Fumo: maior causa de morte evitável

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Bruno Barreto/ Nordeste Vip
Vida
Miss Plus Size
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O ESTADO DO MARANHAO · SÃO LUÍS, 1º de junho de 2012 - sexta-feira
A estudante cearense
Luana Paula Rocha, 27,
foi eleita Miss
Nordeste Plus Size em
concurso terça-feira
em Fortaleza. Ela veste
o tamanho 46, pesa
82 kg e tem 1,77 m,
segundo o G1.
Fumo: maior causa
de morte evitável
Vários alertas foram dados ontem, Dia Mundial Sem Tabaco, em diversos
países para conscientizar as pessoas para os males causados pelo cigarro
Só 1/3 dos
fumantes
larga vício
Fumaça do cigarro tem pelo menos 50 substâncias cancerígenas
Dicas
Se você está pensando em parar de fumar, o Instituto Nacional do Câncer
(Inca) oferece dicas fundamentais para isso:
- Marque um dia para parar. Que tal hoje? Se isso não funcionar, reduza
o número de cigarros fumados por dia e passe a fumar um a menos a
cada dia
- Adie o primeiro cigarro do dia o quanto aguentar e tente aumentar diariamente esse tempo sem fumar
- Esqueça os cigarros de baixo teor, isso é seguir fumando
- Nas primeiras semanas, fuja de atividades e lugares que lembrem o
cigarro (como o happy hour no barzinho)
- Evite café, refrigerantes e principalmente bebidas alcoólicas
- Beba muita água (isso ajuda a reduzir a vontade de fumar)
Saiba mais
Não-fumantes que inspiram
fumaça de cigarro estão expostos aos mesmos agentes
químicos prejudiciais que
afetam os fumantes, adverte
a Sociedade Americana do
Câncer.
A sociedade informa que o fumante passivo pode sofrer
Estudantes alertados
pela SES sobre os
males do tabagismo
Exibição de vídeos e
palestras fizeram parte
das ações contra o
fumo em São Luís
Ações de combate ao tabagismo
fizeram parte das atividades da
Unidade Integrada (U.I.) José
Justino Pereira, localizada na Cidade Operária, ontem. O trabalho de alerta sobre os males causados pelo cigarro foi desenvolvido pela Secretaria de Estado de
Saúde (SES), em parceria com o
Programa Saúde na Escola, para
marcar o Dia de Combate ao Fumo - que este ano tem como tema Fumar: faz mal pra você, faz
mal pro planeta.
A chefe do Departamento de
Saúde do Idoso e Trabalhador da
SES, Tereza Carvalho, disse que
pesquisa recente do Ministério
da Saúde revela que, em 2010,
15,2% da população maior de 18
anos era fumante, e em 2011 esse percentual diminuiu para
14,8%. "Esta redução deve-se às
constantes campanhas de conscientização nas televisões, escolas e unidades básicas de saúde
- por meio do tratamento nos
consultórios oferecidos pelo Ministério da Saúde e SES em mais
de 90 municípios maranhenses", avaliou ela. A SES qualifica
os profissionais e faz a entrega
dos medicamentos para tratamento dos fumantes.
Danos - As ações foram desenvolvidas em unidades de ensino municipais e estaduais desde o início
da semana. Os alunos receberam
panfletos e assistiram a palestras
"...Não sou uma
pessoa que
apela para o
lado sensual em
minha vida"
Emanuelle Araújo
ao iG Gente sobre
lado sexy
Dia Sem
Tabaco
em três
imagens
1- Crianças usam máscaras
antitabaco em Calcutá, na
Índia
2 -Inscrição em coreano diz:
"Você sabia? As companhias
de cigarro estão te
enganando todos os dias"
3- Integrantes de associação
antidrogas queimam
cigarros em ato em
Amritsar, na Índia
Vanessa Bahé/G1
S
ÃO PAULO - O tabagismo
é a primeira causa de morte evitável no mundo. Segundo a Organização Mundial de
Saúde (OMS), o cigarro mata
anualmente quase 6 milhões de
pessoas em todo o planeta - dessas, 600 mil são fumantes passivos. No Brasil, a indústria do cigarro movimenta R$ 16 bilhões e o
país já é o segundo maior produtor de tabaco e o maior exportador do mundo. O alerta foi dado
ontem, Dia Mundial Sem Tabaco.
