Orientações gerais Existe uma certa confusão entre os termos: LIPOASPIRAÇÃO E LIPOESCULTURA. Geralmente são conceituais e pode-se dizer que se trata de mesma conduta. A Lipoaspiração é o recurso utilizado para a confecção da Lipoescultura (independentemente se realizada somente a retirada da gordura ou a sua reintrodução em outras áreas). A leitura destas observações sobre a cirurgia de LIPOASPIRAÇÃO E LIPOESCULTURA servirá para esclarecê-la sobre os detalhes que certamente estão lhe interessando no momento. Existem informações errôneas quanto a esta cirurgia, informações essas geradas por casos excepcionais de pacientes operadas em condições adversas à normalidade. Deixe que seu cirurgião plástico o informe sobre a conveniência de associá-la a outra (s) cirurgia (s) e pondere bastante sobre as vantagens e desvantagens de tal associação. Normalmente, as seguintes perguntas são feitas pelas pacientes ao seu cirurgião plástico, por ocasião da consulta inicial: 1. QUANTOS QUILOS VOU EMAGRECER COM A LIPOESCULTURA? R: Sendo uma cirurgia que retira determinada quantidade de gordura, evidentemente haverá uma redução no peso, que varia de acordo com o volume corporal de cada paciente. Não são, entretanto, os “quilos” retirados que definirão o resultado estético, mas sim as proporções que cada área determinada mantenha com o restante do tronco e os membros. Assim é que, as mulheres que apresentam certo abaulamento no abdome ou em outras partes do tronco, assim como nos quadris e parte superior das coxas, poderão ter uma pele firme ou eventualmente flácida. A avaliação correta de três itens: qualidade da elasticidade da pele, quantidade de gordura e sua localização, nos permitem avaliar o resultado. Há casos, em que a paciente está com o peso acima do normal. Recomendamos um equilíbrio prévio, antes da cirurgia, o que nos leva a aconselhar àquelas que assim se apresentem a prosseguir com um tratamento clínico ou fisioterápico prévio. Existem casos em que se retira gordura de certas áreas e reinjeta-se esta gordura retirada sob condições assépticas em outras regiões que necessitam aumentar seu volume. Parte dessa gordura poderá se reabsorver. É impossível se prever o percentual de permanência dessa gordura; entretanto, são dedicados cuidados especiais no tratamento dessa gordura, a fim de propiciar maior possibilidade de sucesso. 2. A LIPOESCULTURA DEIXA CICATRIZ MUITO VISÍVEL? R: As cicatrizes resultantes de uma lipoescultura ou lipoaspiração são mínimas, localizadas em diversas partes do corpo, de modo a permitir acesso às áreas a serem operadas. Seu tamanho varia entre cinco a oito milímetros e são planejadas para ficar pouco visíveis. De toda a maneira, vamos dar uma explicação sobre a evolução de uma cicatriz, seja ela decorrente de esta ou aquela cirurgia. Assim é que: PERÍODO IMEDIATO: Vai até o 30º dia e apresenta-se com aspecto excelente e pouco visível. Alguns casos apresentam discreta reação aos pontos ou ao curativo. PERÍODO MEDIATO: Vai do 30º dia até o 12º mês. Neste período haverá espessamento natural da cicatriz, bem como mudança na tonalidade de sua cor, passando de “vermelho” para o “marrom”, que vai, aos poucos, clareando. Este período, o menos favorável da evolução cicatricial, é o que mais preocupa as pacientes. Como não podemos apressar o processo natural da cicatrização, recomendamos às pacientes que não se preocupem, pois o período tardio se encarregará de diminuir os vestígios cicatriciais. PERÍODO TARDIO: Vai do 12º ao 18º mês. Neste período, a cicatriz começa a tornar-se mais clara e menos consistente atingindo, assim, o seu aspecto definitivo. Qualquer avaliação do resultado definitivo deverá ser feita após este período. 