Cartilha APAE - Passos/ MG 1-APRESENTAÇÃO Através do movimento tridimensional (para cima e p/ baixo, um lado e outro, frente e trás) e multidirecional do cavalo (considerado o mais semelhante ao da marcha humana), é possível mandar A utilização da Equoterapia é coerente com a prática padrão da Fisioterapia, Psicologia, Fonoaudióloga, Terapia Ocupacional na medida em que a atividade é experimental, funcional e exercida em um ambiente natural. A variabilidade do movimento do cavalo, o ritmo, a dimensionalidade, a regularidade e a habilidade do terapeuta em atuar nestas qualidades de movimento, fazem com que o cavalo, como uma ferramenta, suplante as demais. estímulos praticante (paciente de Equoterapia) para a conquista do equilíbrio, relaxamento, coordenação e adequação do tônus muscular, enfim, desenvolvimento global. Cavalgar constitui de um prazeroso processo de aplicação dos melhores exercícios de coordenação que se conhece, além de proporcionar a sensação de independência, aumento da autoconfiança, ensinando a reagir adequadamente à realidade externa e elaborar os relacionamentos afetivos. Muitas pesquisas vêm sendo realizadas no intuito de, cada vez mais, comprovar os benefícios da Equoterapia, de forma científica. A Equoterapia acontece atualmente em aproximadamente 24 países, nos quais há uma ampla aceitação no âmbito das comunidades médico-profissional e educacional. 2- EQUOTERAPIA: A origem O uso do cavalo como forma de terapia data de 400 A.C. quando Hipócrates utilizou-se do cavalo para "regenerar a saúde" de seus pacientes. Em 1901 foi fundado o primeiro hospital ortopédico do mundo e em função da guerra dos Boers na África do Sul, o HOSPITAL ORTOPÉDICO DE OSWENTRY (Inglaterra) onde o número de feridos era muito grande. Uma dama inglesa, patronesse daquele hospital, resolveu levar os seus cavalos para o hospital a fim de quebrar a monotonia do tratamento dos mutilados. Este é o primeiro registro de uma atividade eqüestre ligada a um hospital. LIZ HARTEL (Dinamarca), praticante de equitação foi acometida aos 16 anos por uma forma grave de poliomielite, a ponto de durante muito tempo não ter possibilidade de deslocamento, a não ser em cadeira de rodas e depois, muletas. Mesmo assim, contrariando a todos, continuou a praticar equitação. Oito anos depois, nas Olimpíadas de 1952, foi premiada com a medalha de prata em adestramento, competindo com os melhores cavaleiros do mundo, e o público só percebeu seu estado quando ela teve de apear do cavalo para subir ao pódio e teve de se valer de duas bengalas canadenses. Esta façanha foi repetida quatro anos depois nas Olimpíadas Melbourne, em 1956. No Brasil, a partir dos anos 80, quando foi criada a ANDE-Brasil (Associação Nacional de Equoterapia) o tratamento tomou maior impulso, mas somente nos últimos seis anos é que se pode notar o verdadeiro crescimento desta modalidade terapêutica, haja vista o número crescente de centros de equoterapia em todo território nacional. A Equoterapia foi reconhecida como método terapêutico em 1997 pelo Conselho Federal de Medicina. 3- EQUOTERAPIA: O que é? Equoterapia é um método terapêutico e educacional que utiliza o movimento e encantamentos do cavalo para se conseguir habilitar ou reabilitar indivíduos com comprometimentos físicos e/ou mentais ou com necessidades especiais, buscando o desenvolvimento global do ser humano. Constitui um tratamento complementar de reabilitação física e mental que utiliza o cavalo como instrumento de trabalho em uma abordagem multi e interdisciplinar nas áreas de saúde e educação buscando o desenvolvimento biopsicosocial do indivíduo. O cavalo é utilizado com fins terapêuticos, devido sua força, porte, docilidade por se deixar montar, estabelecendo assim um vínculo com o praticante, desenvolvendo novas formas de socialização, auto estima, e auto confiança. Além disso, durante a montaria, o cavalo transmite ao cavaleiro um movimento rítmico, preciso e tridimensional, que ao caminhar se desloca para frente/trás, para os lados e para cima/baixo, pode ser comparado com a ação da pelve humana no andar, permitindo a todo instante entradas sensoriais em forma de propriocepção profunda, estimulações vestibular, olfativa, visual e auditiva. 