Descarregar PDF - Indice de segurança energética inteligente

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INDICE
DE
SEGURANÇA ENERGÉTICA INTELIGENTE
UNIVERSIDADE LUSÓFONA – CPLP
Elaborado por:
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[ÍNDICE DE SEGURANÇA ENERGÉTICA INTELIGENTE UL - CPLP
BRIEFING REPORT] 29 de Maio de 2012
Introdução
A energia é a matéria-prima do funcionamento das sociedades e das economias. Sem energia
não há transportes, não há fábricas a laborar, não há climatização, não existe electricidade
para os equipamentos domésticos.
Com efeito, a energia não é uma matéria-prima como outra qualquer, mas sim a pré-condição
de todas as outras matérias-primas. Portanto, garantir o acesso a serviços energéticos de uma
forma segura e inteligente é uma questão crucial.
Portanto, a segurança energética inteligente é estratégica para os Estados, porque em última
análise pode contribuir decisivamente para a situação de comprometimento da
competitividade económica e da sobrevivência do «eu» colectivo.
O que é a segurança energética inteligente?
A Agência Internacional de Energia (AIE) define a segurança energética como «uma
disponibilidade física ininterrupta por um preço que é acessível, respeitando as
preocupações ambientais».
A segurança energética possui muitos aspectos: a segurança energética de longo prazo
está sobretudo relacionada com os investimentos em tempo útil para o fornecimento
de energia em função da evolução económica e as necessidades ambientais. Por outro
lado, a segurança energética de curto prazo reside na capacidade de reacção rápida do
sistema de energia a mudanças bruscas na oferta e procura.
Outra forma de olhar para a segurança energética é o estudo das diferentes fontes de
energia (carvão, petróleo, gás e energias renováveis), meios intermédios (energia
eléctrica, refinarias) e meios de transporte (redes, gasodutos, portos, navios). Todos
estes recursos e infra-estruturas energéticas estão sujeitos a riscos de interrupções no
fornecimento ou falhas, desafiando a segurança do aprovisionamento energético não
perturbada.
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[ÍNDICE DE SEGURANÇA ENERGÉTICA INTELIGENTE UL - CPLP
BRIEFING REPORT] 29 de Maio de 2012
Conforme pode ser constatado, a segurança energética tem de funcionar num mundo
de crescente interdependência. Por isso, esta irá depender muito de como os países
gerem as suas relações uns com os outros, seja de forma bilateral ou em plataformas
multilaterais.
Esta é uma das razões pelas quais a definição de uma estratégia de segurança
energética inteligente é um dos grandes desafios da política dos Estados. Isto porque
não basta criar soluções para os problemas imediatos, mas exige ver para além dos
ciclos de subidas e descidas, e conseguir destrinçar a realidade de um sistema
energético global cada vez mais complexo e integrado nas relações entre os países que
nele participam.
O Índice de Segurança Energética Inteligente (ISEI)
É neste contexto que surge a necessidade de metodologias que ajudem a avaliar,
quantificar e medir a segurança e inteligência da política energética seguida pelos
Estados. É nesta linha de raciocínio que surge o Índice de Segurança Energética
Inteligente (ISEI).
O Índice de Segurança Energética Inteligente é um índice composto que relaciona o
desempenho alcançado em cinco dimensões influentes na segurança energética, nas vertentes
económica, ambiental e geopolítica, a saber: intensidade energética da economia, intensidade
carbónica do sistema energético, energia primária de base renovável, electricidade «verde» e
grau de dependência energética de combustíveis fósseis.
Com base em informação do Eurostat e da Agência Internacional de Energia, o ISEI é calculado
segundo uma média composta pelos quatro primeiros indicadores referidos, sendo esta
ponderada pelo último. O ISEI varia numa escala de 1 a 5, em que quanto melhor o
desempenho alcançado num indicador, mais elevada é a pontuação. Segue-se a explicação dos
indicadores que compõem o índice:
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[ÍNDICE DE SEGURANÇA ENERGÉTICA INTELIGENTE UL - CPLP
BRIEFING REPORT] 29 de Maio de 2012

A Intensidade Energética da economia (IEe): indica a eficiência da utilização da
energia para produzir valor acrescentado (Eurostat 2011, AIE 2011). É definido como o
rácio entre o Consumo Final de Energia e o Produto Interno Bruto. Para o presente
trabalho, será utilizado o indicador calculado pela AIE;

A Intensidade Carbónica do sistema energético (ICse): a intensidade carbónica indica
o grau de impacto ambiental proveniente da actividade humana. Geralmente a
intensidade carbónica é medida segundo o rácio de emissões de CO2 por unidade de
PIB (Eurostat 2011, IEA 2011). Para a presente tese, dado que o nosso objectivo
através do ISEI é aferir do nível de sustentabilidade da autonomia energética, iremos
utilizar o rácio de emissões CO2 por Total de Energia Primária Consumida (TEP), de
forma a medirmos o impacto ambiental gerado pelo sistema energético do Estado
Para o presente trabalho, serão utilizados os dados fornecidos pela AIE;

