respostas às questões propostas

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História
Geral
Brasil
Ger
rasil
História
e do
RESPOSTAS ÀS
QUESTÕES PROPOSTAS
JOSÉ ALVES DE FREITAS NETO
CÉLIO RICARDO TASINAFO
Copyright © 2007 por editora HARBRA ltda. Reprodução e veiculação pela internet proibidas.
ÍNDICE
UNIDADE 1 – O MUNDO ANTIGO E
MEDIEVAL .................................................... 3
Capítulo 1 – O início de uma História ................ 3
Capítulo 2 – As primeiras civilizações da
Antigüidade oriental ........................................ 4
Capítulo 3 – Grécia ........................................... 5
Capítulo 4 – Roma ............................................ 7
Capítulo 5 – Alta Idade Média ............................ 9
Capítulo 6 – A civilização do Islã ..................... 10
Capítulo 7 – África, Áfricas .............................. 11
Capítulo 8 – Baixa Idade Média ....................... 12
Capítulo 24 – Os caminhos até a
independência do Brasil .............................. 33
Capítulo 25 – Processos políticos e sociais na
Europa e nos EUA no século XIX ................ 34
Capítulo 26 – Brasil: Primeiro Reinado ........... 36
Capítulo 27 – Brasil: Segundo Reinado .......... 38
Capítulo 28 – O imperialismo europeu ........... 39
Capítulo 29 – Pensamento e cultura no
século XIX .................................................... 40
UNIDADE 4 – O BRASIL REPUBLICANO E O
SÉCULO XX ............................................... 42
Capítulo 30 – Brasil: a criação da República e a
Primeira República ...................................... 42
Capítulo 31 – A década de 1920 e o fim da
UNIDADE 2 – EUROPA E AMÉRICAS
NO PERÍODO MODERNO ........................ 13
Capítulo 9 – Renascimento e Humanismo ..... 13
Capítulo 10 – Reformas religiosas .................. 15
Capítulo 11 – O poder das monarquias e o
Antigo Regime ............................................. 16
Capítulo 12 – Navegações e descobrimentos ... 17
Capítulo 13 – Povos pré-colombianos e a
colonização da América espanhola ............. 18
Capítulo 14 – Os primeiros tempos da América
portuguesa ................................................... 20
Capítulo 15 – A América portuguesa a partir de
meados do século XVI – terra do açúcar ..... 21
Capítulo 16 – Resistências e definição do
território da América portuguesa ................. 22
Capítulo 17 – A exploração do ouro e a
sociedade mineradora colonial .................... 23
República Oligárquica ................................. 43
Capítulo 32 – O mundo em conflito:
a Primeira Guerra ........................................ 44
Capítulo 33 – Entre uma guerra e outra:
a Revolução Russa de 1917, crise econômica
e regimes totalitários ................................... 45
Capítulo 34 – O período de Getúlio Vargas
(1930-1945) ................................................. 46
Capítulo 35 – Segunda Guerra Mundial .......... 47
Capítulo 36 – O mundo do Pós-Guerra e o início
da Guerra Fria ............................................. 48
Capítulo 37 – Os grandes atores da Guerra Fria:
Estados Unidos e União Soviética ............... 49
Capítulo 38 – China: revoluções, reformas e
repressões no século XX ............................ 50
Capítulo 39 – Descolonização da África e Ásia
e o Terceiro Mundo ...................................... 51
Capítulo 40 – O conflito no Oriente Médio....... 52
Capítulo 41 – Populismo no Brasil
(1945-1964) ................................................. 54
Capítulo 42 – A ditadura militar brasileira
(1964-1985) ................................................. 55
Capítulo 43 – A redemocratização brasileira:
1985 aos dias atuais .................................... 56
Capítulo 44 – A crise do mundo socialista e o
término da Guerra Fria ................................ 57
Capítulo 45 – A História continua: dinâmicas e
questões do início do século XXI ................. 58
UNIDADE 3 – A TRANSIÇÃO PARA O MUNDO
CONTEMPORÂNEO .................................. 24
Capítulo 18 – O Antigo Regime em crise:
revoluções inglesas e Iluminismo ................ 24
Capítulo 19 – Revolução industrial .................. 26
Capítulo 20 – Tensões e conflitos na América
portuguesa ................................................... 27
Capítulo 21 – Independência dos Estados
Unidos ......................................................... 29
Capítulo 22 – A Revolução Francesa e o período
napoleônico ................................................. 30
Capítulo 23 – Independência da América
espanhola .................................................... 32
2
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Máscara funerária de ouro de Tutancâmon – Museu Egípcio, Cairo, Egito.
CAPÍTULO 1 – O INÍCIO DE UMA HISTÓRIA 1. Porque é uma divisão didática e a ausência de textos escritos não significa que outros objetos não
possam ser usados como referência para os estudos do período. Os historiadores que a usavam
tinham a visão de que a História era progressiva, ou seja, tratava-se de uma evolução, visão que hoje
é rejeitada, pois cada sociedade tem as peculiaridades de seu tempo.
2. Houve uma mudança na concepção espacial, pois os homens se fixaram em um determinado lugar
e passaram a cultivar a sua própria alimentação, com o advento da agricultura. Ou seja, a interferência
humana passou a ser transformadora da natureza.
Uma das transformações foi o próprio sistema de produção (cultivar e colher) e o surgimento das
cidades.
3. O texto deve conter a idéia de que o domínio da leitura e da escrita permite, de uma forma significativa,
o controle do saber e de sua transmissão.
4. As duas principais correntes são: a chegada pelo estreito de Bering e a chegada pelo Pacífico. A
descoberta de Luzia, com características africanas e australianas, em primeiro lugar amplia o
período dos primeiros humanos nas Américas e, em segundo lugar, questiona o princípio de que
os primeiros habitantes das Américas teriam um único ancestral comum, descendente dos
mongolóides.
5. A cultura material permite estabelecer relações sobre a função e a importância dos objetos numa
determinada sociedade e, desta forma, compreender os costumes e práticas desses povos,
constituindo-se uma importante fonte de conhecimento histórico. A cerâmica, no caso específico, é
a marca de uma sociedade que deixou de ser nômade e precisava de instrumentos para conservar
e preservar os alimentos.
1. E
2.
D
3
CAPÍTULO 2 – AS PRIMEIRAS CIVILIZAÇÕES DA
ANTIGÜIDADE ORIENTAL
1. Nos últimos anos, a definição de “Antiguidade” foi ampliada para incluir o resto do mundo: a
América, a África e o restante da Ásia. Isso porque existiram civilizações com escrita elaborada
em outras partes da terra: China, Índia e América, com maias, astecas e incas. Já em outras
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regiões, mesmo sem o uso da escrita, surgiram sociedades elaboradas, caso da África e do
Brasil pré-descobrimento.
2. O texto deve conter a idéia de que o domínio da leitura e da escrita permite, de uma forma significativa,
o controle do saber e de sua transmissão.
3. Porque foi uma verdadeira revolução parte dos seres humanos terem passado a viver em cidades,
deixando o campo e a organização social e econômica agrária.
4. As cidades floresceram na Mesopotâmia relacionadas com três aspectos principais:
a. as cidades surgiram às margens dos rios Tigre e Eufrates e vários canais e sistemas de irrigação
foram construídos para conter as cheias e garantir a sustentação dos povos que se fixaram
naquela área;
b. o intenso processo de salinização tornou, gradualmente, as terras improdutivas, levando ao
deslocamento da população e o surgimento de novos núcleos de trabalho e cidades.
c. A ausência de barreiras naturais permitiu a chegada de diferentes povos, como sumérios e
acadianos, que inclusive se envolveram em disputas por causa dos canais e desvios do rio,
tornando as condições naturais e geográficas uma questão política, econômica e social.
5. A principal característica foi a adoção do princípio monoteísta, que significa a crença em um único
Deus, diferente de outros povos da Antiguidade. Esse princípio monoteísta, cujo início é atribuído a
Abraão, está presente entre os próprios judeus, cristãos e muçulmanos.
6. Na primeira imagem temos o período das cheias, quando o leito do rio ocupa as margens. Na imagem
seguinte, durante o esvaziamento temos o húmus que torna as terras férteis e, por fim, o período de
cultivo, como o de cereais, que tornava a agricultura produtiva às margens do Nilo e por isso a
sociedade egípcia se constituiu às margens do rio, ocupando mais de 1.000 km de uma área vizinha
ao deserto do Saara. Sem o Nilo não haveria como ter agricultura e a ocupação humana desse
espaço.
1. Corretas: 01 e 04
2. a. Agricultura, artesanato e comércio.
b. Comparando as atividades e técnicas no Antigo Egito e no Brasil atual, podemos destacar
como
4
Mudanças:
§
O uso da terra na agricultura egípcia baseado na servidão coletiva e no Brasil em moldes
capitalistas.
§
O comércio baseado nas trocas no Antigo Egito e comércio de base monetária no Brasil.
Permanências:
§
O uso do arado com tração animal ainda persiste em muitas regiões do Brasil, apesar da
modernização nas técnicas agrícolas.
§
O comércio por meio fluvial através do rio Nilo no Antigo Egito é muito comum na Amazônia
brasileira.
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3. A
4.
D
5.
D
6. a. Na Antigüidade, a escrita foi um dos fatores que permitiu organizar a estrutura burocrática do
Estado. Por meio dela, foi possível ter controle sobre as propriedades e os benefícios gerados
pelos trabalhadores de uma sociedade rigorosamente hierarquizada.
b. O Estado se constituiu numa forma complexa de organização social, que empreendeu junto a
rios grandes obras de irrigação, aumentando as áreas agricultáveis. Favoreceu ainda o comércio,
regulamentando-o e, por ação militar, garantindo a sua segurança.
7. D
8.
C
9.
D
10. 4 + 8 = 12
CAPÍTULO 3 – GRÉCIA
1.
PERÍODO
CARACTERÍSTICAS
CENTRAIS DO PERÍODO
PRINCIPAIS BATALHAS DO
PERÍODO
Homérico
informações a partir dos
poemas de Homero
Arcaico
organização das pólis diáspora
dos gregos
Clássico
consolidação da democracia
ateniense
guerras médicas e guerra do
Peloponeso
Helênico
domínio macedônico e difusão
dos valores da cultura grega
vitória dos macedônicos sobre
os persas
guerra de Tróia
2. Ambas eram cidades-estados. Esparta era altamente militarizada, com uma estrutura social mais
rígida e com forte controle sobre a população. Atenas era uma cidade onde os cidadãos (atenienses
de nascimento) tinham direitos políticos e onde floresceu a democracia como forma de governo
restrita aos cidadãos.
3. Apenas os cidadãos podiam participar dela. Os metecos, escravos e mulheres não eram considerados
cidadãos atenienses e não tinham direitos políticos.
5
4. Filosofia: por introduzir uma forma de conhecimento lógico-racional; História: por propor uma
investigação para que não se esqueçam os feitos dos homens no passado; Teatro, que tinha uma
função educativa e encenava os problemas cotidianos individuais e coletivos dos gregos; Jogos
Olímpicos, que serviam para disputas esportivas e demonstração da grandiosidade do povo grego.
5. a. As relações de escravização eram comuns no período clássico.
b. Escravidão por dívidas e por guerras.
c. Os escravos eram responsáveis pelo trabalho nos campos, nas casas, nas construções e no
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comércio, realizando as atividades básicas da economia grega.
1. a. A pólis (cidade-estado), marcada pela autonomia, por formas específicas de participação política – incluindo a democracia, a aristocracia, a oligarquia e a tirania – e que por razões políticas e
militares podiam fazer alianças ou rivalizarem-se entre si.
b. As montanhas interferiram na prática agrícola e levaram à migração dos povos gregos, ao mesmo
tempo em que o mar favoreceu o comércio.
2. a. Inexistência de unidade política, pois politicamente os antigos gregos se organizavam em
comunidades autônomas, as cidades-estados.
b. Porque, do ponto de vista étnico e cultural, os gregos apresentavam elementos comuns, tais
como a religião, a língua e organização familiar e econômica.
3. a. O tirano era alguém que usurpava o poder, geralmente apoiado por parte dos setores populares,
e impunha limites ao poder exercido pelos aristocratas. Eles não eram necessariamente
opressores ou despóticos e, geralmente, faziam importantes obras públicas em favor do povo.
b. O ostracismo foi um mecanismo de defesa da democracia. Consistia em banir da cidade por
dez anos qualquer pessoa que pudesse representar uma ameaça à democracia. (Complemento:
os cidadãos depositavam em uma urna uma ficha ou “óstrakon”, em que escreviam o nome de
quem julgavam dever se afastar da cidade.)
4. C
5. a. Produção agrícola nas áreas de terras férteis e o comércio marítimo.
b. O trabalho era de base escravagista.
6. E
7. a. Confederação militar liderada por Atenas, formada pela maioria das póleis gregas, com o objetivo
de combater o imperialismo persa, dentro das Guerras Médicas.
b. Liderança política, comando militar da Liga de Delos e supremacia naval ateniense.
c. Simboliza o apogeu do desenvolvimento cultural da Grécia Antiga, ocorrido no século V a.C.,
dentro do período clássico.
8. a. A igualdade de direitos.
b. A democracia grega, especificamente em Atenas, era participativa, pois era exigido dos cidadãos
a participação na vida pública por meio da presença nas assembléias. No entanto, o direito à
6
cidadania restringia-se aos homens livres, maiores de idade, nascidos na cidade e filhos de pais
atenienses, excluindo-se da vida pública as mulheres, os escravos e os estrangeiros (metecos).
As democracias liberais do século XX caracterizam-se como representativas, pois para o
estabelecimento dos governos, os cidadãos, por meio do voto, escolhem representantes para
os cargos executivos e para a formação das assembléias (parlamentos) que devem deliberar
sobre o que seja de interesse dos cidadãos, fazendo prevalecer a vontade da maioria. Nas
democracias liberais recentes não existem restrições ao conceito de cidadania aos nascidos
numa mesma nação e aos estrangeiros é dada a possibilidade da naturalização, o que os torna
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cidadãos num país que não é o seu de origem.
9. O mito reatualizado no poema é o de Prometeu acorrentado, ou seja, o da origem do fogo. Narrativa
mítica: Prometeu é punido pelos deuses por roubar o fogo divino e entregá-lo aos homens, indicando
a reação ao domínio humano da natureza. Como castigo, foi acorrentado a um rochedo onde todo
dia uma águia vinha bicar seu fígado, que era regenerado durante a noite.
10. a. Rei da Macedônia e da Grécia. Os objetivos de suas conquistas seriam preservar a paz nas
regiões conquistadas e desenvolver as relações de comércio.
b. Preservação dos elementos culturais persas sob uma dominação política grega (helênica).
CAPÍTULO 4 – ROMA
1. No topo da pirâmide da hierarquia social e política nos tempos da monarquia estavam os patrícios,
membros da aristocracia rural, detentora das terras férteis, a base de seu poder. No corpo estavam
os plebeus, a maioria da população, que eram os pequenos agricultores, comerciantes, artesãos e
pastores. Eram pessoas livres. Os clientes, que não eram proprietários de terras, viviam como
agregados aos patrícios, colocando-se à disposição deles, principalmente nas tarefas administrativas
e militares, e recebiam proteção pessoal. Na base, encontrávamos os escravos, recrutados em
guerras, onde eram perdedores, ou plebeus que não pagavam suas dívidas e, por isso, eram
escravizados, não tendo nenhum tipo de direito.
2. A reforma agrária proposta por Caio e Tibério Graco visava à repartição da terra concentrada nas
mãos dos patrícios. Obviamente estes não queriam ter seu patrimônio repartido e isso significava
também a perda de poder.
3. Por se tratar de uma sociedade hierarquizada, o capataz deve reconhecer seu lugar e sua lealdade ao
seu senhor, ao mesmo tempo em que deve controlar os escravos e servos e ser um exemplo de trabalhador.
Por fim, a disciplina é apresentada como um princípio moral a ser observado. Essas instruções eram
dirigidas a um mundo rural, com a presença de escravos e trabalhadores livres, que sofriam a crise no
trabalho com o aumento do número de escravos, como acontecia no período da República romana.
7
4. A escolha esteve voltada para a situação econômica e política apresentada pela parte oriental do
Império, que não teve na escravidão um modo de produção predominante, uma vez que sua economia
era mais diversificada e menos vulnerável às invasões bárbaras, presentes no Ocidente.
5. Que as invasões bárbaras não puseram fim ao mundo clássico grego-romano. Parte de seus valores
permanece até hoje.
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1. a. A “Lei das 12 Tábuas”, considerada a base do Direito Romano.
b. As greves plebéias acompanhadas do refúgio no Monte Sagrado deixavam Roma vulnerável
enquanto as reivindicações não eram atendidas. Constituíam um eficiente recurso de pressão
contra os patrícios nos primeiros tempos da República.
2.
a. O Senado, originário do período da Realeza, era o principal órgão da República Romana, exercendo
funções legislativas e de política externa. Era formado por um certo número de senadores com
mandatos vitalícios e dominado pelos patrícios (Aristocracia Fundiária de Roma).
b. Entende-se por helenismo, a tradição cultural da civilização grega ou helênica.
Durante a fase republicana de Roma, foi a religião grega, alterando-se os nomes dos deuses.
