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FATORES QUE INFLUEM NA UNIFORMIDADE DA CULTURA DO GIRASSOL
O avanço genético que se observa no girassol, leva o produtor
a melhorar suas práticas agronômicas para que os elevados rendimentos que pode
proporcionar o cultivo, se evidenciem. É uma preocupação dos técnicos trabalhar a
densidade, distância entre linhas e uniformidade de cultivo, tal como é demonstrado neste
trabalho de M. López Pereira e N. Trápani, da UBA, e V O Sadras, da Universidade
Nacional de Mar del Plata.
INTRODUÇÃO
As primeiras estimativas sobre a intenção de cultivo do girassol para a safra
99/00, prevém uma área de 4.000.000 de hectares, superior a área da safra que se acaba de
colher. A eleição dos híbridos e as condições do ambiente nas distintas etapas do ciclo da
planta, determinarão o rendimento em grãos e percentagem de óleo, parâmetros que
influirão no preço final de venda da oleaginosa.
Quando a temperatura ambiente na área de cultivo se mantém em média
acima de 13 graus centígrados, durante três dias consecutivos, pode-se iniciar a
semeadura. Cada híbrido apresenta características próprias que devem ser respeitadas para
se obter o máximo rendimento, especialmente no que diz respeito a data, densidade, região
e ciclo da cultura, informações que se obtém junto aos produtores das sementes. A
densidade se associa com a maior disponibilidade de água no solo durante o ciclo,
especialmente durante o enchimento dos grãos, aumentando em ambientes úmidos e
diminuindo em ambientes secos. O rendimento se define pelo número de capítulos por
metro quadrado, o número de frutos por capítulo, o peso do grão e percentagem de óleo. A
preparação do solo, deve apresentar uma cama de semeadura bem uniforme para uma
germinação satisfatória, sendo importante um bom contato da semente com o solo, sem
bolsões de ar.
O girassol requer uma quantidade de nutrientes considerável para obter um
rendimento próximo de 3.000/Kg/ha. Em cada ciclo, a cultura consome ll5Kg/Ha de
nitrogênio, 74Kg/ha de fósforo, 330Kg/ha de potássio, 6Kg/ha de magnésio, 189Kg/ha de
cálcio e em menor quantidade, micro-elementos.
O rendimento e a qualidade do produto obtido ao final do ciclo da cultura, depende da
relação entre a disponibilidade de recursos ambientais e as necessidades das plantas em
cada fase do seu desenvolvimento. Para ajustar esta relação entre oferta e demanda de
recursos, os produtores dispõem de um conjunto de elementos de manejo, entre os quais se
incluem data de semeadura, escolha do cultivar e densidade de cultivo.
O manejo da densidade, permite adequar o cultivo a disponibilidade de
recursos ambientais críticos: luz, água e nutrientes. As plantas competem por estes recursos
em condições normais de cultivo, e esta competição é o processo de maior importância en
la regulación das respostas de cultivo em relação a densidade. Existem dois tipos de
competição: a interespecífica (entre indivíduos de espécies diferentes) e a intra-específica
(entre indivíduos de uma mesma espécie). Além da competição, a alelopatia e a percepção
precoce de plantas vizinhas também afetam as respostas das plantas em relação a
densidade.
Estes processos são menos conhecidos que a competição por recursos, porém
podem ser importantes em alguns casos. Na agricultura atual, se utilizam cultivares com
alta homogeneidade genética; portanto, os indivíduos que compõem o cultivo têm uma
demanda similar por recursos limitados, quer dizer, que os processos de competição intraespecífica são intensos. Desta forma, o manejo da densidade se determina de acordo com o
ambiente, o genótipo e a data de semeadura.
