(Microsoft PowerPoint - Imagens do cora\347\343o e angiografia)

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04/11/2014
MONITORAMENTO DE PATOLOGIAS
CARDÍACAS POR IMAGEM
RAIOS-X
2
1
IMPORTÂNCIA DOS RAIOS-X
COMO REALIZAR OS EXAMES DE RAIOS-X
Revolucionou o diagnóstico
As imagens são adquiridas com
base
em
referenciais
anatômicos
Permitiu a diferenciação entre estruturas de variadas densidades
Exame de fácil execução, indolor e de relativo baixo custo
Uso universal – sistemas públicos de saúde
Aplicações industriais -> análise cristalográfica, autenticação de obras de arte
Pesquisa acadêmica -> Microscopia por difração RX
Os planos anatômicos devem
ser bem estabelecidos e
conhecidos
A anatomia deve ser bem
estudada
3
4
1
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COMO REALIZAR OS EXAMES DE RAIOS-X
COMO REALIZAR OS EXAMES DE RAIOS-X
Plano axial
Plano frontal ou coronal
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COMO REALIZAR OS EXAMES DE RAIOS-X
Plano sagital
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Profa. Lidia Maria Andrade
2
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Profa. Lidia Maria Andrade
10
Profa. Lidia Maria Andrade
RADIOLOGIA CONVENCIONAL
Vantagens:
Baixo custo
Grande disponibilidade
Não invasivo
Fácil realização
Fácil reprodução
Atendimento inicial, acompanhamento e UTI
11
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Profa. Lidia Maria Andrade
3
04/11/2014
RADIOLOGIA CONVENCIONAL
RADIOLOGIA CONVENCIONAL
O que pode ser visualizado
Desvantagens:
Radiação ionizante
visualização do coração e grandes vasos
As imagens de todos os órgãos que estão no trajeto do feixe são superpostas e
projetadas em um plano -> tecidos normais podem mascarar ou interferir em
regiões anormais
Avaliação das dimensões do coração, contornos e alterações anatômicas nas
grandes artérias e veias
Difícil distinção entre tecidos normais e anormais -> apresentam pequena
diferença na absorção de raios-X
Não é possível o reconhecimento de estruturas intracardíacas, exceto
quando calcificadas
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RADIOLOGIA CONVENCIONAL
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RADIOLOGIA CONVENCIONAL
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4
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RADIOLOGIA CONVENCIONAL
RADIOLOGIA CONVENCIONAL
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RADIOLOGIA CONVENCIONAL
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RADIOLOGIA CONVENCIONAL
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RADIOLOGIA CONVENCIONAL
RADIOLOGIA CONVENCIONAL
Avaliação da vascularização pulmonar
Artéria pulmonar direita é invisível nas radiografias em projeção frontal
Artéria pulmonar esquerda pode ser vista no hilo em projeção frontal
Se houver aumento de fluxo sanguíneo pulmonar: aumento do calibre das
artérias
Aumento da pressão ->
aumento do líquido no espaço
intersticial -> aumento da
drenagem linfática -> hilos
pulmonares aumentados
e
borramento de seus contornos.
Se houver aumento na resistência ao fluxo: a pressão aumenta nas veias ->
hipertensão venosa pulmonar ou pós-capilar
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RADIOLOGIA CONVENCIONAL
Não correção da pressão ->
progressão para edema
pulmonar -> “asa de
borboleta”
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA
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TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA
Mesmos princípios básicos de formação de imagens que a radiologia
convencional, porém adquire imagens em plano axial
Vantagens:
Corpo é examinado em fatias
TC mais sensível na diferenciação de tecidos -> Aumento da resolução de
contraste nas imagens tomográficas.
tomógrafos helicoidais permitem aquisição volumétrica de dados ->
reconstruções
estruturas vistas sem superposição
A TC pode detectar diferenças de densidade de tecido tão baixas quanto 1%
ou menos.
Reconstrução multiplanar -> a informação adquirida pode ser reconstruída e
vista em planos alternativos.
Manipulação dos dados de atenuação -> as informações de atenuação de
tecidos coletadas pelos detectores podem ser manipuladas.
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TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA
Escanograma: permite ao profissional da radiologia marcar os limites de
corte do procedimento.