3. EM QUANTO TEMPO ATINGIREI O RESULTADO DEFINITIVO? R: Na resposta anterior foram feitas algumas ponderações sobre a evolução da cicatriz. Resta, ainda, acrescentar algumas observações sobre as áreas tratadas, no que tange à sua consistência, sensibilidade, volume, etc. Nas primeiras semanas ou mesmo meses, essas áreas, além de estar sujeitas a períodos de “inchaços”, poderão apresentar alguns pontos mais densos que outros. Esses geralmente só são perceptíveis à palpação e tendem a desaparecer após o 3o. mês. Com o decorrer dos meses, tendo-se realizado as devidas drenagens linfáticas e os exercícios orientados para modelagem, vai-se gradativamente atingindo o resultado definitivo. Nunca se deve considerar como definitivo qualquer resultado, antes de seis a nove meses do pós-operatório. 4. A LIPOASPIRAÇÃO CORRIGE AQUELE EXCESSO DE GORDURA SOBRE A REGIÃO DO ESTÔMAGO? R: Geralmente sim. Dependendo do seu tipo de tronco (conjunto tórax + abdome), poderemos ter um resultado bastante natural. Também tem grande importância, sob este aspecto, a espessura do panículo adiposo (espessura da gordura) que reveste o corpo. 5. QUAL O TIPO DE MAIÔ QUE PODEREI USAR, APÓS A CIRURGIA? R: Fica a seu critério. Seu manequim lhe dirá. 6. PODEREI TER FILHOS FUTURAMENTE? O RESULTADO NÃO FICARÁ PREJUDICADO? R: O resultado poderá ser preservado, desde que na nova gestação seu peso seja controlado por especialista. Se você voltar ao seu peso anterior e sua pele não apresentar flacidez e estrias decorrentes da gravidez, as formas obtidas serão mantidas. Devemos salientar, entretanto, que o corpo da mulher sofre variações da forma com o decorrer do tempo, devido à disposição da gordura nas diversas áreas corporais, principalmente no abdome, cadeiras e coxas. Assim é que a cada cinco ou 10 anos, a disposição da gordura no corpo muda de pessoa para pessoa. Mesmo assim, aquele excesso retirado nas áreas devidas, sempre lhe proporcionarão uma melhor evolução, mesmo que V. venha a ganhar certo peso. 7. O PÓS-OPERATÓRIO DA LIPOASPIRAÇÃO É MUITO DOLOROSO? R: Geralmente não. Uma lipoaspiração ou lipoescultura de evolução normal não deve apresentar dor, desde que obedecidas as orientações pós-operatórias. Eventuais incômodos são resolvidos com a utilização de analgésicos e antiinflamatórios. 8. HÁ PERIGO NESTA OPERAÇÃO? R: Raramente a lipoaspiração traz sérias complicações, desde que realizada dentro de critérios técnicos. Isto se deve ao fato de se preparar convenientemente cada paciente para o ato operatório, além de ponderarmos sobre a conveniência de associação desta cirurgia simultaneamente a outras. O perigo não é maior nem menor que qualquer outra cirurgia eletiva, ou mesmo uma viagem de avião ou de automóvel, e até o simples atravessar de uma rua. Entretanto, é importante levar em conta, que grandes volumes retirados poderão determinar riscos, tanto no ato operatório quanto no pós-operatório. É consenso, na Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, que o volume total de gordura a ser retirado por sessão, não ultrapasse a 5 a 7% do peso corporal. Seu cirurgião deverá lhe esclarecer detalhadamente sobre o volume ideal para o seu caso. 9. QUE TIPO DE ANESTESIA É UTILIZADO PARA ESTA OPERAÇÃO? R: Anestesia geral, peri-dural ou local assistida. 10. QUANTO TEMPO DURA O ATO CIRÚRGICO? R: Dependendo da extensão das áreas a serem tratadas, o tempo varia de 1 a 3 horas, podendo ser ultrapassado em alguns casos. Entretanto, o tempo de ato cirúrgico não deve ser confundido com o tempo de permanência do paciente no ambiente de Centro Cirúrgico, pois, esta permanência envolve também o período de preparação anestésica e recuperação pós-operatória. Seu médico poderá lhe informar quanto ao tempo total. 11. QUAL O PERÍODO DE INTERNAÇÃO? R: Dependendo da extensão da área aspirada e do tipo de anestesia ( local com sedação, peri-dural , geral ) o período de internação poderá variar de algumas horas até um dia. 12. SÃO UTILIZADOS CURATIVOS? R: Sim. Curativos semicompressivos com cintas especiais, mantidos por um período de 30 a 45 dias, em média. 