A noção leibniziana de conhecimento inato

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A noção leibniziana de conhecimento inato
Laís de Sousa Bastos*
* Aluna de Filosofia pela Universidade Estadual de Santa Cruz
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Com os Novos Ensaios Sobre o Entendimento Humano, Leibniz procurou prontamente rebater a
posição lockeana a respeito da inexistência de certos conteúdos inatos na mente humana. O
objetivo deste texto é analisar a teoria defendida por Leibniz, a qual evidencia a existência de
ideias inatas, o qual escreveu Os Novos Ensaios sobre o Entendimento Humano, objetivando
refutar argumentos dos Ensaios do Entendimento Humano, já que este contém assuntos do seu
interesse, embora no seu livro siga uma direção contrária ao filósofo John Locke. Neste sentido,
este trabalho pretende abordar justamente os argumentos que fazem parte da defesa do inatismo
leibniziano. Leibniz se utiliza dos princípios do filósofo inglês no ataque ao inatismo para a sua
defesa, afirmando que há princípios inatos. Nos Novos Ensaios sobre o Entendimento Humano, o
autor apresenta sua Teoria do Conhecimento e, sobretudo, faz uma grande crítica ao empirismo
lockeano. Entretanto, a teoria leibniziana, defende a existência de ideias inatas na alma humana,
que não nos podem vir dos sentidos, embora admita que são também estes que nos
proporcionam perceber tais ideias. Leibniz acusa Locke de não ter investigado profundamente o
verdadeiro significado dos princípios inatos, assim como as fontes e certezas do conhecimento
ainda que, estando impressas virtualmente na alma, as ideias inatas precisam ser ativadas, e o
que ocasiona isso é a experiência e, por vezes, a reflexão.
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