Verifica-se, também, grande influência da cultura grega nas artes, na arquitetura e na literatura
romanas.
3. a. Por meio da “política do pão e circo”, surgida na fase republicana de Roma e que se estendeu à
fase do Império.
b. Em face do empobrecimento da plebe romana, em conseqüência do crescimento do escravismo,
sem a reforma agrária não seria possível aos plebeus assegurar meios para a sua subsistência.
Desse modo, tornaram-se dependentes do amparo do Estado e dos Homens Bons.
4.
a. Com a organização e mobilização de um poderoso exército, Augusto promoveu um período de
grande prosperidade aos romanos. A esse período (A Paz Romana) associam-se a reforma
político-administrativa, a organização sistemática da “política do pão e circo” e o estímulo às
artes.
b. O Mediterrâneo (Mare Nostrum para os antigos romanos) proporcionava a conexão de Roma
com as distantes regiões do Império e com os principais centros econômicos, além de permitir
a mobilização militar.
c. Monarquia e República.
5. D
6.
F F V
7.
F F F F
8. V F V V
9.
V V F F
10.
F F V F
11. 01 + 04 = 05
12. Os romanos caracterizavam-se, sobretudo no período imperial, como uma sociedade urbana, com
amplo desenvolvimento das atividades mercantis e do escravismo a partir das conquistas territoriais,
iniciadas no período republicano. As instituições políticas (o Senado, a Assembléia Centuriata e as
8
Magistraturas) exerciam funções representativas e administrativas durante a fase republicana, tendo
sido enfraquecidas com a ascensão dos governos imperiais.
13. B
14. a. Herança da arquitetura etrusca, os romanos utilizavam arcos e abóbadas em seus edifícios
visando amplos espaços. Em menor escala, utilizavam também colunas revelando-se ai a
influência da arquitetura grega.
b. Durante o processo de conquistas territoriais, os romanos promoveram a romanização dos povos
submetidos por meio da imposição dos seus padrões culturais.
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No governo de Otávio Augusto, em conseqüência do progresso material favorecido pela Pax
Romana, a cidade viveu um período de grande estímulo às artes e à cultura, de reformas
urbanísticas e de reafirmação dos costumes romanos configurando-se o Século de Ouro de
Roma e a sua conseqüente projeção como referência ao mundo romano.
15. A
16. 2 + 4 + 8 = 14
CAPÍTULO 5 – ALTA IDADE MÉDIA
1. Em um primeiro momento, as relações com os germânicos foram relativamente pacíficas, os povos
entraram como mercenários dos exércitos, agricultores etc. Por volta do século V, pressionados pela
ameaça dos hunos, passaram a invadir e ocupar o território do Império Romano, levando-o à desintegração.
2. Levado pelos missionários e evangelizadores, o cristianismo se propagou de forma intensa pela
Europa. Seus dogmas passaram a reger a vida das sociedades daquela época e num vácuo de
poder, com a desintegração do Império, passou a ser a grande força no mundo europeu.
3. Que a História é feita por meio de documentos que são interpretados, que não existe uma verdade
única e que cada período produz, com seus valores e suas referências, as suas explicações, podendo
haver divergentes visões sobre o mesmo fato.
4. Entre suserano e vassalo há uma relação de dependência e fidelidade, pois o suserano tem o
predomínio e obrigações com o vassalo, que, por sua vez, devia preservar os laços e vínculos do
feudo. O simbolismo da cerimônia está associado à dinâmica dessas relações feudais: desigualdadereciprocidade. Do reconhecimento da origem do poder, na homenagem, ao comprometimento entre
suseranos e vassalos, durante a investidura.
5. A sociedade era estamental e dividida em três ordens com funções específicas: os que rezam (o
clero), os que lutam (a nobreza) e os que trabalham (principalmente servos). Em cada uma das
ordens havia relações diferenciadas, como por exemplo no clero a divisão entre membros da alta
hierarquia, como os bispos; na nobreza, a divisão entre os nobres e cavaleiros; entre os que
trabalhavam existiam as complexas relações de servidão e ainda trabalhadores livres e escravos.
9
6. a. A vida nos monastérios.
b. A vida dos monges em um monastério, suas atividades, os monges copistas e rubricadores.
1. D
2.
E
3.
B
4. a. As proposições inserem-se ao contexto do feudalismo na Europa Ocidental na Idade Média.
b. O documento justifica a organização da sociedade feudal fundamentada no teocentrismo
decorrente do domínio ideológico e cultural exercido pela Igreja na Europa Ocidental medieval.
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5. a. Os persas no contexto das Guerras Greco-Pérsicas ou Guerras Médicas.
b. No contexto da desintegração do Império Romano, os povos germânicos que se estabeleceram no ocidente, integraram aos costumes romanos, costumes como o comitatus (fidelidade dos guerreiros ao um chefe tribal), o beneficium (concessão de terras pelos chefes
aos seus colaboradores) e as imunidades (autonomia dos guerreiros concessionários em
seus territórios).
Tais costumes constituíram as bases das relações políticas feudais pautadas nas relações feudovassálicas e na conseqüente descentralização do poder político. Contribuíram ainda para a
estruturação da economia agrária e sem moeda do feudalismo.
6. C
7.
A
8.
C
9. a. A cavalaria era utilizada para combater os inimigos externos da nobreza, e também, internamente,
combatia as revoltas que ameaçavam a ordem feudal, como foram as revoltas camponesas.
b. No discurso elaborado pela Igreja, a função da cavalaria era de defesa da sociedade contra os
inimigos externos, os “infiéis”, muçulmanos. Daí a figura do papa no ritual da cavalaria.
10. a. Manso servil, senhorial, terras em descanso, bosques, vilas e o castelo.
b. Terras do senhor, terras coletivas, habitantes prestadores de serviços, habitação do senhor.
11. Suseranos e vassalos estabeleciam laços de reciprocidade mútua, tendo o suserano o dever de
defender seu vassalo nos tribunais e auxiliá-lo militarmente. O vassalo por sua vez deveria completar
dotes do suserano e fornecer-lhe recursos humanos e materiais em caso de guerra.
12. A
13.
C
15. E
16.
C
14.
1 + 4 + 8 = 13
CAPÍTULO 6 – A CIVILIZAÇÃO DO ISLÃ
1. Maomé exerceu um papel de unificador das tribos da Arábia, dando-lhes unidade por meio da religião
que também levou à unificação política. Era considerado o último e maior dos profetas que deveria
defender Alá como o verdadeiro Deus.
10
2. Porque um dos preceitos do islamismo é que todo adepto deve ir pelo menos uma vez à cidade de
Meca e visitar a Caaba.
3. Significa “esforço” que todo muçulmano deve fazer para difundir o islamismo. Muitas vezes o esforço
permite o uso militar, adquirindo características de “guerra santa”, na qual os islâmicos arriscam sua
vida para propagar sua fé.
4. Externa: o enfraquecimento dos reinos vizinhos como o dos persas e bizantinos.
Econômica: a busca de novas áreas férteis para que o seu cultivo atendesse ao aumento populacional.
5. a. O Corão não permite o uso de imagens e representações humanas ou de animais.
b. Porque se tratam de vestígios de culturas muito antigas e que devem ser vistos como patrimônio
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da humanidade e não de um país.
1. E
2.
C
3.
C
4. A
5. a. Bizantina e islâmica.
b. Bizantina: Politicamente, o cesaropapismo submetia a igreja ao Estado; a economia era baseada
nas atividades mercantis e, em termos culturais, houve a preservação da cultura greco-romana,
a organização do direito (o Corpus Juris Civilis do imperador Justiniano).
Islâmica: O Estado foi organizado em bases religiosas após Maomé; a economia era agrária e
mercantil; a sociedade hierarquizada de acordo com a organização político-religiosa; no campo
cultural, a arte foi orientada pela religião.
CAPÍTULO 7 – ÁFRICA, ÁFRICAS
1. Pela visão de mundo da História ocidental centrada na Europa, a África só passou a “existir” quando
os europeus fincaram feitorias em seu litoral.
2. As rotas transaarianas levavam ouro, pimenta e outras mercadorias para os portos do norte da
África – de onde eram levados para a Europa – e traziam sal, essencial para as populações
subsaarianas Os camelos, por sua resistência, transpunham o deserto com mais facilidade,
carregando cargas e ajudando a incrementar o comércio.
3. Havia escravos, mas alguns deles eram muito poderosos no Império Mali, outros trabalhavam para
homens livres e acabavam sendo incorporados pela família, pelo casamento. Outros ainda trabalhavam
em terras reais para alimentar o exército do rei e sua corte.
4. Na costa ocidental surgiram impérios que comerciavam basicamente com os berberes saarianos.
Tornaram-se fortes e poderosos, sendo governados por dinastias reais. Na costa oriental surgiram
cidades-estados independentes, que tinham em comum a cultura (e língua) suáli.
11
5. Os europeus introduziram a escravidão em larga escala com o tráfico de negros para servir de mãode-obra nas colônias americanas. Desorganizaram os estados e sociedades lá existentes.
6. a. Os egípcios não subordinaram totalmente os núbios e, ao que as pesquisas indicam, eles
procuraram partilhar a administração dos territórios com seus antigos donos.
b. As pesquisas levam em conta vários tipos de vestígios materiais: da arquitetura das tumbas à
posição dos cadáveres. Assim, os estudiosos conseguem um grande número de evidências
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sobre as características básicas do intercâmbio cultural entre os egípcios e os núbios.
CAPÍTULO 8 – BAIXA IDADE MÉDIA
1. a. À Idade Média.
b. O trabalho no campo (b e c) e um cavaleiro medieval.
c. Um ceifa e outro semeia.
d. O uso da foice de ferro e o uso de covas para a semeadura manual.
2. O objetivo das Cruzadas era o de libertar a Terra Santa das mãos dos árabes infiéis. A Quarta
Cruzada, liderada pelos comerciantes venezianos, teve como objetivo real tomar Constantinopla,
grande rival de Veneza.
3. O nicolaísmo, a simonia, a transferência do papado para Avignon, o Cisma do Ocidente.
4. A resposta deve contemplar a análise histórica que não há um período que possa ser observado
por um só ângulo, e que todos os acontecimentos históricos têm várias interpretações. Classificar
um período extenso, tão cheio de contradições e com suas próprias características é uma visão
reducionista e simplificadora. A afirmação de que a Idade Média é um período “menor”, foi feita por
analistas que vieram depois desse período e demonstra preconceito e grande parcialidade,
desvalorizando aspectos que caracterizam uma época.
5. A torre fortificada na entrada da cidade, as construções, a rua estreita.
1. D
2. O ar da cidade torna o homem livre, pois, na Baixa Idade Média, os centros urbanos em luta por seus direitos
libertaram-se, em parte, da tutela feudal. Os impostos cobrados em dinheiro, as atividades bancárias, a
força política dos comerciantes (burguesia), o crescimento das corporações de ofícios, a retomada com
mais vigor das rotas de comércio internacional impuseram um novo modo de viver ao mundo citadino.
3. A
4.
A
5. a. Ampliação das terras cultiváveis, inovações técnicas e crescimento demográfico formam um
conjunto de mudanças decorrentes do desenvolvimento do feudalismo que permitiu a geração
12
de excedentes agrícolas. Estabelecia-se uma economia com circuitos mercantis que articulava
a produção local ao comércio de longa distância e impulsionava o desenvolvimento das cidades,
centros econômicos onde se desenvolvia a especialização de funções. As catedrais góticas
eram expressão dessas transformações: edificações urbanas, voltadas para abrigar grandes
multidões e produto da ação de diversos artífices, construídas a partir da concentração de riquezas
produzidas pela expansão feudal.
b. As catedrais góticas representavam a aplicação do humanismo cristão que então se desenvolvia.
Expressão do saber escolástico, a catedral era uma síntese (uma suma) e pode ser comparada
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a um livro e suas divisões em partes e capítulos. O esplendor divino através da capacidade
humana. A verticalidade e a monumentalidade procuravam reforçar a submissão dos fiéis a
Deus e aos poderes religiosos. A leveza e os efeitos das rosáceas e vitrais coloridos e o jogo de
luz interior estimulavam a concentração dos olhares e a postura contemplativa dos fiéis. As
elaboradas esculturas e adornos completavam a ação pedagógica para um conjunto de fiéis em
sua maioria iletrados. É o traço de uma Igreja triunfante, que se apresentava como vencedora.
6. a. De acordo com o que pede a questão, trata-se de igrejas em estilo gótico, caracterizado pela
verticalização da construção, pela existência de grandes vitrais coloridos e inúmeras esculturas
tanto no interior como na fachada dos edifícios, particularmente pelo uso do arco ogival nas
janelas, nos nichos decorativos e nos portais.
b. As inúmeras imagens no interior das igrejas tinham finalidade didática, pois serviam como
instrumento de evangelização. A produção cultural monástica, as ordens de cavaleiros e a atuação
das Cruzadas também constituíam meios de divulgação da fé católica.
7. A
8.
V V V F
10. C
11.
V V F F V
9.
F V V F
Detalhe da tumba de Giuliano de Medici, de Michelângelo Buonarroti, esculpida entre 1524-1531.
CAPÍTULO 9 – RENASCIMENTO E HUMANISMO
1. O homem como senhor de seu destino, embora seja forte a presença da religião, resquício da Idade
Média.
13
2. a. Artes: a proliferação dos retratos; ciências: a competição e a necessidade de desenvolver
conhecimentos úteis para os homens;
b. Artes: o uso das medidas e proporções na arquitetura e nas pinturas; ciências: a adoção do
modelo experimental e a influência do pensamento matemático;
c. Artes: os estudos sobre a natureza e corpos humanos; ciências: os estudos sobre os corpos
celestes e da Física;
d. Artes: influência nas obras plásticas e filosóficas; ciências: recuperação do pensamento matemático.
3. A vida livre nas cidades e a competição entre os habitantes das repúblicas italianas estimulavam a
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concorrência entre as pessoas, no caso os artesãos/artistas do período. O outro aspecto é a prática
do patrocínio, chamada de mecenato, que consistia na contratação dos artistas para realizarem
trabalhos em suas cidades.
4. Resposta pessoal.
5. A primeira é uma escultura da Antiguidade e a segunda uma tela do Renascimento italiano. Percebese nitidamente a influência da mitologia grega na tela de Botticelli, embora a nudez da primeira
imagem não esteja presente na segunda.
6. Existem duas formas de se combater: uma, pelas leis, outra, pela força. A primeira é própria do
homem; a segunda, dos animais. Como, porém, muitas vezes a primeira não seja suficiente, é
preciso recorrer à segunda; e há de se entender o seguinte: que um príncipe (...) não pode observar
todas as coisas a que são obrigados os homens considerados bons, sendo freqüentemente forçado,
para manter o governo, a agir contra a caridade, a fé, a humanidade, a religião; o aspecto mais
importante é que Maquiavel está tratando da aparência do poder: o governante deve aparentar ter
qualidades que não necessariamente ele tem, pois assim facilita o domínio sobre os súditos.
7. Ela permitiu a difusão do conhecimento por custos infinitamente menores do que os pergaminhos
medievais. Era mais ágil e os livros e folhetos tiraram o monopólio do saber da Igreja e foram eficientes
meios de difusão das novas idéias.
1. B
2.
A
3.
A
4. B
5. a. A fundamentação da teoria heliocêntrica estabelecendo a Terra como um planeta na órbita do Sol,
refutou a teoria geocêntrica formulada por Ptolomeu e sustentada pela Igreja durante a Idade Média.
b. Galileu Galilei foi acusado pela Inquisição por defender as formulações de Copérnico e de Giordano
Bruno sobre o Universo, pois estas contrariavam o geocentrismo proclamado pela Igreja e, por
conseguinte, abalavam o próprio poder da Igreja.
6. E
7. a. Por meio de manuscritos produzidos sobretudo no interior dos mosteiros, mas também por
seculares nas universidades e entre as elites rurais e urbanas.
14
b. A maior difusão de novos conhecimentos, principalmente os da Renascença e do Iluminismo,
por meio dos livros.
8. C
CAPÍTULO 10 – REFORMAS RELIGIOSAS
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1. As reformas religiosas foram um movimento existente na Europa desencadeado pela ação de Martinho
Lutero, em 1517. que se opunha às práticas da Igreja católica como a venda de indulgências, a
simonia e a riqueza da Igreja.
Devemos falar num aspecto plural das reformas religiosas pois elas tiveram as motivações diferentes
em regiões como a Alemanha, a Suíça e Inglaterra, além de terem atingido os próprios católicos num
movimento conhecido como Contra-Reforma.
2. O questionamento da autoridade papal derivava do ponto teológico que nenhuma pessoa poderia
interferir ou interceder pela outra diante de Deus; no aspecto político, permitia contestar a autoridade
exercida pelo papa sobre os reis do mundo cristão.
3. Para ele, o homem era indigno da salvação, portanto, a salvação não poderia vir pelas boas obras
como ensina a Igreja católica, mas apenas pela sua fé.
4. A teoria calvinista concordava com o princípio da justificação pela fé e incorporava um outro
elemento: a teoria da predestinação, segundo a qual, Deus, por ser onisciente, sabe o destino que
cada pessoa terá, portanto, nada podem fazer os homens para alterar o que irá acontecer. Para
identificar o sinal da graça os homens devem se submeter a uma disciplina rígida que enfatiza o
trabalho e uma vida regrada. O trabalho intenso e o controle de gastos leva à riqueza, que seria um
sinal da predestinação.
