1 Análise de Gestão em micro cervejaria: Gran Reall Chopp LTDA. dezembro/2014 Análise de Gestão em micro cervejaria: Gran Reall Chopp LTDA. Valéria Nunes de Oliveira – [email protected] Gestão de Negócios, Controladoria e Finanças Corporativas. Instituto de Pós Graduação – IPOG Goiânia, GO, 01 de março de 2014. Resumo O presente artigo teve como objetivo a análise da gestão em uma micro cervejaria localizada em Goiânia, GO. A análise colaborou com a coleta de dados internos e externos a organização para a apresentação de uma proposta de melhoria para os pontos deficientes encontrados através da análise SWOT, onde são verificadas as forças e fraquezas internamente da organização e as oportunidades e ameaças do ambiente externo a empresa. Através da pesquisa bibliográfica pode-se confrontar teoria de diferentes autores com a prática executada em diversas organizações. A micro cervejaria teve a oportunidade de rever seus pontos de melhoria e aplicar futuramente novos métodos de gestão, que possam ser mais eficazes que os utilizados atualmente. Palavras-Chave: Análise, Processos, Gestão. 1. Introdução A empresa Gran Reall Chopp LTDA. Surgiu de uma sociedade entre quatro amigos no ano de 2004, com o intuito de produzir cerveja com qualidade superior à dos concorrentes. A micro cervejaria Gran Reall Chopp atua no segmento de industrialização de chopes, focalizando o mercado de eventos. A mesma está localizada na cidade de Goiânia-Go, que além dessa região também abrange algumas cidades do interior. As pequenas empresas têm conquistado seu espaço no cenário nacional, contribuindo com o crescimento econômico do país. Essas empresas têm se destacado pelo volume de negócios, pelos empregos oferecidos e pelo faturamento obtido. A análise da gestão em uma micro cervejaria é muito importante para um melhor entendimento a cerca de como gerir uma pequena organização que atua em um mercado altamente competitivo e pouco incentivado por órgãos governamentais. “A administração é o processo de planejar, organizar, liderar e controlar os esforços realizados pelos membros da organização e o uso de todos os recursos organizacionais para alcançar os objetivos” (MAXIMIANO, 2000, p. 18). A análise dos pontos fortes e fracos da empresa, das oportunidades e das ameaças, é um instrumento precioso para qualquer organização, não necessariamente uma empresa. ISSN 2179-5568 – Revista Especialize On-line IPOG - Goiânia - 8ª Edição nº 009 Vol.01/2014 dezembro/2014 2 Análise de Gestão em micro cervejaria: Gran Reall Chopp LTDA. dezembro/2014 É através das variáveis internas (pontos fortes e pontos fracos) que permite analisar a situação da empresa e o grau de profundidade que se pretende atingir para tomar as decisões estratégicas tanto no presente quanto no futuro. A análise do ambiente externo serve para que a administração possa identificar as oportunidades e ameaças do mercado, aproveitando-as e adotando medidas de prevenção, uma vez que não possui meios de interferir nem modificá-las. O estudo da empresa corroborou com uma melhor compreensão do cenário, em que está inserida e viabilizará propostas mudanças que poderão resultar em maior competitividade. Diante disso, foi necessária uma avaliação dos pontos fracos, pontos fortes, ameaças e oportunidades de forma a estabelecer estratégias que otimizem os recursos disponíveis. De acordo com Megginson, Mosley, Paul (1998, p.13): A Administração pode ser definida como trabalho com recursos humanos, financeiros e materiais, para atingir objetivos organizacionais através do desempenho das funções de planejar, organizar, liderar e controlar. Deve-se notar que a finalidade da Administração é estabelecer e alcançar o objetivo, ou objetivos, da organização. Ao fazê-lo desempenham-se funções de administrador e manipulam-se recursos humanos, recursos financeiros e recursos materiais. Confrontando teoria e prática, será possível elaborar plano de ação para facilitar o alcance dos objetivos traçados pelos gestores da organização. Dessa forma a empresa em questão terá oportunidade de conhecer e aplicar um novo modelo de gestão. 2. Desenvolvimento A análise da gestão na micro cervejaria Gran Reall Chopp LTDA. Contribuiu para um melhor entendimento a cerca de como funciona a gestão em uma pequena organização que atua. A empresa Gran Reall Chopp LTDA. Surgiu de uma sociedade entre quatro amigos no ano de 2004, localizada na Av. Napoleão R. Laureano, n° 1476, Jardim Pompéia – Goiânia – GO. A organização trabalha com produção, venda e distribuição do chope produzido, e para isto conta com tecnologia de ultima geração para a produção. A venda é realizada por meio de contato telefônico pelos clientes ou contato direto a empresa que aproveitam para visitar a fábrica e conhecer o processo produtivo do chope. A Gran Reall Chopp conta com uma equipe treinada e que se encontra em diversos pontos estratégicos na capital e em algumas cidades do interior do estado. 