manual da qualidade

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SECRETARIA DA SAÚDE DO ESTADO DO CEARÁ
Laboratório Central de Saúde Pública
Av. Barão de Studart, 2405 – Aldeota CEP: 60120-002
Fone: (85) 3101-1472 - Fax: (85) 3101-1485
Fortaleza – Ceará
MANUAL DA QUALIDADE
TÍTULO: MANUAL DE NORMAS E PROCEDIMENTOS DE
BIOSSEGURANÇA
NÚMERO
01.24210.042
REVISÃO
PALAVRAS-CHAVE:
BIOSSEGURANÇA
03
ELABORADO
VERIFICADO
APROVADO
Nº PÁG.
ELZA GADELHA
IZABEL RAMALHO
ALICE PASSOS
96
Data:
Data:
Data: 18/02/2014
SUMÁRIO
1. OBJETIVO
2. CAMPO DE APLICAÇÃO
3. DEFINIÇÕES
4. RESPONSABILIDADES
5. SIGLAS
6. PROCEDIMENTOS GERAIS
7. PROCEDIMENTOS ESPECÍFICOS
8. FLUXOGRAMA
9. HISTÓRICO DE REVISÕES
10. IMPLEMENTAÇÃO
11. REVALIDAÇÃO
12. REFERÊNCIAS
13. ANEXOS
1. OBJETIVO
Este manual tem como finalidade minimizar e, se possível, evitar os acidentes de trabalho
mais frequentes em laboratório.
2. CAMPO DE APLICAÇÃO
A aplicação de práticas de segurança adequadas requer a correta utilização dos
equipamentos de proteção individual e/ou coletiva durante a execução de trabalhos no
LACEN. Previnem-se, assim, os acidentes de natureza física, química ou biológica. A
maior parte decorre de falhas humanas, por inexperiência ou uso inadequado dos
equipamentos de proteção.
As informações são fundamentais e adequadas à realidade do LACEN, permitindo
conscientizar os funcionários a respeito da importância e da necessidade do uso de
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PROCEDIMENTOS DE BIOSSEGURANÇA
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equipamentos de segurança. O fato de conhecer e aplicar uma boa prática de trabalho é
essencial para a prevenção de acidentes.
Ao entrar em qualquer dependência do LACEN é importante que você tenha
conhecimento prévio dos Procedimentos Operacionais Padronizados (POPs), para
execução de qualquer atividade com o mínimo de segurança.
Lembre-se de que você faz parte de uma equipe, e que sua responsabilidade no LACEN
se estende a seus colegas de trabalho. A segurança no local de trabalho depende da
ação de toda a equipe, e não somente das pessoas encarregadas especificamente de
promovê-la.
A leitura e as ações sugeridas por este manual devem ser colocadas em prática. Tenha
como hábito planejar o trabalho a ser realizado, de modo a executá-lo com segurança
para você e seus colegas de trabalho.
Quando houver alguma dúvida quanto ao procedimento correto e seguro sobre a
realização de um trabalho, consulte seu chefe imediato. Não hesite em fazer perguntas.
Verifique o funcionamento dos equipamentos a serem utilizados antes de iniciar qualquer
operação. Conheça as principais características dos produtos que vai manipular.
3. DEFINIÇÕES
Para efeito deste Manual, são adotadas as seguintes definições:
3.1. Biossegurança
Conjunto de ações voltadas para a prevenção, minimização ou eliminação de riscos
inerentes às atividades de pesquisa, produção, ensino desenvolvimento tecnológico e
prestação de serviços, riscos que podem comprometer a saúde do homem, dos animais,
do meio ambiente ou a qualidade dos trabalhos desenvolvidos.
3.2. Risco
A palavra “risco” indica a probabilidade de que um dano, um ferimento ou uma doença
ocorra.
3.3. Agente de Risco
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Qualquer componente de natureza física, química, biológica ou radioativa que possa
comprometer a qualidade de vida do homem, dos animais e do meio ambiente.