A Energia Primária de origem Renovável (EPR): a produção de energia primária é a
extracção de energia de uma fonte natural (Eurostat 2011, IEA 2011). A energia
renovável inclui a hidroelectricidade, a biomassa, o vento, o sol, as ondas e a
geotermia (Eurostat 2011, IEA 2011). Neste estudo, serão utilizados os dados
fornecidos pelo Eurostat e pela AIE;

A Electricidade de base Renovável (ER): agrega o total de electricidade gerada a partir
de fontes energéticas de base renovável (Eurostat 2011, IEA 2011). Para este trabalho,
serão utilizados os dados fornecidos pelo Eurostat e pela AIE;

A Dependência Energética (DE): a dependência energética mostra qual a intensidade
das importações que um Estado tem de suportar para fazer face às suas necessidades
energéticas. É calculada com base no rácio das importações líquidas e o consumo final
de energia (Eurostat 2011, IEA 2011). Para este trabalho, serão utilizados os dados
fornecidos pelo Eurostat e pela AIE;

O Desenvolvimento Energético (DEn): o desenvolvimento energético mostra o grau de
modernidade das infra-estruturas energéticas e o grau de universidade de acesso a
energia por parte da população. É tido em conta o cálculo do Índice de
Desenvolvimento Energético realizado pela AIE. Para este trabalho, serão utilizados os
dados fornecidos pela AIE;
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[ÍNDICE DE SEGURANÇA ENERGÉTICA INTELIGENTE UL - CPLP
BRIEFING REPORT] 29 de Maio de 2012
Para efeitos de benchmarking, o ISEI Universidade Lusófona-CPLP será calculado para os
seguintes Estados e conjuntos de Estados:
CPLP
Portugal
Fora da CPLP (para
referência)
União Europeia
Brasil
Moçambique
Angola
Cabo Verde
São Tomé e Príncipe
Timor-Leste
CPLP
O ISEI varia numa escala de 1 a 5, sendo que quanto melhor o desempenho alcançado no
indicador, maior será o valor do ISEI. O método de cálculo do ISEI é o seguinte:

Os valores obtidos nos indicadores IEe, ICse, EPR e ER por cada Estado e Conjunto de
Estados comparados são normalizados numa escala de 1 (valor mínimo) a 5 (valor
máximo) para efeitos de cálculo segundo uma média simples. Esta depois é ponderada
de acordo com dois indicadores: o grau de dependência energética de cada Estado
comparado, a fim aferir o grau de vulnerabilidade relacionada com as importações; o
Desenvolvimento Energético, para aferir o grau de fiabilidade, universalidade e
modernidade do acesso à energia

Para efeitos da normalização na escala de 1 a 5, o valor máximo e o valor mínimo dos
indicadores IEe, ICse e ER são definidos de forma proporcional segundo o desempenho
alcançado pelos Estados comparados. Isto porque são indicadores que mostram graus
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[ÍNDICE DE SEGURANÇA ENERGÉTICA INTELIGENTE UL - CPLP
BRIEFING REPORT] 29 de Maio de 2012
de eficiência e de funcionamento do sistema energético, os quais dependem da
tecnologia e dos métodos de gestão utilizados;

Para efeitos da normalização na escala de 1 a 5, o valor máximo e o valor mínimo dos
indicadores EPR e DE são definidos na escala percentual de 0% a 100% em que são
apresentados pelo Eurostat. Isto porque são indicadores que não respondem
directamente ao funcionamento do sistema energético, mas reflectem a opção de uma
política.
Em termos de representação matemática, a forma de cálculo do ISEI para cada Estado é a
seguinte:
ISEI = ∑(IEe + ICse + EPR + ER)/4 * DE * DEn
O exercício de benchmarking do ISEI permite comparar os Estados nas dimensões
supracitadas numa óptica objectiva, quantificada e simplificada, permitindo assim
aferir de uma forma credível o grau de inteligência da política de segurança energética
seguida.
Rede Científica para a Segurança Energética da CPLP
O Instituto Superior de Estudos de Segurança da Universidade Lusófona (ISES), em parceria
com a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) – inclusive a plataforma da
Confederação Empresarial da CPLP –, irá realizar o benchmarking anual do ISEI para o conjunto
de países assinalados, de forma a promover o debate estruturado sobre a importância da
segurança energética para a competitividade portuguesa e da CPLP.
Neste âmbito, a partir desta iniciativa, o ISES-UL e a CPLP irão avançar em 2012 com a
constituição do think tank Rede Científica para a Segurança Energética da CPLP, a qual conta
também já com a participação do MIT-Portugal.
O Diário Económico é o media partner oficial desta iniciativa.
Nas páginas posteriores poderá consultar o briefing report do ISEI UL-CPLP.
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[ÍNDICE DE SEGURANÇA ENERGÉTICA INTELIGENTE UL - CPLP
BRIEFING REPORT] 29 de Maio de 2012
SUMÁRIO EXECUTIVO
Índice de Segurança Energética Inteligente Universidade Lusófona – CPLP
1,17
1,17
U.E.
0,42
0,41
CPLP
Cabo Verde
0,02
0,02
São Tomé e Príncipe
0,01
0,01
Timor-Leste
0,10
0,10
Guiné-Bissau
0,10
0,10
Moçambique
0,11
0,14
2009
2008
0,34
0,36
Angola
2,23
2,19
Brasil
0,45
0,42
Portugal
0
3
5