2.1 Conceitos de Administração Administração trata do planejamento, da organização (estruturação), da direção e do controle de todas as atividades diferenciadas; trata da diversificação de trabalho, ocorre dentro de uma organização. A administração é imprescindível para a existência, sobrevivência e sucesso das organizações. Sem a administração, jamais as mesmas teriam condições de existir e crescer. ISSN 2179-5568 – Revista Especialize On-line IPOG - Goiânia - 8ª Edição nº 009 Vol.01/2014 dezembro/2014 3 Análise de Gestão em micro cervejaria: Gran Reall Chopp LTDA. dezembro/2014 “A administração é o processo de planejar, organizar, liderar e controlar os esforços realizados pelos membros da organização e o uso de todos os recursos organizacionais para alcançar os objetivos” (MAXIMIANO, 2000, p. 18). Nota-se que através da Administração é possível controlar os recursos da organização, bem como adotar ações cujos objetivos são alcançar resultados satisfatórios. Para tanto é necessário adotar um planejamento voltado para o alcance de metas de forma a incentivar as pessoas a se tornarem mais produtivas. Segundo Beuren (2002), a controladoria é aplicada em todas as organizações que se utilizam de instrumentos de gestão no gerenciamento de suas atividades. A controladoria nas empresas está fortemente ligada à gestão da mesma, pois segue a missão da empresa. As empresas são organismos que influenciam e são influenciados pelo meio. Essa interrelação entre empresas e o ambiente, propicia situações em que pode haver um controle por parte da organização, já que diz respeito aos aspectos internos, mas pode provocar situações que são alheias à vontade da empresa, isto é, incontroláveis, como por exemplo, o ambiente político/econômico, socioculturais, legais, ecológico, geográfico e tecnológico. Segundo Zaccarelli (2000) existem cinco forças competitivas qualificadas por Michael E. Porter que diagnosticam se as qualidades do negócio são boas em si, identificando os fatores cuja atuação em conjunto determina a média da lucratividade das empresas no negócio. São elas: barreiras de entradas, barreiras de saída, rivalidade, produtos substitutos, poder de negociação sobre os clientes e poder de negociação sobre os fornecedores. 2.2. Conceitos da Análise SWOT A análise dos pontos fortes e fracos da empresa, das oportunidades e das ameaças, é um instrumento precioso para qualquer organização, não necessariamente uma empresa. É através das variáveis internas (pontos fortes e pontos fracos) que permite analisar a situação da empresa e o grau de profundidade que se pretende atingir para tomar as decisões estratégicas tanto no presente quanto no futuro. Para Oliveira (2002, p. 86): A análise SWOT corresponde ao estudo dos diversos fatores e forças do ambiente, ou seja, as relações entre eles ao longo do tempo e seus efeitos ou potenciais efeitos sobre a empresa, baseada nas percepções das áreas em que as decisões estratégicas deverão ser tomadas. Já oportunidades são fatores do ambiente geral ou da indústria que, se bem aproveitados, poderão fornecer vantagens competitivas para a empresa. A análise do ambiente externo serve para que a administração possa identificar as oportunidades e ameaças do mercado, aproveitando-as e adotando medidas de prevenção, uma vez que não possui meios de interferir nem modificá-las. Para Valadares (2002, p. 19), a análise ao ambiente externo da empresa deverá buscar informações, as mais reais possíveis, dentro de três grandes blocos: identificação das ameaças e oportunidades à empresa; análise do contexto negócios x produtos x mercados e identificação dos valores dos clientes. ISSN 2179-5568 – Revista Especialize On-line IPOG - Goiânia - 8ª Edição nº 009 Vol.01/2014 dezembro/2014 4 Análise de Gestão em micro cervejaria: Gran Reall Chopp LTDA. dezembro/2014 As informações decorrentes da abordagem externa contribuirão para que a empresa melhor se situe em sua posição atual, sem deixar de lhe descortinar certas orientações, que possam também avaliar e escolher uma posição futura desejada. De acordo com Oliveira (2002, p. 85): Ameaças são forças ambientais incontroláveis pela empresa que criam obstáculos a sua ação estratégica, mas que poderão ou não ser evitadas, desde que reconhecidas em tempo hábil. Já as oportunidades são variáveis externas e não