1 UNIVERSIDADE METROPOLITANA DE SANTOS NÚCLEO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA FACULDADE DE EDUCAÇÃO E CIÊNCIAS HUMANAS CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS Alessandra de Souza Lima Osmar Gomes Pontes Rosana Loureiro Arrivabene Rosely Salgado Menin de Souza Título: Etnobotânica: Resgate Do Conhecimento Popular. Introdução Das Plantas Medicinais Dentro Da Escola, Com Pais de Alunos Que estejam cursando o Ensino Fundamental SANTOS 2009 2 UNIVERSIDADE METROPOLITANA DE SANTOS NÚCLEO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA FACULDADE DE EDUCAÇÃO E CIÊNCIAS HUMANAS CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS Alessandra de Souza Lima Osmar Gomes Pontes Rosana Loureiro Arrivabene Rosely Salgado Menin de Souza Título: Etnobotânica: Resgate Do Conhecimento Popular. Introdução Das Plantas Medicinais Medicinais Dentro Da Escola, Com Pais de Alunos Que estejam cursando o Ensino Fundamental Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Faculdade de Educação e Ciências Humanas UNIMES, como parte dos requisitos para obtenção do título de Licenciado em Ciências Biológicas, sob a orientação da (o) Prof.ª Rosana Carreira SANTOS 2009 3 Alessandra de Souza Lima Osmar Gomes Pontes Rosana Loureiro Arrivabene Rosely Salgado Menin de Souza Título: Etnobotânica: Resgate Do Conhecimento Popular. Introdução Das Plantas Medicinais Dentro Da Escola, Com Pais de Alunos Que estejam cursando o Ensino Fundamental BANCA EXAMINADORA (Nome, titulação e assinatura dos componentes da banca examinadora e Instituições a que pertencem). __________________________________ Orientador __________________________________ Professor convidado __________________________________ Professor suplente Santos, 09 de Dezembro de 2009. 4 AGRADECIMENTOS Agradecemos a Deus por ter nos dado força e condições de realizar este sonho, aos companheiros de curso Alessandra de Souza Lima, Fernanda Rosa Gonçalves, Osmar Gomes Pontes, Rosana Loureiro Arrivabene e Rosely Salgado Menin de Souza pela dedicação e paciência e aos familiares e amigos que muito nos incentivaram. Agradecemos também à Diretora Lorayne S. de Paula Lima por nos receber e dar atenção ao nosso trabalho. 5 “Tudo tem seu tempo e até certas manifestações mais vigorosas e originais entram em voga ou saem da moda. Mas a sabedoria tem uma vantagem: é eterna” Baltasar Graciam. 6 RESUMO Este trabalho teve como objetivo resgatar o conhecimento popular sobre a utilização de plantas como medicamento, optou-se por desenvolver o método qualitativo para melhor se avaliar a percepção das pessoas a respeito do resgate do uso de plantas medicinais levando para a comunidade uma alternativa de medicamento de baixo custo, através do resgate do conhecimento popular que esta se perdendo ao longo do tempo, foi realizado um estudo etnobotânico das plantas medicinais utilizadas por pais de alunos ou responsáveis do Ensino Fundamental, na cidade de Peruíbe – na Vila Barra do Una, a partir de um questionário destinado aos mesmos, cuja catalogação resultou em XX espécies entre nativa e exóticas. Alunos, aqui ainda faltam detalhar a metodologia (o questionário foi com questões abertas ou fechadas? Ou ambas? Também tem que detalhar mais os resultados: quais as plantas nativas que mais foram citadas e as exóticas? E quais as conclusões do grupo sobre o trabalho? Alessandra olhe se gosta deste como exemplo mas isto tudo não seria só aqui no resumo, aqui seria o pouquinho que foi colocado no capitulo II escola , também seria exemplo de complementação se precisar no capitulo II escola...pois no resumo consta XX espécies aqui que deveria citar só um pouquinho e lá mais não seria isso que a professora esta pedindo??? Este é só exemplo veja: Ver: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_art text&pid=S0102-05362008000200023 MATERIAL E MÉTODOS A pesquisa de campo foi realizada no município de Ariquemes, em Rondônia, localizado, de acordo com o Zoneamento Sócio- 7 Econômico-Ecológico do Estado de Rondônia (ZSEE), na zona 01 (áreas de usos agropecuários, agroflorestais e florestais) (Millikan, 1998). Conta atualmente com aproximadamente 84 mil habitantes (projeção IBGE, 2005) e com uma área de 4.706,70 km², localizando-se 198 km ao Sul da capital Porto Velho. A economia do município está voltada para o setor primário: agricultura, pecuária, extrativismo vegetal e mineral. Para o levantamento dos dados foram realizadas entrevistas de abril a dezembro de 2005. O entrevistador empregou diálogos para direcionar a conversa, baseando-se em questionários já estruturados. Buscou-se dar mais ênfase aos dados etnobotânicos, como indicação terapêutica, parte da planta utilizada nas preparações e modo de preparo. Os 44 informantes foram escolhidos por possuírem prestígio junto à comunidade em relação ao conhecimento e uso de plantas medicinais e foram entrevistados individualmente, em suas residências, nos dias laborais e finais de semana. Foram obtidas médias, dividindo-se o número de citações (somatório do número de todas as citações de