Como chegar ao nível da Sensação num caso?

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Método da Sensação
Distribuído aos participantes do curso, para uso individual e intransferível.
Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida e distribuída sem permissão.
Nota da Tradutora: Optei por manter no original a expressão “ENTRY POINT”.
Tradução: Angela Moscoso. Novembro 2010.
TOMANDO O CASO – VITAL QUEST
A Toma do Caso:
A toma do Caso é a arte de perceber o estado do paciente e chegar a um
medicamento. É uma viagem que começa com a exploração da queixa principal e
que culmina com o entendimento da experiência mais profunda do paciente, em
vários momentos e situações de sua vida e que se encontra além do tempo e do
espaço.
Dividimos a toma do caso em três etapas:
 1ª etapa: Questionário inicial e alcançando o “Entry Point”.
Quando o paciente expressa seus problemas, temos que descobrir onde a energia se
encontra na história. Procure um ponto no caso que se conecte com o estado mais
profundo e tenha potencial para nos levar adiante.
 2ª etapa: Alcançando a Sensação/Experiência.
Explorando o “Entry Point” mais à frente e descobrindo qual é a Experiência.
Entendendo o reino/sub-reino e a fonte com clareza.
 3ª etapa: Confirmação e verificação do que não se encaixa.
Uma vez alcançada a Sensação, confirme o fenômeno em outras áreas e também
verifique se existe algum aspecto que não se enquadra em seu entendimento do
caso.
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12345-
 1ª. etapa: Questionário inicial e alcançando o “Entry Point”:
Mais sobre o Questionário Inicial Como identificar um “Entry Point”?
O que é um “Entry Point”?
Alcançando o “Entry Point”
Neste ponto, nós percorremos os detalhes iniciais dados pelo paciente; descubra onde está a energia e
explore-a mais à frente para alcançar o “Entry Point”. Um “Entry Point” é algo que se conecta ao estado
mais profundo do paciente; tocá-lo o ajudará a alcançar a Sensação.
Ao relatar a história, o paciente menciona várias palavras/situações importantes. Como sabemos qual
delas é importante? Segue-se alguns exemplos:
Intensidade; esta palavra/situação se sustenta ou nos leva para outra coisa?
Peculiaridade (fora de dimensão, além do tempo e do espaço)
Em que contexto a palavra foi usada?
Procure sinônimos e antônimos.
No caso, o que mais pode ser ligado à palavra/situação?
O que este fenômeno transmite? O que está escondido por baixo? Esclareça-o para fazer uma
diferenciação mais refinada.
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Como identificar o “Entry Point”?
Qualquer um dos aspectos que possua energia intensa pode ser considerado.
Uma expressão peculiar/estranha/ilógica ou sensações locais, por ex., torcido, agarrado, esfarelado etc.
Qualquer palavra que possa representar um reino ou miasma [palavra específica não humana (NHS) como
apertado, arrastado, pressão].
Gesticulação intensa (preferido).
Sensação intensa.
Ilusão (preferido).
Palavras que descrevem uma ação (verbo), por ex., saindo de dentro dele.
Algo peculair e inexplicável na maneira com que o paciente descreve suas queixas.
Questionário Inicial (De onde e como se começa o caso?)
A importância das queixas principais.
Você deve permitir que os pacientes tenham a liberdade de dizer o que quiserem, sem interrompê-los.
Tem estar convencido de que deve haver alguma conecção entre cada expressão local, nele como
indivíduo e a busca do que é crucial em nossa técnica. O processo envolve perguntas sobre as queixas
principais. Retire tudo do “nível do fato” visto que a queixa principal forma a base do caso. Se existirem
muitos problemas afetando o paciente, pergunte sobre o problema que mais o incomoda.
A própria queixa principal dá acesso direto ao estado central do paciente. Quando o paciente expressa
uma sensação física local em relação à queixa principal, pode-se observar a mesma sensação surgir na
esfera emocional também. Por ex., você pode ver a sensação de “aperto” expressa no joelho assim como
experimentada emocionalmente em diferentes aspectos da vida.
Por outro lado, em alguns casos, o efeito da queixa principal na vida do paciente é a expressão da
sensação vital, isto é, a doença afeta seu papel como membro respeitável da família (sensação vital num
caso Mineral) ou dores gástricas estão torturando-o (expressão do reino Animal). Isto é mais importante
