O BATISMO NO ESPÍRITO SANTO

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ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL (27/03/2016)
O BATISMO NO ESPÍRITO SANTO
Objetivo
Conhecer a declaração de fé da igreja em que está plantado, cujo
conteúdo estrutura toda a vida espiritual e doutrinária da igreja. A
declaração de fé constitui os parâmetros ministeriais que todos os crentes
membros, inclusive os ministros, devem ter para não professar ou ensinar
assuntos divergentes das declarados e aceitos pela visão missionária em cujo
ministério se pauta.
Introdução
Estudaremos nessa lição o iten décimo da declaração de fé da Igreja O
Semeador Semeando A Paz, cuja estrutura doutrinária sustenta a visão
doutrinária da igreja e indica parâmetros para a condução espiritual de
crescimento do corpo vivo de Cristo.
CAPÍTULO 10 - O BATISMO NO ESPÍRITO SANTO
CREMOS - No batismo no Espírito Santo, com evidência de falar
línguas glossolalia, e que este batismo é para revestimento de poder - Atos
2:4, 38, 39. Cremos ainda que o derramamento do Espírito Santo sucede da
mesma maneira que nos dias apostólicos, conforme Joe1 2:28-29; S. Lucas
24:49; João 14:26; Atos 1:5; Atos 2:1-4 e 39; Atos 4:31.
A doutrina do Espírito Santo, a julgar pelo lugar que ocupa
nas Escrituras, está em primeiro lugar entre as verdades redentoras. Com
exceção das Epístolas 2 e 3 de João, todos os livros do Novo Testamento
contêm referências à obra do Espírito; todos os Evangelhos começam com
uma promessa do derramamento do Espírito Santo. No entanto, é
reconhecida como a doutrina mais negligenciada. O formalismo e um medo
indevido do fanatismo têm produzido uma reação contra a ênfase na obra do
Espírito na experiência pessoal.
Naturalmente, este fato resultou em decadência espiritual, pois não
pode haver um Cristianismo vivo sem o Espírito. Somente ele pode fazer real
o que a obra de Cristo possibilitou. Inácio, grande pastor da igreja primitiva,
disse: A graça do Espírito põe a maquinaria da redenção em conexão vital
com a alma. Parte do Espírito, a cruz permanece inerte, uma imensa
máquina parada, e em volta dela permanecem imóveis as pedras do edifício.
Somente quando se colocar a "corda" é que se poderá proceder à obra de
elevar a vida do indivíduo, pela fé, e pelo amor, para alcançar o lugar
preparado para ela na igreja de Deus.
O Espírito Santo está revelado na Bíblia Sagrada, diga Antigo e Novo
Testamento. O Espírito Santo é revelado no Antigo Testamento de três
maneiras: primeira, como Espírito criador ou cósmico, por cujo poder o
universo e todos os seres foram criados; segunda, como o Espírito dinâmico
ou doador de poder; terceira, como Espírito regenerador, pelo qual a
natureza humana é transformada. No Novo Testamento nos é apresentado
explicitamente pelo Sr. Jesus como O CONSOLADOR no evangelho de João
14:26, 15:26, 16:7, etc.
Quem é o Espírito Santo? A resposta a esta pergunta encontrar-se-á no
estudo dos nomes que lhe foram dados, os símbolos que ilustram suas obras.
O Espírito Santo é o executivo da Divindade, operando tanto na esfera física
como na moral. Por intermédio do Espírito, Deus criou e preserva o
universo. Por meio do Espírito — "o dedo de Deus" (Luc. 11:20) — Deus
opera na esfera espiritual, convertendo os pecadores, santificando e
sustentando os crentes.
Espírito Santo é divino. Prova-se sua divindade pelos seguintes fatos:
Atributos divinos lhe são aplicados; Ele é eterno, onipresente,
onipotente, e onisciente (Heb. 9:14; Sal. 139:7-10; Luc. 1:35; 1 Cor. 2:10,11).
Obras divinas lhe são atribuídas, como sejam: criação, regeneração
e ressurreição (Gen. 1:2; Jo 33:4; João 3:5-8; Rom. 8:11). é classificado junto
com o Pai e o Filho (1 Cor. 12:4-6; 2 Cor. 13:13; Mat. 28:19; Apoc. 1:4). O
Espírito Santo é uma pessoa ou é apenas uma influência? Muitas vezes
descreve-se o Espírito duma maneira impessoal — como o Sopro que
preenche, a Unção que unge, e o Fogo que ilumina e aquece, a Água que é
derramada e o Dom do qual todos participam. Contudo, esses nomes são
meramente descrições das suas operações. Descreve-se o Espírito duma
maneira que não deixa dúvida quanto à sua personalidade. Ele exerce os
atributos de personalidade: mente (Rom. 8:27); vontade (1 Cor. 12:11);
sentimento (Efés 4:30). Atividades pessoais lhe são atribuídas: Ele revela (2
Ped. 1:21); ensina (João 14:26); clama (Gál. 4:6); intercede (Rom. 8:26); fala
(Apo. 2:7); ordena (Atos 16:6,7); testifica (João 15:26). Ele pode ser
entristecido (Efés. 4:30); contra ele se pode mentir (Atos 5:3), e blasfemar
(Mat. 12:31,32). Sua personalidade é indicada pelo fato de que se manifestou
em forma visível de pomba (Mat. 3:16) e pelo fato de que ele se distingue dos
seus dons (1 Cor. 12:11).