utilizações de plantas com alguma finalidade terapêutica mencionadas pelos entrevistados) pelo número de entrevistados, em relação aos fatores: forma de aquisição dos conhecimentos (pessoas conhecidas, livros, parentes e pastorais), religião (adventista, católico, evangélico, outros e sem religião), região de origem (Centro-Oeste, Nordeste, Norte, Sudeste e Sul), nível de escolaridade (analfabetos, alfabetizados, Ensino Fundamental da 1ª à 4ª série, Ensino Fundamental da 5ª à 8ª série, Ensino Médio e Ensino Superior), tempo de residência no local (até 3 anos; de 4 a 6 anos; de 7 a 9 anos; de 10 a 12 anos; de 13 a 15 anos; de 16 a 18 anos; de 19 a 21 anos; de 22 a 24 anos; de 25 a 27 anos; e de 28 a 30 anos), e gênero dos entrevistados. A utilização deste procedimento teve por objetivo a identificação de como está distribuído o conhecimento sobre fitoterápicos nesta população, em relação aos fatores mencionados. Por exemplo, dentro do fator "nível de escolaridade", para se inferir sobre o conhecimento etnobotânico dentro do grupo "analfabetos" da população, dividiu-se o número de citações (utilizações de plantas com finalidade terapêutica mencionadas em entrevistas com os analfabetos da população) pelo número de indivíduos analfabetos, obtendo-se a média de citações por indivíduo. Da mesma forma, foram obtidas médias para os outros grupos populacionais, e estas foram comparadas entre si, dentro de cada fator, utilizando-se o teste t de Student (p<0,05). Não foi possível a identificação taxonômica de todos os espécimes, devido à indisponibilidade de material vegetal adequado para a classificação à época do levantamento. As plantas que apresentavam floração e frutificação foram coletadas, posteriormente herborizadas, seguindo o procedimento de prensagem entre jornais, papelão e corrugado, em prensa de madeira, sendo que cada espécime foi identificada com número de coleta, data, local e nome do coletor. Após esse processo, o material foi colocado em estufa elétrica para desidratação, por um período de três dias. Depois de 8 desidratado, o material vegetal foi descrito e identificado com auxílio de lupa, literatura especializada, ou por comparação com material já identificado e, posteriormente, incorporado ao acervo do herbário Dr. Ary Tupinambá Penna Pinheiro, pertencente à Faculdade São Lucas (FSL), município de Porto Velho, Rondônia. RESULTADOS E DISCUSSÃO Foram coletados 77 espécimes, sendo identificadas 63 espécies distribuídas em 38 famílias botânicas (Tabela 1). As famílias mais representativas em número de espécies foram Lamiaceae, com sete espécies, e Asteraceae, Leguminosae e Compositae, com quatro espécies cada, enquanto as demais tiveram apenas uma ou duas espécies mencionadas. Foram constatadas oito formas de preparo dos fitoterápicos, sendo a mais utilizada o decocto, ou seja, o cozimento da parte vegetal em água e, em segundo lugar, o infuso, que consiste na submersão da parte vegetal em água, logo após a fervura desta. Isto também foi observado por Rodrigues (1998) durante levantamento florístico e etnobotânico de plantas medicinais do Cerrado, na Região do Alto Rio Grande, em Minas Gerais. Destacou-se também nesse levantamento o uso combinado de plantas com outros ingredientes como: poejo (Mentha pulegium L.) com mel, babosa (Aloe vera (L.) Burn. F.) com mel e cachaça, pé-degalinha (Eleusine indica (L.) Gaertn) com pedaço de cupim e álcool. Outro fato constatado foi o uso de várias ervas medicinais com chimarrão, conforme já anteriormente observado por Garlet & Irgang (2001), em Cruz Alta, no Rio Grande do Sul. As plantas mencionadas com maior freqüência foram crajiru (Arrabidaea chica (Bonpl.) B. Verl.), boldo (Plectranthus barbatus Andrews), hortelã (Mentha sp.), erva-cidreira (Lippia alba (Mill.) N. E. Br), erva-de-Santa-Maria (Chenopodium ambrosioides L.), poejo (Mentha pulegium L.), hortelã-grande (Plectranthus amboinicus (Lour) Spreng.), algodão (Gossypium hirsitum L.), babosa (Aloe vera (L.) Burn. F.) e alfavaca (Ocimum selloi Benth.). Também foram mencionadas com freqüência a associação de mais de uma planta nas formulações, dentre elas romã (Punica granatum L.) e gengibre (Zingiber officinale Roscoe), chapéu-de-couro (Echinodorus grandiflorus Mitch) e crajiru (Arrabidaea chica (Bonpl.) B. Verl.), cana-do-brejo (Costus spicatus (Jack) SW) e pata-de-vaca (Bauhinia forficata Link) e abacate (Persea americana Mill) e quebra-pedra (Phyllanthus niruri L.). Observações semelhantes foram constatadas por Ming & Amaral Júnior (2005) em estudo realizado na reserva extrativista "Chico Mendes"... 