O Brasil apresenta o maior Índice de Segurança Energética Inteligente (ISEI) devido a uma matriz energética
com uma elevada componente renovável nos biocombustíveis de produção endógena e auto-suficiência em
hidrocarbonetos. Mas precisa de melhorar a eficiência e o acesso universal à energia.

Os PALOP e Timor-Leste possuem um excelente potencial energético de base renovável que poderá ser
alavancado por via da produção descentralizada (mini-centrais de biomassa integradas com solar e microeólicas), melhorando simultaneamente o acesso universal à energia (exemplos: Aldeia Solar em Angola e
centrais solares em Cabo Verde).

A produção de biocombustíveis sustentáveis pode ser um contributo importante para a melhoria do acesso
universal à energia e a diversificação do sistema energético, simultaneamente dinamizando as economias
locais (exemplos: etanol no Brasil, Jatropha em Moçambique). O território da Guiné-Bissau apresenta um
enorme potencial neste domínio.

Portugal, face ainda à não exploração de hidrocarbonetos, apresenta um ISEI com um desempenho
assinalável devido sobretudo aos seguintes fatores: um acesso universal à energia de qualidade e um bom
aproveitamento do seu potencial eólico e hídrico. Precisa de melhorar a sua intensidade energética e
carbónica, bem como mitigar o seu elevado nível de dependência energética (81%)

Existe um elevado potencial de cooperação científica, técnica, universitária, empresarial e diplomático no
domínio da segurança energética da CPLP, dado que os perfis dos países da comunidade complementam-se
em termos de necessidades e sinergias:
o
Portugal e Brasil poderão disponibilizar know-how técnico de elevado valor e agilizar a
captação de recursos financeiros na UE para I&D e projetos de desenvolvimento
o
PALOP e Timor-Leste poderão beneficiar deste conhecimento para desenvolver as suas
economias, aumentar o bem-estar da sua população, melhorar a produtividade dos seus
recursos e aumentar o seu peso diplomático na cena internacional
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[ÍNDICE DE SEGURANÇA ENERGÉTICA INTELIGENTE UL - CPLP
BRIEFING REPORT] 29 de Maio de 2012
Brasil
5
Dependência
Energética
4
2008
2009
3,80%
6,50%
3
Ponderadores
2
2008
1
2009
Índice
Desenvolvimento
Energético AIE
70%
0
Intensidade Intensidade
Energética
Carbónica
Sector
Energético
Energia
Primária
Renovável
Eletricidade
Verde
Índice de Segurança
Energética Inteligente
2,19 2,23
O Brasil é o país da CPLP líder no desempenho do ISEI, com uma performance superior à entidade
económico-política de referência, a UE: 2,23 contra 1,10, respetivamente. Para este resultado,
contribuiu sobretudo a diminuta dependência energética (é praticamente auto-suficiente, mas muito
também a elevada percentagem de energia primária renovável (devido aos biocombustíveis, que
perfazem 20% da oferta interna de energia) e da fatia de eletricidade verde (mais de 80%).
Com efeito, a matriz energética brasileira é composta por quase 45% de energia renovável, o que é um
feito notável, tendo em conta as políticas energéticas promovidas internacionalmente. Todavia, o Brasil
precisa de melhorar muito a intensidade energética da sua economia, bem como das suas infraestruturas para um acesso universal, seguro e equitativo da sua população aos serviços energéticos.
Tendo em conta o perfil energético da economia brasileira, para que esta consiga reforçar de forma
inteligente a sua segurança energética, propõe-se as seguintes linhas de política para reflexão:

Manter e aumentar de forma sustentável (ambiental e economicamente) a introdução de
energia primária renovável, bem como de eletricidade «verde», diversificando as fontes, bem
como introduzindo tecnologias com melhor rendimento

Melhorar a intensidade energética da economia, por via da utilização mais racional da energia,
com a introdução de programas de formação avançada em gestão energética

Melhorar as infra-estruturas de acesso e distribuição de serviços energéticos, sendo possível
neste domínio estabelecer iniciativas de cooperação técnico-científica com Portugal, devido ao
conhecimento e boas práticas portuguesas neste domínio

