associação latino-americana de medicina social

Propaganda
ASSOCIAÇÃO LATINO-AMERICANA DE MEDICINA SOCIAL – ALAMES
XI CONGRESSO LATINO-AMERICANO DE MEDICINA SOCIAL E SAÚDE
COLETIVA
ALAMES 25 ANOS
A SAÚDE NA AGENDA POLÍTICA E SOCIAL DA AMÉRICA LATINA
BOGOTÁ – COLÔMBIA
14 A 19 DE NOVEMBRO DE 2009
APRESENTAÇÃO
América Latina é um continente de contrastes. Aqui se expressam ao mesmo
tempo a inequidade e a esperança; a concentração da riqueza e a pobreza
extrema; o autoritarismo e a democratização; a voracidade do mercado e a
ampliação da cidadania. No campo da saúde pode-se dizer que a América Latina
está entre a escuridão, a resistência e a esperança. A escuridão refletida no
impulso de políticas de saúde neoliberais que entendem os serviços de saúde
somente como bens negociáveis; a resistência expressada na ação para impedir
que os sistemas e as redes públicas de saúde desapareçam ou sejam
privatizados; e a esperança no desenvolvimento de modelos de saúde que
reconheçam e garantam a saúde como direito humano fundamental e universal.
Ainda assim, as inequidades na qualidade de vida e na saúde da população são
evidentes, têm aumentado e não parece haver uma tendência no sentido
contrário.
Neste contexto, é necessário reconhecer as diversas tendências sanitárias em
termos de conhecimentos, práticas e de pensamento emancipador em saúde no
continente, em médio prazo. Devemos compreender quais seus processos de
construção; quais são os atores e qual a conseqüente correlação de forças; quais
são as tendências hegemônicas e quais as excluídas; qual é seu impacto na
saúde da população e quanto se tem avançado na garantia do direito à saúde;
quais são os obstáculos para materializar o direito e a equidade social em saúde e
como enfrentá-los ou como aumentar os ganhos.
Frente a este panorama, a Associação Latino-americana de Medicina Social
(ALAMES), no marco da celebração de seus 25 anos de existência, propõe fazer
de seu XI Congresso Latino-americano de Medicina Social e Saúde Coletiva
um cenário para a análise da Saúde na agenda política e social da América
Latina, desde diferentes perspectivas acadêmicas, políticas e sociais.
Simultaneamente, a celebração dos 25 anos de ALAMES permitirá fazer um
balanço sobre seus aportes, acertos e desacertos na compreensão dos
fenômenos sanitários da Região e na construção da saúde como direito humano
fundamental. Este balanço lhe permitirá também projetar seu futuro e definir as
melhores formas de organização para os próximos 25 anos.
Pelo anteriormente exposto, ALAMES convida a todos seus membros, aos
integrantes de organizações e movimentos sociais, aos estudantes de pré e pósgraduação, aos investigador@s, aos professor@s, aos profissionais da área da
saúde, das ciências sociais e políticas, aos trabalhador@s da saúde e aos
funcionári@s públicos da saúde e, em geral, aos cidadãos interessados na
realização do direito à saúde e no desenvolvimento da Medicina Social na América
Latina, a vincular-se ativamente na preparação e realização deste Congressoaniversário.
OBJETIVOS
1. Gerar um processo de diálogo social, político e acadêmico entre as
organizações e movimentos sociais, as instituições de saúde e a academia,
sobre o lugar da saúde na agenda política latino-americana, reconhecendo
as diversas perspectivas, com ênfase na determinação social da saúde, na
perspectiva da saúde como direito e na equidade na saúde, através de uma
análise retrospectiva e prospectiva.
2. Realizar um balanço dos avanços, aportes e dificuldades da Medicina
Social e Saúde Coletiva latino-americana nos 25 anos de existência da
ALAMES e contribuir na construção de sua agenda e a desenhar seu
caminho para os próximos 25 anos.
TEMA CENTRAL: A saúde na agenda política e social da América Latina
EIXOS DE REFLEXÃO
Eixo Nº 1: Situação da saúde e garantia do direito à saúde na Latino-américa:
avanços, obstáculos e rumos para sua materialização.
Propósito: localizar a análise em contextos, processos e tendências que hoje
afetam e determinam a concretização ou não do direito à saúde.
Serão temas obrigatórios, a equidade, a qualidade de vida e a interdependência
com outros direitos, os tratados de livre comércio, as migrações, as condições de
saúde das populações das fronteiras, a flexibilidade laboral no setor saúde e a
precarização do trabalho, os processos de mobilização social e resistência,
abordados no marco dos determinantes sociais expressos na diversidade do
território, classe social, gênero, orientação sexual e etnia que geram a
deterioração da saúde e a inequidade de direitos no continente.
Neste eixo se apresentarão: balanços nacionais e regionais, casos emblemáticos
que evidenciam a violação sistemática do direito à saúde, a necessidade de ações
estratégicas e práticas para responder as inequidades em saúde que persistem no
continente.
Eixo Nº 2: Tendências nas políticas e sistemas de saúde na América Latina:
aportes da Medicina Social e Saúde Coletiva para a garantia do direito e da
equidade em saúde.