13. QUANDO SÃO RETIRADOS OS PONTOS? R: Do 4º ao 7º dia. 14. QUANDO PODEREI TOMAR BANHO COMPLETO? R: Geralmente 2 a 3 dias seguintes à cirurgia. 15. QUAL A EVOLUÇÃO PÓS-OPERATÓRlA? R: V. Não deve se esquecer que, até que se consiga atingir o resultado almejado, diversas fases são características deste tipo de cirurgia. Assim é que, no item 02, foi esclarecido sobre a evolução cicatricial (até o 18º mês). No item 03 sobre a sensibilidade, consistência, etc. Entretanto, poderá lhe ocorrer alguma preocupação no sentido de “desejar atingir o resultado final antes do tempo previsto”. Seja paciente, pois seu organismo se encarregará de dissipar todos os pequenos transtornos intermediários que, infalivelmente chamarão a atenção de alguma de suas amigas que não se furtará à observação: “//SERÁ QUE ISTO VAI DESAPARECER MESMO?//”- É evidente que toda e qualquer preocupação de sua parte deverá ser transmitida ao seu cirurgião plástico, e somente a ele, que lhe dará os esclarecimentos necessários, para sua tranqüilidade. Em tempo: Em algumas pacientes, ocorre uma certa ansiedade nesta fase, decorrente do aspecto transitório . Isto é passageiro e geralmente reflete o desejo de se atingir o resultado final o quanto antes. Lembre-se que nenhum resultado deverá ser considerado como definitivo antes dos seis aos nove meses. Condutas complementares em Academias, com esteticistas ou mesmo fisioterapeutas, poderão melhorar bastante o resultado final, pois, a modelagem muscular é um fator de grande importância no novo contorno corporal. 16. RECOMENDAÇÕES SOBRE A LIPOESCULTURA/LIPOASPIRAÇÃO RECOMENDAÇÕES PRÉ-OPERATÓRIAS: Comunicar-se com seu cirurgião plástico até 2 dias antes da cirurgia, em caso de gripe, período menstrual, indisposição, etc. Internar-se no hospital indicado na guia, obedecendo ao horário de internação. Evitar bebidas alcoólicas ou refeições muito lautas, na véspera da cirurgia. Evitar todo e qualquer medicamento para emagrecer, que eventualmente esteja fazendo uso, por um período de 10 dias antes do ato cirúrgico. Isto inclui também os diuréticos. Programar suas atividades sociais, domésticas ou escolares, de modo a não se tornar indispensável a terceiros, por um período de aproximadamente 4 a 5 dias. RECOMENDAÇÕES PÓS-OPERATÓRIAS: Modelador: • Auxilia na redução do edema (inchaço) proveniente da cirurgia; • Previne formação de hematomas e coleção de líquidos (seroma); • Proporciona a acomodação uniforme da pele, reduz formação de ondulações e irregularidades; • Não deve ser retirado nas primeiras 24 a 48 horas; • A esponja abaixo da malha auxilia a compressão e deve permanecer por 3 a 7 dias, conforme orientação médica; • Após a retirada da esponja será colocada uma placa de borracha no abdômen para manter o modelador sem dobras, principalmente ao sentar. Utilizá-la sempre que ficar em posição que provoque dobras na região do abdômen e cintura. • Usar a malha compressiva por no mínimo 30 (trinta) dias. Após 20 dias o modelador pode ser retirado para dormir (conforme orientação médica). • A malha deve ser ajustada toda vez que sentir que está ficando frouxa ou fazendo dobras. Apertar através de costura tipo over-lock ao longo das costas, deixando o acabamento para o lado de fora. • O edema (inchaço) é maior nas primeiras duas semanas e reduz gradativamente nos próximos 3 a 6 meses. No entanto, o resultado final só é considerado após um ano da cirurgia, devido o processo de remodelação da cicatriz. Banho: • O primeiro banho completo deve ser tomado 24 a 48 horas após a cirurgia. Neste momento todos os curativos das incisões da lipoaspiração são retirados. • Não tomar banhos quentes e demorados durante os primeiros 15 dias, pois aumentam o inchaço e facilitam a queda da pressão arterial (desmaios). • Os sintomas da queda da pressão arterial são: suor frio, náusea, vômito, visão turva e desmaio. Caso haja algum destes sintomas, deitar imediatamente e elevar as pernas, pois