controláveis pela empresa, que podem criar condições favoráveis para a empresa desde que a mesma tenha condições e/ ou interesse de usufruí-las; já as ameaças são variáveis externas e não controláveis pela empresa que podem criar condições desfavoráveis. A análise interna serve para a administração conhecer os pontos fortes e os pontos fracos da empresa, permitindo, em seu planejamento estratégico, aplicar as suas habilidades às oportunidades do ambiente externo e rever os processos, que as levam aos pontos fracos. No que diz respeito à análise interna do ambiente, Valadares (2002, p. 47) define que a análise interna é levantar um diagnóstico interno da empresa, buscando mostrar seus pontos fortes e fracos, frente ao conjunto de informações obtidas pela análise externa e referente tanto ao contexto negócio x produto x mercado como aos valores dos clientes. O ponto forte favorece a empresa, quando diante de ameaças e oportunidades do ambiente, e o ponto fraco limita a empresa quando diante de ameaças e oportunidades do ambiente. Em relação a pontos fracos e pontos fortes presentes na organização, Oliveira (2002, p.83) afirma que: Pontos fracos são desvantagens estruturais controláveis pela empresa que a desfavorecem perante oportunidades e ameaças do ambiente. Já os pontos fortes são vantagens estruturais controláveis pela empresa que a favorecem perante oportunidades e ameaças do ambiente. Os pontos fortes podem criar condições favoráveis para a empresa desde que a mesma tenha condições e/ ou interesse de usufruí-las. Enquanto os pontos fracos podem estimular a implementação de ações estratégicas de forma a atribuir melhorias à organização. Todavia é preciso identificá-los e tratá-los criticamente. De acordo com Valadares (2002, p. 52), “a identificação da estratégia e a análise do ambiente e dos recursos da organização vêm juntas no quinto passo: a identificação das oportunidades presentes no ambiente, disponíveis para a organização e das ameaças que ela enfrenta”. As oportunidades e as ameaças decorrem de muitos fatores: por exemplo, a terra comprada por uma grande companhia agrícola pode se tornar tão valiosa que a empresa passe a considerar a possibilidade de adquirir uma divisão de empreendimentos imobiliários. Segundo Cobra (2014), a análise SWOT é uma poderosa ferramenta de marketing, e deve ser realizada ao menos uma vez por ano, durante o planejamento estratégico de marketing. A sigla SWOT, vem das iniciais das palavras inglesas Strenghts (forças), Weaknesses (fraquezas), Opportunities (oportunidades) e Threats (ameaças), pois estes são justamente os pontos a serem analisados. Ameaças e oportunidades, uma das partes da análise SWOT é o estudo do ambiente externo à organização em busca de ameaças e oportunidades. Trata-se da análise daquilo que está ISSN 2179-5568 – Revista Especialize On-line IPOG - Goiânia - 8ª Edição nº 009 Vol.01/2014 dezembro/2014 5 Análise de Gestão em micro cervejaria: Gran Reall Chopp LTDA. dezembro/2014 sempre fora do controle das empresas, mas que é importante de se conhecer e monitorar. Entre as forças a serem consideras estão os fatores demográficos, econômicos, históricos, políticos, sociais, tecnológicos, sindicais e legais. As fontes para esta análise serão tiradas da grande imprensa, dos órgãos governamentais, dos indicadores financeiros, das organizações correlatas e das revistas e associações especializadas no seu campo de atuação. As ameaças e oportunidades sempre afetam de forma homogênea todas as organizações que concorrem num mesmo mercado-alvo. Contudo as organizações que perceberem as mudanças e tiverem agilidade para se adaptarem, serão aquelas que melhor proveito será retirado das oportunidades e menor dano das ameaças (COBRA, 2014). Esta análise deve levar em conta não somente as tendências que afetam a organização, mas também a probabilidade desta tendência se tornar um evento real. Desnecessário dizer que se deve dar maior atenção às tendências com maior probabilidade de acontecer, para assim evitar as ameaças reais e explorar as oportunidades da melhor maneira possível. Forças e fraquezas, a outra parte da análise SWOT, trata dos pontos fortes e fracos da organização, ou seja, de seu ambiente interno. Assim, quando se percebe um ponto forte, devemos ressaltá-lo ainda mais e quando percebemos um ponto fraco devemos agir para corrigi-lo ou pelo menos para minimizar seus efeitos. O primeiro passo é criar uma relação de variáveis que devem ser monitoradas, por exemplo: reputação da empresa, participação de mercado, qualidade do produto, qualidade do serviço, eficácia do preço, boa comunicação, poder de venda, inovação