Ainda no capítulo do desenvolvimento energético, explorar o potencial das soluções
descentralizadas de energia híbridas (renováveis integradas com gás natural e/ou diesel) para
fornecimento energético a populações isoladas

Manter e aumentar a prospeção para a Exploração&Produção (E&P) de hidrocarbonetos não
convencionais (deep off-shore, shale gas, oil shale) em território nacional, fomentando projetos
de cooperação técnico-científica (formação avançada e I&D) nestes domínios com países da
CPLP (p.e. Portugal, Angola, Moçambique e Timor-Leste)
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[ÍNDICE DE SEGURANÇA ENERGÉTICA INTELIGENTE UL - CPLP
BRIEFING REPORT] 29 de Maio de 2012
Portugal
5
Dependência
Energética
4
2008
2009
82%
81%
3
Ponderadores
2
2008
1
2009
Índice
Desenvolvimento
Energético AIE
100%
0
Intensidade
Energética
Intensidade
Carbónica
Sector
Energético
Energia
Primária
Renovável
Eletricidade
Verde
Índice de Segurança
Energética Inteligente
0,42 0,45
Portugal é o segundo país da CPLP com a melhor performance do ISEI, registando inclusive uma
melhoria razoável do desempenho entre 2008 e 2009. Esse resultado foi gerado pela contribuição de
três factores: um aumento da energia primária renovável; um crescimento da eletricidade gerada a
partir de fontes limpas (sobretudo eólica e hídrica); ser um país com o grau máximo de desenvolvimento
do sistema energético. Com efeito, o desempenho destes três fatores contribuiu para que se registasse
um ligeiro decréscimo de 1% na dependência energética.
Contudo, esta ainda regista um valor demasiado elevado (81%), sendo o ponderador que mais prejudica
o desempenho de Portugal no ISEI. Na dimensão dos pontos fracos, também é de relevar a necessidade
de melhoria da intensidade carbónica do sector energético, por via do aumento da eficiência do seu
funcionamento (sobretudo no que respeita aos transportes).
Tendo em conta o perfil energético da economia portuguesa, para que esta consiga reforçar de forma
inteligente a sua segurança energética, propõe-se as seguintes linhas de política para reflexão:

Manter e aumentar de forma sustentável (ambiental e economicamente) a introdução de
energia primária renovável, bem como de eletricidade «verde»

Aumentar a eficiência do sistema energético e de transportes, bem como melhorar a
intensidade energética da economia, por via da utilização mais racional da energia e do uso do
gás natural na mobilidade

Ainda no domínio dos transportes, fomentar a introdução de biocombustíveis sustentáveis,
fomentando projetos de cooperação técnico-científica neste domínio com países da CPLP (Ex,
projetos da Galp Energia em Moçambique Brasil)

Manter e aumentar a prospeção para a Exploração&Produção (E&P) de hidrocarbonetos não
convencionais (deep off-shore, shale gas, oil shale) em território nacional, fomentando projetos
de cooperação técnico-científica (formação avançada e I&D) nestes domínios com países da
CPLP (p.e. Brasil, Angola, Moçambique e Timor-Leste)
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[ÍNDICE DE SEGURANÇA ENERGÉTICA INTELIGENTE UL - CPLP
BRIEFING REPORT] 29 de Maio de 2012
Angola
5
Dependência
Energética
4
2008
2009
0%
0%
3
Ponderadores
2
2008
1
2009
Índice
Desenvolvimento
Energético AIE
10%
0
Intensidade
Energética
Intensidade
Carbónica
Sector
Energético
Energia
Primária
Renovável
Eletricidade
Verde
Índice de Segurança
Energética Inteligente
0,36 0,34
Angola é o terceiro país da CPLP com o melhor desempenho do ISEI (0,36 e 0,34), sendo a inexistência
de dependência energética e as elevadas percentagens de energia primária renovável e de eletricidade
verde os principais contribuidores para este resultado.
Contudo, o índice verificou uma diminuição entre 2008 e 2009 devido sobretudo ao aumento da
intensidade energética da economia, dado que por ser um país em arranque na sua fase de
desenvolvimento, ainda não possui um sistema energético maturo, eficiente e que assegure a
universidade do acesso aos serviços energéticos à população no seu todo.
Ciente desta realidade, o governo angolano tem desenvolvido uma série de iniciativas recentes para
debelar estas fragilidades, para não só melhorar a distribuição e a estabilidade do sistema elétrico nas
zonas urbanas, como também no aproveitamento das energias renováveis para abastecimento
energético das populações localizadas no interior do país.
Tendo em conta o perfil energético da economia angolana, para que esta consiga reforçar de forma
inteligente a sua segurança energética, propõe-se as seguintes linhas de política:

Introdução de tecnologias avançadas na utilização da energia primária renovável (na sua
maioria, material lenhoso e biomassa), para aumentar a eficiência do sistema energético sem
agravar a sua intensidade carbónica nem a intensidade energética da economia. Por exemplo,
na iniciativa Aldeia Solar (instalação de painéis solares nos pequenos povoados) estudar a
introdução de sistemas descentralizados de produção de energia eléctrica híbridos, em que se
utilize biomassa (lenha e resíduos agrícolas). Esta iniciativa também pode servir de
fornecimento energético para instalação de novas indústrias.