5. O tribunal do Santo Ofício tinha como objetivo perseguir as idéias dos simpatizantes da Reforma e outros
grupos considerados hereges. A Inquisição não funcionou de um mesmo modo nos longos séculos de
existência. Pelo uso da força e da coerção, a Igreja acreditava que extinguiria aqueles que a ameaçavam.
1. A
2.
C
3.
A
4. a. A Reforma luterana iniciada em 1517, que criticava a cobrança de indulgência e a conduta do
clero católico.
b. A invenção da máquina de imprensa por Gutenberg, facilitou a publicação e divulgação da Bíblia
traduzida por Lutero e de outras críticas à Igreja, favorecendo o surgimento de novos movimentos
reformistas.
5. C
15
6. a. No combate às heresias medievais, a Igreja utilizou-se da Inquisição, das Cruzadas e do rígido
controle ideológico sobre a sociedade.
b. As mudanças estruturais ocorridas entre a Baixa Idade Média e o início da Idade Moderna –
como, por exemplo, o desenvolvimento comercial e urbano e o surgimento de novas elites
econômicas — propiciaram o questionamento das interpretações que a Igreja fazia do cristianismo.
Além disso, a corrupção do clero e particularidades regionais também contribuíram para o
fortalecimento tanto do luteranismo quanto do calvinismo. O luteranismo contou ainda com o
apoio da nobreza alemã, interessada em ampliar seus poderes políticos e econômicos, enquanto
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o calvinismo foi favorecido por burguesias locais que questionavam a mentalidade católica.
7. B
8.
C
9.
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10. V V V F
CAPÍTULO 11 – O PODER DAS MONARQUIAS E
O ANTIGO REGIME
1. Basicamente podemos caracterizar o Antigo Regime pela existência de três elementos:
§
Absolutismo: o poder concentrado nas mãos de uma só pessoa, sem limites de uma Constituição
ou de um grupo Legislativo.
§
Mercantilismo: o conjunto de práticas econômicas do Antigo Regime, marcadas pelo controle do
Estado.
§
Sociedade Estamental: marcada pela mobilidade social restrita, sendo a posição social definida
pelo nascimento.
2. Uma unidade política e territorial autônoma. A idéia de soberania do Estado subvertia o princípio de
favores no qual a ordem feudal se pautava e o Estado passou a ser a entidade que tinha poderes
para reconhecer funções, legislar, julgar, controlar, arrecadar tributos, enfim, administrar as pessoas
e instituições dentro de seu território.
3. Ao estabelecer as vinculações entre um código de direito que reconhecia os direitos civis e públicos,
dando ao Estado a administração da justiça, a recuperação do direito romano fortalecia o Estado; da
mesma forma a instituição de um sistema fiscal permitia o planejamento e a execução das tarefas
do Estado, tal como o domínio de um exército que assegurava a defesa dos interesses reais e a
primazia nas relações comerciais, podendo interferir na regulamentação de preços, na prática de
medidas comuns, como moeda etc. A adoção da diplomacia é outro elemento desse Estado forte,
pois instituía mecanismos de negociação com países concorrentes, identificava suas forças e
fragilidades, permitindo maior estabilidade, com a celebração de alianças entre diferentes reinos, o
que de alguma forma favorecia a expansão do poder do Estado.
4. Era o princípio defendido pelo primeiro-ministro francês, cardeal Richelieu, pelo qual todas as ações
do governo deveriam ser calculadas e executadas para fortalecer o Estado. No caso da França, um
16
país católico, serviu para aproximar o país dos governos protestantes e enfraquecer a monarquia
católica espanhola, que tinha fortes ligações com o papa.
5. O direito divino dos reis. Bossuet legitimou o absolutismo ao pregar a divindade dos soberanos. Ao
povo só cabe rezar para ter um bom soberano.
6. Foi a política econômica do Antigo Regime que visava fortalecer os reinos e era marcada pelo
metalismo, pela adoção da balança comercial favorável e pelo intervencionismo da Coroa que
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incentivava setores econômicos de acordo com o espírito de acúmulo de riquezas para a Coroa.
1. A
2.
D
3. a. Concentração de todos os poderes nas mãos do rei; equilíbrio do rei entre nobreza e burguesia,
concedendo à primeira privilégios sociais e à segunda, vantagens econômicas; prática da política
econômica mercantilista; justificativa do absolutismo pela Teoria do Direito Divino.
b. Idade Moderna, entre os séculos XVI e XVIII.
c. O poder emana do povo, e não de qualquer entidade divina; os governantes são representantes
dos cidadãos e agem em nome destes, os governantes são responsáveis por seus atos, deve
haver divisão de poderes, o governante deve prestar contas de seus atos.
4. D
5.
V V V F
7. A
8.
D
6.
D
9. a. Tratava-se de uma sociedade que prezava as suas hierarquias sociais e jurídicas, justificandoas inclusive no plano religioso. Cada grupo social possuía e era tratado conforme seu estatuto
político e jurídico.
b. Identificar que a aristocracia tinha por função o governo, sob a tutela da monarquia, e a defesa
militar da sociedade. Ao campesinato caberia o sustento material (por exemplo: a produção de
alimentos) dos súditos.
10. E
11.
B
12.
D
13. B
CAPÍTULO 12 – NAVEGAÇÕES E DESCOBRIMENTOS
1. A centralização do poder monárquico foi fundamental para planejar e executar as navegações, cujos
resultados fortaleceram ainda mais esse poder.
2. Os Estados Nacionais centralizados associaram-se à burguesia e praticaram a expansão comercial e
marítima, dentro dos princípios fundamentais do mercantilismo: metalismo, balança comercial favorável –
daí a importância conferida às especiarias, mercadorias que permitiam elevadas taxas de lucros.
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3. Precoce centralização monárquica; posição geográfica privilegiada e apoio aos estudos
náuticos.
4. “Buscar especiaria” foi uma importante motivação econômica da Expansão Marítima portuguesa
porque havia grande interesse nesses produtos, originários do Oriente, pela Europa, em função das
suas propriedades de conservação dos alimentos e portanto, fontes de vultosos lucros.
5. Resposta pessoal. O aluno deve citar a divergência que há na historiografia sobre a intencionalidade
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da chegada dos portugueses ao Brasil.
1. A
2.
B
3.
V V
4. D
5. a. Herói por possibilitar o início da conquista do novo mundo. Vilão por ter proporcionado a morte e
destruição de sociedades nativas.
b. Colombo é um marco da formação colonial na América. A partir dele os europeus tomaram
consciência de que havia muitas terras a explorar.
6. F V F V V
7.
D
8.
C
9. B
10.
B
11.
C
12. C
13.
A
CAPÍTULO 13 – POVOS PRÉ-COLOMBIANOS E A
COLONIZAÇÃO DA AMÉRICA ESPANHOLA
1. a. As guerras entre espanhóis e indígenas; as doenças e epidemias; os trabalhos forçados; a
diminuição das taxas de natalidade.
b. As causas indiretas, como as epidemias, pois a ação militar e os confrontos diretos foram
localizados. O número de espanhóis presentes torna inverossímil que a alta mortalidade tenha
decorrido diretamente de uma ação militar.
2. Alimentar: o cultivo do milho; religiosa: a questão do sacrifício aos deuses.
3. Os maias tinham uma organização menos centralizada, com cidades-estado e suas diversas cidades
competiam entre si pelo domínio sobre a região, levando a guerras e disputas. Os astecas, por sua
vez, impunham seu domínio guerreiro e tributário sobre diferentes povos, centralizando a administração
em torno do tlatoani (soberano).
A afirmação do historiador Navarrete significa que com o crescimento populacional, acirrou-se a
rivalidade entre as regiões maias e a busca de domínio de uma área sobre as outras. Para demonstrar
sua grandeza, dedicavam-se a grandes construções, como pirâmides, o que reduzia a mão-de-obra
18
disponível para o trabalho na agricultura. Para compensar a baixa produção, aumentavam-se os
tributos e muitos povos abandonaram as cidades.
4. Embora houvesse relatos oficiais enviados ao rei, havia um descompasso entre as vontades do
monarca e as ações dos colonos, pois o rei havia autorizado a exploração das áreas com a
contrapartida das tributações. À medida que os primeiros relatos chegavam, havia a noção de que
as ordens reais não eram necessariamente cumpridas, pois os colonos desejavam enriquecer e o
rei estava distante.
5. A urbanização facilitava a catequização dos indígenas, por concentrar um maior número deles em
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uma cidade. A urbanização também contribuiu para alterar os pontos de referência indígenas e criar
novos significados, como acontecia com a construção das igrejas sobre antigos templos indígenas.
1. a. Várias causas são apontadas pelos historiadores para justificar a derrota dos índios, que ocorreu
apesar de sua evidente superioridade numérica em relação aos conquistadores espanhóis. No
caso dos índios do domínio asteca, ao qual a questão se refere, pode-se indicar como causas:
§ superioridade tecnológica e militar dos espanhóis: eles utilizavam cavalos (desconhecidos
dos povos indígenas), além de armas de fogo e canhões;
§ as doenças trazidas pelos espanhóis;
§ o fato de os espanhóis terem se aproveitado dos conflitos internos entre os índios;
§ o fato de os astecas pensarem, inicialmente, que os espanhóis fossem deuses.
b. A mineração, particularmente da prata, foi a atividade econômica predominante da colonização
espanhola, para a qual se recorreu sobretudo ao trabalho dos índios. Os escravos africanos
foram utilizados em muito menor número, mas tiveram papel destacado sobretudo nas fazendas
de açúcar do Caribe, particularmente em Cuba.
Pelo sistema da “encomienda”, colonos espanhóis dispunham do trabalho de um grupo de
indígenas e se comprometiam a cristianizá-los.
2. E
3.
B
4.
C
5. B
6.
C
7.
B
8. B
9.
B
10.
D
11. a. A Espanha se constituiu como Estado Nacional em 1469, sendo o casamento dos reis católicos
Isabel de Castela e Fernando de Aragão um importante passo para a expansão marítima e
comercial iniciada em 1492 depois da vitória sobre os mouros na guerra de Reconquista.
b. Os espanhóis empregaram maciçamente as armas de fogo e aproveitaram-se das rivalidades
internas nos impérios asteca e inca, cooptando aliados entre os povos que eram submetidos
nesses impérios.
12. B
13.
D
19
CAPÍTULO 14 – OS PRIMEIROS TEMPOS DA
AMÉRICA PORTUGUESA
1. O pau-brasil teve grande importância econômica nas primeiras décadas do século XVI e a sua
exploração era reconhecida na Europa, sendo por isso representada com destaque no mapa.
2. Tanto Caminha quanto Benedito Calixto, em registros bastante diferentes, retratam uma relação de
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cordialidade entre os índios e os europeus recém chegados. Calixto, contudo, produziu sua obra no
século XIX, tendo conhecimento dos conflitos entre os colonizadores e os índios, mas mesmo
assim utilizou a versão de Caminha para caracterizar o encontro “entre os dois mundos” – contribuindo,
portanto, para a cristalização da memória sobre a colonização na vertente que se estabeleceu a
partir de interpretações unívocas de certos “documentos oficiais”.
3. Porque as Índias, no início do século XVI, eram o principal alvo da Coroa portuguesa e o Brasil não
apresentava riquezas (metais) para serem exploradas. O pau-brasil foi a grande exploração nas três
primeiras décadas do XVI. Porém, em virtude do alto valor de troca da tinta do pau-brasil na Europa,
povos europeus também vieram ao Brasil em busca dessa madeira. A Coroa portuguesa ficou com
medo de perder suas terras para os corsários que ameaçavam as costas brasileiras, em 1530 e
resolveu ocupar suas terras americanas.
4. Porque havia necessidade de ocupar e colonizar o Brasil, para defendê-lo dos estrangeiros. Em
virtude dos altos custos desse empreendimento, a Coroa decidiu que particulares deveriam arcar
com tais custos, e era necessário implantar uma atividade econômica para sustentar o
empreendimento colonizador.
5. As determinações estavam relacionadas à criação do Governo Geral, um projeto que abrangia
conjuntamente a exploração agrícola, a colonização e a defesa do território – objetivos que não
tinham sido atingidos por meio das Capitanias Hereditárias.
1. E
2.
C
3.
D
4. D
5.
B
6.
E
7. B
8.
B
9.
A
10. a. O contraste cultural entre índios e portugueses, ou seja, o desapego do índio à acumulação de bens
e riquezas e a sua confiança nas potencialidades da natureza e na capacidade de trabalho, em
contraposição à valorização dos bens materiais e do acúmulo de riquezas por parte dos portugueses.
b. O monopólio comercial; a economia nacional controlada pelo Estado Absolutista; a valorização
das atividades comerciais e dos metais preciosos; a acumulação de riquezas por uma nação; a
exploração de áreas coloniais (sistema colonial).
20
CAPÍTULO 15 – A AMÉRICA PORTUGUESA A PARTIR DE
MEADOS DO SÉCULO XVI –
TERRA DO AÇÚCAR
1. Entre os motivos do maior sucesso da exploração da cana-de-açúcar em Pernambuco, pode-se
apontar: o solo de massapê, associado ao clima tropical úmido da Zona da Mata.
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2. Porque a produção canavieira e o trabalho nos engenhos foram realizados essencialmente por meio
de trabalhadores cativos e o uso da mão-de-obra escrava marcou profundamente a estruturação da
sociedade brasileira.
3. O Pacto Colonial seria a base das relações entre Portugal e Brasil. Por meio dele, a Colônia (o
Brasil) estava totalmente sujeita às decisões econômicas da Metrópole (Portugal). Assim, os
portugueses exportavam seus produtos a preços elevados, ao mesmo tempo em que obrigavam
seus colonos a venderem sua produção a valores baixos. Muitos historiadores problematizam esse
conceito, atualmente, porque os colonos tinham um papel ativo nas negociações com os
colonizadores, de tal forma que o Pacto não era estabelecido unilateralmente.
4. A maior parte dos engenhos baianos possuía, em média, 65 escravos e estava longe do padrão do
Engenho do Conde, que serviu de base para o livro de Antonil. Apenas 15% dos engenhos possuíam
entre 100 e 150 trabalhadores e tinham uma produção açucareira nos níveis apresentados em Cultura
e Opulência do Brasil como sendo os padrões da produção geral do Brasil.
5. Na segunda metade do século XIX e início do XX, muitos intelectuais e políticos defendiam a idéia de
que a mestiçagem ocorrida no Brasil, desde o período colonial, era o grande obstáculo ao
desenvolvimento do país. Para este grupo, as soluções dos principais problemas brasileiros só
aconteceriam, portanto, por meio do “embranquecimento” da nação, por isso propunham o incentivo
à imigração de brancos para que progressivamente fossem “substituídos” os negros e mestiços.
Gilberto Freyre opõe-se justamente a este pensamento, ao valorizar a miscigenação, que, segundo
ele, foi essencial para a ocupação e formação do Brasil. Se o país tinha problemas de desenvolvimento,
estes não eram motivados por conta das “raças”, mas sim por dificuldades naturais advindas das
regiões dos trópicos, como, por exemplo, os tipos de alimentos disponíveis.
A principal crítica dirigida à obra de Freyre, contudo, é que ele descreveu um quadro muito “pacífico”
das relações sociais no Brasil, negligenciando as perniciosas e constantes práticas racistas e de
discriminação que sempre existiram por aqui. Para seus críticos mais contundentes, Freyre seria o
principal responsável pela tese de que o Brasil seria um “paraíso racial”.
1. C
2.
D
3.
21
A
4. a. Para os portugueses, a colonização do Brasil tinha por finalidade ocupar e assegurar o efetivo
controle da colônia e viabilizá-la economicamente por meio da exploração de uma atividade
lucrativa, ocorrendo daí a introdução da produção açucareira.
b. Para as mulheres de “vida errada” o casamento dar-lhes-ia a redenção e respeito e para os homens,
um casamento ratificado pela Igreja os livraria dos pecados ao deixarem de viver de forma promíscua
com as mulheres nativas e as africanas, que vinham para cá na condição de escravas.
5. B
6.
A
7.
F F F V V
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8. Duas dentre as características:
§
longas jornadas;
§
realização repetitiva;
§
execução de trabalhos manuais;
§
inexistência de qualquer tipo de segurança nos locais de trabalho.
9. C
10.
E
CAPÍTULO 16 – RESISTÊNCIAS E DEFINIÇÃO DO
TERRITÓRIO DA AMÉRICA PORTUGUESA
1. a. A pecuária.
b. Nos primeiros tempos do período colonial no Brasil, a criação de gado bovino e asinino ocorreu
principalmente no sertão nordestino para atender às demandas por alimentos e transporte de
carga nos engenhos localizados na Zona da Mata. Com o deslocamento do eixo econômico para
o Centro-Sul da Colônia, a pecuária, sobretudo o gado bovino, expandiu-se na região dos Pampas
gaúchos, orientada para a exportação e para o abastecimento das Minas Gerais.
c. Na criação de rebanhos predominava o trabalho livre, uma vez que o gado era criado em regime
extensivo, o que inviabilizava o emprego do trabalho escravo.