DENSIDADE
O rendimento de um cultivo depende da acumulação de biomassa e do índice
de colheita. A maior parte da variação na produção de biomassa é gerada por diferenças na
quantidade de radiação captada durante o período de crescimento da planta. Esta
quantidade depende principalmente do índice de área foliar, produto da área foliar por
planta e a densidade de plantas. Estas duas variáveis não são independentes no girassol, já
que com maior densidade, menor será a área foliar por planta. Isto ocorre, porque a
expansão da área foliar responde muito a disponibilidade de recursos, o que resulta
uma alta flexibilidade de resposta ante variações na oferta de luz, água e nitrogênio e, por
fim ante variações na densidade de plantas.
O cultivo de girassol mostra uma grande estabilidade de rendimento
plantado em diferentes densidades. A plasticidade da área foliar e a compensação entre os
componentes de rendimento são fatores determinantes da resposta em relação a densidade
(ver quadro I ).
Quadro I: Aspectos fisiológicos e morfológicos do girassol que contribuem à sua
plasticidade
Variáveis
Efeito
Área foliar
A taxa de expansão das folhas é muito
sensível a fatores ambientais como luz,
nitrogênio e água. Por exemplo, a taxa de
expansão passa de 2 a 5 cm/dia quando a
aplicação de nitrogênio passa de 50 a
300kg/ha
Número de flores/fertilidade
Peso de grãos/ concentração de óleo
A medida que aumenta a disponibilidade de
recursos, aumenta também a produção de
flores. Porém, a proporção de flores que se
formam atingem densidades muito baixas,
principalmente no centro do capítulo.
O peso do grão diminui e a concentração de
óleo aumenta com a maior densidade de
plantas.
Com baixas densidades, as plantas transformam proporcionalmente mais
biomassa em folhas gerando um efeito positivo sobre o crescimento por planta. Contudo, a
medida que a densidade aumenta, diminui a proporção de biomassa que cada planta
transforma nas folhas. Assim mesmo, a regulação do número de flores por capítulo, a
proporção de flores capazes de formar grãos ( especialmente as do centro do capítulo), o
peso dos grãos maduros e a concentração de óleo no grão, determinam a resposta do
rendimento do cultivo em relação a densidade. Restaria então uma margem para explorar a
conveniência de modificar a densidade de semeadura com cultivares de ciclo curto e,
particularmente, a combinação de ciclos curtos com uma alta densidade em semeaduras
tardias.
VARIÁVEIS QUE AFETAM A RELAÇÃO DENSIDADE-RENDIMENTO
GENÓTIPO
A resposta a densidade sob condições de boa disponibilidade de recursos,
pode variar de acordo com a duração do ciclo da cultura. Estudos realizados na Espanha,
mostram que com uma densidade suficientemente alta, os cultivares de ciclo curto podem
render tanto quanto os de ciclo longo.
Em baixas densidades, as diferenças de rendimento a favor dos cultivares de
ciclo longo, refletem a capacidade limitada dos cultivares de ciclo curto para utilizar os
recursos disponíveis. Como contrapartida, a vantagem dos cultivares de ciclo longo
desaparece em altas densidades quando o espaço disponível por planta se reduz e as
diferenças e o número de flores por capítulo (determinante do rendimento potencial), são
menores. São escassos os estudos locais sobre a interação da duração do ciclo e a densidade
nas regiões produtoras argentinas de girassol. No sul da província de Buenos Aires, por
exemplo, recomenda-se 70.000 plantas/ha para ciclos curtos. Esta densidade é similar a
recomendada para ciclos intermediários e médios-longos. As indicações para girassol de
safrinha, por exemplo no oeste da província de Buenos Aires, incluem o uso de cultivares
de ciclos intermediários no lugar de ciclos curtos. Desta maneira, se trata de sanar o
problema das plantas pequenas (correspondente a um desenvolvimento mais rápido) com a
eleição do cultivar, ao invés do manejo de densidade.
AMBIENTE
A evaporação de água de uma cultura, depende, da mesma forma que seu
crescimento, da interceptação da radiação e do índice de área foliar. Devido a escassa
sensibilidade estomática do girassol, a quantidade de água transpirada por unidade de
radiação interceptada, é relativamente estável na pré-floração. Desta forma, o consumo de
água é aproximadamente proporcional a área foliar da cultura, até o momento em que
alcança sua cobertura máxima.
