INTRODUÇÃO A boa acústica é definida por vários fatores, entre os

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INTRODUÇÃO
A boa acústica é definida por vários fatores, entre os quais boa inteligibilidade da fala e
proteção adequada contra sons indesejáveis provenientes do ambiente. Quando esses fatores
estão presentes, a sensação é de bem-estar e paz.
O barulho afeta o corpo, a mente e a alma, interferindo no desempenho das atividades diárias
e em geral é caracterizado por um ou mais sons desagradáveis ao ouvido humano. Ruído é
primariamente definido pelo volume, medido em decibéis (dB).
A noção de ruído é subjetiva e depende de quem o percebe. Isso explica a diferença de
percepção entre os que estão voluntariamente em ambientes de discotecas e similares, onde o
som (ou ruído?) alcança níveis de intensidade sonora próximos do limiar da dor, e os
participantes “involuntários”, que, por proximidade ou vizinhança, se sentem agredidos e têm
seu ritmo biológico perturbado.
Os problemas humanos físicos e psíquicos mais comuns decorrentes dos ruídos são redução da
produtividade, desconforto acústico e ausência de privacidade. A exposição a ruído excessivo
pode resultar em diminuição da capacidade de concentração, nervosismo, problemas com o
sono e surdez.
As fontes de ruído são classificadas como “exteriores” e “interiores”. Os ruídos exteriores mais
intensos no nosso dia a dia são produzidos por turbinas de aviões, tráfego rodoviário e
ferroviário, máquinas usadas na construção civil e indústrias quando não confinadas
adequadamente. As fontes de ruídos interiores que maior influência têm em prédios de
utilização coletiva são provenientes de aparelhos sonoros, máquinas e equipamentos
específicos de uso doméstico e impactos contra pisos.
Existem três ações básicas que, implementadas isoladamente ou em conjunto, podem
solucionar satisfatoriamente os inconvenientes causados por sons e ruídos “exteriores” ou
“interiores”:

tratamento da fonte de ruído;

tratamento acústico do caminho do som;