9 PALAVRAS-CHAVE: Etnobotânica, Plantas Medicinais, Conhecimento Popular e Cultura Alê pagina do sumario esta com outras margens diferentes das demais as medidas padrão do TCC são : 4. A Formatação do TCC As medidas padrões para a formatação de cada lauda do TCC são: Margem superior: 3,0 cm Margem inferior: 2,0 cm Margem direita: 2,0 cm Margem esquerda: 3,0 cm Citações: espaço simples (justificando à direita) Entre linhas (espaço): duplo Fonte do texto: Times ou Arial - tamanho 12 Fonte da citação: Times ou Arial - tamanho 10 Formato de papel: A4 E a profª fez menção na correção que a citação deveria ser igual ao texto Não esquecer depois que o trabalho arrumado vai precisar arrumar os números das paginas no sumário 10 SUMÁRIO INTRODUÇÃO ....................................................................................................................8 CAPITULO I .....................................................................................................................10 1.1 CONHECIMENTO EMPIRICO ...........................................................................10 1.2 A UTILIZAÇÃO DAS PLANTAS NA MEDICINA ALTERNATIVA ..............11 1.3 SOBRE AS PLANTAS MEDICINAIS ................................................................14 CAPITULO II ...................................................................................................................16 2.1 A ESCOLA COMO INSTRUMENTO PARA O RESGATE E VALORIZAÇÃO DA CULTURA POPULAR .................................................................16 2.2 ATIVIDADES MULTIDISCIPLINARES NAS ESCOLAS ...............................19 CONCIDERAÇÕES FINAIS .............................................................................................20 REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS ...............................................................................21 ANEXOS .......................................................................................................................25/26 ANEXO 1 TABELA ESPÉCIES MEDICINAIS ANEXO 2 MODELO DO QUESTIONÁRIO PARA PESQUISA DE DADOS ANEXO 3 APRESENTAÇÃO DE DADOS COLETADOS ANEXO 4 GRÁFICO 11 INTRODUÇÃO A interação entre o homem e as plantas foi moldada pela historia através do conhecimento tradicional, que esteve presente no dia a dia das comunidades tradicionais suprindo suas necessidades, tanto para medicamentos, utensílios, alimentos, artesanatos etc. (Araujo, 2007). Com o passar do tempo, a cultura dos medicamentos alopáticos toma conta desse processo natural por ter efeito mais rápido e estar disponível nos postos de saúde, e também pelo preconceito de determinadas religiões. Nesse sentido poucas pessoas ainda buscam a cura através das plantas medicinais, como era de costume antigamente. Essa cultura vem se perdendo, prejudicando o modo de vida das comunidades tradicionais, pois ao utilizarem os medicamentos alopáticos tem um resultado mais rápido e ao mesmo tempo desencadeando outros sintomas de doenças em determinados órgãos do corpo. Com essas observações verifica-se que falta um trabalho de resgate dos conhecimentos e da cultura popular, que veio se perdendo com o passar dos anos devido à vida moderna e a praticidade das coisas. Identificamos esta questão como um problema, pois estamos preocupados com as próximas gerações, que talvez não tenham mais essa cultura dentro delas. Há um grande problema em deixar se perder as tradições que há séculos são utilizadas pelas comunidades tradicionais, neste caso o uso das plantas medicinais “...a humanidade está cada vez mais enferma, por conta situação atual do homem, ele se afastou das leis naturais” (KOZEL, 1997). O desenvolvimento deste trabalho proporcionou apresentar para os alunos a importância das plantas para os seres vivos, aqui vamos enfocar a importância medicinal, fazendo um resgate do uso das plantas pelas gerações futuras, hoje em dia muitos jovens não valorizam o conhecimento dos mais velhos, e com o projeto 12 pretendemos mostrar como é importante a troca de experiência entre as diferentes gerações. Com o levantamento de dados, foi possível ver a necessidade de sensibilizar os alunos sobre a importância do uso e das plantas medicinais e mostrar formas de manejo, conservação e manutenção das plantas, para que estes possam repassar o conhecimento para seus pais e futuramente seus filhos, valorizando assim o conhecimento empírico no uso das plantas medicinais. A metodologia adotada foi à compilação de dados teóricos feito nas literaturas estudadas, seguindo para levantamento de campo junto a alunos e professores do ensino fundamental e com moradores tradicionais na cidade de Peruíbe. O Capitulo I, trata da questão do conhecimento empírico, que é chamado também de Popular ou vulgar é o modo comum, corrente e espontâneo de conhecer, que se adquire no trato direto com as coisas e os seres humanos, as informações são assimiladas por tradição, experiências causais, ingênuas, é caracterizado pela aceitação passiva, sendo mais sujeito ao erro nas deduções e prognósticos “...é o saber que preenche nossa vida diária e que se possui sem o haver procurado, sem aplicação de método e sem se haver refletido sobre algo” (BABINI, 1957:21). No capitulo II abordamos a questão da utilização da escola como espaço multiplicador do conhecimento popular, onde é possível repassar informações para um grande número de pessoas, através das diferentes atividades. Com a inclusão das multidisciplinares, que hoje abre um espaço importante para serem tratados diferentes temas na sala e em diferentes matérias. 