nos casos em que a sensação local não estiver presente, por ex., em casos de descoloração da pele etc.
Aqui você pode perguntar: “qual é o efeito deste problema em você ou em sua vida ou como este
problema o afeta?
Por que apenas as queixas principais e não qualquer outro aspecto?
Porque
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A queixa principal é o aspecto mais importante que o paciente traz, por ser o que mais o afeta.
Existem poucas histórias neste nível e chances mais raras ainda de se perder nelas.
Menor chance de interpretação.
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 Como se inicia um caso?
Os primeiros 10 a 15 minutos de um caso são cruciais e frequentemente determinam a direção do caso.
Este período é a área vital da toma do caso e, portanto, você deve dar ao paciente o máximo de espaço,
permitindo que ele vá para aonde queira. Durante este período, não dê ao paciente nenhuma opção ou
alternativa e deixe que o caminho seja traçado por ele. Dê este espaço ao paciente e então ambos
(paciente e médico) observem para aonde a energia se dirige espontaneamente. Onde é o “Entry Point”
do caso? A forma mais pura de energia pode emergir nesta hora e, deste modo, é tão importante. Mais
tarde, quando o questionário começar, preste mais atenção no “Entry Point” escolhido e o esclareça mais
além.
De fato, a apresentação do paciente, como ele chega, como entra na sala expressa sua energia. Observe
atentamente como ele começa sua narrativa, a maneira com que ele fala sobre suas queixas e assim por
diante. Observe como um gavião...
Permita que ele continue, observe as palavras usadas e procure por um “Entry Point”. Observe as palavras
não-humanas surgindo, o grau e a profundidade do desespero e seu mecanismo de enfrentamento. Disto
você tirará sugestões simples sobre onde se encontra a energia e o miasma. É um momento de
circunspecção. Em latim, “Circum” quer dizer “ao redor” e “Spectione”, “observar”. Olhe ao seu redor e
verá onde a energia e o mecanismo de enfrentamento está aparecendo.
Enquanto a narrativa espontânea do paciente revela mais e mais padrões energéticos ou ilusões ou
aprofunda-se espontaneamente, não interfira e permita que o paciente continue. Quando achar que a
narrativa se torna factual ou repetitiva, não revela mais palavras novas ou gestos e não se aprofunda,
comece a perguntar.
 Sobre o “Entry Point”:
Para atingir o nível da sensação é imperativo que o caso tenha algum “Entry Point” que o leve adiante.
Seria melhor se você tivesse um “Entry Point” na “Ilusão” ou em níveis mais profundos como “Sensação” e
“Energia”, por serem os mais próximos das experiências do paciente. Para entender de forma mais clara
você pode imaginar uma “árvore”. O tronco é a parte central e os galhos estão na periferia. É importante
agarrar-se ao galho mais próximo ao tronco, ou seja, a ilusão. Os galhos mais afastados são as sensações,
os fatos, os nomes; sua jornada rumo ao centro, isto é, a Sensação se torna mais longa.
 Como alcançar o “Entry Point” em um caso?
Explore bem a queixa principal e extraia dela o que for possível.
Continue até que algo novo chame sua atenção.
Preste atenção na sensação local intensa, se houver.
Tente perceber onde está a energia trazida até o momento pelo paciente.
Preste atenção nas palavras peculiares da narrativa.
Observe palavras/fenômenos que se repetem e que nada de novo surge depois deles.
Anote palavras/fenômenos que expressam o oposto, isto é, apertado e frouxo, preso e solto, leve e pesado
etc.
Você pode usar qualquer um dos critérios acima como um “Entry Point”.
Perguntas a serem feitas:
Descreva mais.
O que mais o incomoda?
Como este problema o afeta? Afeta sua vida? Como este problema o perturba?
Descreva mais sobre “tal coisa específica”.
 NÍVEL DO NOME & DO FATO
Preste atenção e peça ao paciente que descreva mais sobre isso e procure por outros níveis de
experiência. Seria aconselhável encontrar o “Entry Point” no nível da “Ilusão” pois está mais próximo
da “Sensação”.
Perguntas a serem feitas:
Descreva mais sobre a queixa principal (até os fatos estarem bem explorados).
Se houver várias queixas – Dentre todas as queixas, qual o afeta mais?
Como o problema o perturba?
Que efeito o problema causa em sua vida?
