AVALIAÇÃO DE MEMBRO SUPERIOR EM MULHERES MASTECTOMIZADAS EVALUATION OF WOMEN IN HIGHER STATE MASTECTOMIZED Mara Vania Guidastre - [email protected] Marcela da Silva Mussio - [email protected] Ana Claudia – [email protected] Ana Beatriz – [email protected] RESUMO O câncer de mama é a neoplasia de maior ocorrência entre as mulheres . Observa-se no pós-operatório imediato a dificuldade de movimentar a articulação do ombro do lado operado. A fisioterapia pós-operatória melhora a qualidade de vida das pacientes, e tem como objetivos: a diminuição da dor, manutenção da amplitude de movimento e da força muscular, prevenção do linfedema e de retrações e aderências cicatriciais, e a manutenção da postura adequada. O objetivo deste estudo foi avaliar o membro superior de mulheres mastectomizadas, comparando força, amplitude de movimento e circunferência do membro superior homolateral à cirurgia. Para realização da pesquisa foram avaliadas 7 pacientes mastectomizadas, utilizada uma ficha de avaliação elaborada pelas próprias autoras. Dos resultados demonstram alteração na perimetria, a qual está relacionada com a presença de linfedema, diminuição de amplitude de movimento e de preensão palmar, porém não apresentaram uma diminuição de força muscular. Palavras Chaves: Fisioterapia, Câncer de Mama, Câncer de Mama - Avaliação. ABSTRACT Breast cancer is the most frequent cancer among women. Observed in the immediate postoperative difficulty moving the shoulder joint of the operated side. The postoperative physical therapy improves quality of life of patients and aims to: decrease pain, maintain range of motion and muscle strength, prevention of lymphedema of retractions and adhesions and scarring, and maintaining proper posture. The aim of this study was to evaluate the upper limb in women who had mastectomies, compared strength, range of motion and circumference of the upper limb ipsilateral to surgery. To perform the study were evaluated seven mastectomy patients, used an evaluation form prepared by the authors themselves. Results demonstrate change in girth, which is related to the presence of lymphedema, decreased range of motion and hand grip, but did not show a decrease in muscle strength. Keywords: Physical Therapy, Breast Cancer, Breast Cancer - Evaluation. INTRODUÇÃO Segundo Granja (2004) a mama é considerada como um símbolo de vida, além de desempenhar um papel relevante na sensualidade e na sexualidade feminina, retratando um símbolo de feminilidade, estética e de afeto. Guirro; Guirro (2004) afirmam que o câncer de mama é a neoplasia de maior ocorrência entre as mulheres. Faz-se necessário ressaltar que ele é a principal causa de mortalidade por neoplasia maligna entre as mulheres brasileiras, e a segunda causa de mortes em geral. Ele é considerado um tumor com taxa de sobrevida alta, mas a grande mortalidade entre as mulheres brasileiras deve – se, em partes, pela descoberta tardia da doença. (FONSECHI – CARVASAN; GURGEL; MARCHI, 2006). Estudos demonstram que o tratamento precoce pode diminuir a mortalidade. Atrasos de 3 a 6 meses entre a descoberta da doença e o começo do tratamento, diminuem drasticamente as chances de sobrevida dessas pacientes. (FRAILE et. al, 2008). O câncer de mama é mais comum em: mulheres com idade maior que 40 anos, embora tenha se observado um aumento de sua incidências em faixas etárias mais jovens, nulíparas, com menopausa tardia, com menarca antes dos 11 anos, com histórico de câncer de mama na família (parentesco de 1º grau). (BIAZÚS et al, 2001, p. 341) Jammal, Machado; Rodrigues (2008) descrevem que a cirurgia no câncer de mama tem por objetivo promover o controle local, com a remoção de todas as células malignas presentes junto ao câncer primário, proporcionar maior sobrevida, orientar a terapia sistêmica, definir o estadiamento cirúrgico da doença e identificar grupo de maior risco de metástase à distância. “A opção cirúrgica será determinada pelos seguintes fatores: histológicos, tamanho do