A TC de tórax de rotina inclui cortes dos ápices até a base pulmonar,
geralmente com espessura de 7 a 10 mm, enquanto que os cortes de alta
resolução precisam de aquisições mais finas, entre 2 e 3 mm, obtidas em
locais específicos do pulmão
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As imagens do pulmão são vistas com dois tipos de janelas. Uma para
pulmão (com baixo contraste) e outra para detalhes do mediastino (com alto
contraste).
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TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA
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TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA
Indicações:
Técnicas:
Estudo de aneurismas (dilatação localizada e permanente da parede
arterial, maior que 50% do seu diâmetro normal)
Dissecções da aorta (“rasgos”)
Avaliação de espessamentos e calcificações pericárdicas
Tomografia computadorizada convencional
Técnica de alta resolução -> cortes no máximo de 2 mm de espessura,
reconstruções com alta resolução espacial e tempos de exposição muito
curtos -> diagnóstico de pneumonites
Angiotomografia -> uso de contraste iodado -> diagnóstico de
tromboembolia pulmonar
Diagnóstico de tromboembolia pulmonar
Avaliação do tórax como um todo
Tomografia ultra-rápida ou tomografia por emissão de feixe de elétrons
(ultra-fast CT scan) -> cortes em tempo de 100 ms, muito caro, substituído
pela RM
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TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA
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TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA
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TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA
Tomografia cardiovascular com
múltiplos detectores (TCMD)
Tomografia cardiovascular com múltiplos detectores (TCMD)
Vantagens
Exame de rápida aquisição (menor tempo que RM)
Menor necessidade de sedação
Mostra a anatomia vascular e a correlação com estruturas circunvizinhas
Desvantagens
Exposição à radiação
Uso de contraste iodado
Não fornece informações funcionais (desempenho ventricular e medidas
de fluxo)
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TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA
Angiotomografia de artérias coronárias
Escore de cálcio
Tomografia ultra-rápida
Sem contraste
Injeção de contraste iodado
Presença de calcificações
Algoritmos de reconstrução e pós-processamento -> imagens das artérias
coronárias em duas ou três dimensões
Escores de Agatston: 5
faixas de risco para DAC
Reconstruções em duas dimensões: permitem a análise tanto do lúmen
como da parede das artérias -> detecção da DAC em fase precoce
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TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA
Angiotomografia de artérias coronárias
Angiotomografia de artérias
coronárias
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RESSONÂNCIA MAGNÉTICA - DEFINIÇÕES
Um fenômeno pelo qual um núcleo absorve a radiação eletromagnética de
uma freqüência específica, na presença de um forte campo magnético.
Os movimentos dos núcleos atômicos podem ser diretamente controlados e
detectados por um equipamento de ressonância magnética nuclear (RMN).
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA
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RESSONÂNCIA MAGNÉTICA
42
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA
Vantagens:
não usam radiação ionizante
materiais de contraste terem uma incidência de efeitos colaterais muito
pequena
geram imagens de qualquer plano (sagital, coronal)
Permite a avaliação precisa da anatomia,
função e caracterização tecidual do
miocárdio
Imagens com alta resolução temporal e
espacial
O que pode ser avaliado:
Desvantagens:
Avaliação morfofuncional
Custo
Isquemia miocárdica
Ruído
Infarto e viabilidade do miocárdio
Claustrofobia
Perfusão cardíaca
Pacientes muito tempo imóveis
Equipamentos ortopédicos distorcem as imagens
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RESSONÂNCIA MAGNÉTICA
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA
Técnicas que podem ser empregadas:
Spin eco (sangue escuro)
Excelente resolução espacial
Grande detalhamento anatômico -> câmaras cardíacas, vasos,
pericárdio, tumores
Possibilita análise segmentar sequencial
Gradiente eco (sangue claro)
Avaliação da dinâmica contrátil cardíaca
Imagens com grande contraste entre a cavidade e o miocárdio
Câmaras bem definidas -> visualização de defeitos septais
Identificação de cúspides e folhetos -> definição de mobilidade e