2. a. Ao atual litoral do Rio de Janeiro. A afirmação do autor se justifica pelo fato de que na referida
época não havia na região expressivos núcleos de ocupação portuguesa.
b. Da parte dos franceses estabeleceu-se um núcleo de povoamento protestante em virtude dos
conflitos religiosos entre católicos e protestantes na França. Por parte de Portugal, as autoridades
determinaram a expulsão dos franceses, conduzida por Estácio de Sá, que fundou em 1565 o
povoado de São Sebastião do Rio de Janeiro.
3. a. Foi o maior e mais importante reduto de resistência à escravidão, formado fundamentalmente
por negros que fugiam dos latifúndios escravistas.
b. Os bandeirantes também se dedicaram a destruir tribos indígenas que se opunham, no sertão
nordestino, ao avanço da pecuária. Em outros ciclos bandeirísticos, havia a captura de índios e a
busca de minerais preciosos.
22
c. A luta de Zumbi representa o episódio maior da resistência negra contra a escravidão.
4. a. Em relação à particularidade da administração política, pode-se destacar o Estado do Grão-Pará
e Maranhão, separado do Estado do Brasil, devido à necessidade de controle da região frente a
ameaças estrangeiras e em razão do isolamento e a conseqüente dificuldade de comunicação
da região com o restante do território da Colônia.
Quanto à particularidade da administração religiosa, na região foi marcante a existência de várias
missões ou reduções vinculadas a diversas ordens religiosas situadas às margens da bacia
Amazônica, onde missionários evangelizavam os nativos e os protegiam das tentativas de
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escravização por parte dos colonos.
b. Produção de açúcar e algodão no Maranhão e extração de drogas do sertão na Amazônia.
5. a. Administrador holandês no Brasil nomeado pela Companhia das Índias Ocidentais, durante o
domínio holandês (1630-1654) no Nordeste açucareiro.
b. A modernização e urbanização da cidade do Recife, rebatizada na época com o nome de Maurícia.
1. A
2.
A
3.
D
4. E
5.
A
6.
D
7. E
8.
E
9.
D
10. E
CAPÍTULO 17 – A EXPLORAÇÃO DO OURO E
A SOCIEDADE MINERADORA COLONIAL
1. A população na Colônia brasileira aumentou de aproximadamente 180 mil (estimativa) para 3,25
milhões de pessoas em apenas um século, em virtude da migração populacional interna e externa
para a exploração aurífera na região das Minas Gerais.
2. A atividade mineira, embora não requeresse tantos capitais como a empresa do açúcar, permitiu a
formação de uma elite urbana ligada à extração do ouro, mas também com elementos da burocracia
estatal metropolitana. Poucos foram os que conseguiram acumular fortuna e esta estava associada
à posse de terras e escravaria.
3. A situação dos escravos era deplorável na atividade mineradora. Obrigados a dar uma certa quantia
em ouro para seus senhores, se muitas vezes não conseguiam alcançá-la, eram duramente
castigados. As condições de trabalho eram péssimas e muitos adoeciam, sendo a expectativa de
vida em torno de 30 anos. Diante do aumento da opressão, a resistência também crescia, havendo
fugas para quilombos, suicídios e represálias contra seus senhores e sua família, e contra feitores.
23
4. Porque no imaginário popular ela teria sido uma ex-escrava que, graças à sua beleza e sensualidade,
se tornou amante de um dos homens mais poderosos das Minas Gerais. Valendo-se de seus dotes
físicos, conquistou fama e poder, tornando-se excêntrica, autoritária e caprichosa, no que era atendida
prontamente pelo contratador João Fernandes, seu companheiro. As obras reforçam o mito de que
as mulheres negras e mulatas se valiam de seu corpo para conseguir o que queriam.
5. Pela importância de seu conjunto arquitetônico representativo de uma época. A modernidade acaba
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trazendo problemas para a conservação desse patrimônio.
1. C
2.
D
3.
A
4. A
5. a. Apesar de a economia colonial se estruturar em um modelo agroexportador, as demandas geradas
pela exploração do ouro proporcionaram a formação de um expressivo mercado interno na colônia.
b. Entre os mecanismos de arrecadação e de combate ao contrabando, o governo metropolitano
instituiu, nas Minas Gerais, a cobrança do quinto e a criação das Casas de Fundição.
6. B
7.
B
9. C
10.
D
8.
D
Óleo sobre tela, de Jacques Louis David (1748-1825), retratando Napoleão cruzando os Alpes.
Museu do Palácio, Versalhes, França.
CAPÍTULO 18 – O ANTIGO REGIME EM CRISE:
REVOLUÇÕES INGLESAS E ILUMINISMO
1. §
A continuação da obtenção de empréstimos forçados por parte do rei, que desagradava à burguesia;
§
disputas religiosas entre anglicanos e calvinistas, pois o rei queria impor seu poder a partir do
direito divino, utilizando-se das doutrinas na Igreja Anglicana;
§
a afirmação do poder político do Parlamento que proclamou regras sobre seu funcionamento e a
possibilidade de revogar medidas do monarca, limitando assim o poder do governante;
24
§
questões tributárias e de taxação.
2. O período da Commonwealth, ou República Puritana (1649-1660), foi imediatamente posterior à
deposição e morte de Carlos I, quando o poder esteve dividido entre o Parlamento e o Exército de
Oliver Cromwell. Aos poucos, o poder voltou a ser centralizado na figura de Cromwell, que liderou
processos militares para impor princípios a um país dividido por uma guerra civil.
Para obter o poder, o exército de Cromwell arregimentou grupos mais radicais, que exigiam
transformações políticas e sociais. Uma vez no poder, o próprio Cromwell tratou de perseguir esses
grupos.
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Após a morte de Cromwell, em 1658, houve um vazio político e o retorno da Monarquia ao poder
autorizado pelo próprio Parlamento em 1660. A importância desse período foi a consolidação do
poder do Parlamento, que saiu fortalecido.
3. É a declaração legal que pôs fim ao poder absolutista na Inglaterra e sintetiza os principais aspectos
do pensamento liberal, como a limitação do poder do rei, a afirmação do poder político do Parlamento,
a garantia de liberdades individuais, o direito à representação política e de eleições livres, a liberdade
de opinião etc.
4. O Iluminismo foi o movimento intelectual caracterizado pelos princípios da racionalidade e da afirmação
do progresso da espécie humana. Diz-se que somos herdeiros desta tradição devido à valorização
da racionalidade e à exaltação do conhecimento científico tão presentes em nossa sociedade.
5. A afirmação de princípios racionais e a contestação ao poder de origem divina e da influência da Igreja
católica, por parte dos iluministas, levaram à afirmação de governantes que ficaram conhecidos como
déspotas esclarecidos, pois embora preservassem um poder centralizado, adotavam medidas como a
difusão de escolas e do ensino laico, o emprego de princípios administrativos que combatessem privilégios,
o aumento da eficiência arrecadatória e o combate aos poderes exercidos por ordens religiosas como os
jesuítas, além da criação de medidas que favorecessem o desenvolvimento comercial.
1. A
2.
D
3.
E
4. D
5.
D
6.
E
7. Apesar do seu caráter local, a Revolução Gloriosa instituiu o Parlamentarismo na Inglaterra, reduzindo
o poder real com a Petição de Direitos (Bill of Rights). Representou a ascensão política da burguesia
ao poder do Estado, possibilitando iniciativas que resultaram na Revolução Industrial.
8. a. O exército puritano foi liderado por Oliver Cromwell que foi nomeado Lorde Protetor após a
instalação de um governo republicano com a deposição e execução do rei Carlos I.
b. Os puritanos representavam, em geral, a pequena burguesia inglesa ligada ao comércio e às
pequenas propriedades e discriminada politicamente pelo governo anglicano.
9. B
10.
B
12. D
13.
D
11.
25
E
CAPÍTULO 19 – REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
1. Dentre os aspectos que se relacionam, podemos destacar: no campo político, a Revolução Gloriosa
de 1688, que afirmou os princípios liberais, como a não-intervenção do Estado na economia e a
submissão das medidas governamentais ao Parlamento, e o estímulo às iniciativas da burguesia; no
campo econômico, a acumulação de capitais durante as navegações, o mercantilismo e o
estabelecimento de acordos comerciais que ampliavam o mercado consumidor dos produtos ingleses
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e tornavam necessário ampliar a produção de suas manufaturas para atender à maior demanda; no
campo social, com a política dos cercamentos e o expressivo êxodo rural foi possível contratar grandes
contingentes de ex-camponeses como mão-de-obra, que trabalhavam em condições precárias,
aumentando a lucratividade das indústrias, ao mesmo tempo em que, desvinculados da terra, ampliavam
o mercado consumidor.
Todos esses aspectos associados permitiram que a Inglaterra liderasse o processo de industrialização.
2. As inovações tecnológicas, fruto da Revolução Industrial, foram de tal ordem que moldaram as
sociedades em âmbito mundial. Elas se deram em um ritmo muito acelerado, encurtando as distâncias
com a criação de meios de transporte mais velozes como o navio a vapor e o trem; e facilitando a
comunicação com as novas invenções: telégrafo, rádio e telefone. A urbanização foi outro processo
que se acelerou com a industrialização.
3. a. Das relações entre capital e trabalho.
b. A Inglaterra, em plena Revolução Industrial (1843).
c. Burguesia e operariado.
d. Que a burguesia usufruía das benesses do capitalismo, com muito conforto, enquanto o operariado
sofria e vivia em condições muito precárias.
4. a. Os empregadores queriam pagar salários baixos e os empregados achavam a situação injusta.
b. Movimento de trabalhadores que quebraram máquinas de fábricas, pois responsabilizavam as
máquinas pela precariedade de suas condições de trabalho.
c. Devido à revolta dos luditas, a mão-de-obra feminina e infantil foi usada em grande escala. A
jornada de trabalho ultrapassava 12 horas e os salários eram baixos.
5. Em meados do século XVIII, na Inglaterra, a introdução das máquinas a vapor, as tecnologias e a
produção fabril transformaram o mundo. Nesse período, a produção concentrava-se na indústria
têxtil e essas novas formas de organizar a produção e a sociedade ficaram conhecidas como Primeira
Revolução Industrial. Em meados do século XIX, outras transformações significativas ocorreram em
termos qualitativos e quantitativos nos aspectos econômicos, sociais, políticos e culturais naquelas
sociedades. Entre elas estão a introdução do petróleo e a geração de energia elétrica, a substituição
do ferro pelo aço etc. Por esse motivo, dizemos que nesse período teve início a Segunda Revolução
Industrial. Para alguns, vivemos a Terceira Revolução Industrial em virtude de grandes transformações
tecnológicas do pós-guerra que levaram ao surgimento das indústrias de ponta, produtoras de alta
26
tecnologia, baseadas na mão-de-obra altamente especializada e na produção em escala global.
Essas mudanças provocaram a reorganização da produção fabril e da distribuição espacial da
indústria, estabelecendo novos paradigmas sociais e econômicos na atualidade.
1. C
2.
C
4. B
5.
B
3.
E
6. a. O processo de cercamentos caracteriza a transformação das terras cultiváveis em pastos para a
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criação de rebanhos ovinos, adequando o uso da terra ao capitalismo, uma vez que a produção de
lã destinava-se à venda para a indústria têxtil que se encontrava em expansão na Inglaterra. Podese caracterizar também como o procedimento de delimitar as propriedades rurais inglesas com a
introdução de cercas para proteger as áreas cultivadas contra a invasão dos rebanhos de ovelhas.
b. Na obra de Thomas More é a idealização de uma sociedade justa e harmoniosa.
7. a. Foram conseqüências dos cercamentos a perda de terras pelas camadas mais pobres do
campesinato, sobretudo entre os arrendatários, e a migração dos camponeses expropriados
para a cidade, transformando-se em mão-de-obra barata para as indústrias.
b. A maior incidência dos enclosures foi entre 1608 e 1729, abrangendo o período das revoluções
de 1640 e de 1688 que resultaram na redução da autoridade da Monarquia, no declínio da antiga
aristocracia e na formação de uma nova ordem política na qual a burguesia se colocou à frente
do Estado. Neste contexto, destacou-se a Revolução Gloriosa (1688) que consolidou a Monarquia
constitucional impondo a superioridade da lei sobre a autoridade real e estabeleceu, por meio da
declaração de direitos (Bill of Rigths), o respeito à liberdade individual e à propriedade privada.
8. a. O carvão era o combustível necessário para a utilização do vapor; o ferro era utilizado como
matéria-prima essencial para a fabricação das máquinas surgidas com a Revolução Industrial.
b. No capitalismo que caracterizou a Primeira Revolução Industrial, as condições de trabalho nas
fábricas se pautavam pela insegurança, insalubridade, extenuantes jornadas de trabalho e
exploração do trabalho feminino e infantil, além dos baixos salários pagos aos trabalhadores.
9. D
10.
C
11.
E
12. V V F F
CAPÍTULO 20 – TENSÕES E CONFLITOS NA
AMÉRICA PORTUGUESA
1. Os personagens envolvidos na conspiração foram denunciados e presos antes do início do movimento.
27
2. Porque Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes, no final do século XIX e, principalmente, com a
instauração do regime republicano, foi transformado no principal herói da Independência brasileira,
sendo construída toda uma memória de exaltação em torno da Inconfidência Mineira.
3. O movimento teve influências da Revolução Francesa, especialmente da fase Republicana, período
do Terror controlado pelos jacobinos. O movimento no Brasil teve nitidamente um caráter antilusitano
e emancipacionista.
4. Resposta pessoal. O texto deve abranger que Silvério dos Reis era um dos mais endividados homens
da Colônia. Embora relate a delação por motivos de fidelidade à rainha, esse feito deve estar muito
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mais associado ao perdão de suas dívidas do que lealdade de um súdito.
5. A Conjuração Mineira foi um movimento das elites em virtude do arrocho fiscal nas Minas Gerais em
um momento de decadência da atividade mineradora. A Conjuração Baiana teve como pano de
fundo a escassez e a carestia que dominavam Salvador. Ambas foram influenciadas pela idéias
iluministas e liberais, com destaque para a Independência dos Estados Unidos. A elite esteve no
comando em Minas Gerais, enquanto na Bahia os revoltosos eram das camadas populares, com a
presença de artesãos, soldados, alfaiates, escravos e ex-escravos, embora uns poucos da elite
estivessem entre os revoltosos. A repressão em Minas foi dura, mas as penas foram comutadas, só
sendo executado o mais pobre de seus integrantes, Tiradentes. Na Bahia, a repressão foi duríssima
e quatro foram mortos.
1. A
2.
C
3.
D
4. B
5.
D
6.
A
7. C
8. a. Porque contrariavam os interesses da Coroa portuguesa. Ao defenderem a emancipação de
territórios da América com relação ao domínio luso, os conjurados incorriam no grave crime de
lesa-majestade.
b. O castigo deveria ser aplicado de maneira a intimidar quaisquer outros movimentos semelhantes
que pudessem ser planejados.
9. a. Os paulistas davam o nome de emboabas a todos os que chegavam às áreas mineradoras e
que representavam, portanto, potenciais concorrentes na busca pelo ouro e pedras preciosas.
Foi tentando afastar os tais forasteiros que a guerra aconteceu.
b. Urbanização, estratificação social, fluxo imigrante, transferência do reino econômico do Nordeste
para o Centro-sul.
10. Um dentre os objetivos:
§
pôr fim à opressão colonial;
§
acabar com a cobrança da derrama;
§
dar um governo liberal às Minas Gerais;
28
§
estabelecer uma universidade em Vila Rica;
§
acabar com o exclusivo comercial na região;
§
emancipar Minas e Rio de Janeiro de Portugal.
A elite rica e letrada da sociedade mineira vivenciava, no final do século XVIII, as idéias francesas,
provenientes do Iluminismo, consideradas como infames e perigosas pelo governo português. Por
meio desses representantes da sociedade mineira, conversas e intrigas eram realizadas em espaços
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fechados, conspirando-se contra o governo metropolitano.
CAPÍTULO 21 – INDEPENDÊNCIA DOS ESTADOS UNIDOS
1. Porque as colônias promoveram a ruptura contra a metrópole, Inglaterra, difundiram os ideais
liberais de controle ao poder absoluto e defesa das liberdades individuais, a noção de que a soberania
reside no povo, além da reação contra a submissão econômica e política dos imigrantes e seus
descendentes, que haviam formado outra sociedade. A principal inovação com a independência
foi a adoção de um modelo republicano, elegendo-se um presidente da república com mandato
definido.
2. Devido aos problemas políticos internos e por ser uma região pobre em recursos minerais, a Inglaterra
não teve um controle estrito sobre as colônias, fazendo isso somente no século XVIII, quando já
nelas existia um mercado consumidor forte, o que despertou o interesse metropolitano da Inglaterra
e desagradou aos colonos.
Entre os motivos imediatos estavam a interferência inglesa na colônia por meio da taxação de diversos
produtos, o aumento do controle político e econômico nas colônias e o favorecimento da Companhia
Inglesa das Índias pelo governo inglês, com o monopólio do chá em suas colônias.
3. As colônias do Norte eram marcadas pela existência da pequena propriedade, pelo uso da mão-deobra livre e a policultura, pois se localizavam em uma área mais pobre, tendo que produzir para o
consumo interno. Nas colônias do Sul havia grandes latifúndios, com uso de mão-de-obra escrava,
e estas eram voltadas para a exportação.