tumor, idade da paciente, experiência e preferência do cirurgião”. (CAMARGO; MARX, 2000, p. 26). Monteiro (2007), afirma que após a cirurgia, a mulher passa a ter uma nova realidade do esquema corporal, pois ocorrem alterações importantes em nível anatômico, fisiológico e funcional que podem vir acompanhadas de dores, degradação da forma física e mudança do esquema corporal, alterando sua maneira de sentir e vivenciar o corpo. De acordo com Camargo; Marx (2000) observa-se no pós-operatório imediato a dificuldade de movimentar a articulação do ombro do lado operado. Esta limitação aparece causada pela dor proveniente da tração exercida na cavidade axilar, na parede torácica e no membro superior. A cicatriz também é um fator limitante do movimento, pois a paciente tem medo de tirar o dreno aspirativo de posição e de desunir as bordas cirúrgicas e mostra-se receosa na realização dos exercícios recomendados. Guirro; Guirro (2004) declara que a fisioterapia pós-operatória, no câncer de mama, melhora qualidade de vida das pacientes, e tem como objetivos: a diminuição da dor, prevenção de problemas pulmonares decorrente do tempo de repouso no leito, manutenção da amplitude de movimento e da força muscular, prevenção do linfedema e de retrações e aderências cicatriciais, e a manutenção da postura adequada. No PO imediato, a fisioterapia busca alterações neurológicas ocorridas durante a cirurgia, presença de dor, edema linfático precoce e alterações na dinâmica respiratória. Durante o resto do tratamento, se busca a melhora da qualidade de vida dessa paciente. (FARIA, 2010). A fisioterapia oncológica é recente e tem como objetivo restaurar e preservar a integridade cinético – funcional de órgãos e sistemas e prevenir complicações causadas pelo tratamento do CA. (FARIA, 2010). A pesquisa foi norteada na seguinte questão: até que ponto a mastectomia interfere na força, amplitude de movimento e circunferência do membro superior homolateral a cirurgia? Para realização da seguinte pesquisa foram avaliadas 7 pacientes mastectomizadas com idade de 48 à 81 anos, onde foi utilizada uma ficha de avaliação elaborada pelas próprias autoras, tendo como variáveis pessoais como: idade, tempo de cirurgia, tipo de cirurgia, presença de linfedema e tempo de instalação do linfedema. As variáveis clínicas foram obtidas através da aplicação dos seguintes testes: dinamometria, goniometria, perimetria e prova de função muscular. 1 ANATOMIA De acordo com Granja (2004) a mama é considerada como um símbolo de vida, além de desempenhar um papel relevante na sensualidade e na sexualidade feminina, retratando um símbolo de feminilidade, estética e de afeto. Camargo e Marx (2000), afirmam a mama é um anexo da pele localizado no interior da fáscia superficial da parede anterior do tórax, como órgão par, com peso e formato variáveis, de acordo com fatores como constituição física, idade, paridade, lactação, etc. Já Ferrari et al, (2007) completa são glândulas suscetível a estímulos neuro-hormonais e destinadas à produção de leite. A superfície profunda ou posterior da mama descansa sobre a fáscia profunda do tórax que reveste o grande peitoral, serrátil maior, os músculos oblíquos abdominais externos e a parte superior da bainha do reto do abdome. A metade superior da mama e principalmente o quadrante súpero-externo, contém uma maior quantidade de tecido glandular do que o resto da mama. (CAMARGO; MARX, 2000). Segundo Ferrari et al (2007) a superfície cutânea que reveste a mama é fina, elástica e mais clara, podendo ser dividida em região periférica, areolar e papilar. A aréola é centralizada, pouco rugosa, rósea ou acastanhada, devido à existência de células ricas em pigmentos melânicos com tamanho variável entre 3 a 6cm. Na aréola encontram-se glândulas sebáceas, sudoríparas e areolares acessórias;estas glândulas sebáceas produzem saliências na superfície, constituindo os tubérculos de Morgagni, já as glândulas areolares acessórias aumentam de volume durante a