Como foi mencionado anteriormente, a área foliar do girassol é bastante
plástica (ver quadro I), e o resultado desta plasticidade foliar da insensibilidade estomática
é que o consumo de água do cultivo varia muito pouco com a densidade de cultivares
comerciais. De uma maneira análoga, as plantas de girassol ajustam seu tamanho em
resposta a disponibilidade de nitrogênio, principalmente através da expansão foliar e dos
componentes do rendimento. Também se encontram variações importantes na densidade
que maximiza o rendimento em solos com diferentes teores de nitrogênio.
ENFERMIDADES
O girassol é suscetível a vários patógenos que podem ter efeitos
devastadores. Boa parte dos ciclos de aumento e diminuição da área semeada na Argentina
e outros países produtores, se relaciona com enfermidades como as causadas por
Sclerotinea sclerotiorum.
Algumas enfermidades importantes do girassol afetam o caule, sua
capacidade vascular e a estabilidade de cultivo. Por esta razão, as densidades altas geram
caules mais débeis e não são aconselhadas para áreas com alta incidência de enfermidades.
Ainda que não existam estudos detalhados, é possível que o tombamento
por quebra de caules seja o resultado da combinação de distintos fatores biológicos (por
exemplo, patógenos) e físicos (vento ou umidade). Ademais, o girassol conta com uma
grande capacidade para acumular reservas nos caules e transportá-las aos grãos, sobretudo
em condições desfavoráveis para a fotossíntese durante a fase de enchimento. Desta
maneira, situações que favorecem uma maior mobilização de reserva dos caules também
podem contribuir ao tombamento.
DISTÂNCIA ENTRE LINHAS
A distribuição espacial das plantas pode mudar o padrão de uso dos
recursos. Uma alternativa que se comprovou nos Estados Unidos ( em vários ambientes e
com cultivares de diferentes caraterísticas) é a diminuição das distância entre linhas, por
exemplo, 0,38 m , utilizando uma densidade de 3,5 e 6,5 plantas por metro quadrado. Em
nenhum caso houve diferenças significativas no rendimento de cultivares utilizados, nem
no consumo de água. Este resultado, no caso de se aplicar em ambientes e cultivares
argentinos, resulta na inexistência de vantagens ao diminuir a distância entre linhas, com
vista a aumentar o rendimento. Por outro lado, deve-se ter em conta que a mudança da
distribuição espacial das plantas produz modificações importantes na estratégia do controle
de ervas daninhas com uso de equipamentos.
UNIFORMIDADE DO CULTIVO
Na fase de estabelecimento do cultivo, um bom manejo tem como objetivo
obter uma emergência de plântulas uniformes, ou seja, plântulas uniformemente
distribuidas na área com uma densidade desejada e emergindo simultaneamente.
Para obter um cultivo uniforme, é necessário contar com sementes de boa
qualidade (viabilidade e vigor), boas condições de temperatura, aeração e umidade do solo,
além de uma adequada preparação da cama de semeadura e uma semeadora bem regulada.
A uniformidade do cultivo, estimula a exploração otimizada dos recursos do
ambiente e evita a excessiva competição entre alguns elementos (aqueles que estão
demasiadamente juntos) e a geração de espaços sem plantas onde os recursos não são
utilizados. A uniformidade de espaçamento entre plantas, se associa desta maneira, com
uma regular disponibilidade de recursos edáficos e lumícos para cada indivíduo.
Nas regiões onde se cultiva o girassol, pode existir o problema de
desuniformidade no estabelecimento do cultivo. A magnitude do problema depende da
freqüência com que aparecem setores sem plantas ou com plantas muito juntas (a menos de
0.10 cm), do tamanho e a distribuição espacial destes locais. Dentro de certos limites, a
grande plasticidade do girassol permite a compensação por falta ou excesso de plantas
através de ajustes, por exemplo, na taxa de expansão foliar.