proteção acústica do compartimento do receptor.
CONSIDERAÇÕES GERAIS
Som
Sensação auditiva ocasionada pela vibração de partículas de ar transmitida ao aparelho
auditivo humano. É uma transmissão aérea. A velocidade de transmissão do som é
diretamente proporcional à distância entre as moléculas constituintes do meio. Quanto mais
próximas entre si estiverem mais rápida será a propagação do som. No ar a velocidade é de
340 m/s, sendo maior nos líquidos e maior ainda nos sólidos. Na ausência de ar (vácuo) o som
não se propaga. A música é uma sequência de sons agradáveis. A música é a “arte dos sons”.
Ruído
Pode ser caracterizado como sendo a sensação psicológica resultante de um ou mais sons
desagradáveis ao ouvido humano.
Caracterização do som
O som (puro) é caracterizado por seu nível e pela sua frequência, sendo ainda diferenciado
pelo tom e pelo timbre.
Nível do som
O nível do som (nível sonoro) expresso em dB (decibel), é obtido pelo uso de equipamentos
medidores, os quais determinam a intensidade sonora real por comparação a um nível de
referência.
Frequência do som
A frequência do som em Hz (Hertz) exprime o número de vibrações por segundo. É a
frequência que permite distinguir um som grave de um som agudo, determinando o tom do
som percebido. O Tom é a interpretação subjetiva da frequência de um som. Isso fica
claramente estabelecido para sons com tonalidade pura. Sons complexos são fisicamente
determinados por seus espectros, cuja interpretação subjetiva é o timbre. A figura 1 mostra
uma onda de som puro, e os espectros de um assobio e de um estrondo.
Figura acústica 1 – Sons puros e sons complexos
Campo audível
O campo audível do ouvido humano está compreendido aproximadamente entre 20 e 20.000
Hz. A voz humana se situa entre 500 e 1.000 Hz. As normas específicas utilizam o campo de
100 a 5.000 Hz, e foi convencionado subdividi-lo em bandas de seis (6) oitavas, com terços
médios centrados em 125, 250, 500, 1.000, 2.000 e 4.000 Hz. As duas primeiras oitavas, com
terços médios em 125 e 250 Hz correspondem aos sons graves.
As duas oitavas seguintes, 500 e 1.000 Hz, correspondem aos sons médios e as duas últimas,
2.000 e 4.000 Hz aos sons agudos. Vide ilustração:
Figura acústica 2 – bandas de oitavas e terços médios de oitavas
“PERCEPÇÃO DO SOM DEPENDE DA FREQUÊNCIA E DO VOLUME”
Sensibilidade auditiva
Estudos sobre a sensibilidade do aparelho auditivo humano demonstraram que as nossas
impressões sonoras obedecem a lei de WEBER – FECHNER, segundo a qual a sensação auditiva
é proporcional ao logaritmo da excitação nas frequências médias.
O aparelho auditivo humano não percebe sons de frequências diferentes com a mesma
sensibilidade. Também, para uma mesma frequência dada, a sensibilidade do aparelho
auditivo humano varia com o nível sonoro (Nível de pressão Acústica Lp).
A figura 3 apresenta as curvas de igual sensação sonora do aparelho auditivo humano, na qual
a parte colorida corresponde a voz humana. É importante ressaltar que o ouvido humano é
mais sensível e mais preciso na identificação de frequências altas (médias e agudas). Nas
frequências baixas (graves), o ouvido humano é menos seletivo, o que explica a diferença de
sensação auditiva entre dois ruídos de um mesmo nível sonoro. Um apito (agudo) será sempre
mais “sentido” do que um trovão “grave”, ambos apresentando o mesmo nível de intensidade.
Figura acústica 3 – Curvas de Weber Fechner
Figura acústica 4 – Escala de ruídos
DECIBEL dB E DECIBEL dB(A)
Para medir o nível do som / intensidade sonora / nível de pressão acústica é normalmente
utilizado um equipamento denominado decibelímetro, sendo o resultado apresentado em
decibéis (dB). Uma diferença de 1dB para mais ou para menos pode ser detectada pelo ouvido
humano. Se o nível de pressão acústica for aumentado ou diminuído em 10 dB, o ouvido
humano interpreta como se o mesmo tivesse sido duplicado ou reduzido a metade. O nível do
som é uma grandeza logarítmica que traduz o aspecto fisiológico do fenômeno. A adição
logarítmica dos níveis sonoros, por bandas de oitavas, permite obter o nível global de um ruído
em decibéis. Desta maneira um ruído é identificado por um único número, o qual por natureza
não permite quantificar as frequências graves, médias e agudas. Por esse motivo o nível global
em dB é pouco usado, dando lugar ao dB(A), um valor ponderado que leva em consideração os
valores correspondentes de igual sensação sonora do aparelho auditivo humano.
O decibelímetro por meio de filtros (A, B e C), simula o comportamento do ouvido humano. O
filtro A corresponde aos níveis baixos (40 dB), já os filtros B e C correspondem aos níveis
médios (55 a 85 dB) e altos (mais de 85 dB). Atualmente somente é utilizado o dB(A) para as
avaliações de ruídos, porquanto este é o filtro mais abrangente para as bandas de oitavas. As
tabelas a seguir apresentam exemplos de níveis de intensidade sonora e as impressões que
normalmente provocam.
Tabela – Intensidade média Sonora dos ambientes (dB)
Tabela – classificação de Intensidade sonora (dB)
18.5 - ADIÇÃO DE NÍVEIS SONOROS
Os níveis sonoros são grandezas logarítmicas e, portanto, não podem ser adicionadas
aritmeticamente :
A adição de dois níveis sonoros iguais (60 dB), porém de frequências muito diferentes
apresenta um resultado final maior de aproximadamente 3 a 5 dB.
Um ruído preponderante pode mascarar outro ruído sempre que os níveis de pressão sonora
forem muito diferentes. O ruído mais forte sobrepõe-se ao ruído mais fraco, ficando este
último imperceptível ao ouvido humano.
MEDIÇÃO DE RUÍDO
Para definir o espectro de um determinado ruído, será necessário medi-lo em várias
frequências e corrigir a curva resultante, conforme as curvas fisiológicas do aparelho auditivo
humano. A possibilidade de inserir filtros corretivos no aparelho de medida do som
(decibelímetro) visa obter valores únicos para ruídos complexos, em vez de uma série de
valores variando com as frequências. Os filtros funcionam como atenuadores para
determinadas frequências, usando curvas de referência denominadas curvas de avaliação de
ruído (NC = Noise Criteria) . A tabela 1 apresenta os níveis de ruído compatíveis com o
conforto acústico em ambientes construídos.
Tabela – Intensidade sonora ruídos em ambientes (dB)
GRÁFICO – Curva de avaliação de ruídos (NC)
Tabela – Interpolação de curvas (NC)
Reflexão do som
As ondas sonoras incidentes numa parede, se esta for perfeita, ou seja pesada, indeformável,
plana e lisa, sofrem reflexão. Este fenômeno se caracteriza pela permanência da energia
sonora no ambiente (bate e volta).
Reverberação do som
A existência de paredes de fechamento de um ambiente construído dá origem a sons
refletidos que caracterizam o fenômeno chamado de reverberação, definida como o tempo
necessário para um som diminuir sua intensidade a milionésima parte a partir do momento em
que cessa a fonte sonora. Esse decréscimo corresponde a uma redução de 60 dB.
A reverberação incide de três modos na distribuição do som no ambiente :