4- EQUOTERAPIA: Objetivos A técnica tem como objetivo proporcionar aos praticantes o desenvolvimento de suas potencialidades, respeitando seus limites e visando sua integração na sociedade. Baseada na prática de atividades eqüestres e técnicas de equitação, sendo um tratamento complementar na recuperação e reeducação motora e mental. A prática eqüestre favorece ainda uma sadia sociabilidade, que integra o praticante, o cavalo e os profissionais envolvidos. Por ser um trabalho vasto em possibilidades e extremamente dinâmico, que inclui desde o contato e o vínculo afetivo com o animal, até o ato de montá-lo, a Equoterapia é destinada não apenas às pessoas especiais, mas também no apoio às dificuldades escolares, casos de dependência física, stress, terceira idade, bem como a todos que procuram novas oportunidades de crescimento, melhoria na qualidade de vida e ainda um melhor equilíbrio tanto físico como mental. Motivos Físicos: Ao passo, o cavalo realiza um balanço tridimensional, ou seja, frente e trás, um lado e outro e para cima e para baixo – movimento que se assemelha ao passo humano. Esses estímulos são transmitidos repetidamente para o Sistema Nervoso Central, desencadeando respostas positivas como ganho de equilíbrio corporal, adequação do tônus muscular e estimulação do desenvolvimento motor para se chegar à marcha e/ou maior independência funcional. Motivos Psicológicos: A familiaridade com o cavalo, desperta no praticante de Equoterapia uma relação de amizade e afeto pelo animal, onde aliados irão trilhar um caminho de descobertas e novas conquistas. O ambiente natural favorece o encontro consigo mesmo, podendo-se trabalhar o alívio de stress, autoconfiança e segurança, onde o praticante aprende a dominar as rédeas da própria vida! Corpo Inteiro: Esta atividade exige a participação do corpo inteiro, trabalhando e desenvolvendo a coordenação motora, a postura, o ritmo, o equilíbrio, a flexibilidade, o tônus muscular, e a estética, entre outros, de forma extremamente descontraída e prazerosa. Contato Com a Natureza: A prática da Equoterapia se dá em pleno contato com a natureza, proporcionando formas de aplicação de exercícios de psicomotricidade, de recuperação e integração, complementando as terapias tradicionais que se vale de instrumentos tecnológicos em clínicas e consultórios. O Cavalo Como um Espelho: Na Equoterapia o cavalo atua não apenas como um espelho onde são projetadas as dificuldades, progressos e vitórias, mas também como um novo estímulo, que propicia novas percepções e vivências. Cavalgar neste animal dócil, porém de porte avantajado, leva o praticante a experimentar sentimentos de liberdade, independência e capacidade; sentimentos estes importantíssimos para a aquisição da autoconfiança, realização e auto-estima. 5- EQUOTERAPIA: Indicações e Contra- Indicações *INDICAÇÕES: A equoterapia é indicada no tratamento dos mais diversos tipos de comprometimento: Patologias ortopédicas: Problemas Posturais: cifose, lordose, escoliose; Doenças do crescimento; Má formação da coluna; Acidentes com sequela de fraturas e pós-cirúrgicos; Amputações; Artrite Reumatoide; Artroses; Espondilite Anquilosante; Dismorfismos esqueléticos; Subluxações de ombro ou quadril. Patologias Neuromusculares (Neuropatias): Epilepsia Controlada; Não Controlada (alguns casos); Poliomielite; Encefalopatia Crônica da Infância; Seqüelas de TCE; Plegias; Doença de Parkinson; Acidente Vascular Cerebral; Mielomeningocele; Multiesclerose; Espinha Bífida; Lesões medulares; Hidrocefalia; Macrocefalia; Microcefalia. Patologias Cardiovasculares e respiratórias: Cardiopatias; Doentes respiratórios (que desejam principalmente se reabilitar voltando a realizar esforço e prática de exercícios físicos). Outras Patologias: Distúrbios Mentais - demência em geral, Síndrome de Down; Distúrbios Comportamentais / Sociais - formas psiquiátricas de psicoses infantis e estados marginais, autismo, esquizofrenia, distúrbio da atenção, hiperatividade; Distúrbios Sensoriais - deficiência visual, deficiência auditiva; Alterações de Escrita - disgrafia, disortografia, dislexia, distúrbio da percepção; De Linguagem Oral - alterações de fala, atraso de linguagem; De Motricidade Oral; De Voz; Emocional - insônia, ansiedade, stress; Atraso Maturativo - do desenvolvimento psicomotor, instabilidades psicomotoras; Seqüelas de queimaduras. Doenças sanguíneas; Doenças Metabólicas. * CONTRA- INDICAÇÕES: Excessiva lassidão ligamentar das primeiras vértebras cervicais (atlas axis) ex. Síndrome de Down Epilepsia não controlada; Cardiopatias agudas; Instabilidades da coluna vertebral; Graves afecções da coluna cervical como hérnia de disco; Luxações de ombro ou de quadril; Escoliose em evolução, de 30 graus ou mais. Hidrocefalia c/ válvula; Processos artríticos em fase aguda; Úlceras de decúbito na região pélvica ou nos membros inferiores; Epífises de crescimento em estágio evolutivo; Doenças da medula com o desaparecimento de sensibilidade dos membros inferiores (todavia, são conhecidos vários casos de paraplégicos que continuam a praticar a equoterapia); Pacientes com comportamento autodestrutivo ou com medo incoercível; Hemofílicos e Leucêmicos (dependo do caso). O futuro praticante de equoterapia deverá passar por uma avaliação clínica, pelo seu próprio médico ou pelo médico da equipe que irá atendê-lo, com a responsabilidade de indicar ou contra-indicar a prática de Equoterapia. Alguns desses casos podem praticar a equoterapia, porém com um rigoroso controle. Por esse motivo, cada contra-indicação deverá ser discutida caso a caso. Como não se tem o direito de arriscar e agravar a situação do paciente com o pretexto da reeducação, a equoterapia é desaconselhada em todas as doenças na fase aguda e no caso de deficiências graves. 6- EQUOTERAPIA: Benefícios Psicológicos 1. Ajudam a pessoa a ajustar-se nas suas dificuldades. 2. Apresenta desafios que podem ser dominados e também, uma oportunidade para a competição. 3. Restabelece e aumenta a auto-imagem, a auto-estima e a confiança. 4. Promove incentivo emocional, motivação e desenvolve a responsabilidade e o comando do Praticante sobre o cavalo. 5. Ensina habilidades - administração estável, cuidados, disciplina etc. 6. Ensina respostas de antecipação - o Praticante toca o cavalo e assim, o movimenta para diante. 7. Aumenta a compreensão e as habilidades de memória e atenção do Praticante. 8. É útil para provocar modificações de comportamento, especialmente na área do autocontrole. 9. Promove o desenvolvimento da relação de amor entre o Praticante e o cavalo. 10. O Praticante aprende a reconhecer, a aceitar e a controlar os medos e vícios. 11. Aumenta as relações sociais do Praticante com os terapeutas e os voluntários, etc. 12. Nutre sentimentos de independência. Desenvolve o esquema corporal, a organização espacial, as tomadas de direções e a lateralidade. A acuidade visual e a discriminação das formas. Das quantidades numéricas. Físicos 1. Melhora o equilíbrio - os movimentos do cavalo alteram o centro de gravidade do Praticante e o forçam a manter-se em equilíbrio. 2. Estimula e corrige os reflexos posturais de equilíbrio. 3. Melhora a postura e inibe os reflexos tônicos do pescoço. 4. Relaxa os músculos espásticos - que são necessários para o Praticante se concentrar em controlar a montaria e facilita o relaxamento inconsciente dos músculos. 5. O calor do corpo da ação do cavalo atua como um relaxante natural. Também os movimentos rítmicos do cavalo provocam relaxamento muscular e aperfeiçoamento do equilíbrio. 6. Os movimentos são variáveis - Montar e desmontar, colocar e tirar a sela do cavalo. Na posição montada os adutores tensos são estirados. A força dos músculos posturais e o uso dos músculos do tronco são ativados. O trote promove e melhora a força das extremidades inferiores. Uso de ajudas requer movimentar, apertar e elevar as pernas. Utilização das mãos e de movimentos corporais diversos. 7. Reduz e previne contraturas. 8. Melhora o funcionamento cardiovascular. 9. Estimula o metabolismo corporal geral Educação A Equoterapia, aplicada por profissionais especializados em Múltiplas Inteligências, facilita o aprendizado de pessoas portadoras de dificuldades de aprendizagem em todas as idades. 