4. §
A afirmação da existência de direitos inalienáveis como a liberdade natural e o direito à
propriedade;
§
a oposição a um governo absoluto, que não respeita a vontade dos cidadãos;
§
a possibilidade de abolir os contratos (e mesmo de rebelar-se) quando os governos se mostram
despóticos.
5. De forma indireta, pois a mulher não tinha direito a voto, nem reconhecimento de direitos políticos;
porém teve um papel importante de “formadora da nação”, por educar os filhos de acordo com os
“princípios da defesa da liberdade”.
29
1. B
2.
A
3. a. Dois dentre os princípios:
§
tolerância religiosa;
§
liberdade de expressão;
§
condenação à escravidão;
§
liberdade de pensamento;
§
crítica ao governo absoluto.
b. Um dentre os fatores e sua respectiva explicação:
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§
imposição de novos impostos por parte da Inglaterra às colônias americanas. Os colonos
consideravam que apenas suas assembléias coloniais tinham de consentir a cobrança de
qualquer novo imposto;
§
a perda de autonomia dos colonos constituiu-se em um empecilho para a continuação do
desenvolvimento das elites das colônias;
§
as idéias de liberdade oriundas do pensamento da Ilustração. As idéias de liberdade levaram
os colonos a questionar a aplicação do pacto colonial;
§
insatisfação dos colonos em relação à Coroa inglesa que queria estabelecer o monopólio
sobre as terras americanas.
4. D
5.
C
7. E
8.
C
6.
D
9. a. As perseguições político-religiosas desencadeadas no início do século XVII pelos reis da Dinastia
Stuart, de religião anglicana e tendência absolutista.
b. Os puritanos fundaram na Nova Inglaterra (Norte das Treze Colônias) quatro colônias e graças a
sua religião, que estimulava o trabalho e a poupança, e às “condições favoráveis” (maior autonomia
das colônias e acesso às atividades manufatureiras e ao “comércio triangular”), puderam realizar
uma importante acumulação capitalista que, já no século XVIII, criou condições para a
independência dos Estados Unidos.
10. a. O ideal iluminista de independência e o caráter de autonomia econômica.
b. O ideal de autogoverno, anticolonialista, antiexploração, norteou o ideal de independência.
11. C
12.
C
CAPÍTULO 22 – A REVOLUÇÃO FRANCESA E O
PERÍODO NAPOLEÔNICO
1. Porque ofereceu os conceitos básicos (cidadania, soberania) que o mundo ocidental usaria no período
contemporâneo. A Revolução também contou com um grande movimento popular e, por fim, teve
30
repercussões mundiais, propagando os ideais liberais e a derrocada do Antigo Regime em outras
regiões, tanto na Europa como na América, por exemplo.
2. O escrito expunha a situação do Terceiro Estado, que não tinha representatividade política, embora
compusesse a maioria absoluta da população francesa.
3. A sociedade estava dividida entre três Estados: clero, nobreza e o Terceiro Estado.
Os grupos, por sua vez, estavam divididos. Dessa forma havia o alto clero, que ocupava os principais
cargos hierárquicos e o baixo clero; entre a nobreza havia a nobreza de espada (mais tradicional) e
a nobreza de toga (que comprava os títulos e passava a integrar a nobreza). O Terceiro Estado era
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composto pela burguesia, por profissionais liberais, pelos trabalhadores urbanos e por camponeses;
estes, portanto, tinham interesses muitos diferentes entre si.
4. a. Ao Terror.
b. Resposta pessoal.
5. A proclamação da igualdade de todos os cidadãos diante da lei; a limitação do poder do governante;
e a expressão de princípios liberais, como a liberdade de opinião e de expressão, a liberdade religiosa
etc.
6. A sistematização do Estado francês após 10 anos de Revolução e a implantação de um Código
Civil, da educação pública e laica. No entanto, embora preservasse os princípios básicos do período
revolucionário, o governo de Napoleão proibiu a organização de trabalhadores e manifestações
populares, num exercício político de concentração de poder, simbolizado na transformação do Diretório
em Consulado e depois no Império Napoleônico. No campo externo, Napoleão expandiu o território
francês, ocupando áreas de outros países e difundindo o modelo do Estado francês.
1. E
2.
C
3.
E
4. B
5.
D
6.
B
7. D
8. a. Os milhares de populares franceses tomaram a Bastilha que era um símbolo do absolutismo
monárquico francês, pois nela eram encarcerados os opositores da realeza. Tomar a Bastilha
tinha um poder simbólico contra os desmandos absolutistas.
b. Uma revolta limita-se à reação violenta de um ou mais grupos a uma situação opressora conjuntural
e com características muito peculiares.
Uma revolução significa alterações profundas nas estruturas econômicas, sociais, políticas e
culturais em uma determinada sociedade, levando a rupturas e fazendo surgir novas formas de
organização, novos valores e conceitos.
9. B
10.
A
11. a. Os camponeses estavam submetidos às mais severas obrigações como o trabalho, impostos e
tributos.
31
b. A burguesia viveu uma ascensão política e econômica, passando a dominar os valores da modernidade.
12. V V F F V
13.
E
15. A
16.
C
14.
A
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CAPÍTULO 23 – INDEPENDÊNCIA DA AMÉRICA ESPANHOLA
1. O primeiro momento seria a própria ruptura com o Antigo Regime, rompendo com o domínio espanhol;
o segundo é a fase da desintegração do grande conjunto que constituía as colônias espanholas em
países fragmentados.
2. As reformas bourbônicas, que tinham a intenção de ampliar o domínio sobre a sociedade colonial
espanhola, desagradaram à população local. As medidas tinham uma inspiração iluminista de
racionalidade administrativa, mas restringiam as liberdades dos colonos em diversos aspectos
políticos, econômicos e sociais. O descontentamento da população foi um aspecto fundamental
durante as lutas de Independência.
3. A participação popular e as reivindicações sociais dos indígenas e mestiços. Na América do Sul o
processo foi liderado por políticos e militares ligados à aristocracia criolla.
4. Os cabildos (Câmaras Municipais) tiveram um papel destacado nas discussões sobre as vinculações
políticas da Colônia com a Metrópole. Quando o rei espanhol foi deposto pelas tropas napoleônicas,
em 1808, os vínculos políticos com os espanhóis estavam rompidos e os cabildos foram o esteio
político e militar para os processos de independência. A legitimidade do governo estava com os
poderes locais que se articularam em Juntas governativas e não aceitaram a perda de seu prestígio
político quando o rei espanhol recuperou o trono. Por isso podemos dizer que a fragmentação das
antigas estruturas coloniais em diversos países se relaciona com o poder exercido pelas Juntas
locais e as alianças realizadas a partir delas.
5. Para o escritor, os libertadores estimularam uma prática conhecida como caudilhismo, segundo a
qual decidiriam os rumos políticos sem obrigatoriamente consultar o povo, já que eles se consideravam
“pais do povo”.
1. a. A crise do Antigo Sistema Colonial criou as condições para a emancipação dos territórios americanos.
O desenvolvimento das colônias havia gerado demandas no interior destas sociedades que
chegavam a questionar a manutenção do pacto colonial. A independência dos EUA apontou o
caminho para os demais territórios da América. O Iluminismo, ao influenciar as elites coloniais e a
guerra na Europa, no início do século XIX, opondo Inglaterra e França e reordenando o jogo político
europeu, foi elemento decisivo na deflagração dos movimentos de independência.
32
b. A exploração colonial da América resultou em regiões economicamente distintas e concorrentes
entre si. A economia agrária favoreceu o surgimento de elites locais cujo principal interesse era
a conquista de autonomia para seus territórios. Nesse sentido, tanto na América espanhola como
na portuguesa, as tendências centrífugas constituíram-se em poderosos obstáculos à unidade.
Tais tendências prevaleceram na América espanhola. Na América portuguesa, a vinda da Corte
para a Colônia em 1807 foi responsável pelo estabelecimento de um aparato político-institucional
empenhado em integrar as diversas regiões luso-americanas em torno do RJ. Além disso, a
presença da escravidão africana em todo o território tornava atraente para as elites regionais o
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acordo com a Monarquia bragantina, mais aparelhada para enfrentar as pressões inglesas contra
o tráfico negreiro e para manter a ordem interna.
2. a. Originário da elite criolla (descendentes de espanhóis nascidos na América) da Venezuela, é
considerado o principal líder no processo de independência das colônias espanholas da América
do Sul.
Com base no texto, Bolívar faz referência ao processo de emancipação da América espanhola.
b. Como uma “meia espécie” entre os “legítimos proprietários do país” (os índios) e os “usurpadores
espanhóis” (os colonizadores). Considera-se que os criollos conduziram o processo de
independência da América espanhola.
3. D
4.
B
5.
B
6. E
7.
V V V
8.
D
9. B
CAPÍTULO 24 – OS CAMINHOS ATÉ A
INDEPENDÊNCIA DO BRASIL
1. Por implementar medidas como a criação de Companhias de Comércio, o governo de Pombal
centralizou a administração e estimulou o fortalecimento dos grandes comerciantes, o que desagradou
à antiga nobreza que se viu afastada das decisões políticas.
2. Portugal sofreu pressão dos franceses para se integrar ao Bloqueio Continental imposto pela França
contra a Inglaterra. Sabendo que seria invadido pelas tropas francesas, e dependente economicamente
da Inglaterra, Portugal fez um pacto com os ingleses que prometeram dar cobertura à frota que traria
ao Brasil a família real e a Corte portuguesa. Desta forma, a transferência da Corte portuguesa
assegurou à família real a preservação de seu reino.
3. Resposta pessoal. O texto deve contemplar as modificações urbanas, as mudanças nos hábitos de
consumo, a criação de escolas, bancos etc.
33
4. Portugal empobrecido necessitava do Brasil como Colônia para poder subsistir. A mentalidade
mercantil da burguesia via nas trocas comerciais o principal meio de acumulação.
5. a. A “abertura dos portos brasileiros às nações amigas” que representou o fim do Pacto Colonial
português; a elevação do Brasil a “Reino Unido de Portugal e Algarves” e a criação do Banco do
Brasil.
b. As medidas tomadas por D. João VI contribuíram para estabelecer considerável autonomia do Brasil
em relação a Portugal, contribuindo significativamente para a ruptura que se concretizou em 1822.
6. Autonomia de Pernambuco com relação ao Rio de Janeiro, instauração de um estado republicano
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com liberdade religiosa.
1. A
2. a. O documento sintetiza a política instituída por D. Maria I em 1777, que anulava as diretrizes
econômicas do Marquês de Pombal (Reformas Pombalinas), reafirmando o Pacto Colonial
português sobre o Brasil.
b. “E consistindo a verdadeira, e sólida riqueza nos Frutos, e Produções da terra, as quais somente
se conseguem por meio de Colonos, e Cultivadores, e não de Artistas, e Fabricantes: (...)”. A
função do Brasil na condição de colônia era fornecer riquezas que fomentassem o mercantilismo
português, por meio do que se consagrou como Pacto Colonial.
3. a. Revolução do Porto ou Revolução Liberal do Porto ou Revolução de 1820.
b. A Revolução do Porto interferiu diretamente no processo e na forma de nossa emancipação
política, uma vez que as características contraditórias da Revolução (criar um regime político
liberal constitucionalista em Portugal e, ao mesmo tempo, anular a relativa autonomia dada à
Colônia) acirraram as disputas no Brasil. De um lado, os portugueses aqui radicados desejosos
em restaurar antigos privilégios; de outro os “brasileiros” que visavam à preservação dos ganhos
advindos com o estatuto político-jurídico de Reino Unido.
4. A
5.
A
6.
F V V V
7. C
8.
A
9.
02 + 08 + 16 = 26
10. A Independência do Brasil foi dirigida pela elite rural, teve apoio da Inglaterra e o povo ficou como espectador.
CAPÍTULO 25 – PROCESSOS POLÍTICOS E SOCIAIS NA
EUROPA E NOS EUA NO SÉCULO XIX
1. Os princípios da restauração e da legitimidade. Por esses princípios há a união das monarquias européias
para restaurar as antigas dinastias européias em seus tronos, como anteriormente à Revolução Francesa,
34
bem como seus territórios. O princípio da legitimidade assegurava que esses governantes tinham direito
ao governo, pois seu poder derivava da vontade divina e havia sido usurpado pelas idéias liberais.
Esses conceitos representam um movimento conservador que queria barrar os movimentos liberais
e nacionalistas da Europa do século XIX.
2. É a adoção do equilíbrio europeu nas relações internacionais após 1815, que assegurava que nenhuma
das monarquias teria poder de dominar as outras, já que haveria uma vigilância entre as principais
potências: Inglaterra, França, Áustria, Prússia e Rússia.
3. O aluno poderá responder duas dentre as três opções a seguir:
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§
a combinação entre o liberalismo político e conservadorismo econômico; os conservadores não
queriam conceder benefícios aos trabalhadores e camponeses;
§
a difusão dos ideais socialistas que defendiam a radicalidade de políticas econômicas e sociais;
§
a pluralidade de forças políticas com interesses contrários (monarquistas, liberais, socialistas,
anarquistas), que reuniam forças para desestabilizar os diferentes regimes vividos desde a
Restauração de Luís XVIII.
4. Por associar a noção de soberania residente em um grupo com supostas características culturais, históricas
e políticas comuns e que habitam uma determinada região (idéia de nação); o nacionalismo foi uma das
principais bandeiras dos movimentos emancipatórios da Europa, como ocorreu na Alemanha e na Itália.
5. Porque as condições sociais e políticas não foram suficientes para garantir a igualdade de direitos
entre negros e brancos, explicitando de maneira aberta (EUA) ou velada (Brasil) a característica do
racismo nestas sociedades.
1. A Santa Aliança, a aliança militar que reunia Inglaterra, Áustria, Prússia e Rússia, era uma organização de
ajuda mútua das monarquias européias, cujo objetivo era estabelecer o direito de intervenção em qualquer
região da Europa em que irrompessem revoluções liberais. A Áustria protagonizou as negociações
diplomáticas conservadoras, com destaque para a ação de Metternich, que idealizou a opressão aos
movimentos nacionalistas. A Santa Aliança atendia aos pressupostos do “Concerto Europeu” estabelecido
por Metternich por meio da manutenção de uma equivalência de forças entre as grandes potências.
2. a. A Santa Aliança foi organizada para combater eventuais revoluções de caráter liberal que
ameaçassem o Estado Absolutista.
b. A saída da Inglaterra, que não apoiava a recolonização da América Latina temendo pelo retorno
do Pacto Colonial, prejudicial aos seus interesses econômicos no continente, enfraqueceu a
Santa Aliança e sua atuação na Europa.
3. A
4. a. No trecho citado, destaca-se o princípio da soberania e independência dos povos, que se junta à
noção de liberdade.
b. O argumento da legitimidade é baseado no princípio que poder exercido pelos monarcas, em oposição
aos princípios revolucionários que afirmavam que o poder era exercido em nome do povo.
35
5. O texto refere-se ao contexto do século XIX e às mudanças provocadas pela ascensão da burguesia
que, para se diferenciar das pessoas mais pobres (operários), cria hábitos associados à higiene,
que reduz os odores. A trama social por trás é a diferenciação entre burgueses e proletários, num
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contexto de agitação política dos movimentos revolucionários e nacionalistas do século XIX.
6. D
7.
A
8.
A
9. V V V V V
10.
C
11.
E
12. E
13.
V V V F F
14.
C
CAPÍTULO 26 – BRASIL: PRIMEIRO REINADO
1. O estabelecimento de uma monarquia constitucional assegurou a unidade política e territorial do
Brasil e a manutenção da estrutura aristocrática e escravista da sociedade em favor da elite agrária.
2. a. Características da Constituição de 1824: a divisão em 4 poderes de Estado, a instituição do
regime monárquico, o voto censitário e indireto, a subordinação entre Igreja e Estado;
Características da Constituição de 1988: a instauração de uma República federativa, a existência
de três poderes de Estado, o voto universal direto, a separação entre Igreja e Estado, entre outras.
b. Segundo a Constituição de 1824, o Poder Moderador era a chave da organização política do
Estado Imperial, pois sua função era promover e garantir o equilíbrio entre os outros poderes de
Estado. Nessa qualidade, o Poder Moderador, privativo do Imperador, permitia a ele, entre outras
atribuições, dissolver a Câmara dos Deputados. Assim, numa certa medida, o Poder Moderador
ampliava as atribuições do Imperador como chefe do Poder Executivo, estabelecendo
possibilidades de intervenção no funcionamento do Legislativo e do Judiciário.
3. O anteprojeto constitucional de Antonio Carlos Andrada e Silva servia aos interesses da elite agrária
escravista, excluindo, pelo censitário medido em produção agrícola, os demais setores da população
brasileira. Os grandes fazendeiros lutaram pelo fim do exclusivo colonial, porque se sentiam oprimidos
pela ganância da burguesia lusa e pela falta de participação política na direção do Brasil. Com o país
independente, tentaram reproduzir essa mesma dominação, excluindo as camadas populares e os
portugueses burocratas e comerciantes.
4. Refere-se à abdicação de D. Pedro I em 7 de abril de 1831. Eles expressam a identificação de D.
Pedro I com os portugueses, e a possível restauração, e o sentimento nacionalista que sobreveio
após a abdicação.
