Revisão para a prova 8 anos de Filosofia Thomas Hobbes: Acredita

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Revisão para a prova 8 anos de Filosofia
Thomas Hobbes:
Acredita que a figura de um líder no Estado é: positiva, pois permite que haja harmonização em
uma sociedade, possibilitando a convivência pacífica.
O que é autonomia e liberdade:
a autonomia faz do ser humano responsável por suas escolhas, conciliando a sua liberdade com
a responsabilidade que possui como cidadão.
De acordo com a ideia de dever, de Kant, podemos dizer:
A doutrina moral de Kant é independente de qualquer sentido religioso. Sua moral exclui a noção
de intenção como elemento de uma alma pura, e o dever não é uma obrigação a ser seguida em
virtude de um ente superior. Intenção e dever (em Kant) dependem do sujeito epistemológico (eu
transcendental) e não do eu psicológico (indivíduo). Para Kant, o sujeito transcendental trata-se
de uma maquinaria (aparelho cognitivo) subjetiva, universal e necessária (presente em todos os
homens, em todos os tempos e em todos os lugares). Assim, todo ser saudável possui tal
aparato, formado por três campos: a razão, o entendimento (categorias) e a sensibilidade (formas
puras da intuição-espaço e tempo).
A filosofia representa uma ruptura com o pensamento mitológico:
Pela interpretação tradicional da História da Filosofia, somos persuadidos a crer que a Filosofia
emerge entre os Gregos por uma ruptura com o Mito. Não havendo, por assim dizer, uma
continuidade dessa forma de se entender a realidade com o afloramento de uma nova atitude
frente à realidade puramente racional inaugurada pelos Gregos. Entretanto, existem inúmeras
controvérsias quanto a essa interpretação, o que nos leva a crer, por vários motivos, que há
evidencias que nos levariam a aceitar uma continuidade significativa do discurso Mítico no interior
da Filosofia nascente, e abandonar a difundida tese do "Milagre Grego". (O "Milagre grego" em
nada se aproxima do Mito, são visões totalmente divergentes da realidade, de modo que o
acontecimento da filosofia deixa transparecer o testemunho de uma mutação no pensamento.)
Não é fácil, contudo, traçar com precisão uma "fronteira temporal", parafraseando Jaeger, que
pudesse nos evidenciar o momento exato de que não mais estaríamos a falar do Mito, mas sim
do pensamento racional. Este, porém, seria o sinal para aceitarmos uma provável "conexão
orgânica" (continuidade) entre esses dois modos de conhecer a realidade. Contudo, não nos é
fácil aceitar de antemão tal evidência, pois sabemos que existem diferenças fundamentais entre
Mito (Mythos) e Filosofia (logos). Características que levaram, de fato, os intérpretes da História
da Filosofia a sustentarem a tese da descontinuidade entre Mito e Filosofia. Sabemos que a
constituição Mitológica, como forma de se entender a realidade, estava enraizada no interior da
sociedade grega tão profundamente, que seria até obvio que houvesse uma persistência e
confluência na fase inicial da Filosofia. Atentemos neste momento, em definir o que era o Mito e
qual a sua função na sociedade grega. O Mito, enquanto uma narrativa, corresponde à primeira
forma de se pensar o real, ou de representá-lo. Neste caso encontramos uma explicação ou um
relato de um acontecimento que teve um lugar no tempo primordial de modo que institui um
começo ou uma origem para tal acontecimento. Na verdade, o Mito narra como, graças aos feitos
de personagens sobrenaturais, uma realidade veio a existir efetivamente, seja a realidade na sua
totalidade — o Cosmos, ou apenas um fragmento dessa realidade. Assim dentro da sociedade
grega o Mito destina-se a satisfazer uma curiosidade, que não é científica, de fazer reviver uma
realidade original, e, sobretudo, responde a uma profunda necessidade religiosa às aspirações
morais, restrições e imperativos de ordem puramente social. O pensamento Mítico guarda em si
diferenças que não são acompanhadas pela tradição racional do pensamento — por esse motivo
uma leitura filosófica renuncia de bom grado a explicação do Mito. Porém, há um ponto de
convergência bastante interessante: o fato de que o Mito se comporta, apesar de suas
peculiaridades, como uma explicação simbólica sobre a origem. Esse ponto é fundamental para
os intérpretes que procuram um ponto de conexão entre o pensamento Mítico e o racional: A
questão da origem. A questão da origem nos remete ao fundamento de algo, daquilo que brota e
emerge esse algo. Na verdade, tanto o Mito quanto a Filosofia asseguram para si uma explicação
sobre a origem do Universo. Guardada as devidas proporções tanto o Mito quanto a Filosofia
possuíam a mesma preocupação sendo que explicada de maneiras diferenciadas. A filosofia
procura entender a realidade a partir de pressupostos, hipóteses e teorias, investigando a
verdade de tais suposições.