13 CAPÍTULO I 1.1 CONHECIMENTO EMPÍRICO O empirismo, ou senso-comum é um saber de grande importância para esses povos que vivem afastados dos grandes centros culturais, segundo nossa pesquisa entendemos que deveríamos dar maior atenção aos conhecimentos e cultura destes povos. As sociedades de uma forma geral, e em especial os meios acadêmicos deveriam, na medida do possível estudar, essas culturas e conhecimentos ditos empíricos e procurar associá-los aos já existentes para um maior aproveitamento das novas gerações. Em nosso entendimento, os governos deveriam dar maior atenção especialmente às comunidades indígenas e sua cultura; esse descaso do poder publico tem de certa forma deixado uma lacuna, e é ai que os cientistas estrangeiros tem procura tirar proveito, se apoderando, de certas descobertas destes povos, e em especial na sua medicina tradicional, os mesmos tem ao longo dos tempos traficado e patenteado essas descobertas de origem deste povos, com isso trazendo prejuízos não só a comunidade mas também ao país (YAMANE, 2008). Dentro do conhecimento empírico, temos a utilização das plantas como medicamento, que foi e é utilizada por muitas comunidades, que permanecem com seu modo de vida tradicional utilizando os recursos naturais disponíveis na natureza. As plantas são utilizadas ha muito tempo pelas comunidades, e o conhecimento para utilização das plantas foi adquirido conforme as necessidades que encontravam, e esses conhecimentos são passados de geração para geração. As plantas apresentam propriedades fitoterápicas que com evolução dos estudos científicos vem ampliando o número de plantas catalogadas (VALDIR FILHO & YUNES, faltou a data da publicação). o ano 1998 OU 1997 fiquei em duvida 14 Mas, à medida que esta sociedade cresce e se sofistica, enquanto ela se expande e se subdivide, aquelas informações básicas que serviam de orientação e guia, acabam se perdendo em meio ao labirinto de novas técnicas, de artefatos mais numerosos e complexos, de bens cada vez mais provisórios. Não se pode, pois, esperar do conhecimento empírico, do senso-comum, explicações definitivas e consistentes sobre a realidade das coisas, sobre suas causas e a maneira como evoluíram. Ele não nos oferece uma relação causal segura, apenas algum tipo de evidência correlacionada e, por isto, poucas vezes se desdobra em uma tecnologia específica (YAMANE, 2008). 1.2 A UTILIZAÇÃO DAS PLANTAS NA MEDICINA ALTERNATIVA O uso de plantas medicinais, caracterizadas como “espécies vegetais cultivadas ou não, utilizadas com propósitos terapêuticos”, é forma de tratamento muito, antiga, relacionada aos primórdios da medicina e fundamentada no acúmulo de informações por sucessivas gerações (BRASIL, 2006). O trabalho de pesquisa desenvolvido na Ponta da Almada –SP, onde o ecossistema é de Mata Atlântica que predomina, focou o levantamento das atividades desenvolvidas pelas comunidades caiçaras que mantém uma estreita relação com o ambiente, contribuindo para a sua conservação, utilizam os recursos naturais de forma a desenvolver o manejo, entre esses recursos, encontramos as plantas medicinais, neste levantamento foram encontradas 152 etnoespécies vegetais, sendo 76 para uso medicinal (HANAZAKI, 1996). O Levantamento de plantas da Mata Atlântica indica que muitas das espécies vegetais são utilizadas como medicinais pelas comunidades tradicionais. Mostra também a importância de se desenvolver o manejo das plantas, para garantir a 15 sustentabilidade das espécies, e para isso é importante ter áreas de amostras para fazer o comparativo em áreas que precisam ser recuperadas (FRUEHAUF, 2000). Com os avanços científicos, esta prática milenar cedeu espaço aos medicamentos sintéticos, entretanto, o alto custo destes fármacos e seus efeitos colaterais contribuíram para o ressurgimento da fitoterapia (OLIVEIRA, 2004). No Brasil, a utilização de plantas com fins medicinais é uma prática difundida, enriquecida pela diferenças culturais, provenientes dos índios, negros e europeus. Esta miscigenação de raças, associada à grande diversidade vegetal do país, conduziu a uma medicina tradicional baseada em diferentes plantas e métodos de tratamento (BRANDÃO, 1996). Com a enorme população de seres humanos na Terra, os altos índices de doenças existentes que afligem a humanidade e o aumento do número de formas de patógenos que debelam a saúde e o bem-estar do ser humano, torna-se evidente a dependência aos efeitos terapêuticos das plantas (OLIVEIRA et al., 2001). Desde a Declaração de Alma-Ata, em 1978, a Organização Mundial de Saúde tem expressado a sua posição a respeito da necessidade de valorizar a utilização de plantas medicinais no âmbito sanitário, tendo em conta que grande parte da população mundial utiliza plantas medicinais ou preparações destas no que se refere à Atenção Primária à Saúde (BRASIL, 2005). Essa citação acima é de 2005 poderiamos continuar falando que houver mudanças depois disso como em dez 2008 o governo autorizou o uso de plantas medicinais nos postos de saúde pelo SUS