Propósito: aprofundar nas diversas opções que se tem instaurado nas políticas e
sistemas de saúde na Região, relacionadas com a perspectiva do direito e da
equidade em saúde e na determinação social da diversidade de território, classe,
etnia, orientação sexual e gênero.
Temas de referência: realidades e proposta de projeções em relação ao direito à
saúde e a equidade; a universalidade e a focalização; a integralidade e a
fragmentação; a equidade e a exclusão; o público e o privado; os sistemas únicos
de saúde e seguridade; regulação desde a oferta e a demanda e a participação
institucionalizada e cidadã em saúde.
Eixo Nº 3: A mobilização social e política para a garantia do direito e a
equidade em saúde na América Latina: Balanço e propostas para uma
Agenda Latino-americana.
Propósitos:
•
•
•
•
Localizar a participação da Medicina Social e Saúde Coletiva na construção de
movimentos e agendas pelo direito e a equidade em saúde.
Identificar núcleos e grupos de trabalho em torno à saúde na concretização do
direito e a equidade em saúde na região.
Caracterizar as diferentes expressões de construção do direito e a equidade
em saúde desde esses movimentos.
Promover a construção de uma agenda política como ponto de encontro e
confluência com múltiplos atores sociais.
METODOLOGIA
Entende-se o XI Congresso de ALAMES como um ponto de chegada de um
processo social, político e acadêmico que anima a reflexão-ação sobre a saúde na
agenda política e social da América Latina e sobre o passado e futuro da Medicina
Social latino-americana. Para lograr o objetivo, propõe-se realizar três fases:
1. Fase preparatória:
Esta fase destina-se a identificar perspectivas compartilhadas entre a Medicina
Social e Saúde Coletiva e os processos e movimentos sociais em relação à saúde
e a agenda social latino-americana que contribuam a visualizar enfoques,
propostas e experiências em curso para delinear uma agenda política pelo direito
à saúde na Latino-américa.
Por esta razão se identificará e articulará com atores, processos, núcleos de
trabalho, aos quais se apresentará a proposta do Congresso, com a idéia de
definir agendas de trabalho para alimentar a reflexão e a ação sobre a temática
proposta.
A partir do anterior, se promoverá encontros locais, nacionais e/ou sub-regionais,
organizados na lógica de conhecer e articular processos em torno a uma agenda
política e social que aponte à garantia do direito à saúde e a superação das
inequidades em saúde. Espera-se que destes eventos obtenham-se propostas e
iniciativas, individuais ou coletivas; as quais terão espaço para serem
apresentadas no Congresso.
Com a finalidade de animar o debate, se produzirão documentos prévios sobre os
eixos temáticos propostos.
Nesta fase igualmente, se identificará e coordenará com processos regionais e
mundiais que impulsionam esta mesma agenda.
2. Desenvolvimento do XI Congresso
Um dia antes da instalação do Congresso se desenvolverão oficinas temáticas,
onde os participantes poderão inscrever-se para participar de acordo ao seu
interesse. O Congresso terá um dia para cada um dos três eixos temáticos que
aborda, iniciando cada dia com um painel sobre o eixo temático seguido de um
trabalho em mesas onde os participantes terão a oportunidade de apresentar, com
prévia inscrição, seus trabalhos em forma de exposição oral, oficina, seminário,
documentos, caso emblemático, sociodrama, pôster, entre outros. Ao final de cada
dia haverá uma Plenária de socialização do trabalho das mesas, para ir
consensuando a agenda política que se concluirá do Congresso.
No último dia do Congresso se realizará a Assembléia Geral da ALAMES,
apresentando-se nela as propostas dos países e regiões sobre o balanço da
Medicina Social latino-americana, sua projeção estratégica e sua forma de
organização através da Associação, tomando-se as decisões políticas e
organizativas pertinentes.
3. Fase pós-Congresso:
Nesta fase se divulgarão as conclusões e declarações do Congresso e se
colocará em operação a agenda política acordada, produto do processo
preparatório e dos consensos no Congresso.
IDIOMAS OFICIAIS DO CONGRESSO: Espanhol e Português.
ESTRUTURA ORGANIZATIVA DO XI CONGRESSO
Coordenação Geral do Congresso:
Mauricio Torres Tovar [email protected]
Comitê Político- Acadêmico:
Coordenador Mario Hernández [email protected]
Comitê Organizador:
Coordenadora Claudia Naranjo [email protected]
Comitê Financeiro:
Coordenação Rubén Caballero [email protected]
Comitê de Comunicações:
Coordenação Gema Granados [email protected]
Harold Sarmiento [email protected]
Coordenação Colômbia:
Marta Lucia Rubio [email protected]
Nancy Molina [email protected]
Coordenação Geral ALAMES: Catalina Eibenchutz [email protected]
Leticia Artiles [email protected]
Secretaria Executiva: Ana Lucia Casallas [email protected]
Coordenação Região México: Florencia Peña [email protected]
Coordenação Região Centro-américa:
Astarte Alegría [email protected]
Alcira Castillo [email protected]
Enlace Região Brasil: CEBES [email protected]
Coordenação Região Cone Sul:
Fernando Borgia [email protected]
Gonzalo Moyano [email protected]
Coordenação Região Andina:
Mauricio Torres [email protected]
Evelyn Escalona [email protected]
Download