7- EQUOTERAPIA: PROGRAMAS A equoterapia é aplicada por intermédio de programas específicos organizados de acordo com as necessidades e potencialidades do praticante, da finalidade do programa e dos objetivos a serem alcançados. São eles: 1.Hipoterapia Este programa caracteriza-se pela incapacidade física e/ou mental do praticante em se manter sozinho sobre o cavalo. É necessário um terapeuta montado juntamente com o este dando-lhe segurança ou, como em alguns casos, acompanhando-o a pé ao seu lado, dando-lhe apoio no montar. Nesta fase o programa é essencialmente da área de reabilitação. O cavalo é usado principalmente como instrumento cinesioterapêutico. 2. Educação e Reeducação Aqui o praticante já apresenta condições de se manter sozinho sobre o cavalo, onde já consegue interagir com o animal. Por tal motivo, depende menos do terapeuta que não mais monta junto, somente o acompanha lateralmente. O cavalo continua propiciando benefícios pelo seu movimento tridimensional e multidirecional e o praticante passa a interagir com mais intensidade. Os exercícios realizados neste momento são tanto na área reabilitativa com da área educativa. 3. Pré-Esportiva Neste programa o praticante tem boas condições para atuar e conduzir o cavalo sozinho, podendo participar de exercícios específicos de hipismo. Ele passa a exercer maior influência sobre o animal, que é utilizado como instrumento de inserção social. Também pode ser aplicado nas áreas reabiliativa e/ou educativa. Para muitos praticantes, esta fase não é alcançada, devido a sua patologia. 8-EQUOTERAPIA: EQUIPE O paciente em tratamento conta com o acompanhamento de uma equipe interdisciplinar, com alguns momentos de transdisciplinaridade. Esta pode ser formada por: * Profissionais da Área da Saúde: Fisioterapeuta, Fonoaudióloga, Terapeuta Ocupacional, Psicomotricista, Médicos, Assistente Social. E avaliar * Profissionais da Área de Equitação e do trato animal: Instrutor de Equitação, Auxiliar-guia, Tratador, Veterinário, Zootecnista. Cabe aqui ressaltar algumas funções dos Profissionais que constituem a equipe de Equoterapia: Fisioterapeuta: Tem como finalidade proporcionar ao praticante portador de deficiência, a prevenção e o tratamento de patologias, bem como a reabilitação e desenvolvimento de seu estado atual através do uso do cavalo, principalmente através do movimento tridimensional e multidirecional. Tomando como base que o tratamento oferece muito alinhamento postural e posicionamento, o fisioterapeuta busca a estimulação do equilíbrio, a modulação do tônus muscular, a prática da integração sensorial e dos ganhos motores e uma maior independência ao praticante, estimulando-o como participador ativo da terapia. Psicólogo: Orienta e acompanha os praticantes durante as sessões e, através do uso do cavalo propõe jogos, brincadeiras, diálogos e dinâmicas, auxiliando na elaboração de determinados aspectos emocionais, conflitos e situações. O trabalho está voltado a estimular o desenvolvimento da autoconfiança, atitudes de independência, autocontrole e positivismo diante da família e sociedade. * Atribuições do Psicólogo: - Anamnese com a família. -Analisar e avaliar a situação atual do praticante antes do inicio da terapia, para fins de melhor adaptação às características do trabalho com o cavalo. -Acompanhar cada praticante durante o processo de aproximação com o animal. -Auxiliar o praticante no processo de ensino-aprendizagem. -Favorecer o inter-relacionamento da equipe interdisciplinar e demais profissionais envolvidos no trabalho. -Priorizar o atendimento quanto ao aspecto emocional; resgate e melhora da auto-estima e autoconfiança. Pedagogo e/ou Psicopedagogo: Tem o papel de criar situações que encaminhem a pessoa à utilização dos recursos disponíveis durante as sessões de equoterapia para as atividades escolares, objetivando trabalhar as dificuldades resultantes do processo ensino-aprendizagem, a assimilação, concentração e atenção. Fonoaudiólogo: Realiza um trabalho voltado para estimulação da fala, deglutição e fortalecimento orofacial, pois, o andar do cavalo auxilia no trabalho da musculatura oral. Também utiliza