como consta nesta e em outras pesquisas http://www.ecodebate.com.br/2009/02/16/ministerio-da-saude-lista-plantas-quepoderao-ser-usadas-como-medicamentos-fitoterapicos-pelo-sus/ Atualmente, as plantas medicinais representam uma alternativa barata, de fácil manutenção e comprovadamente eficiente, quando corretamente cultivadas, 16 manipuladas e utilizadas. Alguns estudos afirmam que é urgente a orientação da população no uso correto de plantas medicinais e medicamentos fitoterápicos, devido a indicações terapêuticas equivocadas, troca de medicamentos prescritos por plantas medicinais e outras situações de risco a saúde do usuário (VIEIRA et al., 2004). Porém para isso, é necessário que os mesmos possuam conhecimentos acerca de plantas medicinais e medicamentos fitoterápicos O cultivo de plantas medicinais torna-se uma etapa de grande relevância no processo de obtenção de medicamentos. Por não requerer uma área muito grande nem depender de custos elevados para a sua implantação, o cultivo destas plantas é uma alternativa para os quintais urbanos ou da zona rural (LIMA, 2000). 1.3 SOBRE AS PLANTAS MEDICINAIS A fitoterapia constitui uma forma de medicina que vem crescendo visivelmente ao longo dos anos onde atualmente o mercado mundial de fitofármacos gira em torno de 15 bilhões de dólares. Talvez o principal fator a contribuir consideravelmente para o crescimento em questão consista na evolução dos estudos científicos, particularmente os estudos químicos e farmacológicos, que comprovam, cada vez mais, a eficácia das plantas medicinais, principalmente aquelas empregadas na medicina popular com finalidades terapêuticas (VALDIR FILHO & YUNES, 1997). Entretanto, a necessidade de se chegar aos compostos puros responsáveis pelos efeitos biológicos apresentados pelos extratos, leva a uma obrigatória integração entre a química e a farmacologia molecular, cujo elo pode levar à obtenção de substâncias 17 naturais ou sintéticas de grande interesse químico-medicinal (VALDIR FILHO & YUNES, 1997). Em nosso país, os estudos científicos envolvendo produtos naturais ativos, suas indicações e contra-indicações, podem proporcionar aos fitofármacos um maior nível de aceitação médica, respaldados pela comprovação de sua eficácia terapêutica em experimentos farmacológicos pré-clínicos e clínicos. Este fato é de extrema importância, considerando-se que o Brasil se encontra atualmente nas primeiras posições no mercado mundial de fármacos, necessitando urgentemente que as indústrias de fitofármacos existentes se desenvolvam para competir inclusive a nível internacional. A instalação de indústrias envolvendo a síntese de fármacos a partir de produtos naturais poderia, assim, ser um considerável polo de crescimento para a química e a farmacologia (VALDIR FILHO & YUNES, 1997). O valor dos produtos bioativos das plantas medicinais para a sociedade e para a economía do Estado é incalculável. Um em cada quatro produtos comercializados nas farmácias é preparado a partir de materiais extraídos de plantas das florestas tropicais ou de estruturas químicas derivadas desses vegetais. Somente cerca de 10% das espécies vegetais têm sido sistematicamente estudadas em termos decompostos bioativos, das 1100 especies estudadas por suas propriedades medicinais, entre as 365.000 espécies já conhecidas (GARCIA, 1995). Esses valores demonstram a importancia das pesquisas sobre plantas medicinais nativas nos vários biomas brasileiros. Particularmente na Mata Atlântica, o desmatamento é motivo de preocupação entre os ambientalistas mundiais, não só pela biodiversidade local como também por ser onde a devastação florestal demonstrou sua maior eficiência (BRASIL, 2002). 18 Alê será que aquí poderiamos falar que Peruibe onde nosso trabalho foi realizado faz parte da Mata Atlantica? Que isso os alunos também precisa conhecer e dar valor Ou no 2.2 A ESCOLA COMO INSTRUMENTO PARA O RESGATE E VALORIZAÇÃO DA CULTURA POPULAR onde a professora esta pedindo para completar mais... No entanto, com o crescimento demográfico, os seres humanos, em sua busca do desenvolvimento econômico e do gozo das riquezas naturais, por século a fio, se esqueceram de que os recursos naturais são finitos e a capacidade dos ecossistemas é limitado. Dessa forma, colocavam em risco vários sistemas ambientais, consequentemente provocando um processo de ameaça de desaparecimento de varias espécies de seres vivos no planeta (IUCN, 1984; TOWNSEND et AL., 2006). Atualmente como conseqüência do grande crescimento populacional e de suas atividades os processos de destruição, degradação e de fragmentação de habitats tem sido os principais responsáveis pela perda da biodiversidade, com mudanças na distribuição a abundancia dos seres vivos (BIERREGAARD & DEALE, 1996; WHITMORE, 1997; PIMM & RAVEN, 2000). Entre as alterações ambientais, Bierregaard & Deale (1996) consideram que a mais importante é as transformações de florestas continuas em um mosaico de paisagens com remanescentes de ecossistemas naturais rodeados por áreas desmatadas, para cultivos e pastagens formando as “Ilhas de Habitats”. 