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Enquanto relata a história, o paciente menciona várias palavras/situações importantes. Como você
sabe qual é a mais importante? Segue-se alguns exemplos:
Intensidade; esta palavra/situação se sustenta ou nos leva para outra coisa?
Peculiaridade (fora de dimensão, além do tempo e do espaço).
Em que contexto a palavra foi usada?
Procure sinônimos e antônimos.
No caso, o que mais pode ser ligado à palavra/situação?
O que este fenômeno transmite? O que está escondido por baixo? Esclareça-o para fazer uma
diferenciação mais refinada.
Use um desvio:
Se você não encontrar nada de substancial neste nível, vá para o nível de “Sentimento” e o explore.
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Existe alguma tensão (estresse) em sua vida neste momento ou no passado?
O que o faz ficar preocupado, ansioso, tenso etc.
 “ENTRY POINT” NO NÍVEL DO SENTIMENTO
Perguntas a fazer:
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Descreva mais este sentimento.
Como sente a emoção? (Qualifique a emoção claramente, pois uma emoção intensa o levará ao próximo
nível).
Preste atenção e peça-o para falar mais sobre isso.
Use um desvio:
Se você não encontrar nada de substancial neste nível, vá para o nível da “Ilusão”.
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Pergunte sobre alguma situação difícil acontecida próximo à época da instalação do problema.
Pergunte sobre algum incidente importante ocorrido em sua vida.
Pergunte sobre medos.
Pergunte sobre sonhos.
Pergunte sobre interesses e hobbies ou filmes e livros que mais o tenham tocado.
 “ENTRY POINT” NO NÍVEL DA ILUSÃO
O nível da ilusão e da sensação estão muito próximos. A sensação continua aparecendo quando o paciente
fala sobre a ilusão. Portanto, explore bem o “Entry Point” ao nível da ilusão de modo que você possa
perceber a sensação/experiência.
Como identificar o nível da Ilusão?
O que o paciente descreve como uma imagem ou situação, ele usa termos como “ é parecido com...” ou
“é como se....”
Você pode chegar facilmente ao nível da ilusão através dos sonhos, situações extremas, situações
excitantes, estresse no trabalho, fortes medos, interesses e hobbies, que filmes gosta, livros, estórias etc.
 O que fazemos no nível da Ilusão?
Entender o que o paciente experiencia em um momento de estresse intenso? (Tente perceber se é uma
questão de sobrevivência, sensibilidade ou estrutura.)
Explore cada aspecto da imagem de forma bem clara pois cada imagem irá expressar pelo menos uma
qualidade da experiência. (Você deve ser bem cuidadoso e não ficar interessado na imagem e sim procurar
a experiência. Apenas no nível da “Sensação ou da Experiência” é que podemos diferenciar o estado do
paciente em reinos.)
É muito fácil encontrar a “Sensação” numa situação extrema, mas ao mesmo tempo é onde se encontrar o
maior número de erros.
Procure a Sensação na forma de palavras e gestos NHS (especificamente não-humanos).
Às vezes, o paciente pode descrever uma situação extrema que pode imitar a experiência de alguma fonte
(muito comum no reino mineral). Você deve ser cauteloso no sentido de certificar-se de ter alcançado a
Experiência e não apenas a Ilusão.
Esqueça os detalhes ilusórios e preste atenção na energia do que está acontecendo.
O paciente descreve várias imagens; portanto, tente e percebe a diferença objetiva entre “Ilusão” e
“Sensação”. Diferença entre ilusão e sensação.
Preste atenção na energia/gestos e a confirme em cada área.
Observe como o paciente descreve as pessoas, fala sobre seus filmes favoritos, romances etc.
Atenção com que o paciente fantasia ou o que ele detesta. Invariavelmente o estado do paciente é o
oposto ao que ele fantasia e parecido com o que odeia nos outros.
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Perguntas no nível da Ilusão
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Descreva mais.
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Descreva qual seria sua experiência nesta situação.
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Descreva sobre a experiência neste momento (quando ele descreve imagens).
Se o paciente descrever “medo de baratas”, pergunte sobre a experiência do medo e não sobre baratas.
Se o paciente disser “aço”, pergunte sobre as qualidade do aço ou da viga. Não pergunte “por que” mas
“o quê” é isto.
Ilusão