tecnológica, cobertura geográfica, fluxo de caixa, estabilidade financeira, instalações, força de trabalho, produtividade, pontualidade, dedicação dos funcionários, flexibilidade, atendimento a clientela. A lista é imensa, deve-se conhecer bem a organização de modo a lembrar-se apenas das forças e fraquezas relevantes (COBRA, 2014). Em seguida, deve-se criar uma escala onde cada uma destas variáveis é avaliada em relação aos objetivos da organização. Costuma-se classificá-la como: força importante, força sem importância, neutralidade, fraqueza importante ou fraqueza sem importância. Como a organização raramente pode investir em todas as áreas ao mesmo tempo, os itens fraquezas importantes e forças importantes devem ser priorizados ao se traçar estratégias de marketing e receber orçamento. A Análise SWOT é uma ferramenta utilizada para fazer análise de cenário (ou análise de ambiente), sendo usado como base para gestão e planejamento estratégico de uma corporação ou empresa, mas podendo, devido a sua simplicidade, ser utilizada para qualquer tipo de análise de cenário, desde a criação de um blog à gestão de uma multinacional. O termo SWOT é uma sigla oriunda do idioma inglês, e é um acrônimo de Forças (Strengths), Fraquezas (Weaknesses), Oportunidades (Opportunities) e Ameaças (Threats). Esta análise de cenário se divide em ambiente interno (Forças e Fraquezas) e ambiente externo (Oportunidades e Ameaças). As forças e fraquezas são determinadas pela posição atual da empresa e se relacionam, quase sempre, a fatores internos. Já as oportunidades e ameaças são antecipações do futuro e estão relacionadas a fatores externos (COBRA, 2014). ISSN 2179-5568 – Revista Especialize On-line IPOG - Goiânia - 8ª Edição nº 009 Vol.01/2014 dezembro/2014 6 Análise de Gestão em micro cervejaria: Gran Reall Chopp LTDA. dezembro/2014 O ambiente interno pode ser controlado pelos dirigentes da empresa, uma vez que ele é resultado das estratégias de atuação definidas pelos próprios membros da organização. Desta forma, durante a análise, quando for percebido um ponto forte, ele deve ser ressaltado ao máximo; e quando for percebido um ponto fraco, a organização deve agir para controlá-lo ou, pelo menos, minimizar seu efeito. Já o ambiente externo está totalmente fora do controle da organização. Mas, apesar de não poder controlá-lo, a empresa deve conhecê-lo e monitorá-lo com frequência, de forma a aproveitar as oportunidades e evitar as ameaças (COBRA, 2014). 2.3 Administração Financeira Nos últimos anos, as mudanças no ambiente econômico do mundo, principalmente em nosso país, elevaram a importância da área financeira para a sobrevivência das empresas. De acordo com Assaf Neto (2001, p. 27), “a dimensão da função da administração financeira depende do tamanho da empresa. Nas pequenas empresas, a função financeira é gerida pelo contador”. Uma técnica tradicional utilizada para elevar o desempenho da empresa é analisar índices financeiros. Os índices mais utilizados demonstram a liquidez, a lucratividade, a eficiência e o endividamento da empresa. Segundo Matarazzo (1998, p. 16): As principais funções da gestão financeira são: - Análise e Planejamento Financeiro: analisar os resultados financeiros e planejar ações necessárias para obter melhorias. - Captação e Aplicação de Recursos Financeiros: analisar e negociar a captação dos recursos financeiros necessários, bem como a aplicação dos recursos financeiros disponíveis. - Crédito e Cobrança: analisar a concessão de crédito aos clientes e administrar o recebimento dos créditos concedidos. - Caixa: efetuar os recebimentos e os pagamentos, controlando o saldo de caixa. - Contas a Receber: controlar as contas a receber relativas às vendas a prazo. - Contas a Pagar: controlar as contas a pagar relativas às compras a prazo, impostos, despesas operacionais, e outras. - Contabilidade: registrar as operações realizadas pela empresa e emitir os relatórios contábeis. A gestão financeira é ampla e dinâmica. Ao mesmo tempo, é de fundamental importância para as organizações, com ou sem fins lucrativos, privadas ou públicas. É desempenhada através de várias tarefas, como orçamentos, previsões financeiras, administração de caixa, administração de crédito, análise de investimentos e captação de fundos. Para se atender um nicho de mercado exigente, a empresa Gran Reall Chopp realizou uma pesquisa de preço e o confrontou com cervejas concorrentes já existentes no mercado com os custos de aquisição de matéria prima e os custos com entrega e distribuição. O preço médio do chope no mercado é entre R$ 3,99 a R$ 25,00 por litro para venda no varejo. Para