19 CAPITULO II 2.2 A ESCOLA COMO INSTRUMENTO PARA O RESGATE E VALORIZAÇÃO DA CULTURA POPULAR Ainda acho que esse item, o mais importante do trabalho, está incompleto. Vcs não colocaram uma base sólida isso já não esta respondido no próximo item 2.2 ATIVIDADES MULTIDISCIPLINARES NAS ESCOLAS da literatura para justificar o estudo ( será aqui para dar ênfase que Peruíbe faz parte da Mata Atlantica além do resgate) . Faltam ainda dados da literatura que façam a união da escola com a cultura popular. Alê sobre a parte da escola vou procurar mais e se DEUS quiser eu logo falo... Além disso, sugiro que não iniciem esse item dando os resultados do questionário (aliás.... por que não fizeram gráficos com as respostas? Iria engrandecer e muito o trabalho de vcs). Ah! Sobre o gráfico podemos fazer sobre o resultado das pesquisas por favor e se você quiser que faça, passe pra mim o quanto antes a pontuação das pesquisas exemplo hortelã o mais falado depois o manjericão depois o ... depois o ... que eu posso pedir logo para o meu genro Leo fazer um gráfico que fica ótimo, se você quiser passe logo as pesquisas e esse gráfico entra nos anexos ... 20 Sugiro que coloquem dados teóricos da literatura para embasar a pesquisa de vcs. Foram realizados levantamento etnobotânico que correspondeu a elaboração de um questionário visando à busca de informações a respeito das plantas utilizadas, bem como sua forma de utilização, identificação e catalogação das plantas através do questionário. Foi possível se avaliar através de questionários, que as plantas medicinais ainda são muito utilizadas, por vários motivos, dentre eles se destacam o fato de ser de graça. Este trabalho teve como publico alvo pais ou responsáveis por alunos de Ensino Fundamental, para saber qual o conhecimento de medicina alternativa e sua importância na rotina destas pessoas. O trabalho mostrou que a maior parte dos entrevistados utiliza ou acreditam no potencial das plantas medicinais, foram citadas mais de 50 espécies entre pais de alunos e responsáveis e mais de 50% dos entrevistados, a família utiliza as benzedeiras com recursos de medicina (SANTOS et al., 1995). Entre as plantas medicinais mais utilizadas podemos citar: Hortelã (Figura 1), Quebra Pedra (Figura 2), Erva- Baleeira (Figura 3), Caqueija (Figura 4), Aroeira, (Figura 5) e Sabugueiro (Figura 6). Os entrevistaram adquiriram estes conhecimentos com vizinhos, parentes e amigos. NP=Nome popular, NC = Nome Científico e F = Família Figura: 1 N P: Hortelã. N C: Mentha sp. F: Lamiaceae. Para que serve: Febre, Dor de barriga (cólica), Reumatismo, Dor de cabeça. 21 Figura: 2 N P: Quebra-Pedra . N C: Phyllanthus niruri F: Euphorbiaceae. Para que serve: Infecção urinária, Hemorragia. Figura: 3 NP: Aroeira NC: Schinus terebinthifolius F: Anacardiaceae Para que serve: Azia, gastrite, febre, cistite, uretrite, diarréia, blenorragia, tosse, bronquite, Figura: 4 NP: Erva-Baleeira NC: Cordia curassavica F: Boraginaceae Para que serve: Anti-inflamatória, cicatrizante, tem a propriedade de remover hematomas. 22 Figura: 5 NP: Carqueijo NC: Baccharis sp. F: Asteraceae Para que serve: fígado e intestinos, limpa as toxinas do sangue. Figura: 6 NP: Sabugueira N C: Sambucos sp. F: Caprifoliáceae Para que serve: inflamações, é antidiarréico, ótimo para crianças com doenças como o sarampo e a catapora. 23 2.2 ATIVIDADES MULTIDISCIPLINARES NAS ESCOLAS Projeto multidisciplinar é um ótimo recurso para ensinar desde os anos iniciais, pois além de motivador, esta ferramenta faz com que os alunos construam seus conhecimentos interligando as diversas áreas da aprendizagem; faz com que os alunos compreendam as relações existentes entre as linguagens e dão a eles a oportunidade de transformar a sala de aula em uma comunidade de investigação e pesquisa (citação?). Alê esse parágrafo acima e o debaixo poderia ser continuação e não parágrafo novo o que você acha são da mesma pessoa , foi pegou de http://blogs.abril.com.br/professorabia/2009/02/por-que-trabalhar-projetosmultidisciplinares.html : se foi tem que estar na ref bio e não esta e pode falar segundo Vanja Ferreira ou colocar o ano 2009 Vanja Ferreira – Mestre em Educação, pedagoga, coordenadora pedagógica, escritora, docente universitária, educadora física, gestora escolar e Prêmio Victor Civita Professor Nota 10. O projeto multidisciplinar constitui uma condição para a melhoria da qualidade do ensino, pois supera a clássica fragmentação existente entre as disciplinas e contribui para a formação global do educando (Ferreira, (citação completa?)). O desenvolvimento de estudos multidisciplinares com as plantas medicinais mostra que os pesquisadores de diferentes áreas como: química, botânica, farmacologia e outras áreas, facilitam o desenvolvimento das pesquisas para se chegar aos resultados esperados mais rápidos, facilitando com que estes medicamentos cheguem mais rápido até o consumidor. Os pesquisadores utilizam muito o conhecimento popular para chegar 24 até as espécies e o seu uso, e com suas pesquisas vão aprimorando