implantação
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RESSONÂNCIA MAGNÉTICA
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA
Técnicas que podem ser empregadas:
Angiorressonância
com gadolínio
Codificação de fase
Mapeamento de velocidade e fluxo -> quantificação
Cálculo da magnitude de shunts (ligações entre sangue arterial e
venoso)
Angiorressonância com gadolínio
Acesso a anomalias vasculares -> detalhamento vascular
Uso de gadolínio
Caracterização da aorta e seus ramos, artérias pulmonares, veias
pulmonares e sistêmicas
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RESSONÂNCIA MAGNÉTICA
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA
Cortes clássicos do coração:
Eixo curto -> visam a avaliação do VE e do VD, 8 mm espessura e 2 mm
espaçamento
Eixo longo do VE (ex. 4 câmaras)
Outros cortes -> via de entrada e saída do VD, etc
Planos de corte de
eixo curto do VE
Diástole do VE
Cálculo do volume
ventricular
Sístole do VE
Cálculo da massa
ventricular
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RESSONÂNCIA MAGNÉTICA
50
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA
Avaliação da anatomia cardíaca
Avaliação da anatomia cardíaca
Alta resolução espacial e sangue escuro -> definição precisa dos bordos do
endocárdio (entre sangue e miocárdio)
Executada em apnéia (suspensão da respiração) expiratória final e sincronizada
ao ECG -> dados são adquiridos no momento de menor movimento do coração
-> diminuição dos efeitos dos movimentos respiratórios
Black-blood – estudo da anatomia
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Bright-blood – estudo da perfusão
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RESSONÂNCIA MAGNÉTICA
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA
Avaliação da função cardíaca – bright blood ou sangue branco
Perfusão miocárdica
Obtenção de imagens de 20 a 40 fases por ciclo cardíaco em um único corte a
cada apnéia respiratória
Avaliada pela primeira passagem do contraste (gadolínio) pelas cavidades
ventriculares e, depois, pelo miocárdio
Imagens em múltiplos cortes a cada 1 ou 2 batimentos cardíacos, durante
aproximadamente 1 minuto, seguindo-se, assim, a passagem do contraste
Sempre sincronizada ao ECG, gerando um filme dinâmico do coração
Pode associar indução de estresse (dobutamina – vasodilatador) -> observação
da alteração da contração regional -> isquemia do miocárdio (DAC)
Método adequado para detecção de isquemia miocárdica -> pode associar
com estresse farmacológico
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RESSONÂNCIA MAGNÉTICA
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA
Perfusão miocárdica
Perfusão miocárdica
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RESSONÂNCIA MAGNÉTICA
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA
Realce tardio miocárdico
Realce tardio miocárdico
Detecção e visualização do infarto do miocárdio
PRINCÍPIO: Entre 10 e 20 min após a injeção endovenosa de gadolínio, ocorre
uma concentração nas áreas de infarto ou fibrose quando comparado ao
miocárdio normal
Áreas infartadas aparecem intensamente brancas, facilmente diferenciadas ao
tecido ao redor
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MEDICINA NUCLEAR
Técnica baseada na emissão de radioisótopos
Utiliza pequenas quantidades de substâncias radioativas ou "traçadores" para
o diagnóstico ou tratamento de doenças.
MEDICINA NUCLEAR
mostra a causa da doença;
função dos órgãos e tecidos.
A avaliação funcional realizada pela
medicina nuclear traz, muitas vezes,
informações diagnósticas de forma precoce
em diferentes patologias.
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CINTILOGRAFIA
CINTILOGRAFIA
Radiofarmacos
3 passos principais:
administração do traçador;
Cloreto de Tálio (Tl-201)
músculo cardíaco.
aquisição de imagens;
Iodeto de Sódio (I-131)
Tireóide.
MDP (Tc-99M)
Osso.
análise das imagens.
Uma pequena quantidade de material radioativo é absorvida pelo corpo.
A aquisição das imagens pode variar de poucas horas a alguns dias,
dependendo do tipo de exame a ser realizado.
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61
CINTILOGRAFIA
CINTILOGRAFIA
Tecnécio 99-m
O paciente se torna um emissor radioativo
Decai pela emissão de radiação gama de 140 KeV;
Não emite radiação beta e tem meia vida de apenas 6 h
A radiação é captada por uma gama-câmara ou câmera de cintilação
é possível que se administrem atividades radioativas mais elevadas do que
aquelas utilizadas com I-131 e I-123, o que contribui para a qualidade da
imagem obtida.