3.4. Risco Físico
Consideram-se agentes de risco físico as diversas formas de energia a que possam estar
expostos os trabalhadores, tais como: ruído, vibrações, pressões anormais, temperaturas
extremas, radiações ionizantes, radiações não ionizantes, ultrassom, materiais cortantes e
pontiagudos, etc. São identificados pela cor verde.
3.5. Risco Químico
Consideram-se agentes de risco químico as substâncias, compostos ou produtos que
possam penetrar no organismo pela via respiratória, nas formas de poeiras, fumos,
névoas, neblinas, gases ou vapores, ou que, pela natureza da atividade de exposição,
possam ter como contato ou ser absorvido pelo organismo através da pele ou por
ingestão. Identificados pela cor vermelha.
3.5.1 FISPQ - Ficha de Informações de Segurança de Produtos Químicos
É um documento normalizado pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT)
conforme norma, ABNT-NBR 14725. A FISPQ fornece informações sobre vários aspectos
dos produtos químicos (substâncias ou misturas) quanto à segurança, à saúde e ao meio
ambiente; transmitindo desta maneira, conhecimentos sobre produtos químicos,
recomendações sobre medidas de proteção e ações em situação de emergência.
3.6. Risco Biológico
Consideram-se agentes de risco biológicos as bactérias, fungos, parasitas, vírus, entre
outros. Identificados pela cor marrom.
3.7. Risco Ergonômico
Considera-se risco ergonômico qualquer fator que possa interferir nas características
psicofisiológicas do trabalhador, causando desconforto ou afetando sua saúde tais como
o levantamento de peso, ritmo excessivo de trabalho, monotonia, repetitividade, postura
inadequada de trabalho, etc. Identificados pela cor amarela.
3.8. Riscos de Acidentes
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Considera-se risco qualquer fator que coloque o trabalhador em situação de perigo e
possa afetar sua integridade, bem estar físico e moral. Ex: máquinas e equipamentos sem
proteção, etc.
3.9. Segurança Biológica
É o termo utilizado para descrever os princípios de confinamento, as tecnologias e as
práticas que são implementadas para evitar a exposição não intencional a agentes
patogênicos e toxinas, ou o seu escape acidental.
3.10. Proteção Biológica
Refere-se a medidas de proteção estabelecidas e pessoais concebidas para evitar perda,
roubo, utilização indevida, desvio ou escape intencional de agentes patogênicos e toxinas.
3.11. Níveis de Biossegurança
É o grau de contenção necessário para permitir o trabalho com materiais biológicos de
forma segura para os seres humanos, os animais e o ambiente. Consiste na combinação
de práticas e técnicas de laboratório, equipamentos de segurança e instalações
laboratoriais.
3.12. Avaliação de Risco
No contexto dos laboratórios biomédicos ou de microbiologia, a avaliação de risco se
concentra primariamente na prevenção de infecções relacionadas aos laboratórios. Ao
endereçar atividades laboratoriais que envolvam materiais infecciosos ou potencialmente
infecciosos, a avaliação de risco é um exercício essencial e produtivo. Ele auxilia a
designar os níveis de Biossegurança (instalações, equipamentos e práticas) que reduzirão
para um nível mínimo, a exposição dos trabalhadores e o meio ambiente a um agente
perigoso.
O chefe do laboratório deverá ser o responsável pela avaliação de riscos que implique no
estabelecimento de níveis de Biossegurança para o trabalho. Uma vez efetuadas, as
avaliações dos riscos devem ser reanalisadas de tempos a tempos e revistas sempre que
necessário, considerando novos dados que causem impacto. Os fatores de interesse em
uma avaliação de risco incluem:
1. Patogenicidade do agente e dose infecciosa;
2. Resultado potencial da exposição;
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3. Via natural da infecção;
4. Outras vias de infecção, resultantes de manipulações laboratoriais (parenteral, via
aérea ou por ingestão);
5. Estabilidade do agente no ambiente;
6. Concentração do agente e volume do material concentrado a manipular;
7. Presença de um hospedeiro apropriado (humano ou animal);
8. Informação disponível de estudos sobre animais e relatórios de infecções adquiridas
em laboratórios ou relatórios clínicos;
9. Atividade laboratorial planejada (geração de ultrassons, produção de aerossóis,
centrifugação, etc.);
10. Qualquer manipulação genética do organismo que possa aumentar o raio de ação do
agente ou alterar a sensibilidade do agente a regimes de tratamento eficazes conhecidos;
