APOSTILA_SISTEMA_DIGESTORIO_27MAR06

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SISTEMA DIGESTÓRIO
Conjunto de órgãos que realiza a digestão dos alimentos.
Responsável pela ingestão de alimentos sólidos e líquidos,
mastigação, transformação química e absorção de substâncias
nutritivas e eliminação dos resíduos.
Tubo que contém o meio ambiente dentro do corpo humano, para
que este usufrua da matéria necessária para sua vida e se desfaça
dos resíduos que não lhe são úteis. (DI DIO, 2002)
Longo tubo muscular que se divide: cavidade da boca, fauces,
Generalidades
faringe, esôfago, estômago, intestinos delgado e grosso, reto e canal
anal.
Glândulas anexas maiores: glândulas salivares, fígado e pâncreas.
Para que o Sistema Digestório realize sua plenitude é necessário que
haja motilidade e trânsito direcionado → peristalse.
Peristalse → “movimento de ondas de contração por várias distâncias,
pelo qual o canal alimentar e os demais tubos do sistema digestório
propulsionam o seu conteúdo”. (DI DIO, 2002)
Cavidade da boca
Início no orifício interlabial e termina, posteriormente, ao nível dos arcos
palatoglossos, o limite anterior das fauces. (Do Latim, plural de faux, significa garganta, goela,
estreito)
Estrutura – comunica-se anteriormente com o exterior pela rima bucal,
circundada pelos lábios e, posteriormente, com a parte bucal da faringe ou
orofaringe, através do istmo das fauces.
Limitada lateralmente pelas bochechas, superiormente pelo palato, e
inferiormente pelo assoalho da boca, onde encontramos os dentes, as gengivas,
e a língua.
Boca Adaptada para ingerir alimentos sólidos e líquidos, umedecer os sólidos para a
mastigação, a salivação, a degustação, o início da digestão, a respiração, a fala
e a expressão fisionômica.
Ingestão → inclui alimentos nos três estados físicos, embora o ar,
normalmente, passe pela cavidade bucal em pequena quantidade.
Os alimentos sólidos são fragmentados pelos dentes, umedecidos pelas
secreções da túnica mucosa da boca e das glândulas salivares.
A digestão é iniciada com a hidrólise dos glicídios operada pela ptialina (enzima
salivar, que será completada no estômago)
Botões gustatórios, principalmente da língua, são responsáveis pelo sentido do
gosto.
Vestíbulo Oral
É a cavidade externa, limitada externamente pelos lábios e bochechas, e
internamente pelas gengivas e dentes.
As paredes superior e inferior correspondem às áreas de reflexão da túnica
Boca
mucosa das gengivas para os lábios e bochechas.
É espaço virtual quando os dentes superiores e inferiores estão em contato e se
transforma em espaço real com o movimento dos lábios e bochechas.
Em comunicação com o exterior através da rima da boca (fissura bucal).
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SISTEMA DIGESTÓRIO
Lábios
São pregas cutaneomiomucosas que limitam a rima da boca. Possuem uma
superfície externa revestida pela pele, e suas margens livres e rosadas
representam uma transição entre a pele e a membrana mucosa.
Unem-se de cada lado para formar a comissura dos lábios (limita o ângulo da
boca).
Bochechas
São extensões laterais dos lábios, situadas nas paredes laterais da boca, contém
vários músculos acessórios da mastigação O sulco nasolabial separa o lábio
superior das bochechas homolateral
Cavidade bucal propriamente dita
Localizada entre o vestíbulo e as fauces.
Tem soalho (a língua e o sulco gengivolingual), teto (o palato) e paredes (arcos
dentais maxilar e mandibular, formados pelos dentes e pelas gengivas, ou seja,
gengivodentais).
Língua
Palato
Vulgarmente chamado de “céu da boca”
Septo buconasal transverso (quase horizontal), que forma o teto da cavidade
Boca bucal e o soalho da fossa nasal. Está dividido em palato duro e palato mole.
Palato duro → ocupa os dois terços anteriores, sendo formado pelo processo
palatino das maxilas e lâmina horizontal dos ossos palatinos.
Palato mole ou véu palatino →prolongamento fibromuscular aboral (posterior)
do palato duro →caracteriza pela grande mobilidade (pode ser considerado o
teto das fauces).
Úvula palatina (conhecida popularmente como “campainha”) → projeção
mediana do palato mole.
Gengiva
Circundam o processo alveolar da maxila e da mandíbula e o colo dos dentes.
Língua
Órgão miomucoso que desempenha importante função na percepção da
temperatura e no gosto (botões gustativos →papilas linguais), na mastigação,
na deglutição e na fala.