Cidadania: Consiste no respeito e na atenção aos deveres que possuímos, exigindo o
cumprimento da nossa parcela de responsabilidade em nosso convívio em sociedade, da mesma
forma que somos assistidos por direitos inalienáveis (inegáveis), os quais estabelecem uma
relação de equilíbrio com os nossos deveres.
Cidadania Antiga:
Sabemos que na Grécia Antiga, no século IV a.C., mulheres, estrangeiros, crianças e escravos
não eram considerados cidadãos. Havia a escravidão por dívida e por condenação criminal. Um
recenseamento populacional efetuado por Demétrio de Falero (discípulo de Aristóteles) no final
do século IV a.C. revelou os números de 21.000 cidadãos (aristocratas, donos de terras:
cidadãos), 10.000 metecos (pequenos comerciantes: não cidadãos) e 400.000 escravos.
Na Grécia Antiga, "cidadão" era aquele que possuía o direito à participação política na cidade,
isso incluía a participação nas decisões sobre as leis e os tribunais. Os gregos antigos entendiam
a igualdade como um atributo entre aqueles que eram considerados cidadãos. Ou seja, aqueles
que eram cidadãos da cidade possuíam os mesmos direitos e deveres entre si. A cidadania era
um atributo apenas daqueles que possuíam terras, ou seja, dos aristocratas, não sendo estendida
às demais pessoas indistintamente. Neste sentido, apenas uma classe social tinha plena
participação nas decisões pertinentes à administração da cidade.
Ao respeito dos direitos e deveres:
Os cidadãos tinham o direito de reivindicar melhorias e o dever de preservar o patrimônio público
e a integridade de sua comunidade.
Dos direitos dos cidadãos em uma sociedade democrática:
Há em nossa sociedade indivíduos que vivem em situações degradantes, sem os direitos básicos
à saúde, moradia e educação.
CONTRATUALISMO DE THOMAS HOBBES
Hobbes entende que os homens são egoístas por natureza e que o objectivo do Estado é garantir
a segurança e a paz social , pois antes da criação do poder do Estado o homem vivia num estado
de “guerra permanente”.
Considerado como um dos teóricos do poder absolutista em vigor na Idade Moderna, Thomas
Hobbes viveu entre 1588 e 1679. Para Hobbes, o Estado deveria ser a instituição fundamental
para regular as relações humanas, dado o caráter da condição natural dos homens que os impele
à busca do atendimento de seus desejos de qualquer maneira, a qualquer preço, de forma
violenta, egoísta, isto é, movida por paixões. Afirmava que os homens não tiram prazer algum da
companhia uns dos outros quando não existe um poder capaz de manter a todos em respeito,
pois cada um pretende que seu companheiro lhe atribua o mesmo valor que ele atribui a si
próprio. Dessa forma, tal situação seria propícia para uma luta de todos contra todos pelo desejo
do reconhecimento, pela busca da preservação da vida e da realização daquilo que o homem
(juiz de suas ações) deseja. Deste ponto de vista surgiria a famosa expressão de Hobbes: “O
homem é o lobo do homem”.
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