Sensação
Quando o paciente descreve como uma
O que ele experiencia fisica e mentalmente
imagem

É diferente o que ele vê e o que
experiencia.

Onde a imagem e a experiência correspondem
exatamente.

Relacionado a estórias humanas e
situações humanas possíveis .

Imagens de situaçôes muito estranhas ao
homem.

Imagem isolada que não se conecta à 
Experiência em poutras situações ou níveis.

Envolve o paciente ou outros humanos.
Algo que se conecta a experiências em todos os
níveis.
Imagens que não possuem nenhuma conecção
com o humano; bizarras.
 Passo 2: “Entry Point” no nível da Sensação
“ENTRY POINT” NO NÍVEL DA SENSAÇÃO
O que é o nível da Sensação da Experiência?
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A Sensação é a experiência mais profunda e constante do paciente. Ela pode ser absurda, ilógica, se
apresentar sob milhares de formas de emoções, situações, sintomas e dores.
É a experiência do fenômeno.
Ela é mais profunda do que a mente e o corpo e o paciente a expressa em termos que são comuns à mente
e ao corpo.
A experiência não pode ser expressada apenas através de palavras. Portanto, às vezes, pode fazer uso de
gestos manuais/ sons que transmitem a energia.
Não se trata de uma palavra, mas de um grupo de palavras (conglomerado de palavras) associadas aos
gestos que representam a experiência/energia.
É global. A mesma experiência pode ser independente de tempo, espaço e localização da patologia. Não
tem nada a ver com a situação ou patologia. É encontrada em várias outras situações, passado e presente,
em tempos diferentes e em diferentes aspectos da vida do paciente, e retorna várias vezes em situações
diferentes. Seria mais correto dizer que “nossa força vital se utiliza de situações diferentes para reviver a
experiência”.
Você pode observar indicações leves de um dos reinos em cada nível (Fato, Sentimento, Ilusão)
Percepção da Sensação / Em um caso, a Experiência pode ser muito subjetiva e em vários casos o
paciente pode usar palavras comuns que o “Vital Quest” poderá não selecionar. Portanto, os usuários
devem digitar sua percepção objetiva em sua caixa de entrada para um resultado correto.
Na maioria dos casos, os pacientes ficam oscilando entre os níveis da Ilusão e da Sensação. Traga-os
de volta ao nível da Sensação se eles forem para o nível do fato ou do Sentimento.
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 Subníveis da Sensação
Subníveis da Sensação
A Sensação Vital propriamente dita pode ser entendida por ter 3 subníveis:

Sensação A = Reino

Sensação B = Sub-reino

Sensação C = Fonte
Em “A” você obterá as palavras do Reino. Em “B”, terá a constelação completa das palavras do sub-reino
e em “C”, as palavras da fonte. Observa-se que, frequentemente, se obtém as palavras “C” no início do
caso, mas não se chega a uma conclusão neste momento. Deixe-as de lado e as considere apenas no
contexto de “A” e “B”.
Por exemplo:
1- Numa caso de Águia (Haliaetus leucocephalus) o paciente mostrou sua raiva esmagando algo com as mãos.
Ele expressou as palavras do reino como “Eu me amaldiçôo, que são palavras do A(reino: animal). Em
seguida, falou de voar e de subir rapidamente, que pertencem a B (sub-reino: ave) e de esmagar com a
mão, que é do nível C da Sensação (fonte: águia). Contudo, apenas com o esmagar, você não poderia
saber o reino e o sub-reino. Apenas compreendemos a Sensação C no contexto de A e B.
2- Em um caso de palavras de Alumina que representam falta/perda/desenvolvimento de estrutura
pertencem a A(reino: mineral), as palavras que representam questões relacionadas à própria escolha e
identidade pertencem a B (sub-reino: fila 3) e palavras como moldar, aglomerar pertencem a C(fonte:
Aluminium)
 Como identificar o nível da Sensação?
Como identificar o nível da Sensação?
É expressado em palavras específicas não-humanas (palavras dos reinos).
Termos-palavras especificamente não-humanas descrevem alguns reinos como Mineral,
Vegetal ou Animal. Palavras NHS são uma das mais importantes expressões da “Sensação”,
principalmente aquelas que vêm acompnhadas de gestos. Todas as palavras NHS devem ser
examinadas sob os aspectos de:
1- Intensidade: as palavras devem ser repetitivas e surgirem em diferentes aspectos
da vida do paciente.
2- Sinônimos e antônimos: você verá um conjunto de palavras e seus opostos, por ex.,
empacado e em movimento, apertado e frouxo, ligado a e desligado de etc.
3- Palavras semelhantes que sugerem a mesma experiência: um grupo de palavras
que expressam o mesmo fenômeno, por ex., palavras como ligado, juntado, junto,
conectado, laços, representam a sensação de “Estar Separado” na família vegetal
“Malvales”.
4- O contexto no qual o paciente usa a palavra: Não dê importância apenas à palavra;
em vez disso preste atenção ao contexto no qual ela é narrada pelo paciente.
5- Se permanece ali ou vai para outro assunto.
6- Se representa a experiência.
 Como chegar ao nível da Sensação num caso?
Assim que você chegar ao “Entry Point” explore-o mais além para alcançar a experiência.
Segue-se uma lista de aspectos a serem examinados para perceber a Sensação A, B e C com clareza.
Por favor, explore-os cuidadosamente e procure a experiência na forma ou ideia de estrutura,
sensibilidade ou sobrevivência.
1- Situações extremas – situações infelizes, perturbadoras, estressantes.
2- Estresse ou tensão na vida.
EXPLORANDO OS GESTOS
3- Pesadelos.
“DESLIGANDO” O PACIENTE
4- Fantasias – como oposto, é a experiência.
5- Experiências imensamente prazerosas.
6- Interesses e hobbies.
7- Sonhos.
8- Filmes/livros/estórias/notícias/séries de TV. PARA ALÉM DA MENTE
9- Piores medos.
10- O que ele fala sobre outras pessoas (projeção)
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11- Negações expontâneas.
 Dificuldades para se chegar ao nível da Sensação:
É mais fácil alcançar a Ilusão (situação extrema) nos pacientes e uma simples pergunta: “Qual é a
experiência?” nos leva à Sensação. Mas em alguns casos existem dificuldades para se levar o paciente ao
nível da Sensação. Como abordamos tais situações?
Em primeiro lugar temos que estar certos de que estamos procurando palavras especificamente nãohumanas (NHS) que refletem a Experiência e gestos que são expressões do nível da “Sensação”. Algumas
ferramentas que nos ajudam a chegar à Sensação são as seguintes:
1- Perseverança e paciência:
Inicialmente, deve-se ter muita paciência, fé no sistema e em si mesmo. Apenas por repetir as palavras
e as frases que traduzem a energia num tom investigativo ou perguntando sobre a sua experiência, o
paciente começa a narrar assuntos que levam à Experiência.
2- Separando/Dissociando o paciente:
Em vários casos o paciente não é capaz de se dissociar do contexto local da situação ou da dor de
descrever a Experiência. Por ex: a expressão do paciente é de “dor forte no abdome quando evacua
como se os intestinos estivessem sendo expelidos”. Aqui, associado à dor abdominal temos a expressão
da Experiência de “expulsão”. Esta experiência é global, se for característica. Não é mais propriedade
da dor abdominal local. Por sua natureza, ela é tão peculiar e estranha que se destaca e descreve a
energia completa. Mas o paciente continua a falar da dor local. Você conseguirá fazer o paciente falar
sobre a experiência apenas pela dissociação. Você pode perguntar: “Esqueça da sua dor, fale apenas
desse processo de “expulsão”. – “Quando meu patrão briga comigo, sinto que ele está pulando em
cima de mim.” Aqui você deve perguntar: - “Esqueça seu patrão, fale apenas sobre pular em cima.” O
paciente pode não dissociar imediatamente e você deve fazê-lo pensar mais uma vez em dissociar,
perguntando: “Esqueça sobre você mesmo, esqueça sobre sua queixas, não estamos falando de você,
apenas descreva o fenômeno.”
Qual é o momento apropriado para dissociar o paciente?
Quando você perceber que a sensação emergiu a um nível em que possa se sustentar, onde o paciente não
se perturbe com uma pergunta do tipo “Esqueça sua dor de cabeça” é nesta hora que você consegue, com
sucesso, dissociar o paciente do contexto local. Quão prematuro será este momento dependerá do nível
em que o paciente se encontra, assim como da habilidade do médico homeopata.
É muito comum que o paciente faça expontaneamente uma associação com algum objeto ou uma situação,
por ex., “sempre que vou para as montanhas tenho sensação de liberdade.” O objeto em si (montanha) é
uma ilusão; é um portador da sensação de liberdade. Quando se alcança este nível você deve ter certeza
de que o paciente dissociou e rompeu com o objeto, mas com a convicção de que não é muito prematuro
fazê-lo neste momento; tem-se que estar estável o bastantante para dissociar.
Outra vantagem da dissociação é que o paciente permanece no momento presente. Quando descreve
outros níveis (pode ser dor ou situação extrema) ele se limita ao tempo e ao espaço. Mantendo o paciente
no presente você se certifica que se encontra no nível da sensação, que é sempre presente e contínuo.
3- Dirigindo-se para a polaridade positiva da sensação:
A Sensação possui 2 polaridades –agradável e desagradável. Durante o processo de tomar o caso, enquanto
se explora o caso em profundidade, ficamos presos num ponto onde os pacientes não conseguem mais
prosseguir, pois este ponto toca no aspecto desagradável da “Sensação”. Eles tentam evitar este aspecto a
qualquer custo. Por ex., pacientes que se sentem claustrofóbicos em lugares fechados. Quando se
pergunta sobre esta experiência, eles podem descrever de várias maneiras; podem dar vários exemplos,
várias situações (muitas ilusões) nas quais experimentam essas sensações. Em elevadores, portas e janelas
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fechadas, pequenos ambientes, túneis etc. Às vezes, podem mostrar a reação às sensações como “deseja
ir ao ar livre ou abrir as portas e janelas etc ou evitando de ir a tais lugares”. Mas quando você pergunta
mais, eles são incapazes de se aprofundar na Experiência. O que fazer nesta situação? Vamos para o polo
oposto. Tentamos explorar os aspectos agradáveis da sensação.
Como perguntamos sobre os aspectos agradáveis da Sensação?