a sua eficácia (MACIEL et al., 1995). Pessoal, esse item está deslocado das demais partes do texto.Ou vcs fazem uma ligação com o objetivo do trabalho de vcs, inserindo essa parte no contexto, ou retirem essa parte. Além disso, o texto desse item ainda precisa ser melhor desenvolvido. Está superficial, considerando as poucas citações que usaram. CONSIDERAÇÕES FINAIS Ao concluir o trabalho, foi possível analisar, a importância das atividades multidisciplinares na escola, que permite desenvolver atividades, de diferentes temas em diferentes matérias, no nosso caso utilizamos a escola como instrumento de divulgação e promoção, neste caso do conhecimento popular (empírico). O fato de levar para dentro 25 da sala de aula o conhecimento que muitos alunos ouvem em casa, eles passam a valorizar o conhecimento dos mais velhos, e começam a se apropriar deste conhecimento para a vida. Analisamos também, que a utilização das plantas medicinais é de suma importância, para muitas comunidades, que estão situadas longe de centros urbanos, onde para suprir suas necessidades, tem que adquirir a técnica de identificar as plantas medicinais e as formas de preparo. Estas comunidades servem de bases para varias pesquisas científicas, que analisam as propriedades fitoterápicas das plantas e publicam suas pesquisas e artigos, e conseqüentemente surgem remédios novos nas farmácias. Já as comunidades que estão próximas dos centros urbanos, são aquelas que engavetam o conhecimento adquirido e passam a usar somente os medicamentos alopáticos. Com a aplicação dos questionários, foi possível fazer com que essas pessoas perceberem o conhecimento que tem e está esquecido devido a facilidade de acesso a medicamentos convencionais. REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFIA ACCORSI, W. R. Medicina natural: Um novo conceito. BOTSARIS, A. S.; Vol. 2. p.5. ALENCAR, E.; GOMES, M. A. O. Metodología de pesquisa social e diagnóstico rápido participativo. Lavras: UFLA/ FAEPE, 1998. ALMEIDA, E. R. Plantas medicinais brasileiras: conhecimentos populares e científicos. São Paulo: Hemus,1993. 26 AMOROZO, M. C. M. Uso e diversidade de plantas medicinais em Santo Antonio do Leverger, MT, Brasil. Acta Botanica Brasilica, Porto Alegre, v. 16, n. 2, p. 189-203, 2002. ANGIOSPERM PHYLOGENY GROUP II. An update of the Angiosperm Phylogeny Group classification for the orders and families of flowering plants: APGII the linnean society of London. Botanical Journal of the Linnean Society, London, 2003. A.R. Tôrres; R.A.G. Oliveira, M.F.F.M Diniz, E.C. Araújo Estudo sobre o uso de plantas medicinais em crianças hospitalizadas da cidade de João Pessoa: riscos e benefícios.Revista Brasileira de Farmacognosia. vol.15 no.4 João Pessoa Out./Dez. 2005 ARAUJO, Luciana Gomes de. Diversidade de uso de recursos vegetais em duas comunidades caiçaras da Estação Ecológica Juréia-Itatins, Litoral Sul de São Paulo.Unesp-Rio Claro - TCC 2000. BERNARD, H. R. Research method s in an thr op ology- qualitative and quantitative approaches. 3. ed. Walnut Creek: Altamira, 2002. 753 p. BIAZZI, Eliza S. Saúde pelas plantas.11ed. Tatuí. Casa,1996. BOTREL, R. T. Fragmentação florestal no município de Ingaí, MG: composição florística, estrutural da comunidade arbórea e etnobotânica. 2001. 186 p. Dissertação (Mestrado em Engenharia Florestal) - Universidade Federal de Lavras, Lavras, 2001 BOTRE L, R. T.; RODRIGUES , L. A.; GOMES , L. J.; CARVALHO, D. A.; FONTE, M. A. Espécies vegetais nativas usadas pela população local em Ingaí, MG. Lavras: UFLA, 2004. 32 p. (Boletim agropecuário, 59). BRANDÃO, M.G.L. Plantas Medicinais. In: GUERRA, C. B., BARBOSA, F. A. R. (org.). Programa de Educação Ambiental na Bacia do Rio Piracicaba. Belo Horizonte: Editora da UFMG, 1996. p.173-193. BRASIL. Ministério da Saúde. O SUS de A a Z: garantindo saúde nos municípios. 2ª Ed. Brasília: Editora MS, 2006. 384p. BRASIL. Ministério da Saúde. Política Nacional de Medicinal Natural e Práticas Complementares (PMNPC). Conselho Nacional de Saúde. Brasília, 2005. 47p. CORRÊA, M. P. Dicionário das Planta Úteis do Brasil e das Exóticas Cultivadas. Rio de Janeiro: Ministério da Agricultura,1926. DUNIAU, M. C. M. Plantas Medicinais: da magia à ciência. Rio de Janeiro: Brasport; 2003. 27 FERREIRA, V.Porque Trabalhar Projetos Interdisciplinares? 2009 GARCIA, E. S. Biodiversidade, biotecnologia e saúde. Cadernos de Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 11, n. 3, jul./set. 1995. HANAZAKI, N., Leitão-Filho, H.F. & Begossi, A. 1996. Uso de recursos na Mata Atlântica: o caso da Ponta do Almada (Ubatuba, Brasil). Interciencia 21: 268276. UICN 1984 Estratégia mundial para a conservação: a conservação dos recursos vivos, para um desenvolvimento sustentado. São Paulo: CESP (colab. UNEP, WWF, FAO e UNESCO). KOZEL, Carlos. Saúde e cura pelas plantas: e outros recursos naturais. 9.ed. São Paulo SP: Casa Editora Firmamento. 1997;415p LIMA, C. B. Plantas medicinais utilizadas em duas localidades do município de Bandeirantes-PR. 2000. 