A imagem gerada é funcional
Pobre em detalhes anatômicos
Formação da imagem:
Distribuição predominante do órgão que se deseja estudar;
Resolução baixa comparada com TC ou ressonância;
Valor diagnóstico muito alto -> fornece informações funcionais
Cíclotron
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MEDICINA NUCLEAR E IMAGEM MOLECULAR EM
CARDIOLOGIA
Administração de radiofármacos por via venosa
Avaliação de:
perfusão miocárdica - cintilografia
metabolismo miocárdico de glicose (PET)
função ventricular
Atividade inflamatória cardíaca
Atividade simpática cardíaca
Diagnóstico de infarto agudo do miocárdio
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Lidia Maria Andrade
66
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Lidia Maria Andrade
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04/11/2014
SPECT – Single Photon Emission Computed
Tomography
SPECT – Single Photon Emission Computed
Tomography
Atividade detectada deve ser a mesma em todas as projeções.
Utiliza 1 ou 2 sensores ou ainda anel
em torno do paciente;
Tipicamente 2 imagens em planos
diferentes;
Imagens de cérebro,
pulmão, fígado, ossos
Principal área
oncologia
de
coração,
aplicação
1 Detector
=
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PET (Positron Emissor Tomography)
2 Detectores à 180º
2 Detectores com ângulo variável
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PET (Positron Emissor Tomography)
Detecta com precisão quando determinada parte do corpo apresenta
alteração de metabolismo.
A máquina obtém uma série de imagens e as agrupa, criando uma figura
tridimensional na tela do computador.
A atividade dos receptores de DOPA no
cérebro
uso do radiofármaco FDG, ou fluoro-deoxi-glicose, marcado com o flúor-18
(FDG-18F), que é semelhante à glicose.
O FDG-18F é captado por células que têm grande consumo de glicose por
ter maior atividade metabólica
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Imagens cerebrais utilizando o 18F-FDG.
Uma reconstrução 3d das imagens do PET
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04/11/2014
MEDICINA NUCLEAR E IMAGEM MOLECULAR EM
CARDIOLOGIA
Técnicas disponíveis e suas indicações
MEDICINA NUCLEAR E IMAGEM MOLECULAR EM
CARDIOLOGIA
Cintilografia de perfusão miocárdica
EXAME
INICAÇÕES PRINCIPAIS
Cintilografia de perfusão miocárdica
coronariana – gated SPECT (talio ou MIBI)
•Diagnostico de isquemia cardíaca
•Estratificação de risco na DAC
•Auxílio na decisão terapêutica
coronariopatas
•Avaliação do resultado terapêutico
•Avaluação pós IAM
•Viabilidade miocárdica
•Diagnóstico diferencial da dor torácica em
unidade de emergência
Desde 1979
PET com FDG-18
•Viabilidade miocárdica
•Consumio regional de glicose
Fármacos mais empregados:
Cintilogradia cardíaca com gálio-67
Processos inflamatórios cardíacos
Vetriculografia radioisotópica
Avaliação da função ventricular, motilidade
regional
Cintilografia com MIBG-I123
Atividade simpática cardíaca
Cintilografia com pirofosfato-99mTc
Diagnóstico de IAM
Avaliação não-invasiva da doença coronária obstrutiva
PRINCÍPIO: na doença coronária, o coração se utiliza da reserva coronária para
manter o equilíbrio do fluxo entre os vários segmentos miocárdicos
Radiofármacos entram na célula miocárdica -> Áreas com redução de fluxo
apresentarão redução de captação de radiofármaco
Cloreto de tálio-201 (Tálio)
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MEDICINA NUCLEAR E IMAGEM MOLECULAR EM
CARDIOLOGIA
99mTc-Sestamibi
(MIBI)
Injeção de fármaco deve ser efetuada em situação de estresse em comparação
com repouso -> teste ergométrico ou teste farmacológico (dipiridamol –
vasodilatador)
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CINTILOGRAFIA DE PERFUSÃO MIOCÁRDICA - SPECT
Cintilografia de perfusão miocárdica
Achados são interpretados comparando-se as imagens de estresse com as de
repouso
Como pode ser feita:
Modo plano -> incidência anterior, perfil e oblíqua
Modo tomográfico (SPECT – single photon emission tomography) ->