a participação em bares e festas com chope, pesquisaram-se preços e identificaram que as vendas são por quantidades e não por unidade. Desta forma, analisou-se o preço por litro e chegou a um valor de R$ 4,50 o litro. ISSN 2179-5568 – Revista Especialize On-line IPOG - Goiânia - 8ª Edição nº 009 Vol.01/2014 dezembro/2014 7 Análise de Gestão em micro cervejaria: Gran Reall Chopp LTDA. dezembro/2014 2.4 Administração de Recursos Humanos A administração de recursos humanos é atualmente fator decisivo para o sucesso do empreendimento, visto que a eficácia e eficiência da empresa estarão diretamente ligadas aos funcionários. Para Aquino (1997, p.9), a Administração de Recursos Humanos - ARH consiste em uma área especializada da ciência da administração que envolve todas as ações objetivando a interação do colaborador no contexto da organização para o aumento de sua produtividade, visando atingir os objetivos organizacionais e pessoais. O RH deverá conduzir os aspectos da posição gerencial referentes às pessoas ou recursos humanos, incluindo recrutamento, seleção, treinamento, recompensas e avaliação de desempenho. Segundo Chiavenato (1999, p. 27): A Administração de Recursos Humanos - ARH é uma área necessária para atingir os objetivos organizacionais em determinado período de tempo, mas as pessoas podem ser visualizadas como parceiros das organizações, tais como elas são fornecedoras de conhecimentos, habilidades e capacidades, sendo estes fatores, sobretudo uns dos mais importantes na organização. O departamento de RH deve estar totalmente envolvido com as demais áreas de empresas, bem como com as estratégias, visando estar atualizada e preparada para alterações, bem como para situações futuras e que envolvam os funcionários. Quanto à Administração de Recursos Humanos, Aquino (1997, p.10) atesta que: A Administração de Recursos Humanos está entrando em uma nova fase, direcionada para o nível político, estratégico, tático, de coordenação, relegando a escalões inferiores as intervenções técnicas e operacionais. Assim, a empresa brasileira submete-se a tão novos desafios, a uma turbulência ambiental em todo seu ecossistema, a mudanças de valores no mundo do trabalho, que não tem mais sentido dar prioridade ou ênfase às rotinas ou demoradas reuniões para discutir os termos de uma portaria. Para serem bem sucedidas e poderem crescer, as organizações terão que vislumbrar os seus empregados como seus parceiros diante dos desafios do ambiente caracterizado por constantes mudanças. 2.5 Administração De Serviços Segundo Bateson e Hoffman (2001), o conceito de serviços está relacionado à sua intangibilidade, não podendo haver transferência de propriedade ou mudança física de um bem, o serviço proporciona benefícios e satisfações, o serviço deve prover a satisfação de um desejo quando colocado no mercado. Serviço é uma atividade ou uma série de atividades que tem lugar nas interações com uma pessoa de contato ou com uma máquina física e que provê satisfação ao consumidor (BATESON e HOFFMAN, 2001). Segundo Lovelock e Wright (2001, p. 5) administração de serviços envolve duas formas: - Serviço é um ato ou desempenho oferecido por uma parte à outra. Embora o processo possa estar ligado a um produto físico, o desempenho é essencialmente ISSN 2179-5568 – Revista Especialize On-line IPOG - Goiânia - 8ª Edição nº 009 Vol.01/2014 dezembro/2014 8 Análise de Gestão em micro cervejaria: Gran Reall Chopp LTDA. dezembro/2014 intangível e normalmente não resulta em propriedade de nenhum dos fatores de produção. Serviços são atividades econômicas que criam valor e fornecem benefícios para clientes em tempos e lugares específicos, como decorrência da realização de uma mudança desejada no – ou em nome do – destinatário do serviço. Para Bateson e Hoffman (2001, p. “33”), os serviços são conceituados como: É extremamente difícil definir um produto puro ou um serviço puro. Um produto puro implica que o consumidor obtém benefícios somente do produto, sem nenhum valor agregado pelo serviço; da mesma forma, um serviço puro assume que não há um elemento “produto” no serviço que o consumidor recebe. Segundo as informações prestadas pela Reall Chopp o mercado das cervejas tem o domínio de 90% pelas grandes cervejarias, seja em lata ou engarrafados. Os 10% restantes do mercado é disputado pelas micro cervejarias do segmento de chope. A Gran Reall Chopp atualmente trabalha com entorno de 10% desse mercado, ocupando o 3o lugar na classificação do segmento. A empresa cresceu nos últimos quatro anos de atividade no mercado, a proporção de 20 a 30% ao ano suas vendas. Em 2014, pretende crescer 10% numa visão muito realista, pois o alcance é praticamente certo. A empresa percebe a reação e o comportamento das pessoas, pois deseja levar até o apreciador um chope de qualidade e uma completa assessoria a festas e eventos com agilidade e segurança. A indústria de chope tem a percepção da classificação no mercado, a partir de compras de matéria prima para com o fornecedor e detecta a quantidade adquirida pelo concorrente, o que supõe um aumento ou não das vendas. A Gran Reall tem como vantagem competitiva a qualidade do produto, superior aos concorrentes, devido à aquisição da matéria prima de primeira linha e um especialista na produção de cervejas; uma equipe coesa. 