Na ausência de adversidades severas, um cultivo com plantas distribuidas
uniformemente, tem uma alta e uniforme cobertura na floração . Em um cultivo com
plantas separadas por espaços muito variáveis, a plasticidade foliar do girassol pode
compensar total ou parcialmente os problemas de desuniformidade. Isto depende de dois
grupos de fatores: por um lado, o tamanho, a freqüência e a distribuição espacial das falhas
mencionadas; por outro, as condições ambientais em pré-floração, que regulam a expansão
foliar de cada planta (temperatura) e a disponibilidade de água e nitrogênio.
Outros fatores que podem incidir negativamente sobre a compensação em
cobertura, são algumas condições do solo, como pH extremos ou uma alta resistência
mecânica ou semeaduras tardias.
As respostas a desuniformidade, também parecem depender da densidade
média do cultivo. Nas regiões de cultivo de girassol na Austrália, onde o rendimento
potencial do cultivo é baixo, a desuniformidade tem pior efeito sobre o rendimento
naqueles casos em que as densidades são altas.
O problema da desuniformidade espacial do girassol na Argentina, foram
avaliados mediante estudos realizados por AACREA nas zonas Oeste, Oeste arenoso, Mar
e Serras, Centro e Sul de Santa Fé.
A desuniformidade de estabelecimento dos lotes, se quantificou utilizando a
medida da diferença das distâncias entre plantas na linha e esta logo se relacionou com a
cobertura de cultivo em floração.
Os resultados obtidos revelam diferentes níveis de recuperação de cobertura
a floração e mostram também que este é um determinante importante do rendimento do
cultivo. Apesar de que, deve-se ressaltar que existem outros fatores que podem limitar o
rendimento. Trata-se daqueles que podem afetar a geração do rendimento potencial e/ou
enchimento de grãos. A desuniformidade do cultivo talvez esteja incluida entre os fatores
que afetam o tamanho do capítulo e por fim a geração do rendimento potencial. Os estudos
de Cardinali et al.(1985) realizados na Argentina, são outro exemplo da capacidade
compensatória do girassol. Cultivos com acentuada desuniformidade temporal (emergência
desuniforme) não sofreram perdas de rendimento em comparação com cultivos uniformes.
Isto se deu assim, porque as plantas que emergiram inicialmente apresentaram um
rendimento tal que compensou a queda das que emergiram tardiamente.
Aos problemas de desuniformidade originados por falhas na implantação do
cultivo, deve-se agregar outros fatores (granizo ou doenças) que podem causar mortalidade
e desuniformidade tardiamente. Quanto mais tarde ocorre a perda, menor é a compensação.
Esta relação tem dois fundamentos: o primeiro , é o vigor com que cresceram as plantas
sobreviventes até o momento da morte das suas vizinhas; o segundo, o menor tempo
restante e a perda de flexibilidade das plantas com o progresso do ciclo. Os dados de
Pedraza et al. (1998) ilustram este efeito temporal em cultivos em que se eliminaram
sistematicamente entre 25 e 75% das plantas (ver quadro II).
Quadro II: Redução percentual do rendimento em cultivos
Estádio
Perda de plantas (%)
25% 50% 75%
Sete folhas
2
12
45
Floração
12
30
64
Fonte: Pedraza et al., 1998.
Nota: redução percentual do rendimento em cultivos nos quais se perdem diferentes
Proporções de plantas nos estádios fenológicos. Estudo realizado em Balcarce, com
Dekasol 3900, um híbrido de ciclo intermediário, com 57.000 plantas/ha.
No estádio de sete folhas, o cultivo tolera 25% de perda de plantas, quase
sem diminuição de rendimento . Por outra parte, uma perda de 50% de plantas no mesmo
estádio, significa uma diminuição de rendimento de só 12%. A medida que a perda de
plantas se atrasa, a compensação diminui. A compensação, neste caso de perda regular de
plantas, é maior do que esperamos no casos de perdas de plantas ao acaso (Sadras et
al.,1999). Em síntese, o rendimento de um cultivo aumenta com a densidade até alcançar
um ótimo que pode ser relativamente estreito em um cultivo de milho, que sofre
esterilidade em altas densidades, ou muito amplo como o girassol, que não apresenta estes
problemas. O aumento de rendimento inicial com a densidade se deve a incapacidade de
um baixo número de plantas para utilizar os recursos disponíveis. Quanto maior a
plasticidade da espécie, menor a densidade necessária para maximizar o rendimento. A
plasticidade de uma espécie tem um componente vegetativo e outro reprodutivo.