gestação e passam ser conhecidas como tubérculos de Montgomery. No centro da aréola localiza-se a papila, de tamanho variável , revestida por um epitélio escamatoso estratificado queratinizado, recoberta por um tecido cutâneo espesso e rugoso, ode desembocam os ductos lactíferos. E a região periférica é constituída por tecido cutâneo e seus anexos como pêlo, glândulas sebáceas e sudoríparas. (FERRARI et al, 2007, p.522) 2 CÂNCER DE MAMA Guirro; Guirro (2004) o câncer de mama é a neoplasia de maior ocorrência entre as mulheres. Faz-se necessário ressaltar que ele é a principal causa de mortalidade por neoplasia maligna entre as mulheres brasileiras, e a segunda causa de mortes em geral. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA) a estimativa de novos casos em 2010 é de 49.240 mil mulheres, sendo a mortalidade de 11.735 mil mulheres em 2008. Ele é considerado um tumor com taxa de sobrevida alta, mas a grande mortalidade entre as mulheres brasileiras deve – se, em partes, pela descoberta tardia da doença. (FONSECHI – CARVASAN; GURGEL; MARCHI, 2006). Estudos demonstram que o tratamento precoce pode diminuir a mortalidade. Atrasos de 3 a 6 meses entre a descoberta da doença e o começo do tratamento, diminuem drasticamente as chances de sobrevida dessas pacientes. (FRAILE et. al, 2008). Ao crescer no interior da mama, o carcinoma invade os linfáticos, e as células neoplásicas são impulsionadas através dos fenômenos de embolização e permeação. A propagação é feita para a cadeia axilar, cadeia supraclavicular e cadeia mamária interna. A mama é bem suprida com pequenos vasos sanguíneos e linfáticos, de forma que a sua disseminação para fora do sítio de origem na mama é comum, podendo levar a um mau prognóstico. (GUIRRO; GUIRRO, 2004, p.467) Para Biazús et, al (2001) o câncer de mama é mais comum em: mulheres com idade maior que 40 anos, embora tenha se observado um aumento de sua incidência em faixas etárias mais jovens, nulíparas, com menopausa tardia, com menarca antes dos 11 anos, com histórico de câncer de mama na família (parentesco de 1º grau). Existe várias ações que favorecem a detecção do tumor mamário. Entre elas o Auto – Exame, Mamografia, Ecografia, Biópsia e a Ultrassonografia. De acordo com Camargo; Marx (2000), o exame físico, a mamografia e a ultra-sonografia mamária, fornecem dados suficientes para o estadiamento clínico e a opção entre os tratamentos cirúrgicos radicais ou conservadores. 3 CIRURGIA DO CANCER DE MAMA Jammal, Machado; Rodrigues (2008) descrevem que a cirurgia no câncer de mama tem por objetivo promover o controle local, com a remoção de todas as células malignas presentes junto ao câncer primário, proporcionar maior sobrevida, orientar a terapia sistêmica, definir o estadiamento cirúrgico da doença e identificar grupo de maior risco de metástase à distância. “A opção cirúrgica será determinada pelos seguintes fatores: histológicos, tamanho do tumor, idade da paciente, experiência e preferência do cirurgião”. (CAMARGO; MARX, 2000, p. 26). Baraúna et. al (2003) relata que após a mastectomia e retirada dos linfonodos, a paciente pode apresentar dor, linfedema de membro superior, aderências da parede torácica, podendo ocasionar complicações pulmonares e diminuição da ADM do membro submetido a cirurgia. Monteiro (2007), afirma que após a cirurgia, a mulher passa a ter uma nova realidade do esquema corporal, pois ocorrem alterações importantes em nível anatômico, fisiológico e funcional que podem vir acompanhadas de dores, degradação da forma física e mudança do esquema corporal, alterando sua maneira de sentir e vivenciar o corpo. De acordo com Camargo; Marx (2000) observa-se no pós-operatório imediato a dificuldade de movimentar a articulação do ombro do lado operado. Esta limitação aparece causada pela dor proveniente da tração exercida na cavidade axilar, na parede torácica e no membro superior. A cicatriz também é um fator limitante do movimento, pois a paciente tem medo de tirar o dreno aspirativo