5. a. Extinção do Conselho de Estado, substituição da Regência Trina pela Regência Una, criação de
Assembléias Legislativas nas províncias.
b. Maior autonomia provincial durante o período, conferida, sobretudo pela criação de Assembléias
provinciais, mas também a renovação periódica do Regente, por meio de votação. O governo regencial
36
representou uma vitória dos liberais moderados, que avançaram algumas propostas descentralistas
de governo. Apesar de derrotados, algumas das propostas dos exaltados foram ao menos parcialmente
contempladas. Entre elas está a autonomia provincial. Ora, o modelo de república que estes exaltados
tinham na cabeça era precisamente o modelo americano, que punha uma ênfase forte na autonomia
das unidades federativas. Assim, apesar de não se tratar de uma federação, tal como a americana,
alguns autores têm falado em “experiência republicana” para se referir a algumas das conquistas dos
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exaltados/republicanos durante a Regência, inclusive o autor citado, Paulo P. de Castro.
1. B
2.
E
3.
01 + 02 + 08 + 16 + 32 = 59
4. a. Apesar de José Bonifácio se manifestar contra o tráfico negreiro, em relação à escravidão no
Brasil, expõe uma postura conservadora ao considerar que a abolição estaria condicionada ao
cumprimento de algumas condições.
b. Sim, as proposições de José Bonifácio se justificam porque à época do referido texto, posterior
à Independência em 1822, a estrutura sócio-econômica no Brasil, caracterizava-se como
latifundiária, agro-exportadora e dependente do trabalho escravo.
5. E
6. a. § Na Cabanagem, a população pobre, composta majoritariamente por mestiços de índios, que
vivia em cabanas às margem dos rios da região;
§ na Farroupilha, a elite proprietária, formada por estancieiros e charqueadores, e os segmentos
dela dependentes.
b. Para os governantes imperiais, a revolta dos cabanos – tidos como bárbaros que impediam
a propagação da ordem e da civilização – ameaçava a integridade territorial do Império. Os
farroupilhas protagonizaram a mais longa revolta do Império. O governo imperial temia uma
possível aliança entre a região do Prata e os estancieiros e charqueadores proprietários de
escravos e de terras da região meridional do Império, já que estes mantinham com aqueles
intensas relações. Assim sendo, a forma pela qual se procedeu à pacificação do Rio Grande
do Sul visava à cooptação da elite proprietária local, cujo apoio seria de fundamental
importância à consecução de uma política mais agressiva por parte do estado Imperial em
relação aos países platinos, que veio a se consubstanciar a partir da década de 1850.
7. E
8. a. Período Regencial.
b. Os restauradores defendiam a Monarquia e os moderados, a República.
c. O caráter federativo fragmentaria o país e poderia criar pequenos estados governados por
ditadores, como os países da América espanhola.
9. B
10.
D
37
CAPÍTULO 27 – BRASIL: SEGUNDO REINADO
1. O Brasil passou por momentos de conflitos e revoltas durante o período regencial. Os políticos liberais
viam na figura de D. Pedro o único capaz de unificar o país e impedir sua fragmentação. Por isso,
realizaram a campanha pela maioridade do príncipe que assumiu o trono em 1840, com apenas 15 anos.
2. Uma das razões foi a expansão da atividade cafeeira. Os escravos também foram trazidos de outras
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províncias devido à proibição do tráfico negreiro em 1850.
3. a. Ele se posiciona a favor do trabalho livre e classifica a escravidão como um velho hábito.
b. Por causa da Lei Eusébio de Queirós, em 1850, que pôs fim ao tráfico negreiro.
c. Porque os imigrantes europeus pareciam os mais eficientes para o trabalho e havia a ideologia
predominante era de branqueamento da população brasileira.
4. O café alterou o centro econômico e político para o Sudeste, tendo se tornado o principal produto de
exportação nacional. Foi o grande responsável pelas levas imigratórias, enriqueceu os fazendeiros
de café, promoveu a modernização das lavouras e provocou a urbanização. O poderio econômico
dos barões do café levaria ao desejo de ter poder político nacional.
5. O Brasil tem uma enorme concentração fundiária nas mãos de poucos, com muitos latifúndios
improdutivos, enquanto muitos não têm um pedaço de terra para cultivar. A Lei de Terras favoreceu
os grandes proprietários e os membros da elite, visto que as terras devolutas a partir daquele momento
só poderiam ser adquiridas pelo pagamento em dinheiro.
1. A política imigratória respondia tanto ao problema da mão-de-obra afetada pelo fim do tráfico de
escravos como à questão racial, incorporando imigrantes brancos (europeus) como forma de modificar
o padrão racial do povo brasileiro (branqueamento). Relaciona-se também com a formação e ampliação
do mercado consumidor interno.
2. B
3.
C
4.
D
5. C
6.
B
7.
D
8. a. A economia paraguaia era fechada e havia a identificação das ações do goovernante Solano López
com os próprios negócios do Estado paraguaio. O Paraguai procurava obter maior participação
nas questões geopolíticas da Região do Rio da Prata, incluindo uma saída para o mar.
b. Após a Guerra do Paraguai, o exército brasileiro adquiriu a importância que não tinha antes: a
modernização de equipamentos e o aumento dos efetivos, ao lado da influência de idéias
republicanas e abolicionistas, produziram uma nova mentalidade entre os oficiais. Tais idéias
decorreram dos contatos com as experiências militares do Uruguai e da Argentina, já, àquela
altura, países republicanos e da presença de escravos incorporados ao exército.
9. E
10.
D
38
CAPÍTULO 28 – O IMPERIALISMO EUROPEU
1. A expansão das economias industrializadas européias; a busca de locais para excedentes de
população, com o aumento da expectativa de vida; a justificativa da superioridade européia e a “missão
civilizadora do homem branco”; o nacionalismo que fez com que os países europeus procurassem
prestígio político ao estabelecerem zonas de domínio ao redor do mundo.
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2. A reunião dos principais países europeus, ocorrida em 1884-5, e que realizou a partilha do continente
africano entre os países imperialistas europeus. Sua principal conseqüência foi que, em 1900, 90%
do continente africano estava sob domínio de algum país europeu.
3. Foi o período de modernização da economia japonesa, com a sua industrialização e ascensão como
uma potência internacional regional, exercendo domínio em áreas próximas, como a China e a Coréia.
4. § Guerras do Ópio (1840-1842): China. A China havia proibido o consumo de ópio, trazido por
comerciantes ingleses da Índia. Os ingleses forçam a abertura do comércio chinês e conseguem
o porto de Hong Kong por meio do Tratado de Nanquim. Cinco portos chineses foram abertos ao
comércio e as outras nações passaram a exigir os mesmos privilégios. Em reação aos governantes
manchus que abriam a China ao imperialismo, nacionalistas chineses fizeram a Revolta dos
Taipings, na região do Yang-Tsé, em 1851. Para reprimir os Taipings, os chineses pediram ajuda
estrangeira, aumentando ainda mais a presença imperialista na China.
§ Revolta dos Cipaios (1857-1858): Índia. Os cipaios eram soldados hindus treinados pelo Ocidente
e que se rebelaram contra a Companhia das Índias Orientais. Ao reprimir este conflito, a Inglaterra
acabou retirando a Companhia das Índias do comércio hindu e assumindo oficialmente o controle
sobre a Índia. A rainha Vitória foi coroada Imperatriz da Índia.
§ Guerra dos Böers ou Bôeres (1899-1902): África do Sul. A região meridional da África era dominada
por descendentes de holandeses e alemães, chamados bôeres. Diante do avanço britânico, estes
colonos se deslocaram para o interior e organizaram as repúblicas de Orange e Transvaal. A
descoberta de ouro e diamantes aumentou a cobiça inglesa, que iniciou uma guerra aberta para o
domínio da região. Em 1902, os bôeres foram derrotados.
§ Guerra dos Boxers (1900): China. A derrota na guerra contra o Japão e a presença imperialista
fizeram com que sociedades secretas nacionalistas se multiplicassem na China, como a Sociedade
dos Boxers que fez ataques terroristas contra diplomatas europeus em Pequim. Uma tropa de coalizão
estrangeira, com 20 mil homens, tomou a capital e impôs uma série de condições aos chineses. A
Monarquia chinesa salvou-se aceitando a liquidação das sociedades secretas, o pagamento de uma
indenização de guerra e a proibição de importar armas, dando vantagens comerciais aos vencedores.
5. Com a mudança da política antiimperialista que o país exercia e a adoção de intervenções (como em
Cuba e na América Central e do Sul) como elemento para diminuir a influência britânica e ampliar o
domínio norte-americano na região.
39
6. No mapa (1), as possessões européias são pontuais em todos os continentes, sobretudo na África
e na Ásia, com a permanência de entrepostos remanescentes do colonialismo, desde o século XVI,
de britânicos, portugueses, holandeses e franceses. No mapa (2), temos praticamente todo o território
africano dominado pelos países europeus e a expansão destes em direção à Ásia, sobretudo Índia e
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Indochina.
1. E
2.
V F V F V
3.
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5.
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6.
C
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8.
B
9.
A
10. D
CAPÍTULO 29 – PENSAMENTO E CULTURA NO
SÉCULO XIX
1. Liberalismo: defesa das liberdades individuais; do direito à propriedade e da igualdade como
ponto de partida entre os homens, tendo cada um o direito à diferenciação conforme as suas
capacidades.
Socialismo: crítica do direito à propriedade que gera desigualdade entre os homens. Para o socialismo
de Marx e Engels, são as condições materiais que determinam a forma de pensar e há a luta de
classes entre proletários e burgueses, que é o próprio motor da história.
2. Porque ao mesmo tempo em que ela adquiria poder e administrava as funções domésticas, ela se
impunha um princípio disciplinador ao ter que lidar com sua situação de pobreza e, dessa forma,
conter seus desejos e também ter que auxiliar na cotação de preços e ajudar no orçamento familiar,
acumulando dupla jornada de trabalho.
3. Elas permitiram uma nova forma de pensar, com alcance em diferentes áreas do conhecimento
como a Biologia, a Genética, a Física, a História, a Psicanálise, as Ciências Sociais, evidenciando
um mundo cada vez mais complexo, que precisava de conhecimentos cada vez mais específicos
para tentar explicar a realidade.
4. O professor deve estimular a discussão sobre alterações nos costumes, nas poses, nas encenações,
no espaço mais formal e/ou descontraído, que indicam mudanças nas relações sociais e familiares
entre os tempos antigos e a atualidade, buscando contextualizar as experiências.
5. Porque é possível conservar lembranças e criar mecanismos de recordação que eram inacessíveis
à maioria das pessoas antes da invenção da fotografia.
40
1. E
2. a. Direitos à vida, à liberdade e à igualdade perante a lei.
b. Não-intervenção do Estado na economia.
c. Em termos conservadores, o absolutismo; em termos progressistas, as diversas correntes
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socialistas, com destaque para o socialismo científico ou marxista.
3. B
4.
A
6. A
7.
A
5.
B
8. a. Para os socialistas científicos, somente os trabalhadores, por meio de sua organização e de
uma ação revolucionária para tomar o poder, seriam capazes de transformar a sociedade capitalista,
eliminando as desigualdades e a miséria;
§
discutir a proposta do socialismo científico, destacando a luta entre os que detêm os meios
de produção (a burguesia) e os que possuem apenas a força de trabalho (proletariado),
ressaltando que, na ótica de Marx e Engels, os interesses das duas classes sociais são
irreconciliáveis, daí a noção de luta de classes;
§
destacar que o socialismo científico ganhou força na segunda metade do século XIX, posto
que veio a ser a base das conquistas pela melhoria das condições de trabalho e de salário do
proletariado;
§
ressaltar que o socialismo científico, como força política, modificou profundamente o estilo
da vida pública, introduzindo novos métodos de análise da sociedade, constituindo-se como
uma força de oposição ao status quo;
§
enfatizar, ainda, que o socialismo científico preconizava o fim da exploração do homem pelo
homem e a defesa da construção de uma sociedade sem classes, com o desaparecimento
gradual do Estado.
b. Uma das seguintes respostas poderá ser dada:
§
para Fourier, os socialistas deveriam fundar comunidades-modelo denominadas “falanstérios”,
nas quais todos os participantes experimentariam as várias formas de trabalho, evitando a
inveja e a especialização do trabalho;
§
para Louis Blanc, os socialistas deveriam reivindicar a criação de fábricas-cooperativas, em
associação com o Estado;
§
para Robert Owen, os socialistas deveriam organizar associações de produtores, incluindo os
proprietários e os trabalhadores, que dirigiriam as fábricas, tornando os meios de produção coletivos;
§
para Saint-Simon, o socialismo viria da ação filantrópica dos capitalistas que, através da
diminuição dos seus lucros, aumentariam os salários dos trabalhadores, chegando a uma
sociedade de iguais.
9. B
10.
D
11.
41
A
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Detalhe do Memorial aos Veteranos da Guerra da Coréia. Washington, EUA.
CAPÍTULO 30 – BRASIL: A CRIAÇÃO DA REPÚBLICA E A
PRIMEIRA REPÚBLICA
1. Porque, com a força das armas, o marechal Deodoro destituiu o regime monárquico, sem a
interferência do Legislativo ou de revoltas populares.
2. Refere-se ao período em que a oligarquia cafeeira dominou inteiramente a política nacional, revezandose na presidência do país São Paulo e Minas Gerais, e sobrepujando seus interesses aos da Nação.
3. O coronelismo é identificado com o poder local (municipal), onde grandes proprietários de terras
mantinham uma política clientelista de troca de favores com os governos estaduais, garantindo o
voto de cabresto para os candidatos de seu interesse ou da oligarquia estadual. Eram os verdadeiros
“donos” do lugar, com ascendência sobre a população, fazendo-lhes favores, nomeando apenas
correligionários e familiares para ocupar postos públicos. Quando não eram atendidos, valiam-se da
força por meio de seus jagunços, para obter subserviência e ter os seus desejos atendidos.
4. §
Revoltas da Armada – Movimento ocorrido em 1891 contra o golpe de Deodoro, que fechou o
Congresso Nacional; a Segunda Revolta ocorreu em 1893, pretendendo depor Floriano Peixoto.
§
Guerra de Canudos – Ocorrido no interior da Bahia sob a liderança de Antônio Conselheiro. Tinha
um caráter messiânico e criticava a República e as condições sociais.
§
Guerra do Contestado – Disputas de terras entre SC e PR (1912-1916) que foram impulsionadas
por um movimento messiânico liderado por José Maria.
d. Revolta da Chibata – Quando os marinheiros se rebelaram contra a prática de castigos físicos,
em 1910.
e. Greve de 1917 – Marco do processo de industrialização, a greve reivindicava melhores condições
de trabalho e foi liderada pelos anarquistas.
5. a. Que a política oligárquica não se restringia apenas aos estados de SP e MG, mas tinha a
participação de outras unidades federativas e os grupos políticos não eram tão homogêneos.
b. Os mineiros tinham mais divergências entre si, o que os enfraquecia diante dos paulistas que tinham
princípios políticos mais uniformes, expressando uma coesão que os fortalecia no jogo político.
42
c. Que a cada sucessão presidencial, respeitavam-se os princípios da predominância política que
aproximava as elites oligárquicas, porém, as negociações exigiam novos elementos para preservar
os diferentes estados, e por isso, nem sempre a aliança hegemônica (SP/MG) funcionou, ou
ainda, quando ela se tornou muito preponderante, levou ao desmantelamento do modelo
implementado, como na Revolução de 1930.
1. B
2.
D
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3. a. O coronelismo diz respeito aos grandes fazendeiros que exerciam poderes políticos nos
municípios. Pela troca de favores e um férreo controle sobre a população, os coronéis, por meio
do “voto de cabresto”, visto que o voto não era secreto, elegiam seus aliados e assim davam
sustentação e influenciavam a política estadual.
b. A “Política dos Governadores” consistia no apoio dos Estados ao Governo Federal que, por sua
vez, concedia subsídios aos Estados e não reconhecia a eleição de deputados federais de
oposição das oligarquias estaduais.
4. B
5.
D
6.
E E E C E E
7. C
8. a. O candidato poderá desenvolver dois dos seguintes motivos para a insatisfação popular que
levou à Revolta: o rígido regulamento aprovado pelo Congresso Nacional destinado a promover a
campanha de vacinação para eliminar os focos de varíola que tomavam conta da cidade
(obrigatoriedade da vacinação; isolamento à força dos doentes; multa aos refratários etc.); a falta
de amplo esclarecimento público sobre a campanha; a tensão vivida por setores da população
com as repercussões da reforma urbana.
b. O candidato deverá identificar os seguintes movimentos: Canudos e Contestado.
9. 01
10.
02 + 04 + 16 = 22
11.
C
12. C
CAPÍTULO 31 – A DÉCADA DE 1920 E O FIM DA
REPÚBLICA OLIGÁRQUICA
1. A Primeira Guerra Mundial, com a desestruturação da economia européia, proporcionou um crescimento
econômico importante para o Brasil que não se sustentou ao longo de toda a década de 1920, gerando
fortes descontentamentos com o grupo oligárquico que mantinha toda a estrutura financeira nacional
voltada para a satisfação dos interesses dos cafeicultores paulistas. A austeridade financeira iniciada
por Epitácio Pessoa indispôs setores importantes, como as Forças Armadas, contra os paulistas.
