Universidade do Vale do Paraíba PALAVRA DO REITOR Jair Candido de Melo, Prof. Dr. Reitor da Univap F A Educação e as Metodologias - Parte 2 inalizamos Educação 1 concluindo que “educar é cuidar e instrumentar a mente” para que possamos compreender o mundo à nossa volta e a par r do pensamento crí co, superar obstáculos, aclarar e organizar o conjunto complexo de fenômenos com os quais nos deparamos, principalmente os inéditos, e assim nos movermos com êxito na realização das nossas tarefas e na conquista de resultados. A importância disso repousa no fato que a síntese da vida se resume nas ações de pensar, sen r e agir. Essas ações são disparadas em função dos conteúdos armazenados em nossa mente e as relações cruzadas que estabelecemos entre eles. É função da educação promover o refinamento dessas ações, u lizando-se de mecanismos eficazes para tanto. A ciência reconhece hoje que a inteligência do homem não é um elemento único, se desdobrando em inteligências múl plas como a Comunica va, própria dos jornalistas e escritores; a Lógico Matemá ca, a dos engenheiros, sicos, matemá cos, por exemplo; a Espacial, presente nos arquitetos; a Cinestésica, as dos espor stas, dançarinas, dos cirurgiões; a Musical, dos músicos, instrumen stas, compositores; a Intrapessoal, conhecimento de si mesmo, a Interpessoal, capacidade de compreender e interagir com pessoas, dentre outras. Fazendo uma analogia simplificadora, a mente não seria um computador de configuração única, mas vários computadores localizados em regiões específicas do cérebro que reconhecem e processam mais eficientemente cada inteligência. O desafio da educação sob esse prisma é que os sistemas operacionais que regem o funcionamento da mente são desconhecidos, diferentemente de um computador, no qual o homem tem domínio do so ware e do hardware que o define, conhecendo as suas limitações e os seus padrões operacionais, podendo assim instruí-lo em conformidade com as suas caracterís cas. Muito tem-se inves do em programas de mapeamento do cérebro humano e enquanto não houver o pleno conhecimento do seu funcionamento, o mecanismo de avaliar o desenvolvimento da inteligência é de caráter indireto: gera-se es mulos em suas portas de entrada, os sen dos, e avaliase o retorno percebido. Por isso é necessário e fator crí co de sucesso, a coprodução dos envolvidos no processo ensino-aprendizado. É reconhecendo essas caracterís cas que são propostas as diferentes metodologias de ensino nos dias de hoje e que trataremos na próxima edição. Prof. Jair Nº 5 - 28/abril/2016