galdino sugere campanha para arrecadar alimentos para a coreia

Propaganda
Vereador defende ação
humanitária para Coreia
O vereador Professor Galdino (PSDB) está sugerindo campanha para
arrecadar fundos para a população da Coreia do Norte. “Relatório da Anistia
Internacional mostra que ao menos nove milhões de pessoas estariam
passando fome no país comunista”, comenta.
Independente da realidade política daquele país, Galdino
crê na
necessidade de ação humanitária para enviar alimentos de primeira
necessidade aos coreanos do norte. “Já desenvolvemos várias campanhas aqui
no Brasil e no exterior, enviando alimentos aos mais necessitados. Creio que
podemos repetir esse gesto também na Coreia. Não importa se o país é
comunista. Nossos olhos devem estar voltados para a população pauperizada”.
Fugitivos
Galdino deve enviar neste fim de semana ofício à Defesa Civil do Paraná,
ao governo e à prefeitura propondo o engajamento nesta campanha. “Tenho
certeza que basta pequena divulgação para que o povo brasileiro, solidário por
natureza, ajude a recolher alimentos para o povo necessitado daquele país”,
afirmou.
Segundo a Anistia Internacional, milhares de coreanos tentaram fugir
para a China no ano passado, numa busca desesperada por alimentos. O país
vizinho, que mantém boas relações com o líder coreano Kim Jong-il, teria
repatriado os fugitivos, que foram presos e torturados.
Professor Galdino lembra que “após o naufrágio da corveta Cheonan, em
março do ano passado, que provocou a morte de 46 marinheiros sul-coreanos,
as tensões entre as duas Coreias se agravaram. Em maio, Kim Jong-Il realizou
uma visita à China numa tentativa de aproximação com o vizinho mais
poderoso.
A situação da Coreia do Norte é considerada calamitosa. De um lado, os
norte-coreanos enfrentam a economia debilitada e a falta de alimentos. De
outro lado, as sanções econômicas impostas pela ONU devido à insistência do
líder coreano em levar adiante o plano nuclear e o beneficiamento de urânio a
20%”.
Denúncias
De acordo com o vereador, “com o colapso do won – a moeda nortecoreana – o preço do arroz, por exemplo, subiu quase 50 vezes, a ponto de
Kim Jong-Il ter aumentado a intervenção no mercado interno, com o
tabelamento de preços. Na propaganda partidária, Kim Jong-Il diz estar com o
“coração partido” por violar uma das promessas a seu pai, o ex-líder Kim il
Sung, e não conseguir prover o povo com arroz e sopa de carne”.
“Enquanto faz o discurso populista, no entanto, o governo de Kim JongIl continua promovendo detenções arbitrárias e negando o acesso ao país a
observadores independentes. Um dos métodos de punição denunciados pela
Anistia Internacional é o que toma como preceito o princípio do ‘culpado por
associação’. A punição prevê o castigo coletivo a todos aqueles que se
relacionam com ‘pessoas hostis’ ao governo”, conclui.
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