103p. Dissertação (Mestrado em Agronomia) – Universidade Estadual Paulista, Botucatu, 2000 LORENZI, H.; ABREU M. F. J. Plantas Medicinais No Brasil - Nativas e Exóticas. São Paulo: Instituto Plantarum, 2002. p.512 MACHADO, P.V. Introdução à fitoterapia: Memento Terapêutico . Rio de Janeiro: Flora Medicinal, 1999. p.8-11. MACIELl, M. A. M.; Pinto, A. C.; Nunes, D. S.; Resumos da 18a ReuniãoAnual da Sociedade Brasileira de Química, Caxambu, Brasil, 1995. MARTINS, E. R. ; CASTRO, D. M. ; CASTELLANI, D. C. ; DIAS, J. E. Plantas Medicinais. Viçosa: Ed. Imprensa Universitária, 1994. p. 220 MATOS, F.J.A. Entrevista ao Jornal O POVO. Jornalista Ana Cecília Mesquita da Redação. Fortaleza/CE. 26/ Jan/ 2004 OLIVEIRA, J.E.Z., AMARAL, C.L.F., CASALI, V.W.D., Plantas Medicinais e Aromáticas: Avanços no Melhoramento Genético. Viçosa. UFV, Departamento de Fitotecnia, 2001. 155p PAVAN-FRUEHAUF, S. Plantas medicinais de Mata Atlântica: manejo sustentado e amostragem. São Paulo: Annablume, FAPESP. 216p., il.2000. PEREIRA, R.C.I; OLIVEIRA, M.T.R.; LEMOS, G.C.S. Plantas utilizadas como medicinais no município de Campos de Goytacazes - RJ. Rev. bras. farmacogn. vol.14 suppl.0 João Pessoa 2004 28 ROSA, S.M.F.L.; VERRA, S.F. & MAIA, C.M.M., [199-]. Introdução a Fitoterapia. Rio de Janeiro: Prefeitura Municipal de Duque de Caxias. 21p., il. SANTOS, M.A.P.; REIS, M. C. P.; Relato de uma experiência de incentivo ao uso popular da planta medicinal dentro de uma prática médica generalista numa comunidade adstrita ( ilha de Paquetá - Rio de Janeiro ). In: XV SIMPÓSIO DE 111 PLANTAS MEDICINAIS DO BRASIL, 15, 1998, Águas de Lindóia. Programa e Resumos. Águas de Lindóia, SP: Brasil, 1998. SANTOS M.G.; DIAS A.G.P.; Martins M.M. Conhecimento e uso da medicina alternativa entre alunos e professores de primeiro grau. Rev Saúde Pública. 1995;29:221-7. SELEÇÕES do Reader’s Digest (SARL). Segredos e virtudes das Plantas Medicinais. Lisboa (Portugal): Lisgráfica, 1983. p. 767-800. SCHENKEL, E. P. Plantas Tóxicas. In: SIMÕES, C. M. O., SCHENKEL, E. P., GOSMANN, G., MELLO, J. C. P.de, MENTZ, L. A. & PETROVICK, P. R. (ORGS.). Farmacognosia da planta aomedicamento. 3a ed. Editora da UFRGS. 2001. 833p. VEIGA JUNIOR, V.F. et al. Plantas medicinais: cura segura? Química Nova, São Paulo, v. 28, p. 519-528, 2005. VIEIRA, L.A., MEDEIROS, J.C., CARVALHO, J.G., Projeto Farmácia Viva – Implantação da Fitoterapia no SUS/Betim. In: X Seminário Mineiro de Plantas Medicinais, 2004, São João del-Rei. Anais ... São João del-Rei: UFSJ/UFV , 2004. p.151-152. VICTOR, P.; ANDRADE, L. H. C. Flora medicinal: estudo comparativo entre dois municípios de Pernambuco. Biológica Brasílica, Recife, v. 3, n. 2, p. 179-200, 1991. YAMANE, T.R.; SABEDORIA POPULAR, EMPIRISMO OU SENSOCOMUM, 2008, Japão YUNES, R.A.,; Filho, C.V.,; ESTRATÉGIAS PARA A OBTENÇÃO DE COMPOSTOS FARMACOLOGICAMENTE ATIVOS A PARTIR DE PLANTAS MEDICINAIS. CONCEITOS SOBRE MODIFICAÇÃO ESTRUTURAL PARA OTIMIZAÇÃO DA ATIVIDADE - 1997 FAQFAR - Universidade do Vale do Itajaí (UNIVALI) - CP 360 - 88302-202 - Itajaí – SC- 29 ANEXO 1 TABELA DE ESPECIES MEDICINAIS Familia Laueaceae Moraceae Anacardiáceae Liliáceae Musaceae Convolvulaceae Bromeliàciae Poaceae Rubiaceae Cucurbitaceae Gramíneas Nome Cientifico Persea americana Mill Morus nigra Nome Popular Abacate Amora Schinus terebinthifolius Aroeira Aloe sp. Musa sp. Ipomea batatas Cymbopogon citratus Babosa Banana Batata - Doce Bromélias Capim - cidrão Calliandra depauperata Carqueijo Coffea arabica Sechium edule Cymbopogon winterianus Café Chuchu Citronela 30 Apiaceae Verbenaceae Lamiaceae Lamiaceae Solanáceae Myrtaceae Sapotaceae Lamiaceae Rutaceae Rutaceae Rutaceae Caricáceas Labitaceae Caprifoliáceas Apiaceae Coriandrum sativum L. Coentro Cordia curassavica Erva Baleeira Lippia alba Mentha sp. Ocimum gratissimum Solanum malacoxylon Psidium guajava Ecclinusa ramiflora Mentha arvensis L. Citrus sinensis Citrus sinensis Citrus aurantifolia Carica papaya Mentha SP Sambucus sp Petroselinum crispum Erva -Cidreira Favaca Favacão Gelol Goiaba Guacá Hortelã Laranja Laranja Lima Limão tahiti Mamão Hortelã Sabugueiro Salsinha ANEXO 2- MODELO DO QUESTIONÁRIO PARA PESQUISA DE DADOS DADOS Nomes:_________________________________________________________ Idade: _____________________ Profissão: ___________________ Estado Civil: ________________ QUESTIONÁRIO: 31 1) Em sua opinião o resgate da cultura popular através das ervas medicinais, é uma melhora da qualidade de vida? ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ 2) Você conhece alguma erva medicinal? Se sim, qual? Para que serve? Onde adquiriu este conhecimento? ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ 3) Em sua opinião, o por que as plantas medicinais está tão esquecidas na nossa cultura e/ou em nosso dia-a-dia? Qual a melhor forma de se resgatar esta cultura? ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ 4) Você conhece os benefícios de usar plantas medicinais? Se sim, quais? ANEXO 3 APRESENTAÇÃO DE DADOS COLETADOS aqui vai ser o scanner de todos os questionários, pesquisas feitas SCANIADOS AQUI 32 Anexo 4 GRAFICO