2.6 Processos Logísticos e a Tecnologia da Informação Logística é o conjunto de planejamento, operação e controle do fluxo de materiais, mercadorias, serviços e informações da empresa onde interage as funções sistêmicas desde a produção até as mãos do consumidor final, assegurando vantagens competitivas na cadeia de abastecimento e a satisfação dos clientes. As novas exigências para a atividade de logística no Brasil em no mundo passam pelo maior controle e identificação de oportunidades e redução de custos e prazos de entrega e aumento da qualidade no cumprimento do prazo, disponibilidade constante dos produtos, programação das entregas, facilidade na gestão dos pedidos e flexibilização da fabricação. Análises de longo prazo com inovação tecnológica, novas metodologias de custeio e novas Ferramentas para redefiniçao de processos. A informatização de uma empresa contribui para a tomada de decisão, sendo o computador um aliado para administrar, controlar e organizar as atividades, pois proporciona um controle das operações da empresa. ISSN 2179-5568 – Revista Especialize On-line IPOG - Goiânia - 8ª Edição nº 009 Vol.01/2014 dezembro/2014 9 Análise de Gestão em micro cervejaria: Gran Reall Chopp LTDA. dezembro/2014 A Tecnologia da informação (TI) é a aplicação de elementos de hardware, software e sistema de comunicação para disponibilizar informação as pessoas, de modo que possam efetivar a gestão de empreendimentos. REZENDE, ABREU (2008). 2.7 Plano de Marketing O plano de marketing deve ser direcionado ao seu público-alvo. Este plano deve atender às necessidades do cliente que se pretende atingir, de forma a penetrar-se no mercado e ficar conhecido. São os 4 P`s do marketing que deverão ser analisados para que a empresa consiga se manter competitiva e, assim, ter sua continuidade. A palavra marketing tem sido usada livremente para designar principalmente as atividades de promoção distribuição, produto e preço. De acordo com Cobra (1997, p. 25): O marketing é uma ferramenta gerencial metodizada que se constitui numa disciplina em si responsável pelo julgamento criativo no direcionamento dos recursos da empresa para alcançar metas lucrativas específicas através da satisfação inovadora das necessidades do consumidor. Diante disso, entende-se que através do marketing torna-se possível adequar os produtos e serviços de uma empresa de forma a atender satisfatoriamente às necessidades do público consumidor. È preciso estar em sintonia com o mercado. De acordo com Kotler (2000, p. 37): O marketing pode ser informalmente definido como aquilo que fazemos para conseguir que mais consumidores usem mais serviços ou comprem mais produtos, para que sejam satisfeitas mais necessidades frequentemente. É por isso que as decisões e atividades de marketing precisam ser sensíveis à melhoria contínua do valor adicionado aos produtos e serviços, oferecendo-os ao cliente de forma que ele se sirva da melhor maneira possível. Diante do mercado competitivo surgem clientes cada vez mais exigentes. Entretanto, a empresa atende a todos buscando a satisfação dos mesmos e aprimorando-se a ponto de adequar da melhor maneira possível seguindo o processo evolutivo gerado pelas tendências do mercado atual. Segundo Kotler (2000, p. 21), “marketing é o processo de planejar e executar a concepção, estabelecimento de preços, promoção e distribuição de ideias, bens e serviços a fim de criar trocas que satisfaçam metas individuais e organizacionais”. O papel do marketing é identificar as necessidades não satisfeitas, de forma a colocar no mercado produtos ou serviços que, ao mesmo tempo, proporcionem a satisfação dos consumidores, gerem resultados aos acionistas e ajudem a melhorar a qualidade de vida das pessoas e da comunidade em geral. Marcas são importantes fatores de diferenciação. Os consumidores ao comprarem os produtos associam à marca uma série de atributos, com base em informações ou experiências anteriores adquiridas. Determinação da marca é a prática de identificar um produto ou linha de produto por algum nome específico. Tornando-se conhecida e associada com bons produtos, a marca constitui-se em grande patrimônio. De acordo com a empresa, a marca Gran Reall, foi definida após uma reunião com os sócios, ISSN 2179-5568 – Revista Especialize On-line IPOG - Goiânia - 8ª Edição nº 009 Vol.01/2014 dezembro/2014 10 Análise de Gestão em micro cervejaria: Gran Reall Chopp LTDA. dezembro/2014 que existiria em um mercado de concorrência o real, indicando o melhor, o único, ao usar produtos de primeira qualidade. 