Atualmente, 15% da população brasileira é fumante, apontam
os dados da mais recente pesquisa Vigitel (Vigilância de Fatores de
Risco e Proteção para Doenças
Crônicas por Inquérito Telefônico), do Ministério da Saúde.
A fumaça do cigarro é composta por mais de 4 mil substâncias,
sendo que pelo menos 50 delas
são comprovadamente cancerígenas. A relação direta entre fumo
e câncer de pulmão já foi bem estabelecida pela ciência, mas pesquisas recentes vêm mostrando
que o tabagismo está relacionado
aos mais diversos tipos de câncer,
além de doenças cardiovasculares e pulmonares.
Como em todo vício, parar de
fumar exige vontade e disciplina,
segundo médicos. A maioria dos
fumantes que para de fumar sofre mais de uma recaída ao longo do processo.
O importante é não desistir
nunca, mesmo que deixar de fumar pareça uma tarefa impossível. Até mesmo quem já teve, ou
está se tratando de um câncer relacionado ao fumo deve seguir
tentando parar, pois a cessação
do tabagismo nesses casos melhora muito o prognóstico, afirmam especialistas.
AgNews
Divulgação/Secom
Estudantes assistem a palestra
e filmes mostrando os males causados pelo cigarro. Além dos danos à saúde (como diferentes tipos de câncer, doenças cardiovasculares, doenças respiratórias, impotência sexual no homem, infertilidade na mulher, osteoporose e
catarata, entre mais de 50 doenças diretamente relacionadas ao
tabagismo), as pontas de cigarros
são levadas pela chuva e afetam
todo o meio ambiente.
Karliene Stephanie Ferreira,
17 anos, estudante da Unidade
Integrada Justino Pereira, disse
que a conscientização é importante porque evita que jovens iniciam no vício e também faz que
as informações sejam levadas aos
amigos e familiares. "Sabendo do
risco é mais fácil evitar o uso do
cigarro e ainda informamos para outras pessoas", disse ela.
A fumaça do cigarro contém
mais de 4 mil substâncias tóxicas,
incluindo arsênico, amônia, monóxido de carbono (o mesmo
que sai do escapamento dos veículos), substâncias cancerígenas,
além de corantes e agrotóxicos
em altas concentrações.
maiores riscos dos seguintes
problemas de saúde: câncer de
pulmão; complicações cardíacas; problemas respiratórios,
como dor no peito, muco,
tosse e diminuição das funções pulmonares; infecções de
ouvido e pulmão em crianças;
ataques de asma; dar à luz bebê abaixo do peso.
SÃO PAULO - Passar por uma situação de estresse agudo, como
perder o emprego, se divorciar ou
enfrentar a morte de um familiar,
é a principal causa de recaídas para tabagistas em tratamento.
Dos 820 pacientes analisados
por um estudo do Instituto do Coração (Incor), 257 (31,3%) chegaram a parar de fumar por um
tempo, mas retomaram o vício. E
apenas 276 (33,7%) foram bemsucedidos em largar o tabaco. Os
demais ou abandonaram o tratamento ou nunca conseguiram deixar o fumo.
O levantamento, apresentado
neste ano no congresso da Society for Research on Nicotine
and Tobacco, nos Estados Unidos,
analisou a evolução clínica de pacientes inscritos no Programa de
Assistência ao Fumante (PAF) um software desenvolvido pela
cardiologista Jaqueline Scholz Issa, diretora do Programa Ambulatorial de Tratamento do Tabagismo do Incor.
O programa permite a realização de análises retrospectivas do
tratamento de cada paciente e
busca características comuns àqueles que obtiveram sucesso ou insucesso no combate ao fumo.
Outros dois gatilhos importantes apontados para a recaída, além
do estresse agudo, foram a ansiedade intensa e o descuido (quando o paciente acredita que fumar
um único cigarro não vai trazê-lo
de volta ao vício).
Dibyangshu Sarkar/Frande Presse
1
Ahu Young/Associated Press
2
Narinder Nanu/France Presse
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