A língua possui extrema mobilidade, não somente na mastigação e na
deglutição, pois também na fala ela exerce controle sobre os mais delicados
movimentos.
Boca
Serve para misturar a saliva com o alimento, manter o bolo alimentar
pressionado entre os dentes para a mastigação e empurrar este bolo alimentar
para ser deglutido.
 Estrutura
Revestida por mucosa e localizada no assoalho da boca, é composta por
músculos extrínsecos e intrínsecos.
 Frênulo da língua – fixa a língua ao assoalho da boca
SISTEMA DIGESTÓRIO
 Dorso da língua → face superior
 Divisão
Corpo →2/3 anteriores.
Raiz → 1/3 posterior, separada do corpo pelo sulco terminal.
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Dentes
Órgãos especiais duros, implantados nos alvéolos das maxilas e da mandíbula.
Funções
1. Mastigação (inclui a incisão, perfuração, esmagamento e trituração do
alimento);
2. Desenvolvimento e proteção das estruturas adjacentes;
3. Articulação da palavra ou fala.
Ser humano é um mamífero heterodonte → possui dentes de forma diferente e
difiodonte, por apresentar duas dentições.
Divisão: raiz (não visível), colo (não visível) e coroa (parcialmente visível).
Boca Tipos de dentes
Quatro classes na boca de um indivíduo que apresente a II dentição
(permanente) completa:
Incisivos (I) →medial e lateral, de cada lado, para cortar o alimento.
Caninos (C) → um de cada lado para perfurar e cortar o alimento.
Pré-molares (P), um de cada lado, para esmagar e triturar os alimentos.
Molares (M), 3 de cada lado, para esmagar e triturar os alimentos.
Disposição dos dentes nos arcos dentais subdivididos (metade de cada arco):
a) Anteriores = 3 → I (2) e C(1)
b) Posteriores = 5 → P (2) e M (3)
Composição dos Dentes
Esmalte → camada externa de tecido calcificado, que recobre a coroa e o
cemento
Dentina → camada média, também constituída de tecido calcificado, mais
dura do que o esmalte e o cemento.
Polpa do dente →tecido conjuntivo especializado que produz e nutre a dentina
Cavidade do dente é a Cavidade Pulpar – porção oca, central do dente,
preenchida com polpa (tecido conjuntivo).
Boca Cemento – tecido ósseo, que cobre a dentina.
Alvéolos Dentários – depressões ósseas da maxila e mandíbula, cobertos pela
membrana periodontal (espessa membrana fibrosa que delimita os alvéolos).
Cárie →desintegração dos dentes por ácidos produzidos na fermentação bacteriana de glicídios.
Resulta na dissolução do esmalte e formação de cavidades.
I e II Dentições
Primeira (dentes decíduos, caducos, “de leite”) → dentição primária –
primeiros 2 anos.
Segunda (dentes permanentes, definitivos) → fazem sua erupção entre os 6 e
13 anos de idade. Exceção→ III Molar (dente do siso= bom senso, juízo) 18-21 anos
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SISTEMA DIGESTÓRIO
Glândulas Salivares
Órgãos bucais e parabucais, cujas secreções se misturam no fluido denominado
saliva.
Saliva → responsável pelo umedecimento, pela dissolução, pela lubrificação do
alimento e pelo início da digestão de polissacarídios por ação enzimática (amilase e
ptialina).
Atendem à necessidade da presença de um líquido aquoso e de muco para
manter a túnica mucosa bucal sadia, tanto em repouso, quanto em atividade, e
fornecer a camada líquida que facilite a função dos botões gustativos.
Glândulas salivares maiores → são as glândulas bilaterais: parótida,
submandibular e sublingual
Boca Glândulas salivares menores: glândulas labiais, bucais, palatinas, linguais,
incisivas e molares.
 Parótida – situada lateralmente na face e anteriormente ao pavilhão do
ouvido externo. O ducto parotídeo, seu canal excretor, abre-se ao nível do 2º
molar superior.
Processo infeccioso → popularmente conhecido como caxumba.
 Submandibular – situada anteriormente à parótida, na altura do corpo da
mandíbula, internamente. O ducto submandibular abre-se no assoalho da
boca, abaixo da língua
 Sublingual – situada lateral e inferiormente à língua, sob a mucosa do
assoalho da boca. Sua secreção é lançada por uma série de orifícios no
próprio assoalho.
Fauces
Termo usado para designar a passagem estreitada entre a boca e a faringe,
que inclui a luz e seus limites.
Constituem a transição entre a cavidade bucal e bucofaringe.