11. Disponibilidade local de profilaxia eficaz ou intervenções terapêuticas.
4. RESPONSABILIDADES
É de responsabilidade de todos os funcionários do LACEN o cumprimento das normas de
biossegurança descritas neste manual.
5. SIGLAS
CIQB – Comissão Interna da Qualidade e Biossegurança
CEDAPH – Centro de Desenvolvimento e Aperfeiçoamento do Potencial Humano
FISPQ – Ficha de Informações de Segurança de Produtos Químicos
PGRSS – Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde
SSOMA – Serviço de Saúde Ocupacional e Meio Ambiente do LACEN-CE
6. PROCEDIMENTOS GERAIS
-
Leia as instruções deste Manual e nunca deixe de obedecê-las;
Realize seu trabalho com a máxima atenção e evite práticas inseguras;
Use sempre seu equipamento de proteção individual e outros dispositivos de
segurança exigidos por seu trabalho;
Elimine, se possível, condições inseguras e riscos de incêndio.
Ao sofrer um acidente em seu trabalho, não importando a natureza deste, faça a
comunicação a sua chefia e ao SSOMA e procure sempre orientação médica.
OBS: Nenhum trabalho é tão importante e urgente, que não possa ser planejado e
executado com segurança.
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7. PROCEDIMENTOS ESPECÍFICOS
7.1.
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Regras Básicas para o Trabalho em Laboratório
Não entrar em locais de risco desconhecido.
Limitar ou restringir o acesso ao laboratório, de acordo com a definição da chefia do
laboratório, mantendo sempre a porta fechada.
Não fumar no laboratório.
Não se alimentar e nem ingerir líquidos nos laboratórios.
Não armazenar substâncias incompatíveis no mesmo local.
Não abrir qualquer recipiente antes de reconhecer seu conteúdo pelo rótulo.
Não manuseie reagentes químicos sem antes ler a FISPQ dos mesmos. Informe-se
sobre os símbolos que nele aparecem.
Não pipetar líquidos diretamente com a boca; usar pipetadores adequados.
Não identificar um produto químico pelo odor nem pelo sabor. Rotule, imediatamente,
qualquer reagente ou solução preparada, utilizando as etiquetas padronizadas (POP
Nº. 01.24.210.076);
Não retornar reagentes aos frascos de origem;
Não executar reações desconhecidas em grande escala e sem proteção.
Não dirigir a abertura de frascos na sua direção ou na de outras pessoas.
Não trabalhar de sandálias ou chinelos no laboratório. Os pés devem estar protegidos
com sapatos fechados.
Não abandonar o experimento, principalmente à noite, sem identificá-lo ou sem
encarregar alguém qualificado pelo seu acompanhamento. Solicitar permissão e
orientação para deixar um ensaio ocorrendo durante a noite ou final de semana.
Avisar aos porteiros quando for trabalhar além de seu expediente ou nos finais de
semana, para que o laboratório seja monitorado periodicamente.
Não utilizar equipamentos e instrumentos com algum defeito ou que estejam
contaminados; Identificar os equipamentos que estejam “Fora de Uso” com a etiqueta
padronizada (POP Nº. 01.24.150.00)
Evitar trabalhar sozinho no laboratório.
Retire da bancada os materiais, as amostras e os reagentes empregados após
terminar o trabalho;
Verificar, ao encerrar as atividades, se não foram esquecidos equipamentos ligados
(bombas, motores, mantas, chapas, gases, etc.) e reagentes ou resíduos em
condições de risco.
Usar corretamente os EPI`s e EPC’s (Equipamentos de Proteção Individual e Coletiva)
adequados aos trabalhos.