de posição e de desunir as bordas cirúrgicas e mostra-se receosa na realização dos exercícios recomendados. É importante e necessário atenção à prevenção do linfedema no póscirúrgico. Segundo Monteiro (2007), o linfedema é definido como um inchaço crônico, ou seja, aumento de volume do membro em comparação com o lado contralateral, devido à deficiência da drenagem do sistema linfático, com acúmulo anormal de fluido rico em proteínas no espaço intersticial, resultando em desconforto, dores, aumento do risco de infecções, diminuição na amplitude de movimento, alterações sensitivas, problemas com a imagem corporal, podendo interferir na aceitabilidade social. Guirro; Guirro (2004) declara que a fisioterapia pós-operatória, no câncer de mama, melhora qualidade de vida das pacientes, e tem como objetivos: a diminuição da dor, prevenção de problemas pulmonares decorrente do tempo de repouso no leito, manutenção da amplitude de movimento e da força muscular, prevenção do linfedema e de retrações e aderências cicatriciais, e a manutenção da postura adequada. Para Faria (2010) a fisioterapia tem atuação pré e pós – operatória (PO). As pacientes que realizam um programa pré – operatório apresentam um tempo menor de internação e uma volta mais rápida as atividades de vida diárias. No primeiro dia do pós-operatório será realizado exercícios posturais simples com o objetivo de retomar rapidamente o esquema corporal da mulher, exercícios dinâmicos para respiração, para membro superior que não deverão passar os 90° de amplitude de movimento devidos ao dreno e aos pontos, e para cervical. Após a retirada do dreno e quinze dias de pós-operatório a amplitude de movimento será liberada e deve ser alcançada no menor espaço de tempo possível, levando em conta as dificuldades individuais de cada paciente. (CAMARGO; MARX, 2000). 4 PESQUISA Para realização da seguinte pesquisa foram utilizados dados da ficha de avaliação elaborada pelas próprias autoras, tendo como variáveis pessoais como: idade, tempo de cirurgia, tipo de cirurgia, presença de linfedema e tempo de instalação do linfedema. As variáveis clínicas foram conseguidas através da aplicação dos seguintes testes: dinamometria, goniometria, perimetria e prova de função muscular. As pacientes que aceitaram participar desta pesquisa foram encaminhadas a pedido médico ao Centro de Reabilitação Física Dom Bosco, na Clínica de Ortopedia para tratamento fisioterapêutico. Sendo assim das 7 participantes que contribuíram para a nossa pesquisa, 6 já haviam feito tratamento fisioterapêutico. 5 DISCUSSÃO Para Calas, Dutra e Koch (2007) o câncer de mama é uma das causas mais importantes de mortalidade entre as mulheres. A cada dia mais cresce a preocupação sobre esse assunto, pois a sua incidência e taxa de mortalidade são muito altas e as alterações psicossomáticas trazem danos a paciente (Aires, et al.,1999). É considerado um tumor de bom prognóstico quando é descoberto e tratado precocemente. (Fonsechi-Carvasan, Gurgel, Marchi; 2006). Tem como fatores de risco idade maior de 40 anos, que nunca tiveram filhos, com menopausa tardia, menarca precoce, histórico familiar. (BIAZÚS, et al, 2001) No estudo realizado, foram utilizadas pacientes mastectomizadas, com faixa etária de 48 à 81 anos, com tempo de cirurgia de 2 à 25 anos. Jammal, Machado; Rodrigues (2008) descrevem que a cirurgia no câncer de mama tem por objetivo promover o controle local, com a remoção de todas as células malignas presentes junto ao câncer primário, proporcionar maior sobrevida, orientar a terapia sistêmica, definir o estadiamento cirúrgico da doença e identificar grupo de maior risco de metástase à distância. No pós – operatório imediato, a paciente apresenta dificuldade da movimentação da articulação do ombro. Essa limitação vai ser causada pela dor, que advêm da tração exercida na cavidade axilar, na parede torácica e no membro superior, pela própria cicatriz da cavidade axilar, por medo de tracionar os drenos e desunir as