O espectro do som reverberante não coincide com o espectro do som direto em virtude da
absorção nos diferentes materiais de construção ser seletiva com relação à frequência;

A distribuição espacial do som não é homogênea uma vez que os materiais absorventes não
estão distribuídos homogeneamente no ambiente (por exemplo concentrado nas paredes) ;

O som reverberante persiste um certo tempo no local, depois da supressão da fonte sonora.
Esta terceira característica é talvez a mais significativa para o tratamento acústico do espaço
arquitetônico. Se a reverberação persistir muito tempo depois da supressão do som direto,
perturbará a clara percepção (a inteligibilidade de uma palestra). Se ao contrário, o som
desaparecer imediatamente dificultará a audição em pontos afastados da fonte, prejudicando
a percepção como por exemplo em grandes orquestras que precisam de um certo tempo de
reverberação para que ocorra a fusão dos sons dos diversos instrumentos musicais.
Transmissão do som
Na prática, nenhuma parede se comporta como obstáculo perfeito. Sob a ação de
ondas sonoras que atingem uma parede, esta põe-se a vibrar. Evidentemente essa
vibração é invisível. A própria parede em vibração produz ondas sonoras nos
ambientes que separa, ou seja, parte da energia incidente pela vibração da parede é
transmitida ao ambiente contíguo ou adjacente. Cabe observar que, quando se
substitui o revestimento de uma parede por um material cujo coeficiente de absorção
é mais elevado que o do revestimento anterior, a parcela refletida do conjunto parede
+ revestimento é diminuída, mas a parcela transmitida não se altera.
Isso nem sempre é fácil de admitir, mas são cometidos muitos erros quando se pretende, com
um material absorvente acústico, diminuir a parcela de energia transmitida através de uma
parede.
Ilustração da incidência e transmissão de ondas sonoras
Ilustração das principais formas de transmissão de ruído
Ruído Aéreo
Ruído Estrutural
CONCEITOS ACÚSTICOS
Não se deve confundir Absorção Acústica com Isolação Acústica. São conceitos totalmente
diferentes que muitas vezes são tomados por idênticos, gerando interpretações distorcidas do
comportamento dos materiais / produtos / componentes, aplicados à construção civil.
Absorção acústica
É a capacidade de um material / produto / componente construtivo absorver total ou
parcialmente a energia sonora incidente.
Quanto mais materiais absorventes acústicos em um ambiente, menores os tempos de
reverberação e melhor o conforto acústico. A boa compreensão da fala humana está associada
ao tempo de reverberação, aos ruídos de fundo e à geometria do ambiente. O índice RASTI
(Rapid Speech Transmission Index) permite medir a inteligibilidade da fala humana, variando
entre 0 (péssima compreensão) a 1 (perfeita compreensão). O eco é causado pela reflexão do
som quando este alcança o ouvinte (receptor) tempos depois do som direto (original) e com
uma frequência diferente. O comunicador é forçado a falar mais alto para ser entendido. Isto
elevará o ruído de fundo e a reflexão de som no ambiente. A utilização de forros acústicos é de
grande importância para o controle do tempo de reverberação adequada a cada ambiente.
A energia sonora é absorvida e transformada em calor sempre que encontra um material de
estrutura porosa (lã mineral, por exemplo), podendo absorver de 30% a 100% da energia
incidente, dependendo da espessura do material e da frequência do som. Em uma edificação,
com suficientes quantidades de material absorvente acústico, o som tende a se comportar
como se não houvesse obstáculos, ou seja, à medida em que nos afastamos da fonte sonora,
ocorre uma atenuação semelhante aquela que ocorreria ao ar livre. Os materiais para
absorção acústica são de baixa e média densidade, fibrosos ou porosos.
NRC
É o coeficiente de absorção acústica obtido pela média aritmética simples da absorção nas
frequências entre 250 e 2000 Hz.
Coeficiente de absorção 0 = material 100% refetivo
Coeficiente de absorção 1 = material 100% absorvente
Valores índice de tempo de reverberação a 500 Hz para:

Cinemas

Teatros e salas de espetáculos

Salas de conferência e escritórios

Salas de aula

Centros de convenção e agremiações esportivas
Isolação acústica – (R)
Expresso em dB é a capacidade de certos materiais formarem uma barreira, impedindo que a
onda sonora passe de um ambiente a outro. Nestes casos se deseja impedir que o som (ruído)
alcance o homem. É importante relembrar que o som não atravessa as paredes e sim as faz
vibrar. A energia mecânica de vibração da parede transmite movimento ao ar, gerando ondas
sonoras. Quanto mais leve a parede, mais facilmente passa a vibrar. Isso deixa bem evidente
que paredes leves não são recomendadas para impedir a transmissão do som, pois ao vibrar
elas se tornam fontes secundárias de som. As paredes devem ser suficientemente pesadas,
pois quanto maior for a massa, mais dificilmente entrarão em vibração. A contrapartida a
paredes pesadas para isolamento sonoro é alcançada facilmente por sistemas de paredes leves
multicamadas (drywall).
Há um eficiente sistema acústico multicamadas, denominado massa-mola-massa, cuja
resultante da descontinuidade de meios proporciona resultados superiores a sistemas pesados
com um único tipo de material. Este fato é comprovado quando se comparam paredes de
alvenaria convencional, ou até mesmo de concreto, com paredes multicamadas (drywall).
As paredes em drywall formam o sistema massa (gesso) – mola (ar) – massa (gesso) e podem
ainda ter aumentado seu isolamento acústico com a colocação de lã mineral no seu interior. A
lã de rocha ou de vidro é um excelente absorvente acústico, fortalecendo assim a função mola.
Não se pode medir “in situ” o índice de redução acústica de uma parede divisória de
ambientes, porquanto sempre existirão caminhos secundários para o som, os quais mascaram
a medição. Por esses caminhos secundários (paredes laterais comuns, piso e teto, aos quais se
convencionou chamar de “flancos”), sempre ocorrerão transmissões indiretas. As
características acústicas dos ambientes se alteram em função da disposição e do mobiliário
bem como do número de pessoas presentes, o que torna extremamente variável e complexa
sua determinação precisa.
Para simplificar esse processo, utilizam-se valores comparados a um “isolamento acústico de
referência”. A partir dos índices de redução acústica (R) pode-se analisar e avaliar o
comportamento acústico dos ambientes construídos. Esta análise apresenta importância
fundamental para permitir a verificação e o atendimento dos índices fixados pela legislação.
Isolamento Acústico
Sistemas Knauf
SLM
sem lã mineral
CLM
com lã mineral
W111
35 - 37
dB(A)
42 - 44
dB(A)
44 - 46
dB(A)
50 - 52
dB(A)
(12,5+70+12,5) = 95mm
W112
(12,5+12,5+70+12,5+12,5) = 120mm
W115
(12,5+12,5+48+48+12,5+12,5) = 146mm
> 61
dB(A)
TRANSMISSÃO DE SONS PELOS FLANCOS
Fita p/ Isolamento no perímetro da estrutura reduz transmissão por flancos
DESEMPENHOS ACÚSTICOS DO DRYWALL
Os Sistemas Knauf apresentam várias soluções que, individualmente ou em conjunto,
possibilitam tratamentos acústicos diferenciados, alcançados por paredes, tetos e
revestimentos a base de chapas de gesso convenientemente combinados, cuja utilização
garante o conforto acústico dos ambientes construídos.
19.1 - PAREDES
Isolação acústica
W111
W112
W115
TETOS
Isolação acústica
D112 Unidirecional
D112 Bidirecional
Fonte: Informações obtidas com desempenho de paredes Knauf (arquivo TSS)
Absorção acústica
Teto Acústico Delta
Os sistemas de tetos acústicos Knauf são compostos por chapas de gesso especiais, com fibra
de vidro na parte interna e camadas de feltro na parte superior. As diferentes aberturas
geométricas são projetadas para proporcionar o melhor efeito acústico.
A fixação e o acabamento são feitos com perfis metálicos, suportes de aço galvanizado
e massas para juntas especialmente desenvolvidas com a exclusiva tecnologia Knauf.
Existem basicamente 03 tipos de aberturas nas chapas: ranhuras, quadrados ou furos.
O arranjo geométrico de ranhuras, quadrados ou furos podem variar de acordo com a
aplicação.
Exemplo de aplicação de chapa de drywall acústica em teto de restaurante – furo retilíneo
quadrado.
Forros Removíveis
Fonte: Manual técnico - AMF Knauf 1
O forro pode proporcionar uma contribuição significativa para a acústica de um ambiente. A
opção tradicional entre forros com superfície lisa, com baixa absorção sonora, ou perfurada,
com alta absorção, agora é coisa do passado. Os sistemas de forros acústicos combinam
superfícies lisas com diferentes valores de absorção e atenuação sonoras, criando, para cada
necessidade, o ambiente acústico ideal. A possibilidade de optar por forros com diferentes
propriedades acústicas a empresa Knauf AMF possui alguns produtos como o AMF Comfort,
Silence Alpha, Silence dB, Thermacoustic, Thermacoustic dB, Thermofon e Kombimetal entre
outro, onde o fabricante assegura aos especificadores a escolha correta para cada exigência.
Um forro suspenso pode garantir a boa inteligibilidade (qualidade do som) da fala em
escritórios, salas de reunião, salas de aula, auditórios e cinemas, onde a concentração e os
períodos de atenção aumentam, ampliando a eficiência no trabalho e o bem-estar. Desse
modo, as novas tecnologias dos forros de fibra mineral criam ambientes tranquilos, além de
apresentar outras vantagens como excelente proteção contra o fogo, superfícies com alta
refletância de luz e fácil instalação.
Exemplo de aplicação de chapa de fibra mineral em forro de escritório – modulação 625 x 625
A ilustração abaixo representa a melhora na audibilidade através de materiais absorventes.
REVESTIMENTOS
ISOLAMENTO ACÚSTICO
Revestimentos diretos
Parafusados / colados
Fonte: Manual técnico - Knauf do Brasil
Revestimentos Autoportantes
Com uma chapa de drywall
Tabela – medida acústica com transmissão por flancos
Fonte: Manual técnico - Knauf do Brasil
Os revestimentos Knauf indireto e autoportante consistem de isolantes termoacústicos,
estruturas metálicas e chapas de gesso parafusadas de um lado. Os revestimentos podem ser
de uma ou duas camadas de chapa de gesso.
Em revestimentos autoportantes (W625 / W626), a estrutura é fixada em todo o seu
perímetro, ou fixada adicionalmente (W623) diretamente na parede original. Nos espaços
vazios entre as paredes originais e os revestimentos ou entre os perfis, pode-se instalar
isolantes bem como instalações elétricas, hidráulicas, etc.
Sempre que houver juntas de dilatação na edificação o revestimento deverá acompanhá-la
e/ou também a cada 15 m de comprimento . Os revestimentos podem ser aplicados em obras
novas ou em reformas tanto de áreas secas ou úmidas, proporcionando um excelente
acabamento da parede original e melhorando sua performance acústica.
Abaixo podemos visualizar um revestimento autoportante (W626) com sistema de instalação
hidráulica que pode proporcionar a redução de aproximadamente 50 % do ruído.
Fonte: Arquivo da área técnica - Knauf
BENEFÍCIOS D OS SISTEMAS
Principais vantagens para o empreendedor