Fomentar a produção de biocombustíveis sustentáveis para consumo interno e exportação,
criando emprego sustentado a nível local, bem como estudar formas de utilização racional do
gás natural

Melhorar as infra-estruturas de acesso e distribuição de serviços energéticos, sendo possível
neste domínio estabelecer iniciativas de cooperação técnico-científica com Portugal, devido ao
conhecimento e boas práticas portuguesas neste domínio

Manter e aumentar a prospeção para a Exploração&Produção (E&P) de hidrocarbonetos não
convencionais (deep off-shore, shale gas, oil shale) em território nacional, sobretudo no pré-sal
angolano, fomentando projetos de cooperação técnico-científica (formação avançada e I&D)
nestes domínios com países da CPLP (p.e. Brasil, Portugal, Moçambique e Timor-Leste).
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[ÍNDICE DE SEGURANÇA ENERGÉTICA INTELIGENTE UL - CPLP
BRIEFING REPORT] 29 de Maio de 2012
Moçambique
5
4
Dependência
Energética
3
2
1
2008
0
2009
Intensidade
Energética
Intensidade
Carbónica
Sector
Energético
Energia
Primária
Renovável
Eletricidade
Verde
2008
2009
0%
0%
Ponderadores
Índice
Desenvolvimento
Energético AIE
Índice de Segurança
Energética Inteligente
3%
0,14 0,11
Moçambique é o quarto país da CPLP com o melhor desempenho do ISEI (0,14 e 0,11), sendo a
inexistência de dependência energética e as elevadas percentagens de energia primária renovável
(96,7%) e de eletricidade verde (98%) os principais contribuidores para este resultado.
Contudo, o índice verificou uma diminuição entre 2008 e 2009 devido sobretudo ao aumento da
intensidade energética da economia, dado que por ser um país em arranque na sua fase de
desenvolvimento, ainda não possui um sistema energético maturo, eficiente e que assegure a
universidade do acesso aos serviços energéticos à população no seu todo.
Todavia, as descobertas recentes de vastas reservas de gás natural em Moçambique desvelam uma
oportunidade para que o país se torne num dos principais exportadores mundiais de Gás Natural
Liquefeito (GNL). Por isso, a prazo, Moçambique poderá um dos centros de excelência na E&P de gás
natural, podendo ser este um dos seus principais pilares para uma segurança energética inteligente.
Tendo em conta o perfil energético da economia moçambicana, para que esta consiga reforçar de forma
inteligente a sua segurança energética, propõe-se as seguintes linhas de política (em muito semelhantes
às da economia angolana):

Introdução de tecnologias avançadas na utilização da energia primária renovável (na sua
maioria, material lenhoso e biomassa), para aumentar a eficiência do sistema energético sem
agravar a sua intensidade carbónica nem a intensidade energética da economia. Estudar a
introdução de sistemas descentralizados de produção de energia eléctrica híbridos (GPL,
diesel), em que se utilize biomassa (lenha e resíduos agrícolas). Esta iniciativa também pode
servir de fornecimento energético para instalação de novas indústrias.

Fomentar a produção de biocombustíveis sustentáveis para consumo interno e exportação,
criando emprego sustentado a nível local, bem como estudar formas de utilização racional do
gás natural – poderão ser desenvolvidas iniciativas de cooperação técnico-científica (formação
avançada e I&D) nestes domínios com países da CPLP

Melhorar as infra-estruturas de acesso e distribuição de serviços energéticos, sendo possível
neste domínio estabelecer iniciativas de cooperação técnico-científica com Portugal, devido ao
conhecimento e boas práticas portuguesas neste domínio

Manter e aumentar a prospeção para a Exploração&Produção (E&P) de hidrocarbonetos não
convencionais (deep off-shore, shale gas, oil shale) em território nacional, fomentando projetos
de cooperação técnico-científica (formação avançada e I&D) nestes domínios com países da
CPLP (p.e. Brasil, Portugal, Moçambique e Timor-Leste).
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[ÍNDICE DE SEGURANÇA ENERGÉTICA INTELIGENTE UL - CPLP
BRIEFING REPORT] 29 de Maio de 2012
Guiné-Bissau
5
4
Dependência
Energética
3
2
1
2008
0
2009
Intensidade
Energética
Intensidade
Carbónica
Sector
Energético
Energia
Primária
Renovável
Eletricidade
Verde
2008
2009
5%
5%
Ponderadores
Índice
Desenvolvimento
Energético AIE
Índice de Segurança
Energética Inteligente
3%
0,10 0,10
A Guiné-Bissau é o quinto país da CPLP com o melhor desempenho do ISEI (0,10). Contudo o
desempenho é muito baixo face ao seu potencial. A sua baixa dependência energética deve-se ao
diminuto consumo energético, sendo que importa todos os produtos refinados. É desconhecida a
existência de hidrocarbonetos em território nacional, mas o país pode desenvolver o seu potencial nas
energias renováveis de forma a estimular o desenvolvimento económico.
Tendo em conta o perfil energético da economia guineense, para que esta consiga reforçar de forma
inteligente a sua segurança energética, propõe-se as seguintes linhas de política (em muito semelhantes
às da economia angolana):