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Conhecer o funcionamento dos equipamentos, antes de operá-los. Verifique o POP do
equipamento.
Manter uma lista atualizada de telefones de emergência.
Acondicionar os resíduos e os materiais perfurocortantes em recipientes adequados,
seguindo o descrito no PGRSS.
Manter os cabelos presos ao realizar atividades no laboratório.
Mantenha as bancadas sempre limpas e livres de materiais estranhos ao trabalho
(bolsas, agasalhos Etc.). Esses objetos devem ser guardados em locais préestabelecidos (armários fora da área de trabalho).
Comunicar qualquer acidente ou incidente, por menor que seja à chefia e ao SSOMA.
Atentar-se a qualquer alteração no seu quadro de saúde ou dos funcionários sob sua
responsabilidade, tais como: gripes, alergias, diarreias, dores de cabeça, enxaquecas,
tonturas, mal estar em geral, etc. e notifique imediatamente à chefia do laboratório e
ao SSOMA.
Abster-se de trabalhar com patógenos humanos quando apresentar corte recente, com
lesão na pele ou com ferida aberta (mesmo uma extração de dente).
Lavar as mãos antes de iniciar o trabalho e após a manipulação de agentes químicos,
material infeccioso, mesmo que tenha usado luvas de proteção, bem como antes de
deixar o laboratório.
É proibido o uso de jalecos ou outro tipo de uniforme protetor, fora do laboratório.
Utilizar luvas adequadas ao procedimento que será realizado.
Não usar joias ou outros adornos quando estiver trabalhando.
Usar agulhas ou seringas somente quando não houver métodos alternativos.
Descartar seringas com agulhas em recipientes rígidos, a prova de vazamento e
identificados como resíduo biológico.
Jogue papéis usados e outros materiais dispensáveis e que não ofereçam riscos, em
recipientes para resíduos comuns;
Use pinças e materiais de tamanho adequado e em perfeito estado de conservação;
Localizar o lava olhos, chuveiro de emergência e extintor de incêndio. Saber como
usá-los.
Manter preso em local seguro todos os cilindros de gás, fora da área do laboratório e
longe do fogo.
Zelar pela limpeza e manutenção de seu laboratório, cumprindo o programa de
limpeza e manutenção estabelecido para cada área, equipamento e superfície.
Observar a vida útil e a especificação dos EPI's e substituí-los sempre que necessário.
Manter desbloqueadas as saídas e os acessos aos equipamentos de emergências.
Limpe imediatamente todo e qualquer derramamento de produtos químicos; protejase, se necessário, para realizar esta atividade; derivados de petróleo podem ser
embebidos em estopa, que deve ser descartada em recipiente adequado para tal
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(material inflamável); ácidos e bases fortes devem ser neutralizados (com vermiculite
2, calcário, serragem, areia seca, etc.) antes de serem removidos;
Em caso de dúvida quanto à toxicidade do produto, consulte o orientador dos
trabalhos, ou a FISPQ do produto e/ou proceda como se fosse de máxima toxicidade
no seu manuseio;
Em caso de derramamento de líquidos inflamáveis, produtos tóxicos, biológicos,
tóxicos e/ou corrosivos, tome as seguintes providências:
Interrompa o trabalho;
Advirta as pessoas próximas sobre o ocorrido;
Solicite ou efetue caso tenha sido treinado para tal, a limpeza imediata utilizando os
EPI necessários;
Alerte sua chefia;
Verifique e corrija a causa do problema.
7.2. Descontaminação
- Descontaminar todas as superfícies de trabalho diariamente e quando houver respingos
ou derramamentos. Observar o processo de desinfecção específico para escolha e
utilização do agente desinfetante adequado.
- Colocar todo o material com contaminação biológica em recipientes com tampa e a
prova de vazamento, antes de removê-los do laboratório para autoclavação.
- Descontaminar por autoclavação ou por desinfecção química, todo o material com
contaminação biológica, como: vidraria, caixas de animais, equipamentos de laboratório,
etc.,
- Descontaminar todo equipamento antes de qualquer serviço de manutenção.