O Espírito Santo nunca fala de si mesmo nem apresenta a si mesmo. Ele
sempre vem em nome de outro. Ele se oculta atrás do Senhor Jesus Cristo e
nas profundezas do nosso homem interior. Ele nunca chama a atenção para
si próprio, mas sempre para a vontade de Deus e para a obra salvadora de
Cristo. "não falar de si mesmo" (João 16:13).
Símbolos do Espírito.
Alguém disse: "as palavras são veículos inadequados para transmitir a
verdade. Quando muito, apenas revelam a metade das profundidades do
pensamento". Deus achou por bem ilustrar com símbolos o que de outra
maneira, devido à pobreza de linguagem humana, nunca poderíamos saber.
Os seguintes símbolos são empregados para descrever as operações do
Espírito Santo:
(a) Fogo. (Isa. 4:4; Mat. 3:11; Luc. 3:16.) (b) Vento. (Ezeq. 37:7-10: João 3:8;
Atos 2:2.), (c) água. (Êxo. 17:6; Ezeq. 36:25-27; 47:1; João 3:5; 4:14; 7:38, 39.)
(d) Selo. (Efés. 1:13; 2 Tim. 2:19.) (e) Azeite (Tiago 5:14) (f) Pomba (S. João
1:33).
Recebimento dos dons.
Requisitos. Deus é soberano na questão de outorgar os dons; é ele
quem decide quanto à classe de dom a ser outorgado. Ele pode conceder
um dom sem nenhuma intervenção humana, e mesmo sem a pessoa o pedir.
Mas geralmente Deus age em cooperação com o homem, e há alguma coisa
que o homem pode fazer nesse caso. Que se requer daqueles que desejam os
dons?
(a) Submissão à vontade divina. A atitude deve ser, não o que eu quero,
mas o que ele quer. Às vezes queremos um dom extra-ordinário, e Deus pode
decidir por outra coisa.
(b) Ambição santa. "Procurai com zelo os melhores dons" (1Cor. 12:31; 14:1).
Muitas vezes a ambição tem conduzido as pessoas à ruína e ao prejuízo, mas
isso não é razão de não a consagrarmos ao serviço de Deus.
(c) Desejo ardente pelos dons naturalmente resultará em oração, e sempre
em submissão a Deus. (Vide 1Reis 3:5-10; 2 Reis 2:9, 10.)
(d) Fé. Alguns têm perguntado o seguinte: "Devemos esperar pelos dons?"
Posto que os dons espirituais são instrumentos para a edificação da igreja,
parece mais razoável começar a trabalhar para Deus e confiar nEle a fim de
que conceda o dom necessário para a tarefa particular. Desse modo o
professor da Escola Dominical confiará em Deus para a operação dos dons
necessários a um mestre; da mesma maneira o pastor, o evangelista e os
leigos. Uma boa maneira de conseguir um emprego é ir preparado
para trabalhar. Uma boa maneira de receber os dons espirituais é estar "na
obra" de Deus, em vez de estar sentado, de braços cruzados, esperando que o
dom caia do céu.
(e) Aquiescência. O fogo da inspiração pode ser extinguido
pela negligência; daí a necessidade de despertar (literalmente "acender") o
dom que está em nos (2Tim. 1:6; 1 Tim. 4:14).
Os dons do Espírito devem distinguir-se do dom do Espírito.
Os primeiros descrevem as capacidades sobrenaturais concedidas pelo
Espírito para ministérios especiais; o segundo refere-se à concessão do
Espírito aos crentes conforme é ministrado por Cristo glorificado. (Atos
2:33.) Paulo fala dos dons do Espírito ("espirituais", no original grego) num
aspecto tríplice. São eles: "charismata", ou uma variedade de dons
concedidos pelo mesmo Espírito (1Cor. 12:4,7); "diakonai", ou variedade de
serviços prestados na causa do mesmo Senhor; e "energemata" (“Operar”), ou
variedades de poder do mesmo Deus que opera tudo em todos. Refere-se a
todos esses aspectos como "a manifestação do Espírito", que é dado aos
homens para proveito de todos.
Qual é o propósito principal dos dons do Espírito Santo?
São capacidades espirituais concedidas com o propósito de edificar
a igreja de Deus, por meio da instrução dos crentes e para
ganhar novos convertidos (Efés 4: 7-13). Em 1Cor. 12:8-10, Paulo enumera
nove desses dons, que podem ser classificados da seguinte maneira:
1. Aqueles que concedem poder para saber sobrenaturalmente: a palavra de
sabedoria, a palavra de ciência, e de discernimento.
2. Aqueles que concedem poder para agir sobrenaturalmente: fé, milagres,
curas.
3. Aqueles que concedem poder para orar sobrenaturalmente: profecia,
línguas, interpretação. Esses dons são descritos como "a manifestação do
Espírito", "dada a cada um, para o que for útil" (isto é, para o beneficio da
igreja). Aqui temos a definição bíblica duma "manifestação" do Espírito, a
saber, a operação de qualquer um dos nove dons do Espírito.
Variedade de Dons.
A palavra de sabedoria. (b) A palavra de ciência. (c) Fé. (d) Dons de curar. (e)
Operação de milagres. (f) Profecia. (g) Discernimento de espíritos. (h)
Línguas. "Variedade de línguas.". (i) Interpretação de línguas.
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