Pergunte qual é o oposto de uma sensação desagradável (faça esta pergunta apenas quando se
encontrar no nível da Sensação e não na do Fato, Sentimento ou Ilusão), ou seja, se a Sensação for
de cerceamento, aperto, confinamento e você perguntar sobre o oposto, ele descreverá
liberdade, aberto, céu, céu aberto etc.
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Interesses e hobbies também expressam aspectos agradáveis da Sensação, por ex., hobby de ir
para as montanhas que dão uma sensação de liberdade é oposto de cerceamento e de estar
confinado.

Isto é muito útil nos casos do reino animal, nos quais você pode observar qualidades do animal
muito bem expressas nos interesses e hobbies. Por ex., um paciente que precise de “Leopardo”
como remédio tem como hobby corridas (jogging) de velocidade.

As fantasias e os desejos também refletem aspectos agradáveis da Sensação e o oposto é o
aspecto desagradável que aparece nos pesadelos.
4. Indo além do pensamento e passando gradualmente para a Experiência:
A Sensação/Experiência do paciente não é lógica e não pode ser explicada pela razão. Não é um
fenômeno consciente e, deste modo, não pode ser expressada com facilidade. Às vezes, também
encontramos dificuldades para ir direto ao nível da Fonte.
Vimos que, quando o paciente está no nível da Sensação e exploramos as palavras e gestos
especificamente não-humanos (NHS), às vezes, ele entra em um tipo de transe ou estado hipnótico e
fala de um local além dele mesmo. É como se tivesse atravessado uma barreira do seu eu individual e
feito uma ponte em direção à Fonte na natureza, que está cantando através dele. Este é o 7º. nível. a
partir do qual observamos os outros níveis. Obtemos os melhores resultados nos casos em que isto se
dá espontaneamente. Podemos colocar os pacientes neste estado se eles não conseguirem chegar lá
espontaneamente.
O principal requisito deste processo é a criação de espaço. O espaço é silêncio e quietude. O espaço é
tempo, tempo suficiente, paciência definitiva e sem pressa; o espaço é amplidão. Dê uma longa pausa
permitindo que o paciente entre na Experiência.
Deixe-o falar o que vier, espontaneamente. Use palavras e gestos especificamente não-humanos (NHS)
como sugestão e leve-as além, em direção à experiência. Os pacientes podem falar sobre fatos,
emoções, imagens (Ilusão) mas encorage-os a entrar na Sensação e experimentá-la no momento exato.
(Por ex., se o paciente trouxer um medo específico como aspecto principal, descubra do que se trata
este medo, mas além disso, como o medo é experienciado). Peça para que o paciente vá fundo na
experiência que está relatando.
Outro exemplo – se o paciente diz que experiencia “pressão”, não peça para ele descrever pressão;
em vez disso, diga “Entre na pressão, na experiência da pressão agora e diga o que vier à sua cabeça
(que pode ou não estar relacionado à palavra pressão). Isto é muito diferente de perguntar
simplesmente “Descreva pressão” ou “Fale sobre pressão”.
Quando os pacientes falam de emoções e pensamentos, assinale que estão vindo do nível mental e
intelectual e segure-os no nível da Experiência. Mande-os parar de falar a não ser que você perceba
que eles estão se dirigindo para a Experiência.
Quando eles se encontram em níveis mais profundos, você percebe que estão muito quietos, sem
emoções, sem movimento, sem expressões faciais e de olhos fechados. Falam sobre a Experiência
espontaneamente e podem falar de forma ilógica; você tem que reconhecer o absurdo; a linguagem da
Fonte.
Perguntas que fazemos no nível da Sensação.



Descreva mais isto/ Fale mais sobre isto.
Experiencie isto.
Se a Sensação estiver clara – qual é o oposto desta Sensação (esta pergunta só deve ser feita no
nível da Sensação)
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Especificamente Não- Humano
Especificamente Não- Humano