assim a perfusão cerebral é restabelecida rapidamente e os sintomas desaparecem. Colocar o modelador logo que possível. Dor: • Geralmente ocorre só com o toque ou movimentos de levantar, sentar e deitar. É mais comum sentir desconforto, principalmente nas costas (pelo edema e postura). • Pode dormir na posição que for mais confortável, desde que não provoque dobras no modelador; • Após o início da drenagem linfática as sensações de desconforto tendem a diminuir; • Nas primeiras semanas é normal a falta de sensibilidade e dormência nas regiões da lipoaspiração. Após este período pode haver um leve aumento da dor, devido o retorno gradativo da sensibilidade e retirada dos medicamentos analgésicos; • A coceira leve é comum pelo processo de cicatrização interna e restabelecimento da sensibilidade da pele. Porém pode ser mais acentuada por alergia: à esponja (forrar com tecido de algodão para não entrar em contato direto com a pele), ao próprio tecido do modelador e ao sabão utilizado na lavagem da malha. Evite coçar com unhas grandes ou outros objetos para não machucar a pele e aumentar o edema. O calor aumenta a coceira. Consultar seu médico quanto à necessidade de medicamento nos casos mais intensos. Hematomas: • A equimose (mancha roxa) é mais comum na lipoaspiração de membros inferiores. No tronco costuma ser bem discreta ou ausente, pelo uso das esponjas. Podem persistir por 2 a 3 semanas, reduzindo gradativamente; • O edema e equimose do púbis e genitália externa podem ocorrer por infiltração de líquidos e sangue por ação da gravidade, mesmo sem a lipoaspiração destas áreas. Principalmente quando o modelador não comprime estas regiões (mais comum em pacientes com malhas abertas no púbis). Esta condição é totalmente reversível e desaparece dentro de 1 a 2 semanas, sem maiores problemas. • Podem ser usados medicamentos tópicos para acelerar o processo de reabsorção das manchas roxas. Geralmente o início do uso é tardio, após 5 a 10 dias da cirurgia, conforme orientação médica. • O hematoma clássico (coleção de sangue) é raro e deve ser diagnosticado e tratado precocemente pelo médico. Fibroses, nódulos ou áreas endurecidas: • Aparecem geralmente após o décimo dia do pós-operatório. • Decorre do processo normal da regeneração do tecido lesado; • Identificadas como regiões mais “endurecidas” ou nódulos bem definidos. • Tratamento com drenagem linfática manual, ultra-som terapêutico e/ou endermologia, sempre sob orientação do médico e do fisioterapeuta. • Descartar presença de hematoma e seroma. Medicamentos: • Seguir prescrição médica. • Não utilizar nenhuma substância sem o conhecimento de seu médico. Sol: • Evitar exposição solar ou outras formas de calor por um período mínimo de 2 meses, para não aumentar o edema e causar manchas irreversíveis na pele. Após este período, utilizar um filtro solar adequado (FPS 30 ou mais). Curativos: • Os orifícios da lipoaspiração são mantidos, geralmente, sem curativo. Apenas um micropore pode ser colocado até 1 mês ou mais da cirurgia, para proteção. Pontos e Secreções: • São retirados com 5 a 15 dias, dependendo da avaliação do médico. • A região deve estar seca e bem fechada. • Pode formar uma crosta sobre a área do ponto, a qual deve cair sozinha (não arrancar). • A saída de líquido amarelo-rosado (água de sangue) por um ou mais orifícios da lipoaspiração pode ocorrer normalmente nos primeiros dias. Consiste na drenagem espontânea dos líquidos formados na cirurgia. Alimentação: • Normal (exceto em casos especiais). • Ingerir bastante líquido ( sucos naturais, água de coco, gatorade®, água, etc ) • Restringir gorduras, frituras, sal em excesso (aumenta a retenção de líquido), álcool, condimentos fortes. • Recomendamos ingestão maior de frutas, verduras, legumes, proteínas (carnes magras, ovos, leite e derivados) para melhor cicatrização; • Aguarde para fazer uma dieta com restrição calórica após a