43
2. Os operários e os industriais, que passam a ser importantes no jogo político brasileiro; tanto que o
adversário de Arthur Bernardes, durante a campanha presidencial, adota a estratégia de realizar
comícios públicos em grandes centros, como Rio de Janeiro.
3. Movimento de caráter político que atacava as práticas das velhas oligarquias. Contribuiu com reformas
e para o desencadeamento da Revolução de 1930.
4. A década de 20 no Brasil, é marcada pela crise das velhas oligarquias e uma série de movimentos
políticos e sociais que desembocaram na Revolução de 1930. A Semana de Arte Moderna expressou
a busca por uma identidade nacionalista de cultura.
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5. a. Aliança de MG, RS, PB em uma frente contra as oligarquias cafeicultoras paulistas.
b. Getúlio Vargas foi o candidato à Presidência da República pela Aliança Liberal.
c. Getúlio Vargas foi derrotado e desencadeou-se a Revolução de 1930.
1. A
2.
B
3.
D
4. A
5.
B
6.
D
7. C
8.
B
9.
B
10. 1 + 4 + 8 + 16 = 29
CAPÍTULO 32 – O MUNDO EM CONFLITO:
A PRIMEIRA GUERRA
1. a. Porque a economia foi arrasada, juntamente com o continente e mesmo as pessoas com maior
condição econômica têm as ameaças de uma situação econômica catastrófica, com o
desemprego e a crise econômica.
b. Pode ser um instrumento para evitar novos conflitos ou para alimentar a revanche entre os países.
2. A corrida imperialista, o nacionalismo e o sistema de alianças. A guerra foi mundial pois, apesar de
ocorrer apenas no continente europeu, teve a participação de países de diferentes continentes e, ao
final, produziu uma nova ordem internacional, deslocando o poder que antes era praticamente exclusivo
da Europa para outros países como os EUA e Japão.
3. Porque ao fazer as alianças um país procura se proteger e, ao mesmo tempo, se expõe aos riscos
de seus parceiros. No caso da Alemanha, as rivalidades entre o Império Austro-Húngaro e a Sérvia
arrastaram aquele país e a Rússia para o conflito e, depois, a Inglaterra e a França.
4. A guerra de movimento, em que as tropas se deslocam para posições estratégicas, e a de trincheiras,
em que os soldados entrincheirados têm maior vantagem em posição de defesa do que os que estão
no ataque. No entanto, é uma tática sangrenta, pois a proximidade dos exércitos é muito grande.
44
5. A Primeira Guerra acabou gerando outros conflitos, como a Segunda Guerra Mundial, dentre outros
motivos pela adoção da “paz dos vencedores”, uma estratégia revanchista adotada pela França e
Inglaterra nos acordos de paz após a Primeira Guerra.
1. D
2.
C
3.
D
4. D
5.
B
6.
D
7. C
8.
D
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9. a. Os fragmentos deixam evidentes o sofrimento da guerra e o desespero diante das condições de
miséria e fome, sem a perspectiva de reversão.
b. Uma das conseqüências foi o desmembramento dos impérios austro-húngaro com a redução
da Áustria a 1/8 do seu território e, por conseguinte, o surgimento da Tchecoslováquia, Polônia,
Iugoslávia e Hungria, e a outra, a perda de parcelas do território alemão para a França.
10. Primeira Grande Guerra Mundial. Modificaram-se os equilíbrios entre as nações vitoriosas. A Inglaterra
perdeu a hegemonia sobre a economia mundial, e os EUA, por meio de investimentos maciços na
América Central, no Caribe e na América do Sul, transformaram essas áreas em economias
dependentes. O mesmo ocorreu com relação à Europa, onde a economia americana, por meio do
seu setor financeiro, tomou o lugar da Inglaterra.
CAPÍTULO 33 – ENTRE UMA GUERRA E OUTRA:
A REVOLUÇÃO RUSSA DE 1917, CRISE
ECONÔMICA E REGIMES TOTALITÁRIOS
1.
D E C R E TO
SITUAÇÃO ANTERIOR À
REVOLUÇÃO
SOLUÇÃO ENCAMINHADA
P E LO D E C R E TO
Terra (26/10/1917)
concentração de terras em
grandes propriedades
distribuição de terras e confisco
sem pagamento de
indenizações
Paz (26/10/1917)
participação da Rússia na
I Guerra Mundial e derrotas do
exército russo e perda de
territórios
proposta de paz imediata e
sem anexação e multas
Nacionalidade (02/11/917)
diversidade étnica reprimida
pelos czares, que defendiam a
existência de uma “identidade
russa”
proposta de autonomia e
igualdade entre as
nacionalidades e minorias
étnicas dentro do território russo
45
2. Os EUA eram a maior potência econômica mundial e o maior país credor. Com a crise interna, os EUA
deixaram de comprar produtos de outros países, levando à difusão da crise por diversas partes do mundo.
Na Europa, a crise foi ainda mais grave, pois afetou a reconstrução dos países no período pós-guerra.
3. Porque as pessoas, em suas residências e nos espaços privados, partilhavam das mesmas
informações e formas de lazer difundidas pelos rádios, o que permitia um repertório comum a elas,
já que tinham acesso basicamente às mesmas informações. Esse processo de “massificação”
permitia usos políticos e comerciais desse veículo de comunicação.
4. Permitem a coesão e dão um status de pensamento coletivo. O fascismo foi uma forma de oposição ao
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socialismo e ao liberalismo. Suas principais características eram: combate aos movimentos sociais;
forte hostilidade aos princípios políticos liberais, como a repressão a opositores e a defesa do nacionalismo.
5. Nos regimes totalitários os alvos são indiscriminados e qualquer pessoa pode ser vítima da repressão
do aparato policial. Numa ditadura convencional a perseguição se restringe aos grupos oposicionistas.
6. Introdução do princípio racial, ao afirmar a superioridade ariana e o comportamento anti-semita. As
principais conseqüências foram a perseguição aos judeus e a defesa do espaço vital, que legitimou
a expansão germânica para outras áreas durante a Segunda Guerra Mundial.
1. B
2.
E
4. C
5.
B
3.
B
6. a. A República de Weimar se deu na Alemanha, no pós 1.ª Guerra, com bases liberais-democráticas.
Durante sua vigência, a economia estava completamente desorganizada e havia grande
instabilidade política. Nesse cenário de insatisfação e conturbação, as propostas radicais de
esquerda (comunistas) e de direita (nazismo) tiveram grande ressonância junto à população
germânica. O Partido Nazista, baseando-se em um extremado nacionalismo, ganhou grande
espaço político, chegando ao poder em 1932.
b. O Tratado de Versalhes impôs condições aos alemães consideradas humilhantes e injustas, Por
ele, os alemães foram obrigados a pagar altas indenizações de guerra, perderam territórios e
sofreram sérias restrições em relação ao seu potencial bélico.
7. D
8.
C
9.
D
10. C
11.
D
12.
A
CAPÍTULO 34 – O PERÍODO DE GETÚLIO VARGAS
(1930-1945)
1. A aceleração da industrialização que se desenvolveu na região Sudeste, em especial, em São Paulo
e Rio de Janeiro. A industrialização provocou a urbanização e um grande fluxo migratório do Nordeste
46
para o Sudeste. Cresceu significativamente o operariado urbano e a complexidade das relações
sociais e econômicas nos centros urbanos em expansão.
A industrialização era uma necessidade do país e foi marcada pela substituição de importações.
2. Embora ideologicamente o regime ditatorial de Vargas se aproximasse das ditaduras fascistas
européias, a preocupação desenvolvimentista e a oportunidade de obter recursos para a instalação da
indústria siderúrgica, com recursos dos EUA, levaram o Brasil a entrar na guerra ao lado dos Aliados.
3. Vargas mostrava-se um político generoso que apresentava as leis trabalhistas como uma concessão
de seu governo para os trabalhadores; entretanto, ao mesmo tempo perseguia e controlava os
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sindicatos, dando a impressão de que esses direitos não tinham sido uma conquista dos
trabalhadores.
4. A função repressora, com forte censura e controle das informações, e a função propagandista, com
a difusão de uma suposta “cultura nacional” que significava a valorização de princípios defendidos
por Vargas e a vinculação da imagem de que seu governo era um “Estado Novo”, que estabelecia as
bases para o desenvolvimento do país.
5. A propaganda foi uma peça fundamental no governo Getúlio Vargas, exaltando a figura do ditador. A
foto mostra Vargas em visita ao Abrigo do Cristo Redendor (entre 1930 e 1945).
1. D
2.
C
3.
C
4. C
5.
A
6.
A
7. A
CAPÍTULO 35 – SEGUNDA GUERRA MUNDIAL
1. A proposta do Tratado de Versalhes (Paz dos Vencedores) acirrou as rivalidades e impôs condições
humilhantes para a Alemanha, que não se via obrigada a cumpri-lo.
2. Hitler defendia o princípio do “espaço vital” para todos os povos germânicos e a junção de todos eles
sob o Império Alemão (Reich), provocando movimentos de sublevação em partes da Europa. Inglaterra
e França assistiram aos movimentos desta política com apreensão, mas sem tomar medidas efetivas
para conter o ímpeto de Hitler.
3. Resposta pessoal, mas deve-se enfatizar entre os pontos favoráveis a criação de um órgão de
negociação diplomática e, entre os desfavoráveis, o predomínio das grandes potências e a limitação
da “igualdade” entre as nações.
4. Trata-se de uma crítica à ação da Inglaterra. Na imagem, contrapõe-se a “mãe Europa”, reunida com
todos os países que foram ocupados pela Alemanha e a Inglaterra atraída para uma arapuca em
nome dos judeus (a estrela de Davi) que resultou em seu “aprisionamento” diante dos EUA.
47
5.
PERÍODO
EPISÓDIO
Anschluss (1938)
A Europa antes da guerra
crise dos Sudetos (1938)
tratado de não-agressão
soviético-germânico (1939)
A Guerra em solo europeu
governo colaboracionista (1940)
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O conflito mundial
Pearl Harbor (1941)
Stalingrado (1942-1943)
Derrocada do Eixo
derrubada de Mussolini (1943)
Yalta (1945)
(P.S.: o professor pode inserir outros dados que julgar necessários para que o aluno identifique os períodos do
conflito.)
1. E
2.
A
3.
C
4. E
5.
B
6.
E
7. a. Implantação de regimes totalitários na Europa, durante o Período de Entreguerras e no contexto da
polarização ideológica que fortaleceu os movimentos de extrema-esquerda e de extrema-direita.
b. Minorias étnicas (judeus, ciganos e outros), adversários políticos (intelectuais oposicionistas e
comunistas) e elementos considerados “anti-sociais” (homossexuais e pacifistas).
c. Preservação da memória sobre as violências e o genocídio praticados durante o período em
questão.
8. D
9.
B
10.
F V V
11. C
CAPÍTULO 36 – O MUNDO DO PÓS-GUERRA E O INÍCIO
DA GUERRA FRIA
1. A bomba atômica é uma poderosa arma militar com efeitos devastadores e imprevisíveis, sendo por
isso chamada de arma de destruição em massa. Na atualidade, poucos países têm essa tecnologia
48
e isso os coloca em superioridade em qualquer negociação ou ameaça estrangeira. Caso cresça o
arsenal mundial em países pobres, a subordinação que hoje existe aos mais ricos e poderosos
tenderá a diminuir. Em 1945, Stálin teve de se curvar diante da superioridade bélica norte-americana,
visto não ter ainda o domínio sobre essa tecnologia.
2. O que se vê nos dias atuais é que a ONU perdeu sua força diante do poderio norte-americano. Os
Estados Unidos querem uma ONU dócil e submissa a seus interesses.
3. A Guerra Fria foi uma disputa entre as duas superpotências do pós-guerra, EUA e URSS, pela
hegemonia mundial. Embora declaradamente beligerantes, esses dois países nunca chegaram a
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um conflito militar direto. Para Chomsky, a Guerra Fria foi, antes de mais nada, uma ação americana
para manter a supremacia americana e suas zonas de influência no mundo.
4. Resposta pessoal, que deve enfatizar a precariedade e o desrespeito a esses direitos, sobretudo
nos países pobres.
5. Os Estados Unidos ocuparam o Japão depois da rendição japonesa. O avanço de idéias comunistas
na Ásia preocupava os EUA que acreditavam que uma forte economia no Japão serviria para barrar
a propagação comunista nessa estratégica região asiática.
1. C
2.
B
3.
E
4. A
5.
A
6.
B
7. B
8.
D
9.
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10. B
CAPÍTULO 37 – OS GRANDES ATORES DA GUERRA FRIA:
ESTADOS UNIDOS E UNIÃO SOVIÉTICA
1. A pujança da economia e o modo de vida norte-americano, baseado na abundância e no grande
consumo, passaram a ser referência no mundo ocidental.
2. A planificação da economia representou o planejamento e o controle do Estado sobre os meios de
produção, indicando as metas a serem atingidas pelos diversos setores da economia. A necessidade
de industrialização fez com que a indústria de base e o setor de infra-estrutura fossem priorizados,
transformando a economia soviética.
3. A corrida espacial era uma forma de mostrar ao mundo a supremacia tecnológica; a corrida
armamentista servia para mostrar poderio e tentar refrear o inimigo.
4. Resposta pessoal do aluno. Entre os conflitos estão a crise de Berlim, a guerra da Coréia, Vietnã e
Camboja e a crise dos mísseis em Cuba.
49
5. a. Os dois blocos antagônicos da Guerra Fria.
b. Não havia como as forças capitalistas vencerem a barreira soviética que se fechava ainda mais.
c. O fechamento físico do bloco socialista à Europa Ocidental.
1. a. A velocidade e a inovação tecnológicas são identificadas com o foguete.
b. O carro tornou-se ícone do American way of life, em uma sociedade que passou a consumir
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muito, incentivada pela propaganda e marketing.
2. a. Macarthismo foi como se denominou a perseguição, nos Estados Unidos da década de 1950, a
pessoas ou grupos acusados não só de traição e espionagem, mas até mesmo de envolvimento
com ideologias ou movimentos comunistas. Em meio à Guerra Fria, o líder dessa perseguição,
senador Joseph McCarthy, criou uma verdadeira “caça às bruxas”.
b. As origens desse processo remontam ao final da Segunda Guerra Mundial (1939-1945), com a
polarização entre Estados Unidos, liderando o bloco capitalista, e União Soviética, liderando o
bloco socialista.
3. E
4.
E
5.
D
6. D
7.
F F F V
8.
B
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10.
A
11.
12. A
13.
E
C
CAPÍTULO 38 – CHINA: REVOLUÇÕES, REFORMAS E
REPRESSÕES NO SÉCULO XX
1. Nacionalistas e comunistas foram aliados durante a Segunda Guerra Mundial, contra a invasão
japonesa na China. Antes, porém, nacionalistas e comunistas travaram uma disputa pelo controle
do país. Com o fim da Guerra Mundial e o início da Guerra Fria, os comunistas lideraram uma revolução
que foi vitoriosa e receberam apoio dos soviéticos, instaurando a República Popular da China. Os
nacionalistas, até então no poder, receberam o apoio dos EUA e instauraram um governo em Formosa
(Taiwan), chamado de República Nacionalista da China. A interferência das superpotências EUA e
URSS no conflito é uma evidência da forma de ação no mundo bipolarizado.
2. A “via chinesa” era um modelo próprio de socialismo que se diferenciava do modelo soviético.
Enquanto a URSS se preocupava com o desenvolvimento das indústrias de base, o caminho da
China foi enfatizar a agricultura, pois grande parte da população do país vivia nos campos e dependia
dele para a sua sobrevivência. Outro aspecto dos chineses era a fusão do nacionalismo (reconhecendo
50
a importância das expressões da cultura nacional) com o marxismo (o conceito de lutas de classe e
a perspectiva internacional). O modelo serviu de inspiração aos países subdesenvolvidos, pois nesses
países a questão agrária era mais importante do que o papel do operariado. Ou seja, em países não
industrializados, caberia aos camponeses fazer a revolução socialista.
3. A Revolução Cultural chinesa foi um movimento liderado por Mao Tsé-tung que visava à (re)educação
daqueles considerados reacionários, individualistas ou mesmo moderados. Ela se caracterizou pela
exacerbação da ideologia e pelo uso indiscriminado da violência pela Guarda Vermelha. Os professores
foram perseguidos por deterem o conhecimento, fato considerado burguês dentro da lógica
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revolucionária daquele período.
4. “Socialismo de mercado” é a designação dada aos processos iniciados no governo de Deng Xiaoping,
a partir de 1982, em que o país se mantinha como um regime socialista e, ao mesmo tempo, realizava
uma abertura econômica, incluindo a permissão de entrada do capital estrangeiro e a maior inserção
internacional do país no mercado internacional. As contradições podem ser identificadas na crítica
do modelo clássico do socialismo, que critica as formas de funcionamento do mercado capitalista e
as desigualdades que ele acarreta. Outro aspecto a ser considerado é a abertura econômica e a
rigidez do sistema político.
5. Resposta pessoal. Porém deve-se observar a questão dos presos políticos e o número de execuções
(pena de morte) vigente no país.