Obra mais rápida

Redução nos custos financeiros

Redução do custo global da obra

Retorno mais rápido do investimento
Comparativo de desempenho entre alvenaria e Drywall: casos especiais
Comparativo de desempenho entre alvenaria e Drywall: entre unidades
Principais vantagens para o construtor
Comparativo de desempenho entre alvenaria e Drywall: mesma unidade
alvenaria
x
Drywall
1. Redução do volume de material transportado
2. Facilidade nas instalações evitando quebras
3. Mínimo desperdício e retrabalho
4. Flexibilidade de “layout” e liberdade de criação
5. Redução de mão-de-obra no canteiro
6. Menor espessura com ganho de área útil e
redução no peso tornando a construção mais leve
TABELA - Paredes alto desempenhos: Comparativo da Parede de Drywall com Parede de
concreto
Comparativo
de desempenho
Paredes de alto
desempenhoentre alvenaria e Drywall: Pesos, acústica e área
Especificação
Corte
Parede de
concreto
Isolamento
acústico
Peso
kg/m2
Redução na
espessura da parede
60dB
450
200 - 190 = 5%
67dB
70
Ganho de área
útil = 1% sobre
área total
200m m
48mm
48mm
Drywall com
lã mineral
190mm
19.4.2 - Principais vantagens para o consumidor final
1.
Melhor qualidade de espaço
2.
Ganho de área útil: paredes menos espessas
3.
Flexibilidade no layout: opções na compra e facilidade na reforma
4.
Simplificação na manutenção: elétrica, hidráulica e acabamentos
5.
Reforma mais rápida e com menos entulho
6.
Inúmeras possibilidades de utilização
7.
Maximização dos ganhos em todos os elos da cadeia produtiva até o consumidor final
8.
Grande potencial de aplicação em mercados residenciais e não residenciais.
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