Do Latim, plural de faux, significa garganta, goela, estreito.
Lateralmente → área triangular que aloja a tonsila palatina, limitada pelos
arcos palatoglosso e palatofaríngeo.
Teto → o palato mole
Soalho → dorso da língua.
Faringe: Istmo das fauces → é a entrada das fauces → é a porção mais estreita
Limite superior → palato mole, úvula palatina;
Limite lateral→ arcos palatoglossos direito e esquerdo;
Limite inferior→ dorso da língua.
Tonsila palatina (amígdala palatina) → órgão bilateral, formado de tecido
linfóide, linfonódulos, recobertos pela túnica mucosa.
As tonsilas palatinas fazem parte de um ânulo linfóide da faringe, médio,
completado pela tonsila lingual e por linfonodos, para proteger o istmo das
fauces.
Esôfago
Tubo mediano miomembranáceo (com 25 cm de comprimento) → estendese do limite aboral (distal) da faringe ao limite oral (proximal) do estômago.
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SISTEMA DIGESTÓRIO
Posteriormente à traquéia e anteriormente à coluna vertebral; passa através
do diafragma em frente à aorta, para então entrar no estômago.
Divisão → porção cervical, porção torácica, porção diafragmática e porção
abdominal.
Constrições ou diminuições do diâmetro do lúmen esofágico:
Ao nível da cartilagem cricóide (C6)
Ao nível do arco da aorta (T4)
Ao nível do brônquio esquerdo (T5)
Ao nível do diafragma (T2)
“Piloro” gastroesofágico → dispositivo muscular que abre e fecha o orifício
cárdico, na extremidade aboral (distal) do esôfago, ao nível da sua porção
abdominal.
A passagem do alimento é facilitada por forças gravitacionais comuns, assim
como pelo tipo e arranjo dos músculos no próprio tubo.
Camadas
Membrana ou Túnica Mucosa – forra interiormente todo o esôfago, desde a
faringe até o estômago. Secreta muco.
A túnica mucosa não se “defende” suficientemente do ácido clorídrico que
existe no suco gástrico, que causa esofagite. (Di Dio, 2002)
Tela Submucosa – rica em glândulas esofágicas, atua para compensar as
Esôfago alterações em tamanho do tubo digestivo durante a passagem do alimento.
Túnica Muscular – composta de fibras musculares lisas, dispostas em feixes.
O feixe circular, mais interno, estreita a luz do túnel ao contrair; o feixe
longitudinal, mais externo, diminui o comprimento do esôfago. Entre estas
duas camadas encontra-se o plexo nervoso mioentérico.
Túnica Serosa ou Adventícia – envolve todo o esôfago externamente, sendo
envolvida também, em nível do abdome, pelo peritônio visceral ou seroso.
Órgão visceral, oco, com paredes estratificadas.
Órgão sacciforme que serve de reservatório para alimentos e como bolsa
digestiva para a qual secreta suco gástrico e hormônios.
Em pequeno grau, tem a função também de absorção de água e de alguns
medicamentos.
A forte musculatura das suas paredes permite-lhe comprimir, agitar,
movimentar e "triturar" o alimento, reduzindo-o a partículas que se
Estômago misturam com o suco gástrico, tornando-se facilmente digeríveis por meio
de ação enzimática.
Pelas contrações da porção aboral (distal), o conteúdo gástrico ou bolo
alimentar é impelido para o duodeno.
Tem forma variável e sua capacidade é em media 2000 ml.
É a continuação do esôfago ao nível da cárdia, onde se encontra o óstio
cárdico e se continua com o duodeno através do óstio pilórico
Partes
Estômago A cárdia é a parte (cardíaca) que se segue à porção abdominal do
esôfago→contém as glândulas cardíacas (cárdicas) e o dispositivo
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SISTEMA DIGESTÓRIO
miovenoso de controle do óstio cardíaco (esofagogástrico)
O fundo gástrico é a parte do estomago que inclui a cúpula gástrica,
acima do plano horizontal que passa ao nível do óstio cardíaco
O corpo gástrico é a maior das partes do estomago, situada entre o fundo
e a parte pilórica.
A parte pilorica é a parte preduodenal, dividida em antro pilórico, canal
pilórico e piloro (gastroduodenal) e que contém o dispositivo muscular de
abertura e fechamento do óstio pilórico.
O antro pilórico é a porção proximal, larga, da parte pilórica, entre o
corpo gástrico e o canal pilórico.
Piloro é a transição gastroduodenal e o dispositivo muscular que nela se
encontra para controlar o escoamento do alimento do estomago para o
duodeno.