miocárdio representado em cortes -> imagens podem ser reconstruídas
Sincronizada com o ECG (Gated-SPECT) -> além de avaliar a perfusão
miocárdica, avalia a função ventricular (determina a fração de ejeção do
ventrículo esquerdo, o espessamento do miocárdio, a motilidade global e
regional e volumes ventriculares)
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04/11/2014
CINTILOGRAFIA DE PERFUSÃO MIOCÁRDICA –
GATED SPECT
Reconstrução tridimensional do
VE = motilidade do VE
MEDICINA NUCLEAR E IMAGEM MOLECULAR EM
CARDIOLOGIA
Cintilografia de perfusão miocárdica - indicações
Doença coronária obstrutiva
Cortes em sístole e
diástole = ver
espessamento da
parede
Volume diastólico final
Volume sistólico final
Fração de ejeção do VE
radiação semelhante à TC de tórax
Sensibilidade de 85% a 90%; mais de 90% se usar gated-SPECT
Diante de um exame normal, a chance de eventos cardíacos, mesmo na
presença da coronariopatia, é de menos de 1% ao ano
Diagnóstico da dor torácica
Avaliação da isquemia pós-intervenção -> medicamentosa ou angioplastia
Grupos femininos, diabéticos e idosos
78
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MEDICINA NUCLEAR E IMAGEM MOLECULAR EM
CARDIOLOGIA
MEDICINA NUCLEAR E IMAGEM MOLECULAR EM
CARDIOLOGIA
Tomografia por emissão de pósitrons (PETscan)
Ventriculografia radioisotópica (Gated blood pool imaging)
FDG-F18 (flúor-desoxi-glicose marcada com flúor 18)
= cintilografia sincronizada das câmaras cardíacas
Avaliação do metabolismo miocárdico de glicose
Hemácias marcadas com tecnécio-99m para imagens do pool sanguíneo
ventricular
PRINCÍPIO: miocárdio hibernado muda o padrão metabólico para consumo
preferencial de glicose
Padrão de referência para detecção de viabilidade miocárdica
PRINCÍPIO: imagens são proporcionais à quantidade de sangue nas cavidades
cardíacas
Quantificação do consumo miocárdico de glicose
Imagens sincronizadas com ECG
Alta sensibilidade (> 90%) se fármaco é administrado na vigência da dor
torácica ou até 2,5 h após
O ciclo cardíaco é dividido em 16 a 32 subsegmentos -> avaliação acurada da
ejeção dos ventrículos, motilidade global e regional das paredes -> enchimento
ou esvaziamento ventricular
Efetuado em repouso e sob stress
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Utilização do método volumétrico para cálculo da fração de ejeção ventricular
80
-> gold standard no estudo da função ventricular
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VENTRICULOGRAFIA RADIOISOTÓPICA (GATED
BLOOD POOL)
Fração de ejeção
MEDICINA NUCLEAR E IMAGEM MOLECULAR EM
CARDIOLOGIA
Cintilografia cardíaca com gálio-67
Citrato de gálio-67
Estudo de processos inflamatórios em atividade ou processo infeccioso ativo
Diagnóstico não-invasivo e controle das miocardites em geral, diagnóstico de
rejeição de transplantes
Imagens são adquiridas 72h após injeção intravenosa do radiofármaco,
incidência anterior do tórax
Padrão normal: ausência de captação cardíaca
82
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Cintilografia cardíaca com gálio-67
Cintilografia cardíaca com gálio-67
Padrão normal -> sem captação cardíaca
Padrão anormal -> inflamação cardíaca
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ANGIOGRAFIA CARDÍACA
Permite a análise anatômica e funcional de estruturas vasculares e das
cavidades e valvas cardíacas
Requer anestesia local
Acesso vascular é feito por dissecção cirúrgica ou punção vascular
ANGIOGRAFIA
Catéter é introduzido e manipulado por fluoroscopia (raio-X)
Injeção de contraste
Obtenção de imagens em quadros separados e aquisição em alta velocidade
(15 a 60 quadros por segundo)
Reprodução da sequência de imagens com aspecto de movimento ->
CINEANGIOGRAFIA
Dinâmico -> análise detalhada da estrutura durante todas as fases do ciclo
cardíaco
85
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ANGIOGRAFIA CARDÍACA
ANGIOGRAFIA CARDÍACA
Acesso: vasos braquiais (dissecção cirúrgica) ou femorais (punção vascular)
Contrastes:
Iônico hiperosmolar -> efeito anticoagulante
Iônico não-hiperosmolar -> efeito anticoagulante
Não iônico -> associado a menor incidência de complicações alérgicas e
tem menor efeito depressor da contratilidade miocárdica; propriedades
trombóticas in vitro, menor efeito nefrotóxico
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04/11/2014
CINEANGIOCORONARIOGRAFIA
ANGIOGRAFIA CARDÍACA
Indicação: verificar estruturas cuja análise por métodos não-invasivos não foi
elucidativa
Realizada através de injeções seletivas de contraste radiológico nas artérias
coronárias
tipos de estudos realizados: cineangiocoronariografia, ventriculografia e
aortografia
Diversas projeções com angulações diferentes -> delimitação da anatomia
Análise de: fluxo coronário, presença e extensão de estenoses, estudo da
circulação colateral
Além disso: analisada a presença, localização e intensidade de circulação
colateral em pacientes com obstrução coronária
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CINEANGIOCORONARIOGRAFIA
CINEANGIOCORONARIOGRAFIA
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04/11/2014
VENTRICULOGRAFIA
CINEANGIOCORONARIOGRAFIA
Realizada rotineiramente durante o cateterismo cardíaco diagnóstico
Injeção rápida de contraste no interior da cavidade ventricular
análise das dimensões e função contrátil do ventrículo esquerdo
Outras aplicações: morfologia e competência do aparelho valvar mitral,
cardiomiopatia hipertrófica, defeito de septo, trombo intracavitário, cálculo da
fração de ejeção ventricular, classificação do grau de regurgitação atrial
Técnica pode ser feita em várias projeções: permite analisar as diversas
paredes do ventrículo
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Identificação de isquemias, regurgutação para o átrio, insuficiência cardíaca.
94
VENTRICULOGRAFIA
AORTOGRAFIA
Calculo da fração de ejeção
Avalia a competência da valva aorta
Verifica a presença de estenoses, dilatações, dissecções, malformações
congênitas e comunicações anormais entre a aorta e outras estruturas
1 ou mais injeções de contraste podem ser realizadas
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AORTOGRAFIA
Injeção de contraste na aorta
ascendente mostra refluxo para
VE
ANGIOPLASTIA
98
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ANGIOPLASTIA
ANGIOPLASTIA
Procedimento terapêutico -> revascularização miocárdica
Indicada para pacientes com doença aterosclerótica
coronariana -> índice de sucesso superior a 90%
Procedimento:
Cateterização da coronária com catéter de grande luz
interna
Passagem de corda guia delicada pela região de
estenose
Catéter balão é direcionado até a obstrução, onde é
insuflado contra a placa ateromatosa
Injeção de contraste na coronária é útil para verificar o
resultado da dilatação efetuada
Novas insuflações podem ser feitas até se atingir
resultado satisfatório
Pode ser efetuada também a ablação do tecido
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ANGIOPLASTIA
ANGIOPLASTIA
Evitar recidiva -> colocação de stents coronários
pequeno e trançado tubo de aço inoxidável
316L
ligas metálicas como a de Cobalto-Cromo CoCr
L605 têm sido testadas
A liga L605 permite que se faça stents com
dimensões menores a com melhores
propriedades físico-quimicas
101
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ULTRASONOGRAFIA
O que é?
Técnica de geração de imagens que usa ondas sonoras de alta frequência.
Ultra-som: vibrações mecânicas que induzem rarefações e compressões
alternadas nos meios em que atravessam.
ECOCARDIOGRAFIA
Aplicação médica: avaliação da anatomia e função utilizando frequência
entre 1 e 20 MHz (Hz - ciclos por segundo).
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ULTRASONOGRAFIA
ULTRASONOGRAFIA
O que se pode avaliar?
Vantagens
Tamanho: medidas de dimensões lineares ou volume.
Segurança: não usa radiação ionizante, não-invasivo, não traumático.
Forma: modificações morfológicas e identificação de
trombos e tumores.
Baixo custo.