Estas são palavras comuns ao homem e à natureza; por ex., quando alguém diz dor “aguda”, o
conceito “aguda” inclui a esfera humana, animal, vegetal ou mineral. De forma semelhante,
quando o paciente fala em “escravo”, o conceito “escravo” inclui o reino animal.
O Especificamente Não-Humano (NHS) é a esfera do absurdo e é o mundo mais interno do
paciente.
Procure palavras NHS que seja ilógicas, irracionais e inexplicáveis. Considere-as importantes no
caso quando forem globais e não locais.
Por ex., quando pensamos no remédio “Alumina” a palavra “confusão” é uma expressão humana,
mas “modelar” não é. A plavra NHS expressa, principalmente a linguagem da Fonte.
 Gestos
GESTOS
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
Gestos repetitivos são a personificação da energia vital e falam a linguagem da fonte.
Quando começam a aparecer você pode estar certo de que tocou o centro do caso.
Se o paciente usa um gesto repetitivo, explore-o pois ele o levará à Sensação e daí à
energia.
Quando um paciente usa gestos enquanto descreve uma sensação, pare aí e persiga-a, pois
a sensação pode ser a “Sensação Vital” e o levará à experiência.
Um gesto pode ser uma expressão direta da parte não-humana do paciente (a outra
canção) e penetrando-o, você poderá chegar ao reino, sub-reino e, por fim, à fonte.
No nível 2 (fato- sensação local) e no nível 5 (sensação) os gestos são mais confiáveis. Se
um gesto for acompanhado de sensação (local) no nível 2, explore completamente a
sensação e siga-a até atingir o nível 5.
Por ex., enquanto descreve a queixa principal o paciente diz: “Estou sendo estrangulada
por minha tosse” e completa a descrição com gestos. Neste caso, a fonte desta energia
pode ser animal, cujo modo de sobrevivência se dá pelo estrangulamento.
Pode-se dizer que os gestos são representativos da sensação se preencherem os seguintes
critérios:
Possuem energia e movimento. (M)
São especificamente não-humanos. (N)
São fixos e “obstinados”. (O)
Acompanham-se de imagens ou quadros (pictures). (P)
São fora de contexto e estranhos (queer). (Q)
Acontecem repetidamente. (R)
Estão relacionados a algo que foi mencionado anteriormente como sinônimo ou antônimo.
Por que os gestos são importantes?
Os gestos são importantes quando são:

Específicos

Repetitivos

Carregam a energia

Tocam o paciente / suscitam uma reação.

Totalmente fora de sincronicidade com as palavras, isto é, os gestos são diferentes das palavras
usadas para expressá-los.
Que perguntas fazer sobre os gestos?





As perguntas sobre os gestos devem ser tão apropriadas que façam o paciente parar de pensar e
seja incentivado à espontaneidade.
“Faça de novo, preste atenção nisto, então me fale o que lhe ocorrer.”
Não pergunte, “O que quer dizer isto?” Não é “O que você está fazendo? E sim “o que lhe ocorre?”
O que lhe ocorre espontaneamente neste momento?
“Descole” o paciente, dissocie o eu e a situação/contexto (pergunte apenas sobre o gesto).
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 Passo 3: Confirmação e o que não se encaixa
CONFIRMAÇÃO E O QUE NÃO SE ENCAIXA
De volta ao Questionário Inicial & “Entry Point”
Assim que você chegar à “Sensação”, confirme-a em outras áreas da vida do paciente. A Sensação é
“global” e você será capaz de registrar a mesma sensação em cada aspecto que o paciente
mencionar. Também é importante encontrar o que não se encaixa no seu entendimento da
experiência do paciente e esta área deve ser explorada completamente.
Deve ser confirmado também:

Situações extremas – Tristes, perturbadoras ou estressantes.

Estresse ou tensão na vida.

Pesadelos.

Fantasias – como oposto da experiência.

Interesses e hobbies.

Sonhos.

Vincular a filmes/ livros / estórias / notícias / séries de TV.

Medos mais importantes/fortes.

Projeção – o que o paciente fala dos outros.

Negações espontâneas.
Na maioria dos casos, enquanto explora os aspectos acima, você pode ter que usar algumas técnicas
adicionais para chegar à Experiência e são as seguintes: “Explorando os Gestos”, “Dissociando o
Paciente” e “Indo além do Pensamento”
FIM
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