Intestino
Delgado
Intestino
Delgado
Estende-se do piloro gastroduodenal ao óstio ileal (da papila ileal do íleo
terminal).
É um tubo cilíndrico cujo comprimento varia de acordo com as condições
sob as quais ele é medido: pode ter 2,5 (adulto vivo) a 7 (cadáver) metros de
comprimento.
Funções →incluem completar a digestão, a absorção e a secreção.
A digestão dos alimentos é completada pelo suco entérico ou intestinal, o
qual contém muco, enzimas e hormônios.
A absorção é realizada pela túnica mucosa, especialmente adaptada para
desempenhar essa função com sua grande superfície de contato para o
quimo e com sua rica vascularização.
Os produtos absorvidos são levados ao sangue e à linfa e conduzidos pelas
veias e pelos linfáticos para a circulação portal e sistêmica, respectivamente.
Estrutura →órgão visceral oco e apresenta (de dentro para fora) →túnica
mucosa, tela submucosa, túnica muscular, tela sub-serosa e túnica serosa.
Subdivisão: duodeno, jejuno e íleo.
Duodeno
Primeira porção, proximal, do intestino delgado, inicia-se no óstio pilórico e
termina ao nível de brusca angulação, a flexura duodenojejunal.
Chamado assim por ter um comprimento de aproximadamente equivalente
a 12 larguras de dedo no individuo adulto (em media, 26 cm).
Órgão bastante fixo acoplado à parede posterior do abdome e apresenta a
forma de um arco em forma de “U” ou “C” para a esquerda e
cranialmente, que “abraça” a cabeça do pâncreas.
Ductos colédoco (que traz a bile) e pancreático (que traz a secreção
pancreática) →desembocam no duodeno.
Divisão
Parte superior (Ampola);
Flexura superior do duodeno
Parte descendente
Flexura inferior do duodeno
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SISTEMA DIGESTÓRIO
Parte horizontal. Parte inferior
Parte ascendente
Flexura duodenojejunal
Jejuno-íleo
O jejuno, por não ter limite nítido na sua continuação com o íleo, pode ser
descrito em conjunto com este.
Constitui a porção móvel do intestino delgado, iniciando na flexura
Intestino duodenojejunal e terminando no início do intestino grosso onde se abre
Delgado pelo óstio íleo-cecal ao nível da junção íleo-ceco-cólica.
Apresenta numerosas alças e está preso à parede posterior do abdome por
uma prega peritoneal ampla, o mesentério.
Jejuno → Do latim jejunum, vazio.
Íleo→ Do Grego, eileo, torcido.
É assim chamado porque o seu diâmetro é maior do que o do intestino
delgado.
É mais curto do que o intestino delgado, que ele circunda formando-lhe
uma espécie de moldura.
Intestino Constitui a porção terminal do canal alimentar.
Grosso Funções mais importantes
Absorção de água e de eletrólitos, eliminação dos resíduos da digestão e
manutenção da continência fecal.
Medicamentos e anestésicos podem, também, ser absorvidos pelo intestino
grosso. (Di Dio, 2002)
Ceco (cego) e apêndice vermiforme
Seu limite é dado por um plano horizontal que passa ao nível do meio da
papila ileal, onde se abre o óstio ileal.
Colos
Colo ascendente→ tem direção cranial
Colo transverso
Colo descendente
Intestino Colo sigmóide → continuação do colo descendente e tem trajeto sinuoso
Grosso Reto → continua o colo sigmóide e sua parte final, estreitada, denominada
canal anal, atravessa o conjunto de partes moles que oblitera inferiormente
a pelve óssea (períneo) e se abre no exterior através do ânus.
O intestino grosso, com exceção do apêndice vermiforme, do reto e do canal
anal, é caracterizado por sáculos ou dilatações (haustros do colo).
Tênias [L. Taenia – faixa ou fita] – três formações em fitas ou faixas em toda a
extensão, sendo uma condensação da musculatura longitudinal.
Apêndices Epiplóicos acúmulos de gordura na parte serosa da víscera.
Divisão
Para mais fácil compreensão da anatomia do estômago e de outros órgãos
Abdome
abdominais.
A mais simples →traça-se uma cruz na parede anterior do abdome, tendo
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SISTEMA DIGESTÓRIO
como ponto de intersecção o umbigo. Com o traçado da cruz, são indicados
os quadrantes superior direito e superior esquerdo, inferior direito e
esquerdo (fig XIII-30).
Divisão do abdome em nove regiões →por meio de dois planos horizontais e
dois verticais.