As imagens seccionais podem ser obtidas em qualquer orientação espacial.
Função: modificações hemodinâmicas, estenose da
mitral, arterosclerose.
Não apresenta efeitos nocivos significativos dentro do uso diagnóstico.
Possibilita o estudo não-invasivo da hemodinâmica corporal através do efeito
Doppler.
A aquisição de imagens é realizada praticamente em tempo real, permitindo o
estudo do movimento de estruturas corporais.
106
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ULTRASONOGRAFIA - TRANSDUTORES
ULTRASONOGRAFIA - TRANSDUTORES
Transdutor: objetos que emitem e recebem as ondas de utra-som.
Parte principal: cristal pizoelétrico (quartzo, cristais cerâmicos sintéticos).
Efeito piezoelétrico: variação das dimensões físicas quando sujeito a
campos elétricos.
Convertem energia elétrica em energia mecânica, e vice-versa.
Emissão do ultra-som: campo elétrico de corrente alternada -> vibração
no cristal -> ultra-som
Detecção do ultra-som: ultra-som -> vibração no cristal -> sinal elétrico ->
amplificação do sinal -> imagem.
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108
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ECOCARDIOGRAFIA - PRINCÍPIO
Feixe de USG direcionado ao coração
ECOCARDIOGRAFIA
propagação em linha reta
encontro de dois meios com impedâncias acústicas diferentes
parte do sinal é refletida
parte do sinal é refratada
volta ao transdutor
continua o trajeto
109
ECOCARDIOGRAFIA
110
ECOCARDIÓGRAFOS
Avaliação e diagnóstico
Cardiopatias e valvopatias.
Tamanho das câmaras cardíacas.
Massa e função ventricular.
Avaliação hemodinâmica.
Inovações técnicas
Introdução de imagem tridimensional, Doppler e contraste com microbolhas:
Melhor qualidade da imagem.
Avaliação de sincronia cardíaca, perfusão miocárdica e função diastólica.
111
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FORMAS DE APRESENTAÇÃO
ECO MODO B
Modo B: bidimensional
Ecocardiografia Modo M -> unidimensional
Sinais de múltiplos feixes de USG são combinados -> formação de imagem
tomográfica.
Ecocardiografia Modo B -> bidimensional
Coração é reconstruído em 2 dimensões.
Transdutor pode ser posicionado em múltiplas janelas (para-esternal, apical e
subcostal) -> obtenção de cortes diferentes de acordo com a orientação.
Ecocardiografia com Doppler
Amplamente utilizado: visão global das estruturas cardíacas, motilidade das
paredes, presença de massas, etc.
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ECO COM DOPPLER
ECO COM DOPPLER
Doppler vascular
Princípio Doppler
Quando o sinal de USG é refletido por um objeto em movimento, ocorre
mudança de frequência de sinal.
Vermelho = na
direção do transdutor
Fonte que se aproxima: diminuição no comprimento de onda, aumenta a
frequencia.
Azul = na direção
oposta ao transdutor
Fonte que se distancia:
aumenta o λ, diminui a f.
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ECO COM DOPPLER
ECO COM DOPPLER
Doppler pulsátil
Análise de ondas pulsáteis.
Obtenção de velocidades em locais específicos das valvas cardíacas e vasos
sanguíneos.
Mostrado na tela do aparelho de ecocardiografia em forma espectral:
Fluxo acima da linha de base -> fluxo que se aproxima do transdutor.
Fluxo abaixo da linha de base -> fluxo que se afasta do transdutor.
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ECO COM DOPPLER
ECO COM DOPPLER
• Frequência de repetição de pulso (FRP): transmitir, esperar, receber
• Detecta todas as velocidades que se movem ao longo do feixe de USG.
• Tempo que o USG leva para ir e vir determina a velocidade máxima.
• Emissão e recepção contínua e ininterrupta de pulsos por 2 cristais diferentes.
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04/11/2014
ECO COM DOPPLER
ECO COM DOPPLER
Mapeamento do fluxo a cores
Baseado nos princípios do Doppler pulsátil.
Ecos de refletores em movimento são mostrados como pontos brilhantes
coloridos na escala de cinza.
Escala de cores: vermelho é o fluxo em direção ao transdutor, azul é o fluxo em
direção oposta ao transdutor.