Introdução de tecnologias avançadas na utilização da energia primária renovável (na sua
maioria, material lenhoso e biomassa), para aumentar a eficiência do sistema energético sem
agravar a sua intensidade carbónica nem a intensidade energética da economia. Estudar a
introdução de sistemas descentralizados de produção de energia eléctrica híbridos (GPL,
Diesel), em que se utilize biomassa (lenha e resíduos agrícolas). Esta iniciativa também pode
servir de fornecimento energético para instalação de novas indústrias.

Tendo em contas as condições climáticas húmidas e tropicais, fomentar a produção de
biocombustíveis sustentáveis para consumo interno e exportação, criando emprego sustentado
a nível local – poderão ser desenvolvidas iniciativas de cooperação técnico-científica (formação
avançada e I&D) nestes domínios com países da CPLP

Melhorar as infra-estruturas de acesso e distribuição de serviços energéticos, sendo possível
neste domínio estabelecer iniciativas de cooperação técnico-científica com Portugal, devido ao
conhecimento e boas práticas portuguesas neste domínio

Avaliar a existência de hidrocarbonetos convencionais e não convencionais (deep off-shore,
shale gas, oil shale) em território nacional, fomentando projetos de cooperação técnicocientífica (formação avançada e I&D) nestes domínios com países da CPLP (p.e. Brasil, Portugal,
Moçambique e Timor-Leste).

Avaliar o potencial da produção de eletricidade a partir de energias renováveis
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[ÍNDICE DE SEGURANÇA ENERGÉTICA INTELIGENTE UL - CPLP
BRIEFING REPORT] 29 de Maio de 2012
Timor-Leste
5
Dependência
Energética
4
3
2008
2009
10%
10%
Ponderadores
2
2008
1
2009
0
Intensidade Intensidade
Energética Carbónica
Sector
Energético
Energia
Primária
Renovável
Índice
Desenvolvimento
Energético AIE
3%
Eletricidade
Verde
Índice de Segurança
Energética Inteligente
0,10 0,10
Timor-Leste ocupa em exéquo com a Guiné-Bissau é o quinto lugar da CPLP com o melhor desempenho
do ISEI (0,10). Contudo o desempenho é muito baixo face ao seu potencial. A sua baixa dependência
energética deve-se ao diminuto consumo energético, sendo que importa todos os produtos refinados.
Contudo, o potencial de E&P petrolífera timorense abre uma janela de oportunidade para
Tendo em conta o perfil energético da economia timorense, para que esta consiga reforçar de forma
inteligente a sua segurança energética, propõe-se as seguintes linhas de política (em muito semelhantes
às da economia angolana):

Introdução de tecnologias avançadas na utilização da energia primária renovável (na sua
maioria, material lenhoso e biomassa), para aumentar a eficiência do sistema energético sem
agravar a sua intensidade carbónica nem a intensidade energética da economia. Estudar a
introdução de sistemas descentralizados de produção de energia eléctrica híbridos (GPL,
Diesel), em que se utilize biomassa (lenha e resíduos agrícolas). Esta iniciativa também pode
servir de fornecimento energético para instalação de novas indústrias.

Tendo em contas as condições climáticas húmidas e tropicais, fomentar a produção de
biocombustíveis sustentáveis para consumo interno, criando emprego sustentado a nível local
– poderão ser desenvolvidas iniciativas de cooperação técnico-científica (formação avançada e
I&D) nestes domínios com países da CPLP

Melhorar as infra-estruturas de acesso e distribuição de serviços energéticos, sendo possível
neste domínio estabelecer iniciativas de cooperação técnico-científica com Portugal, devido ao
conhecimento e boas práticas portuguesas neste domínio