bordas cirúrgicas. (CAMARGO, MARX, 2000). Para Camargo, Marx (2000) o objetivo da fisioterapia vai ser de prevenir a incapacidade e limitação funcional do membro superior homolateral a cirurgia, do linfedema, de retrações e aderências cicatriciais. O linfedema é uma das complicações mais temidas entre as mulheres. Ele acontece pela redução na capacidade do sistema linfático de drenar líquido do interstício para o sangue, causando alterações no tecido cutâneo e subcutâneo. (JAMMAL, MACHADO, RODRIGUES, 2008). Jammal, Machado, Rodrigues (2008) afirma que ele trás desconforto, dor e dificuldade funcional, atrasando na implementação do tratamento. No presente estudo das 7 mulheres avaliadas, 4 apresentaram presença de linfedema no membro superior homolateral a cirurgia Diante disso, o objetivo deste estudo foi avaliar o membro superior de mulheres mastectomizadas, comparando força, amplitude de movimento e circunferência do membro superior homolateral à cirurgia. Guirro; Guirro (2004), afirmam que há uma redução da força ativa do membro superior envolvido, após a cirurgia, devido à remoção do músculo peitoral maior. E a força da garra geralmente é diminuída devido ao linfedema e rigidez secundária dos dedos. Monteiro (2007) ressalta que após a cirurgia os músculos elevadores da escapula, redondo maior, redondo menor e infra-espinhoso podem estar sensíveis à palpação, restringindo a movimentação ativa do ombro. Em nosso estudo, foi notado que durante a goniometria quase todos os movimentos apresentaram diminuição. Já na perimetria, todo o membro homolateral a cirurgia apresentou diferença ao lado oposto. Na prova de função muscular, foi constatado que o linfedema e o tipo de cirurgia talvez não afetem na força muscular apresentada. No entanto acaba contrastando com a teoria de alguns autores, não sendo possível no presente estudo, correlacionar a presença de linfedema com as possíveis limitações nestas pacientes. CONCLUSÃO Nosso estudo demonstrou que as mulheres mastectomizadas apresentam um tempo médio de cirurgia de 10 anos e que mais da metade das pacientes apresentaram linfedema. Os resultados obtidos através da análise das variáveis clínica pode-se concluir que as mulheres mastectomizadas apresentaram alteração na perimetria, a qual está relacionada com a presença de linfedema, diminuição de amplitude de movimento e de preensão palmar, porém não apresentaram uma diminuição de força muscular. No entanto a presença de linfedema e tipo cirúrgico não podem ser considerados fatores determinantes para os resultados obtidos na nossa pesquisa. Essa abordagem pode ser ampliada através de novos estudos que possibilitem uma análise e reanálise dos membros superiores de mulheres mastectomizadas. Entretanto seria interessante a utilização de amostra mais numerosa, com números iguais de mulheres para os tipos de cirurgia mais utilizadas, tendo em vista uma abordagem e enfoque do tipo cirúrgico e a presença do linfedema. Propomos a criação de um programa de reabilitação que vise o acompanhamento destas pacientes tanto para os aspectos físicos, psíquicos, emocionais e sociais, visando uma manutenção do membro homolateral à cirurgia, melhorando a qualidade de vida. É importante salientar que a atuação fisioterapêutica não deve se limitar apenas aos cuidados e manutenção do membro superior homolateral a cirurgia deve-se enfatizar também a melhora de seus aspectos físicos, psíquicos, emocionais, sociais e suas atividades de vida diária. REFERÊNCIAS AIRES, N. M. et al. Conhecimento dos Métodos para Diagnóstico do Câncer de Mama entre Estudantes de Medicina. Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. Rio de janeiro, v. 21, n. 5, p. 133 – 137, 1999. BARAÚNA, et al. Auto-exame das mamas: conhecimento e prática entre profissionais da área da saúde de uma instituição pública. Acta Scientiarum. Health Sciences, v. 25, n. 1, p. 103-113, 2003 BIÁZUS, J.V; et al. Patologia Benigna da Mama. 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