Quanto mais veloz, mais intensa é a cor.
• Ao longo de cada linha de varredura, um único pulso de USG é transmitido e
vários sinais dispersos são recebidos.
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ECO COM DOPPLER
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IMAGENS ECOCARDIOGRÁFICAS
Obtidas pela colocação do transdutor nas “janelas acústicas” -> espaços que
permitem a visualização do coração sem a interposição do pulmão:
Paraesternal, apical, subcostal e supraparaesternal.
Múltiplas incidências podem ser obtidas com diferente angulação e rotação do
transdutor.
Avalia-se uma mesma estrutura em diferentes incidências -> evita erros de
interpretação em imagens tomográficas.
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MEDIDAS ECOCARDIOGRÁFICAS
IMAGENS ECOCARDIOGRÁFICAS
Planos de corte
FRAÇÃO DE EJEÇÃO
Mede a função sistólica do VE.
Calculado a partir de medidas da expessura do septo intraventricular e parede
posterior e do diâmetro diastólico esquerdo.
Pode ser estimada pelo método do cubo, assumindo forma, volume e
motilidades normais.
FE = Volume diastólico final – Volume sistólico final
Volume diastólico final
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MEDIDAS ECOCARDIOGRÁFICAS
Diagnóstico: motilidade normal, hipocinesia (movimentos diminuídos), acinesia
(falta de movimento), discinesia (movimentos anormais).
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TÉCNICAS ECOCARDIOGRÁFICAS
Método de Simpson
Indicado para casos em que há alterações na motilidade ou alteração na
geometria ventricular.
Volumes ventriculares são medidos a partir de imagens de planos apicais
ortogonais -> ventrículo esquerdo é dividido em vários cilindros de alturas
semelhantes, sendo o volume total o somatório dos volumes de cada cilindro.
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TÉCNICAS ECOCARDIOGRÁFICAS
TÉCNICAS ECOCARDIOGRÁFICAS
Ecocardiografia transesofágica
Ecocardiografia transesofágica
Transdutor está montado em ponta de endoscópio posicionado no esôfago do
paciente.
Transdutores de alta frequência.
Proximidade cardíaca -> maior detalhamento.
Avaliação da aorta torácica, valvas atrioventriculares, cavidades atriais, próteses
valvares, suspeita de endocardites bacterianas.
Permite avaliação imediata transcirúrgica.
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TÉCNICAS ECOCARDIOGRÁFICAS
TÉCNICAS ECOCARDIOGRÁFICAS
Ecocardiografia de contraste
Injeção periférica de contraste ecocardiográfico -> opacificação das câmaras
cardíacas.
Contraste = microbolhas de ar ou gás específico recobertas por substância que
confere sua estabilidade na circulação sanguínea (envoltório proteico ou
lipídico).
Indução de múltiplas interfaces gás-líquido -> melhora da reflexão -> melhora
qualidade da imagem.
Análise da contração ventricular, perfusão miocárdica.
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TÉCNICAS ECOCARDIOGRÁFICAS
TÉCNICAS ECOCARDIOGRÁFICAS
Ultrassom Intravascular
Ainda sob investigação.
Análise das paredes e lesões das coronárias, lesões valvares, complicações da
doença arterial crônica, hipertrofia ventricular, tamanho das câmaras cardíacas.
Pode ser feita durante angioplastia.
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TÉCNICAS ECOCARDIOGRÁFICAS
APLICAÇÕES CLÍNICAS - CARDIOMIOPATIAS
Cardiomiopatia dilatada
Disfunção sistólica global: dilatação das cavidades cardíacas, porém com
espessura de parede normal.
ECO: quantificação do grau de comprometimento da função sistólica e
alteração da motilidade (indicativo de doença arterial coronária).
Insuficiência mitral é comum.
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ECO – APLICAÇÕES CLÍNICAS
Cardiomiopatia dilatada
Cardiomiopatia dilatada
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BIBLIOGRAFIA
Martins AM et al, Clínica médica, volume 2, HC FMUSP, 2008
Lage SG e Ramires JAF. Cardiologia no internato – bases teórico-práticas,
Atheneu, 2001
Okuno E, Caldas IL, Chow C. Física para ciências biológicas e biomédicas.
Harbra, 1982
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