Manter e aumentar a prospeção para a Exploração&Produção (E&P) de hidrocarbonetos não
convencionais (deep off-shore, shale gas, oil shale) em território nacional, fomentando projetos
de cooperação técnico-científica (formação avançada e I&D) nestes domínios com países da
CPLP (p.e. Brasil, Portugal, Moçambique e Timor-Leste).
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[ÍNDICE DE SEGURANÇA ENERGÉTICA INTELIGENTE UL - CPLP
BRIEFING REPORT] 29 de Maio de 2012
Cabo Verde
Dependência
Energética
2008
2009
95%
95%
Ponderadores
Índice
Desenvolvimento
Energético AIE
Índice de Segurança
Energética Inteligente
65%
0,02 0,02
Cabo Verde ocupa o sexto lugar da CPLP com o melhor desempenho do ISEI (0,01). O desempenho é
muito baixo, dado que, por ser um território insular, tem de importar todos os produtos energéticos
fósseis que consome. Por isso, sofre uma dependência energética de 95%.
Contudo, o país tem desenvolvido esforços no aproveitamento da energia renovável para a produção de
eletricidade, através da instalação de centrais solares para produção de eletricidade e água quente.
Desta forma, tem desenvolvido, à sua escala, uma estratégia inteligente de aproveitamento dos seus
recursos endógenos, tirando partido do clima seco e excelente radiação solar. Com efeito, é em Cabo
Verde que está instalado o Centro Regional para as Energias Renováveis e Eficiência Energética (CEREEC)
da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental. Além disso, o país possui um grau de
desenvolvimento energético razoavelmente próximo da maturidade.
Tendo em conta o perfil energético da economia cabo-verdiana, para que esta consiga reforçar de forma
inteligente a sua segurança energética, propõe-se as seguintes linhas de política (em muito semelhantes
às da economia angolana):

Introdução de tecnologias avançadas na utilização da energia primária renovável (solar, eólica,
ondas), para aumentar a eficiência do sistema energético sem agravar a sua intensidade
carbónica nem a intensidade energética da economia. Estudar a introdução de sistemas
descentralizados de produção de energia eléctrica híbridos (GPL, Diesel), em que se utilize
biomassa (lenha e resíduos agrícolas) e/ou solar. Esta iniciativa também pode servir de
fornecimento energético para instalação de novas indústrias.

Tendo em contas as condições climáticas e insulares, fomentar a produção de biocombustíveis
sustentáveis em mar, considerando as opções das micro-algas e macro-algas criando emprego
sustentado a nível local – poderão ser desenvolvidas iniciativas de cooperação técnicocientífica (formação avançada e I&D) nestes domínios com países da CPLP

Melhorar as infra-estruturas de acesso e distribuição de serviços energéticos, sendo possível
neste domínio estabelecer iniciativas de cooperação técnico-científica com Portugal, devido ao
conhecimento e boas práticas portuguesas neste domínio

Manter e aumentar a prospeção para a Exploração&Produção (E&P) de hidrocarbonetos não
convencionais (deep off-shore, shale gas, oil shale) em território nacional, fomentando projetos
de cooperação técnico-científica (formação avançada e I&D) nestes domínios com países da
CPLP (p.e. Brasil, Portugal, Moçambique e Timor-Leste).
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[ÍNDICE DE SEGURANÇA ENERGÉTICA INTELIGENTE UL - CPLP
BRIEFING REPORT] 29 de Maio de 2012
São Tomé e Príncipe
2008
5
Dependência
Energética
4
3
2009
95%
95%
Ponderadores
2
2008
1
2009
0
Intensidade Intensidade Energia Eletricidade
Energética Carbónica
Primária
Verde
Sector
Renovável
Energético
Índice
Desenvolvimento
Energético AIE
Índice de Segurança
Energética Inteligente
3%
0,01 0,01
São Tomé e Príncipe ocupa o sétimo e último lugar da CPLP com o melhor desempenho do ISEI (0,01). O
desempenho é muito baixo, dado que, por ser um território insular (sem ainda se ter concretizado a
produção de hidrocarbonetos localizados no seu território marítimo), tem de importar todos os
produtos energéticos fósseis que consome. Por isso, sofre uma dependência energética de 95%.
Contudo, o país tem desenvolvidos esforços no aproveitamento da energia renovável para a produção
de eletricidade, através do fomento das pequenas centrais hídricas.
Tendo em conta o perfil energético da economia são tomense, para que esta consiga reforçar de forma
inteligente a sua segurança energética, propõe-se as seguintes linhas de política (em muito semelhantes
às da economia angolana):

Introdução de tecnologias avançadas na utilização da energia primária renovável (na sua
maioria, material lenhoso e biomassa), para aumentar a eficiência do sistema energético sem
agravar a sua intensidade carbónica nem a intensidade energética da economia. Estudar a
introdução de sistemas descentralizados de produção de energia eléctrica híbridos (GPL,
Diesel), em que se utilize biomassa (lenha e resíduos agrícolas). Esta iniciativa também pode
servir de fornecimento energético para instalação de novas indústrias.