Espécies que ramificam (como a soja e o trigo) têm uma grande plasticidade
já que as ramas podem explorar espaços abertos mais efetivamente. Porém o girassol tem
uma notável plasticidade vegetativa, derivada de uma extrema sensibilidade de sua
expansão foliar aos fatores ambientais. Esta característica de suas folhas, complementada
por uma grande plasticidade reprodutiva, permite dar ao girassol respostas flexíveis que
são comparáveis com as de espécies que ramificam. A plasticidade reprodutiva do girassol
se vê refletida no ajuste a densidade de população, do tamanho do capítulo, número, peso, e
conteúdo de óleo dos grãos.
Os mesmos mecanismos que fazem com que o girassol possa maximizar o
rendimento a uma densidade comparativamente baixa, lhes permitem ocupar ainda que
com certos limites, os espaços vazios gerados por falhas na semeadura ou mortalidade
precoce de plantas.
A compensação do cultivo frente a desuniformidade, depende do número,
tamanho, e distribuição de espaços entre plantas vizinhas, e é maior em casos de perdas
sistemáticas que em aleatorias. A resposta a desuniformidade, também varia segundo o
momento de ocorrência da mortalidade e as condições de crescimento.
FECUNDAÇÃO
No girassol, a fecundação é cruzada, com pólen de alto peso que necessita
ser transportado por insetos. As empresas provedoras de sementes tem diminuido a
formação de sementes chôchas ao aumentar a autocompatibilidade de seu mesmo pólen,
principalmente em épocas chuvosas.
A floração começa da borda para o centro e pode durar de 5 a 7 dias em cada
capítulo. Durante este período, a necessidade de água é crítica, já que 80% do conteúdo do
grão provém da matéria seca produzida depois da floração.
EVOLUÇÃO BIOLÓGICA
Em síntese, no ciclo de vida do girassol pode-se distinguir uma seqüência de
oito etapas:
1) A germinação se estende dos cinco aos quinze dias, dependendo da
temperatura. Abrange o período que vai do nascimento da planta até o
surgimento da radícula e cotilédones.
2) A emergência abrange um período de vinte dias até o aparecimento do
primeiro par de folhas verdadeiras.
3) A formação de folhas requer vinte e cinco dias até o quarto par de folhas.
4) A diferenciação do capítulo abrange o período que vai da oitava a décima
quinta folha. Esta etapa tem uma duração de dez dias e é acompanhada
pela formação do botão floral.
5) O crescimento pleno inclui o desenvolvimento do cultivo desde a folha
14-15, até a floração. Destaca-se nitidamente o botão floral ao separar-se
da última folha com um diâmetro de aproximadamente 10 cm, e dura de
vinte a trinta dias.
6) A floração se prolonga num processo que vai da borda ao centro, a razão
de dois a três círculos por dia, dura quinze dias e termina com o
murchamento.
7) O conteúdo do grão e a acumulação de óleo, ocupa um espaço de vinte
cinco a quarenta dias, com uma umidade dos frutos menor de 25%.
8) A maturação dura umas duas semanas, nas quais se manifesta a
coloração castanha nos capítulos e caules, quando os grãos alcançam
umidade menor de 10%.
Conhecendo o processo de desenvolvimento do cultivo, pode-se decidir com
suficiente antecipação o pacote tecnológico a utilizar, começando com a escolha do
híbrido e uso dos agrotóxicos necessários para prevenir e/ou combater os patógenos que
afetam o rendimento final do cultivo.
Forrajes & Granos Journal
Argentina
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