2.8 Definição de Micro Empresa No Brasil O principal critério para definir o “tamanho” de uma empresa, ou seja, se ela é micro, pequena, média ou grande é o faturamento ou receita anual bruta. Segundo o SEBRAE (2014), “existem duas esferas para definição do porte: a federal e a estadual”. No âmbito federal, é considerada microempresa aquela que possui receita anual bruta igual ou inferior a R$ 240 mil. Já as empresas de pequeno porte são as que têm faturamento superior a R$ 240 mil e igual ou inferior a R$ 2 milhões e 400 mil. Cada estado pode, a seu critério, flexibilizar esses valores como forma de beneficiar as empresas para fins de recolhimento de tributos estaduais. Essas empresas, dependendo do segmento em que atuam, podem estar aderindo ao Imposto Simples (sistema integrado de pagamento de impostos e contribuições das microempresas e empresas de pequeno porte), possuindo legislação própria (SEBRAE, 2014). 2.9 Metodologia Adotada Conforme Lakatos e Marconi (2001), a metodologia é a forma como se pretende conduzir a pesquisa. A metodologia foi aplicada para definir os métodos, pesquisas, instrumentos para coletas de dados e informações na pesquisa. Da mesma forma, do ponto de vista da natureza, este trabalho é uma pesquisa aplicada, pois segundo Silva e Menezes (2001, p. 20), “objetiva gerar conhecimentos para aplicação prática dirigidos à solução de problemas específicos. Envolve verdades e interesses locais”. Nesta linha, a pesquisa aplicada, pois tem uma aplicação prática em alguns quesitos do plano de negócio, como a análise de mercado. Para a coleta de dados, foi levada em conta a observação, que significa, segundo Silva e Menezes (2001, p. 33), “a utilização dos sentidos na obtenção de determinados aspectos da realidade. Não consiste apenas em ver e ouvir, mas também em examinar fatos ou fenômenos que se deseja estudar”. Os métodos de observações utilizadas neste trabalho foram, segundo Silva e Menezes (2001, p. 33), “assistemática, onde as observações não têm um planejamento e controle previamente elaborados; individual, onde a observação é realizada por um observador; e na vida real, onde as observações são registradas à medida que ocorrem”. A metodologia foi importante porque deu maior controle sobre os recursos que foram utilizados no projeto se tornando mais eficiente, pois auxiliou no desenvolvimento e na abordagem científica. A Gran Reall Micro cervejaria, sendo uma empresa jovem, que atua no ramo industrial de chope, acredita em um futuro brilhante pela frente, assumindo cada vez mais um lugar de destaque. A fábrica dispõe de recursos tecnológicos, com equipamentos modernos, seleção criteriosa de matérias primas, além de um severo controle de qualidade que assegura a excelente aceitação do Chopp, pois toda matéria prima é importada, e requer o uso dos melhores componentes. ISSN 2179-5568 – Revista Especialize On-line IPOG - Goiânia - 8ª Edição nº 009 Vol.01/2014 dezembro/2014 11 Análise de Gestão em micro cervejaria: Gran Reall Chopp LTDA. dezembro/2014 A Gran Reall Chopp possui como capacitação de recursos humanos, um mestre cervejeiro, bioquímico, com uma vasta experiência nacional (Ambev) e internacional (Alemanha), tornando-o apto a produzir uma qualidade superior aos concorrentes. O trabalho em equipe é um ponto forte, que apesar de pequena, é suficiente para atender as necessidades. A logística às vezes apresenta falhas, pois a distribuição do produto até o cliente é visto como um fator que apresenta eventuais contratempos (acidente com automóveis de entrega e fiscalização do produto) que impedem que o chope chegue na hora marcada, o que gera uma considerável insatisfação por parte dos clientes. Os recursos financeiros são próprios para um eventual investimento na empresa, sem a necessidade de recorrer a empréstimos de bancos. Um ponto forte importante, pois não há endividamento, contando apenas com os lucros gerados pelo mesmo. Após a análise dos pontos que foram levantados no diagnóstico e identificados os pontos fortes e fracos, os mesmos foram