1. B
2.
F F V V F
3.
C
4. a. Taiwan destaca-se como um dos países de relevância no Pacífico, como grande exportador de
produtos industrializados; é capitalista e está sob influência dos EUA.
b. A China não aceita Taiwan como país independente, mas sim, como parte integrante de seu território.
5. 01
6.
C
CAPÍTULO 39 – DESCOLONIZAÇÃO DA ÁFRICA E ÁSIA
E O TERCEIRO MUNDO
1. Declínio das antigas potências européias: o desgaste da Inglaterra e da França, as duas principais
nações européias colonialistas; a emergência das duas superpotências mundiais e o apoio oferecido
por elas aos países que lutavam por suas independências: os EUA e a URSS incentivaram ou
mesmo ofereceram recursos para que os países buscassem a sua independência em busca da
hegemonia mundial; o nacionalismo emergente nos países colonizados: a volta de um forte
nacionalismo.
51
2. A expressão “Terceiro Mundo” (Tiers Monde) foi usada pela primeira vez em 1952, em um artigo do
demógrafo francês Alfred Sauvy, “Três mundos, três planetas”, publicado na revista France
Observateur. Sauvy afirmava que entre os dois mundos claramente definidos – o Primeiro, dos
países “ocidentais” e o Segundo, dos países “comunistas” – havia um “Terceiro”, o das nações
subdesenvolvidas africanas, asiáticas e da Oceania, que se encontravam em processo de
descolonização. A partir de 1960, no rol das nações do Terceiro Mundo também passaram a ser
incluídos os países latino-americanos, independentes desde o século XIX.
3. O documento final trazia o repúdio “ao colonialismo em todas as suas manifestações”, o racismo e
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o alinhamento tanto aos Estados Unidos quanto à União Soviética. Desse comunicado nasceu um
movimento afro-asiático que deu maior impulso ao processo de descolonização do pós-guerra.
4. Diante da bipolarização do mundo entre capitalistas e socialistas, e suas áreas de influência, os
diferentes países não queriam se alinhar diretamente nem com um nem com outro. A divisão entre
esses países nunca permitiu que eles efetivamente agissem em bloco.
5. a. A subserviência total dos negros colonizados aos colonizadores franceses.
b. Não, porque continuou havendo dependência econômica em relação às metrópoles.
1. A
2.
D
3.
A
4. A
5.
B
6.
A
7. Dependência econômica da África descolonizada em relação aos países do Primeiro Mundo que
permanece até hoje; houve uma política de concessão de autonomia metropolitana, que no máximo
privilegiava uma elite local, responsável por acordos político-econômicos assinados em detrimento
da grande massa de população miserável, permissão de autogoverno e até “independência política”,
contanto que a antiga metrópole mantivesse as tradicionais relações econômicas; o surgimento de
nações africanas, no século XX, foi marcado por lutas contra os grupos dirigentes colonialistas e por
guerras civis, já que as fronteiras estabelecidas não respeitavam diferenças culturais, nem conflitos
étnicos dos povos africanos.
8. B
9.
E
CAPÍTULO 40 – O CONFLITO NO ORIENTE MÉDIO
1. Em fins do século XIX, com o crescimento dos nacionalismos europeus, o sionismo, uma forma
também de nacionalismo, ganhou muitos adeptos. Acreditavam em um Estado para os judeus no
local onde viveram seus antepassados. Houve uma forte migração para a Palestina que já era ocupada
por árabes.
52
Os árabes reagiram à criação do Estado de Israel em 1948. Desde então, sucessivos conflitos
opõem israelenses e árabes na região. A participação das potências internacionais (EUA e URSS)
deu maior relevância aos conflitos.
2. §
A guerra de 1948/49 (a primeira guerra), na qual os árabes tentaram conter a instalação do
Estado de Israel;
§
a guerra de 1956, durante a crise de Suez, na qual Israel tentou ampliar sua influência e poderio
na região;
§
a Gerra dos Seis Dias (1967,) na qual Israel teve uma vitória meteórica, mas viu aumentar a
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organização de movimentos terroristas palestinos;
§
a guerra do Yom Kippur (1973), quando os árabes tentaram reverter as perdas territoriais sofridas
durante a Guerra dos Seis Dias;
§
a invasão israelense do Líbano (1982), que pretendia combater os terroristas ligados à OLP.
Após esse conflito, Arafat buscou apoio internacional para a causa palestina.
3. As ações da OLP foram marcadas por uma disputa moral, na qual os soldados são apresentados
como vítimas diante da força israelense, por demonstrar o uso desproporcional de forças (tal
como ocorreu mais tarde com a Intifada); a adoção da guerrilha para angariar apoio da própria
população árabe e contra governos que procuravam caminhos diplomáticos com Israel (como
ocorreu na Jordânia); e a adoção do terrorismo, uma forma de intimidar o inimigo e fazê-lo ceder
pelo medo.
4. a. A tentativa de se chegar à paz pelo acordo de Oslo.
b. Yasser Arafat e um soldado israelense; a pomba da paz e duas crianças armadas, uma palestina
e outra israelense.
c. Mostra que a radicalização de ambos os lados já vem desde a infância. Ao se tornarem
adultos valem-se da violência e do extremismo, sem qualquer possibilidade de fazerem
concessões.
5. Israel, por ter Jerusalém como uma cidade sagrada, onde, por exemplo, está um de seu maiores
símbolos, o Muro das Lamentações, não permite que ela seja administrada por uma força internacional.
Acredita que ela lhe pertença e, assim, criam-se tensões políticas com os árabes (predominantemente
muçulmanos), chegando estes inclusive a serem proibidos, em alguns episódios, de visitar seus
templos. Os cristãos, grupo minoritário na região, usam sua forte pressão no mundo europeu para
que a cidade esteja aberta aos diferentes grupos.
1. E
2.
E
3.
B
4. C
5.
B
6.
E
7. A
8.
B
53
CAPÍTULO 41 – POPULISMO NO BRASIL (1945-1964)
1. Uma política de massas, que incluía os proletários urbanos no momento da modernização do país;
a associação das massas com os dirigentes que procuravam legitimar suas posições políticas e
angariar o apoio das massas emergentes e a presença de um líder carismático que lideraria as
massas e conciliaria os interesses dos grupos dominantes com esta população.
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O período é assim designado por causa das transformações políticas e econômicas que nele
ocorreram e que marcam a emergência das massas urbanas no centro das questões políticas.
2. Getúlio contou com grande apoio popular, que queria a sua volta ao poder, quando se candidatou a
presidente em 1950. Seu apoio estava centrado principalmente nas camadas menos favorecidas da
população.
3. Foi um período de grande desenvolvimento econômico, baseado no Plano de Metas para se chegar
a cinqüenta anos em cinco, da associação do Estado com o capital privado, da forte entrada do
capital estrangeiro investido em indústria de bens de consumo, como as montadoras de automóveis.
As taxas de crescimento econômico chegaram a 8% ao ano. Por outro lado, a emissão de papelmoeda e os gastos com a construção de Brasília elevaram os patamares de inflação, fato que JK
preferiu não enfrentar, aumentando ainda mais a pressão inflacionária.
4. Não se tem muito claro esse episódio, mas Jânio renunciou apenas sete meses após sua posse,
pensando que o povo exigiria sua volta e, assim, voltaria triunfante à presidência e teria mais poderes,
limitando a ação do Congresso Nacional. O vice, João Goulart, era visto com desconfiança pelos
militares e estava em viagem pela China. Para se tornar presidente foi obrigado a aceitar o sistema
parlamentarista, no qual quem exerce realmente o poder é o Primeiro-Ministro.
5. No auge da Guerra Fria, a crise dos mísseis soviéticos em Cuba pôs em risco a segurança mundial. O
Brasil, alinhado com os Estados Unidos e integrante da OEA, não se dispôs a mandar tropas, como foi
pedido por Kennedy. Jango revela uma posição mais independente do que o sugerido pelo presidente
norte-americano, ressaltando o direito à autodeterminação dos povos, base de sua política externa.
1. D
2.
C
3.
C
4. E
5.
B
6.
22
7. C
8.
A
9. a. A roupa de Eva Perón constituiu-se em um elemento da propaganda política para enaltecer o
governo de Juan Domingos Perón.
b. O peronismo foi uma forma de governo populista que perdurou na Argentina de 1946 a 1955.
Caracterizou-se pelo autoritarismo, o nacionalismo e o intervencionismo na economia, e pelo
apoio das massas urbanas sindicalizadas.
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c. Eva Perón foi uma figura emblemática, popularizada pelo governo como a “mãe dos pobres” por
sua política assistencialista, por meio da Fundação Eva Perón.
10. D
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CAPÍTULO 42 – A DITADURA MILITAR BRASILEIRA
(1964-1985)
1. O golpe militar de 1964 foi dado pelos militares apoiados por setores conservadores da sociedade
civil, para, segundo eles, colocar fim à “baderna” e barrar a ameaça do comunismo.
Os principais períodos do governo militar foram:
§
1964-1968, quando o regime se institucionalizou e diversos cidadãos tiveram seus direitos políticos
cassados;
§
1968-1974, o período de maior atividade dos movimentos armados de esquerda que foram
duramente reprimidos pelo governo;
§
1974-1985, marcado pela abertura política “lenta, gradual e segura”, que culminou com a eleição
indireta de um civil para a presidência da República.
2. 1968 foi caracterizado pelas manifestações estudantis no Brasil, com forte repressão pela ditadura,
e culminou com a edição do AI-5 que legitimou o recrudescimento do regime, impôs forte censura e
limitou as manifestações políticas e culturais. No mundo, o ano de 1968 foi identificado com
manifestações libertárias dos estudantes em Paris, a defesa da ousadia política e mudanças de
comportamento.
3. Era o argumento das ditaduras da América do Sul segundo a qual o Exército tinha o papel de censor
da vida política, se esta fosse uma ameaça aos interesses do Estado. No plano externo, com a
adoção da política de alinhamento em blocos políticos da Guerra Fria, os países com menor potencial
bélico, como os do Cone Sul, receberam treinamentos e equipamentos dos EUA. A perspectiva de
uma cooperação entre os exércitos sul-americanos contra as ameaças de um mundo em guerra, na
qual a América do Sul estaria inserida, fez com que os exércitos desses países voltassem suas
armas contra cidadãos de seu próprio país, muitos dos quais organizados em movimentos
guerrilheiros (“inimigo interno”), em nome da “segurança nacional”.
4. a. Às torturas praticadas durante a ditadura militar.
b. Durante o governo Médici, nos chamados “anos de chumbo”.
c. A CNBB, a OAB e a SBPC.
5. O crescimento econômico no período era expressivo, projetando a imagem de um país de futuro
promissor e grandioso. Contribuíram para esta visão, além dos indicadores econômicos, as grandes
obras feitas pelo governo e a conquista do tricampeonato mundial de futebol. Porém, a concentração
55
de renda aumentou ainda mais, fazendo com que os ricos tivessem os benefícios da expansão
econômica. A maioria da população não partilhou deste êxito. Da mesma forma, o período coincide
com o aumento da violência repressora da ditadura.
1. A
2.
D
3.
1 + 2 + 8 = 11
4. B
5.
E
6.
V F V F F
7. a. Poderá ser citada, dentre outras, uma das seguintes medidas: o fim do AI-5; a suspensão da
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censura prévia a parte da imprensa e a demissão de membros da alta hierarquia militar ligados
à linha-dura do regime.
b. Poderá indicar duas das seguintes ações: a elaboração de uma nova legislação eleitoral – a Lei
Falcão; o fechamento do Congresso Nacional; a formulação do Pacote de Abril; a cassação de
parlamentares e o combate a organizações de esquerda como o PCB e o PCdoB, dentre outras,
inclusive assassinando militantes dessas organizações.
8. D
9.
A
10.
11. D
12.
1 + 2 + 8 + 16 = 27
A
CAPÍTULO 43 – A REDEMOCRATIZAÇÃO BRASILEIRA:
1985 AOS DIAS ATUAIS
1. Sarney herdou um mandato, como vice de Tancredo, e sofreu a desconfiança de diversas lideranças
políticas. Tendo sido presidente do PDS e sem ter participado do movimento pelas eleições diretas, o
primeiro presidente civil desde 1964 não tinha exatamente um perfil oposicionista. Para vencer as
resistências, Sarney manteve inicialmente o ministério escolhido por Tancredo Neves e assistia à
desenvoltura do deputado Ulysses Guimarães, que tinha grande ascendência sobre parte do ministério.
2. Direitos políticos: a restauração da liberdade de opinião, de imprensa e de organização; a realização
de eleições diretas para todos os cargos eletivos; a independência entre os poderes e a universalização
do direito ao voto.
No campo social, a equiparação dos direitos de trabalhadores rurais e urbanos, e a defesa dos
direitos à educação, à saúde, à moradia e ao transporte, por exemplo.
Foi chamada de “Constituição Cidadã” porque seria responsável pelo resgate da cidadania dos
brasileiros após o período ditatorial.
3. O cordelista faz uma crítica ao Plano, constatando que os privilegiados do serviço público não sofreram
com a ação do plano. Sente-se reticente em relação à eficácia do plano, sendo que o país tinha
passado por outros planos ineficazes para combater a inflação.
56
4. Na economia, o governo concentrou esforços para a consolidação do Plano Real, abriu a economia,
fazendo reformas que foram chamadas por opositores de neoliberais. Com a popularidade em alta,
o presidente conseguiu a aprovação da emenda constitucional que instituiu o direito à reeleição de
ocupantes do poder executivo. No campo social, os principais desafios ao governo ocorreram no
campo, com conflitos ligados ao Movimento dos Sem Terra e suas reivindicações por reforma agrária.
5. A popularidade do presidente está amparada nos mais pobres, beneficiados por programas do governo
como o Bolsa Família. O desgaste sofrido deveu-se aos escândalos políticos relacionados ao seu
governo, como o “mensalão”.
6. Porque há a negação do princípio da igualdade entre todos os cidadãos, pois os mais privilegiados e
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os que recebem tratamento corporativo são beneficiados pela Justiça brasileira o que, desta forma,
não contribui para a coesão social, além de estimular episódios como os citados no texto.
1. B
2.
D
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4. B
5.
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6.
V V F V V
7. C
8.
E
9.
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CAPÍTULO 44 – A CRISE DO MUNDO SOCIALISTA E O
TÉRMINO DA GUERRA FRIA
1. A détente, ou distensão, foi a política adotada pelos EUA e URSS de limitação da corrida armamentista e
do reconhecimento das lideranças recíprocas. As duas superpotências enfrentavam descontentamentos
em seus próprios blocos e tinham elevados gastos com armamentos, por isso, a détente foi possível.
2. Dentre os motivos podem ser listados: a desconfiança recíproca das superpotências; a expansão
soviética e suas ações em áreas de influência norte-americanas; o apoio dos EUA a movimentos
como o sindicato Solidariedade na Polônia; as pressões internas em cada bloco que levaram ao
recrudescimento das tensões, como as pressões da burocracia soviética e também dos militares
norte-americanos, respectivamente.
3. a. Que a perestroika, política de modernização soviética, estava abrindo caminhos para os paísessatélites soviéticos imobilizados.
b. Que elas já estavam “podendo se movimentar” com mudanças econômicas dentro do imobilismo
provocado pela própria União Soviética.
4. Porque o muro significava a divisão entre capitalismo e socialismo.
5. Porque o estado policialesco comunista, imposto por Moscou durante décadas, fez com que essas
questões voltassem à tona com força total.
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6. O aluno deverá reconhecer os pontos positivos (combate ao nazismo e ao colonialismo; ajuda indireta
na definição do Welfare State) e negativos (ditadura, forte repressão e perseguição política, incapacidade
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de se tornar uma alternativa ética ao capitalismo) da experiência socialista identificada no texto.
1. A
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8.
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CAPÍTULO 45 – A HISTÓRIA CONTINUA: DINÂMICAS E
QUESTÕES DO INÍCIO DO SÉCULO XXI
1. Com a vitória do mundo capitalista sobre o socialismo ao término da Guerra Fria, pensadores liberais
formularam a teoria de que os valores da democracia ocidental seriam o ponto máximo a ser atingido
pelos diversos países.
2. É um fenômeno de integração de mercados, em que supostamente o mundo viveria uma
interdependência econômica. Porém, os resultados demonstram que a vulnerabilidade dos países
pobres foi acentuada no período. Os países ricos, detentores de tecnologia, continuam a liderar os
processos políticos e econômicos, ao passo que países pobres se tornam mais dependentes.
3. Huntington defende que existe um choque entre civilizações, marcadamente entre as culturas ocidental
e a oriental, ao passo que Said critica esse princípio, pois para ele as sociedades são mais complexas
do que supor uma “pureza cultural”: por isso, o conceito de Huntington estaria equivocado, pois a
diversidade cultural, tanto no Oriente, como no Ocidente é gigantesca.
4. Por meio da difusão de veículos como a internet, que ampliam a capacidade de comunicação,
circulação e produção, agilizando as relações comerciais e pessoais.
5. O aluno deverá escolher dois temas entre os apresentados (genocídio, ascensão de novas lideranças
políticas, o terrorismo, novas tecnologias, o desenvolvimento sustentável etc.) fazendo um pequeno
resumo sobre eles.
1. E
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3.
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4. B
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