Plano superior → tangente ao ponto inferior da 10ª cartilagem costal (4 cm
acima do umbigo e da L2)
Plano inferior →passa pelas EIAS (2,5 cm abaixo do promontório pélvico).
Dividem o abdome em três andares: epigástrico (superior), mesogástrico
(médio) e hipogástrico (inferior).
Planos verticais →passam pelo meio dos ligamentos inguinais e subdividem
os três andares:
Regiões hipocôndricas direita e esquerda
Regiões abdominal lateral direita e esquerda
Regiões inguinais direita e esquerda
Região epigástrica
Região umbilical
Região púbica
Fígado
Localiza-se imediatamente abaixo do diafragma à direita e à esquerda
(uma pequena porção)
Maior glândula do corpo humano, de consistência mole e cor vermelho
escuro que desempenha importante papel nas atividades vitais: interfere
no metabolismo dos carboidratos, gordura e proteínas; secreta a bile;
participa no mecanismo de defesa.
Faces:
Diafragmática → relaciona-se com o diafragma.
Glândulas Visceral → relaciona-se com as vísceras abdominais.
anexas Na face visceral quatro lobos podem ser identificados: direito, esquerdo,
maiores quadrado e caudado.
Na face diafragmática os lobos direito e esquerdo são separados por uma
prega do peritônio, o ligamento falciforme.
Vesícula biliar → situa-se entre o lobo direito e o lobo quadrado.
Entre o lobo direito e o lobo caudado há um sulco que aloja a veia cava
inferior.
Entre os lobos quadrado e caudado há uma fenda transversal, a porta do
fígado, por onde passam os elementos que constituem o pedículo hepático:
artéria hepática, veia porta, ducto hepático comum, além de nervos e
linfáticos.
Pâncreas
Glândulas
Glândula mista extraparietal do duodeno, que se apresenta com a forma
anexas
de um martelo, situada posteriormente ao estômago, fixa à parede
maiores
abdominal posterior.
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SISTEMA DIGESTÓRIO
Possui duas ações: endócrina (ilhotas pancreáticas – Langerhans →
secreção de insulina) e exócrina (secreção do suco pancreático → suco
digestivo).
Porções→ cabeça, colo, corpo e cauda.
Dúctulos → recolhem os hormônios pancreáticos:
Ducto pancreático (principal) – acopla-se terminalmente ao ducto
colédoco para desembocar no duodeno por um óstio comum (papila maior
do duodeno).
Ducto Pancreático acessório – menor e inconstante.
Divisão
Para mais fácil compreensão da anatomia do estômago e de outros órgãos
abdominais.
A mais simples →traça-se uma cruz na parede anterior do abdome, tendo
como ponto de intersecção o umbigo. Com o traçado da cruz, são indicados
os quadrantes superior direito e superior esquerdo, inferior direito e
esquerdo (fig XIII-30).
Divisão do abdome em nove regiões →por meio de dois planos horizontais e
dois verticais.
Plano superior → tangente ao ponto inferior da 10ª cartilagem costal (4 cm
acima do umbigo e da L2)
Abdome
Plano inferior →passa pelas EIAS (2,5 cm abaixo do promontório pélvico).
Dividem o abdome em três andares: epigástrico (superior), mesogástrico
(médio) e hipogástrico (inferior).
Planos verticais →passam pelo meio dos ligamentos inguinais e subdividem
os três andares:
Regiões hipocôndricas direita e esquerda
Regiões abdominal lateral direita e esquerda
Regiões inguinais direita e esquerda
Região epigástrica
Região umbilical
Região púbica
BIBLIOGRAFIA:
DANGELO, J. G; FATTINI, C. A. Anatomia Humana Sistêmica e Segmentar. São Paulo: Atheneu, 2004, 2ª Ed.
DI DIO, L. J. A. Tratado de Anatomia Sistêmica Aplicada. São Paulo: Atheneu, 2002. Vol. 2.
DRAKE, R. L; VOGL, W; MITCHELL, A. W. M. Gray’s Anatomia para Estudantes. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006.
JACOB, S. W; FRANCONE, C. A; LOSSOW, W. J. Anatomia e Fisiologia Humana. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 5ª
Ed..
MCARDLE, W. D; KATCH, F. I; KATCH, V.L. Fisiologia do Exercício: Energia, Nutrição e Desempenho Humano. 4ª Ed.
Guanabara Koogan.
NETTER, F.H. Atlas de Anatomia Humana. Rio de Janeiro: Artmed, 2003, 3ª Ed.
PUTZ, R; PABST, R. SOBOTTA, Atlas de Anatomia Humana. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000, 21ª Ed. Vol. 1 e 2.
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