liberação médica. Tenha uma alimentação rica em fibras, vitaminas e oligoelementos. Pode ser necessário o uso de suplementos de vitamina C e sulfato ferroso. Freqüência e volume urinário: • A diurese costuma aumentar, pois todo o edema (inchaço) será eliminado pelos rins. É comum acordar várias vezes durante a noite para ir ao banheiro, principalmente nas primeiras semanas. Atividades físicas em geral: • Nas primeiras 24 horas é recomendado o movimento de flexão e extensão do tornozelo para mobilizar as panturrilhas (batata da perna) e ativar a circulação; • Levantar-se tantas vezes quanto for recomendado por ocasião da alta hospitalar. • Após as 24 horas iniciais intercalar períodos de repouso no leito e caminhadas em casa, para a redução do edema e prevenção de trombose; • Atividades da vida diária podem ser realizadas em 2 dias de pós-operatório, evitando carregar pesos e fazer serviços domésticos • Volta ao trabalho em 5 a 15 dias; • Dirigir após 5 a 15 dias (conforme orientação médica); • A prática de esportes pode ser retomada após 15 dias em lipoaspiração pequena e em torno de 3 a 4 semanas em lipoaspirações médias e grandes, sempre de maneira gradativa; • O exercício físico após 1 mês da cirurgia, inicialmente pode aumentar o edema, porém ajuda a remodelar internamente os tecidos e acelera o metabolismo. É aconselhável o uso do modelador durante os exercícios por 2 a 3 meses, exceto em atividades imersas na água ( conforme orientação médica) • Alongamentos devem ser iniciados em 15 dias, seguindo orientações; Terapias: • Após 4 dias inicia-se a drenagem linfática manual, visando redução do inchaço e conseqüentemente alivio da dor e desconforto. A drenagem é realizada com movimentos rítmicos, suaves e indolores; • Associa-se à drenagem linfática a aplicação do ultra-som terapêutico, acelerando o processo de cicatrização, remodelamento do tecido e redução de fibroses e edema. O ultra-som terapêutico é um equipamento de suma importância para o pós-operatório de cirurgia plástica, porém deve ser utilizado por profissionais gabaritados para evitar danos teciduais; • Pode ser necessária drenagem com punção aspirativa pelo médico, quando o seroma é volumoso e não resolvido com tratamento fisioterápico; • De acordo com a orientação do profissional, pode utilizar-se a endermologia para reduzir edema e fibroses; • Realizar respirações diafragmáticas (com a barriga), evitando uma respiração torácica alta. Com este exercício respiratório facilita-se a drenagem do inchaço. Roupas e calçados: • Evitar roupas apertadas, roupa íntima com elástico, calça jeans ou outras vestes que promovam dobras ou vincos na pele, que dificultam a drenagem linfática; • As roupas devem ser bem soltas no corpo e bem confortáveis; • Não usar roupa íntima abaixo do modelador, só por cima e bem larga; • Evite salto alto, pois o trabalho muscular da panturrilha é importante para a drenagem do edema nos membros inferiores; • Preferir tecido de algodão e roupas frescas .O calor aumenta o desconforto e o inchaço. Retornos para reavaliação médica: • Até 15 dias após a cirurgia as consultas são freqüentes (1 a 2 por semana). Caso haja boa evolução, o paciente deverá retornar quando completar 1 mês da cirurgia e a cada 3 meses até 1 ano de pós-operatório. Após este período a reavaliação é anual. • Independente do tempo decorrido da cirurgia, sempre que houver qualquer alteração clínica o paciente deverá retornar. Até atingir o resultado almejado, diversas fases evolutivas são características da cirurgia plástica. A presença de “manchas roxas”, hipersensibilidade de algumas áreas e insensibilidade de outras é comum, de forma variável, a todos os pacientes. Certo grau de desânimo, depressão ou ansiedade também são freqüentes nas fases iniciais, devido o aspecto cirúrgico transitório. Para uma boa recuperação tenha paciência e siga todas as orientações dos profissionais da equipe.