Tendo em contas as condições climáticas húmidas e tropicais, fomentar a produção de
biocombustíveis sustentáveis para consumo interno (em terra e em mar, considerando as
opções das micro-algas e macro-algas), criando emprego sustentado a nível local – poderão ser
desenvolvidas iniciativas de cooperação técnico-científica (formação avançada e I&D) nestes
domínios com países da CPLP

Melhorar as infra-estruturas de acesso e distribuição de serviços energéticos, sendo possível
neste domínio estabelecer iniciativas de cooperação técnico-científica com Portugal, devido ao
conhecimento e boas práticas portuguesas neste domínio

Manter e aumentar a prospeção para a Exploração&Produção (E&P) de hidrocarbonetos não
convencionais (deep off-shore, shale gas, oil shale) em território nacional, fomentando projetos
de cooperação técnico-científica (formação avançada e I&D) nestes domínios com países da
CPLP (p.e. Brasil, Portugal, Moçambique e Timor-Leste).
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[ÍNDICE DE SEGURANÇA ENERGÉTICA INTELIGENTE UL - CPLP
BRIEFING REPORT] 29 de Maio de 2012
Autoria do ISEI:
Ruben Eiras
 Doutorando em Política de Segurança Energética: Cooperação PortugalBrasil, pelo ISCTE-IUL e Academia Militar
 Executive Master em Sustainable Energy Systems do MIT-Portugak
 Responsável Relações Sistema Científico da Galp Energia
 Colaborador do ISES-UL
 Contato: [email protected]
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[ÍNDICE DE SEGURANÇA ENERGÉTICA INTELIGENTE UL - CPLP
BRIEFING REPORT] 29 de Maio de 2012
ANEXOS
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[ÍNDICE DE SEGURANÇA ENERGÉTICA INTELIGENTE UL - CPLP
BRIEFING REPORT] 29 de Maio de 2012
Dados primários para o cálculo do ISEI
Intensidade
Energética
Intensidade
Carbónica
Sector
Energético
Países
2008
2009
2008
2009
2008
Portugal
0,2
0,2
2,17
2,21
18%
Brasil
0,29
0,28
1,47
1,41
48,40% 46,80% 73,40%
83%
Angola
0,45
0,49
0,96
1,09
62,40% 62,40%
98%
98%
0%
0%
0,90
Moçambique
0,31
0,76
0,21
0,23
96,70% 96,70%
99%
99%
0%
0%
0,97
Guiné-Bissau
0,21
0,22
0,005
0,005
95%
95%
0%
0%
5%
5%
0,97
Timor-Leste
0,17
0,18
0,006
0,006
90%
90%
0%
0%
10%
10%
0,97
São Tomé e Príncipe
0,32
0,34
0,003
0,003
5%
5,80%
18,60% 18,20%
95%
95%
0,97
Cabo Verde
0,11
0,12
0,003
0,003
1%
1%
2,19%
2,40%
99%
99%
0,65
U.E.
0,22
0,22
1,89
1,89
8%
8%
15,60%
16%
53%
53%
1,00
Energia Primária
Renovável
2009
Eletricidade
Verde
2008
2009
19,20% 30,10% 33,30%
Dependência
Energética
2008
2009
82%
81%
Indice
Desenvolvimento
Energético AIE
1,00
3,80% 6,50%
0,30
Conversão dos dados para o cálculo do ISEI
Intensidade
Energética
Intensidade
Carbónica
Sector
Energético
Países
2008
2009
2008
2009
2008
2009
2008
2009
2008
2009
Portugal
4
4
1
1
1,80
1,90
2,50
2,55
0,18
0,19
1,00
0,42
0,45
Brasil
3,5
3,75
2
1,9
3,00
2,90
4,00
4,20
1,00
1,00
0,70
2,19
2,23
Angola
3
2,5
3
2,9
3,50
3,50
4,80
4,80
1,00
1,00
0,10
0,36
0,34
Moçambique
4,6
1,3
4,5
4,1
4,90
4,90
4,90
4,90
1,00
1,00
0,03
0,14
0,11
Guiné-Bissau
3,8
3,9
4,9
4,9
4,90
4,90
0,00
0,00
0,95
0,95
0,03
0,10
0,10
Timor-Leste
4,9
4,8
4,9
4,9
4,80
4,80
0,00
0,00
0,90
0,90
0,03
0,10
0,10
São Tomé e Príncipe
4,6
4,5
4,9
4,9
1,10
1,10
1,80
1,76
0,05
0,05
0,03
0,00
0,00
Cabo Verde
4,9
4,8
4,9
4,9
1,00
1,00
1,10
1,20
0,01
0,01
0,65
0,02
0,02
0,42
0,42
1,17
1,17
U.E.
4
4
2
2
Energia Primária
Renovável
0,80
0,80
Eletricidade
Verde
2,00
2,00
Dependência
Energética
0,53
0,53
Indice
Desenvolvimento
Energético AIE
ISEI
2008 2009
1,00
Fontes:
Key World Energy Statistics, International Energy Agency, 2011
Key World Energy Statistics, International Energy Agency, 2010
Energy Development Index, International Energy Agency, 2011
Renewable Energy and Energy Efficiency Partnership, reegle - clean energy information portal,
http://www.reegle.info/
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