recursos do ambiente natural, do próprio corpo do animal e músicas que, conjuntamente com o ritmo do cavalo, irão estimular a sonorização. Terapeuta Ocupacional: O T.O. na Equoterapia participa do processo de avaliação, bem como na indicação de procedimentos interventivos, formas de atuação, instrumentos adaptativos e avaliação dos processos ocorridos, tendo como principal função analisar a atividade com o propósito de objetivar o processo interventivo a ser usado, facilitar, estimular, e mediar a relação terapêutica, buscar a codificação e significado nas diferentes vivências. Utiliza as atividades e adaptações do meio eqüestre para desenvolver as habilidades nos âmbitos: sensorial, motor, cognitivo e comportamental, com destaque para manipulações pela possibilidade de transferência para AVD´s e AVP´s. Dentre estes atividades equoterápicas são trabalhos em solo (atividades eqüestres adaptadas, dentro de um contexto real, porém sem obrigatoriedade funcional para o eqüino, inclui ações relacionadas com manejo e atividades lúdicas, tais como: aproximação, reconhecimento, higiene diária, ducha, banho, arrear/ encilhar, alimentação, circuitos e despedida) e montaria (atividade eqüestre restrita ao ato de estar sobre o dorso do eqüino, que pode ou não estar em movimento, inclui ações relacionadas as técnicas básicas de montaria, que podem ser adaptadas, conforme as habilidades do praticante, tais como: transferência, posicionamento, exercícios passivos, exercícios ativos, trocas posturais, atividades lúdicas e técnicas de condução). Equitador: É o profissional responsável pela escolha e treinamento dos cavalos aptos à Equoterapia, por treinar e integrar a equipe junto aos animais, supervisionar a rotina dos cavalos. Atua nas sessões terapêuticas no programa pré-esportivo conduzindo o praticante a uma maior autonomia, por intermédio de exercícios de equitação. Auxiliar-guia: Pessoa que conduz à mão o cavalo do praticante. Auxiliar – lateral: Pessoa que acompanha o deslocamento do praticante a pé, ao lado do cavalo, com o objetivo de segurança. Médico Veterinário: Tratador: É aquele que cuida diretamente do cavalo sendo responsável pela distribuição alimentar seguindo as orientações do médico veterinário. O praticante é avaliado pela equipe e a partir disso é elaborado um programa especial e definido os seus objetivos. As sessões são normalmente individuais e/ou grupais tem a duração média de 30 minutos cada. 9- A EQUOTERAPIA NA APAE DE PASSOS Em Passos a Equoterapia da Apae iniciou suas atividades em 09 de outubro de 2005, primeiramente no Rancho BF localizado na zona rural da cidade de Passos. Em 2006 seus atendimentos foram transferidos ao Parque de Exposição Adolfo Coelho Lemos situado à Avenida Comendador Francisco Avelino Maia n. 4050 onde encontra- se até hoje. Atualmente são atendidos 40 praticantes, divididos em dois dias da semana, com patologias e idades diversificadas. É importante salientar que a Equipe de profissionais que atendem neste Núcleo, além de suas respectivas formações acadêmicas possuem o curso de extensão universitária em Equoterapia que no Brasil é normatizado pela ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE EQUOTERAPIA- ANDE- Brasil que está sediada em Brasília/ DF. A equipe do Núcleo de Equoterapia da APAE de Passos é composta pelos seguintes profissionais: FISIOTERAPEUTA: Silva Calixto, Adriana. FISIOTERAPEUTA/ INSTRUTOR DE EQUITAÇÃO: de Melo Oliveira, José Roberto. FONOAUDIÓLOGA: Krauss Pereira Lima, Simone. TERAPEUTA OCUPACIONAL: Garcia Rangel, Máren. PSICÓLOGAS: Oliveira Fraga e Oliveira, Virgínia. AUXILIAR GUIA: Aparecido Pereira, Wesley. ***Autorizo a publicação das informações aqui prestadas no portal online da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de Passos.*** ___________________________________ Adriana Silva Calixto. ___________________________________ José Roberto de Melo Oliveira. ___________________________________ Simone Krauss Pereira Lima ___________________________________ Máren Garcia Rangel ___________________________________ Virgínia Oliveira Fraga e Oliveira ___________________________________ Wesley Aparecido Pereira