Com o advento do Liberalismo, a cidadania
passa a ser vista mais como uma questão de
direito do que de dever, referindo-se ao direito de
todas as pessoas de participar da vida pública sem
que isso signifique colocar seus interesses
privados a serviço da política.
c) Para o Republicanismo, a cidadania não pode
ser definida em termos de direitos negativos, mas
como o exercício de direitos positivos como a
liberdade e a responsabilidade que garantem aos
indivíduos a efetivação da sua autonomia, que
antecede a constituição do Estado e deve ter o
controle sobre ele.
d) Uma concepção que procura superar as
parcialidades dos conceitos liberal e republicano
de cidadania é a ideia de cidadania da democracia
deliberativa, para a qual o conceito precisa
incorporar as garantias individuais de liberdade e o
exercício do poder político que supere a ideia de
política como simples mediação de interesses e a
veja como espaço legítimo de formação de uma
vontade política coletiva.
e) A correta acepção da palavra cidadania, que é a
utilizada contemporaneamente nos discursos
governamentais, é aquela que a circunscreve à
participação dos sujeitos políticos em movimentos
que cobram dos governantes ações em benefício
da população e a diminuição das ações em
benefício próprio, e em movimentos que
reivindicam os direitos dos consumidores.
18.Um breve histórico do conceito de democracia
no Ocidente mostra que ele passou da ideia
ateniense de participação direta nas decisões
políticas para a acepção Liberal de forma de
governo em que a participação ocorre pela escolha
de governantes. Diante dessa transformação,
podemos afirmar que:
a) A democracia representativa resolve melhor o
problema da participação em sociedades como as
capitalistas, nas quais não há como requisitar a
participação do grande contingente populacional
em todas as decisões que envolvem as questões
públicas.
b) Considerando que o modelo liberal clássico de
participação acaba por reduzir o cidadão a um
mero eleitor, teorias como a democracia
deliberativa procuram estabelecer uma outra
normatividade ao conceito de democracia, exigindo
que ele incorpore a noção de um processo público
de deliberação no qual haja iguais condições de
participação e igual consideração dos interesses
dos envolvidos.
c) O modelo republicano de democracia não
admite a delegação de poder através do voto sob
nenhuma hipótese, sustentando a necessidade da
autogestão democrática dos assuntos públicos.
d) A democracia em sua acepção liberal não
significa necessariamente o alheamento do
indivíduo em relação à política, mas o aumento da
qualidade de sua participação quando ela ocorre
através de organizações não-governamentais que
atuam junto à sociedade civil atendendo áreas que
o Estado não alcança.
e) Tanto o modelo liberal quanto o modelo
republicano de democracia se equivocam em suas
noções de indivíduo e de Estado: o primeiro, por
idealizar uma consciência política atuante, e o
segundo, por dispensar os cidadãos de um
compromisso moral efetivo com a condução dos
negócios públicos.
19.Uma das características das cosmologias
gregas é
(A) constituir-se como uma projeção da pólis no
universo, empregando um vocabulário jurídico e
humano para referir-se ao cosmos.
(B) sustentar o pressuposto de que no início não
havia um caos ou a atuação de uma potência
divina, mas sim o nada que se transmuta em ser.
(C) buscar as causas primeiras, através de um
procedimento que consiste em reconstruir a
genealogia dos seres, remontando à unidade
divina originária.
(D) criar um vocabulário rigoroso e absolutamente
novo, utilizando apenas palavras antes
desconhecidas na língua grega.
(E) recorrer freqüentemente à noção de acaso para
explicar o devir, que não mais é visto como o
desdobramento de atos divinos.
20. Sobre a religião grega é falso afirmar que:
A - Os gregos antigos eram monoteístas, ou seja,
acreditavam na existência de apenas um deus.
B - Os gregos antigos eram politeístas, ou seja,
acreditavam na existência de vários deuses.
C - Os gregos antigos faziam consultas aos deuses
no oráculo de Delfos.
D - Em homenagem aos deuses, principalmente a
Zeus (deus dos deuses), os gregos criaram os
Jogos Olímpicos.
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