citados abaixo conforme tabela para a análise SWOT da empresa Gran Reall Chopp: Análise SWOT Gran Reall Chopp interno ANÁLISE SWOT Ajuda Forças: * Ter marca conhecida no mercado * Trabalho em equipe * Atenta a evolução Tecnológica * Alto padrão de qualidade Atrapalha Fraquezas: * Logística apresenta falhas externo * Sem endividamentos bancários Oportunidades: * Elaboração de chope sem álcool * Criação de novos aromas para cerveja Ameaças: * Leis contra consumo de álcool * Crise mundial * Preços ofertados por concorrentes Fonte: Valéria Nunes de Oliveira (2014) A avaliação estratégica traz a análise SWOT (Forças internas, Oportunidades externas, Fraquezas internas e Ameaças Externas). Através desta análise podemos propor melhorias a serem realizadas principalmente na área da logística que é onde forma-se a insatisfação por parte dos clientes. Outro ponto crítico perceptível é com relação aos preços ofertados por concorrentes, porém a empresa diz que devido à qualidade do produto ofertado seus clientes fazem parte de um público exigente e sabe que encontrará qualidade no produto ao adquirir da Gran Reall Chopp. 3. Conclusão ISSN 2179-5568 – Revista Especialize On-line IPOG - Goiânia - 8ª Edição nº 009 Vol.01/2014 dezembro/2014 12 Análise de Gestão em micro cervejaria: Gran Reall Chopp LTDA. dezembro/2014 O presente artigo teve como objetivo analisar a forma de gestão em uma micro cervejaria e através da análise SWOT verificar os pontos fortes da empresa e os pontos a serem melhorados. A indústria de chope Gran Reall Chopp é uma pequena empresa existente no mercado goiano há alguns anos e que está em crescimento contínuo. O produto ofertado aos consumidores é cuidadosamente fabricado com matéria-prima de primeira qualidade, e altíssimos padrões de produção e envase do chope, impedindo uma maior flexibilidade do preço final. Este ponto a prejudica perante a concorrência, que oferece um valor menor e conquista os clientes menos exigentes quanto a padrões de qualidade. Espera-se que as estratégias propostas a Gran Reall Chopp seja de grande ajuda para que esta possa atingir seu objetivo para o ano de 2014 e continue crescendo nesse mercado tão competitivo. Para a organização este trabalho contribuiu para a identificação dos aspectos relevantes relacionados às áreas de recursos humanos, marketing e vendas, finanças e serviços, podendo assim ter a possibilidade de implantação de ações de melhoria. A empresa possui uma boa comunicação entre as diversas áreas que se interligam formando um elo onde cada componente é uma importante etapa no processo e sem a total interação de cada parte envolvida pode gerar grandes perdas para a organização. Com o desenvolvimento da pesquisa bibliográfica foi possível obter conceitos baseados em estudos científicos realizados por autores pesquisados, além de fundamentar o estudo aplicado à empresa Gran Reall Chopp LTDA. Entretanto, foram abordados assuntos como a metodologia científica, administração, conceitos de micro empresa no Brasil, recursos humanos, marketing, finanças e serviços. Referências AQUINO, Cleber Pinheiro. Administração de recursos humanos: uma introdução. Rio de Janeiro: Atlas, 1997. ASSAF NETO, Alexandre. Matemática financeira e suas aplicações. São Paulo: Atlas, 2001. BATESON, John E. G; HOFFMANN, K. Douglas. Marketing de serviços. 4. ed. Porto Alegre: Bookman, 2001. BEUREN, Ilse Maria. Controladoria: agregando valor a empresa. Porto Alegre: Bookman, 2002. CHIAVENATO, Idalberto. Recursos humanos. São Paulo: Atlas, 1999. COBRA, Marcos. Administração de marketing. São Paulo: Atlas, 1997. COBRA, Marcos em: www.portaldomarketing.com.br/Artigos/Analise_SWOT.htm, acesso em 03/03/2014 às 18h24min. ISSN 2179-5568 – Revista Especialize On-line IPOG - Goiânia - 8ª Edição nº 009 Vol.01/2014 dezembro/2014 13 Análise de Gestão em micro cervejaria: Gran Reall Chopp LTDA. dezembro/2014 KOTLER, Philip. Administração de marketing: a edição do novo milênio. Tradução: Bazán Tecnologia e Linguística; revisão técnica: Arão Sapiro. 10 ed. São Paulo: Prentice Hall, 2000. (25/110 p.). LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina Andrade de. Metodologia do Trabalho Científico: procedimentos básicos, pesquisa bibliográfica, projeto e relatório, publicações e trabalhos científicos. 6º ed. São Paulo: Atlas, 2001. LOVELOCK, Christopher; WRIGHT, Lauren. Serviços: marketing e gestão. São Paulo: Atlas, 2001. MATARAZZO, Dante Carmine. Análise financeira de balanços. Abordagem básica e gerencial. São Paulo: Atlas, 1998. MAXIMIANO, Antônio César Amaru. Introdução à Administração. 5º ed. 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