- Colocar vidraria quebrada e pipetas descartáveis, após descontaminação, em caixa com
paredes rígidas, rotulada “vidro quebrado” e descartada como lixo comum.
7.3. Normas de Segurança nas Áreas Administrativas
- É proibido deixar gavetas de mesa ou de arquivos abertas;
- É proibido abrir, de uma só vez, mais de uma gaveta superior de um arquivo, pois, se
estiverem muito cheias, o peso das gavetas poderá fazer o arquivo cair sobre você;
- É proibido deixar fios estendidos pelo chão, pois poderão provocar acidentes;
- Ao retirar-se de seu local de trabalho, certifique-se de que todos os equipamentos
elétricos, inclusive microcomputadores sob sua responsabilidade, estão desligados.
7.4. Risco Físico e Risco de Acidentes
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A. Uso de Materiais de Vidro
- Sempre que possível substituir vidro por plástico;
- É proibido utilizar materiais de vidro trincados;
- Coloque todo o material de vidro dispensável no local apropriado;
- É proibido jogar vidro quebrado em recipiente de lixo comum, descarte em recipiente
rígido, com boca larga - Descartex;
- Use luvas de amianto sempre que manusear peças de vidro que estejam quentes;
- Use luvas e óculos apropriados sempre que:
• Atravessar ou remover tubos de vidro e/ou termômetros em rolhas de borracha ou de
cortiça;
• Remover tampas de vidro emperradas;
• Remover cacos de vidro com pá de lixo e escova.
- Use protetor facial e luva quando agitar solventes voláteis em frascos fechados;
- É proibido utilizar frascos de vidros do tipo Dewar, sem que estejam envolvidos em fitas
adesivas ou invólucros apropriados;
- É proibido deixar frascos quentes sem proteção e identificação sobre bancadas do
laboratório, coloque os frascos quentes sobre placas de amianto;
- É proibido utilizar vidraria, sem certificar-se de que é adequada ao serviço a ser
executado;
- Faça uma inspeção visual, antes de checar o estado do vidro;
- Utilize sempre uma tela de amianto ao aquecer um recipiente de vidro com chama
direta.
B. Uso de Equipamentos em Geral
- Leia, com atenção, as instruções de operação de um equipamento, antes de utilizá-lo;
- Saiba, de antemão, o que fazer em uma situação de emergência como, por exemplo,
falta de energia;
- É proibido colocar um equipamento sob pressão de forma rápida; faça-o gradativamente.
C. Uso de Equipamentos Elétricos
Instruções Gerais
- Opere equipamentos elétricos somente quando:
• Fios, tomadas e “plugs” estiverem em perfeitas condições;
• Tiver certeza da voltagem correta entre equipamentos e circuitos;
• Certificar-se de que todas as tomadas têm etiquetas de identificação de voltagem.
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- É proibido instalar ou operar equipamentos elétricos sobre superfícies úmidas;
- Verifique, periodicamente, a temperatura do conjunto “plug” – tomada; caso esteja fora
do normal, desligue o equipamento e comunique à chefia/ao serviço de manutenção;
- Verifique a voltagem correta (110/220V), antes de ligar equipamentos elétricos;
- É proibido deixar equipamentos elétricos ligados no laboratório, fora do expediente, sem
registrar no formulário FOR 220.002 “Histórico do equipamento”;
- Remova frascos de inflamáveis das proximidades do local onde irá usar equipamentos
elétricos;
- Combata o fogo em equipamentos elétricos somente com extintor de CO 2;
- Enxugue qualquer líquido derramado no chão antes de operar equipamentos elétricos;
- Não utilize “T” , ligue cada equipamento separadamente.
Chapas ou Mantas de Aquecimento
- É proibido deixar chapas aquecidas, sem aviso “CUIDADO, QUENTE”;
- Use chapas ou mantas de aquecimento, para evaporação ou refluxo de produtos
inflamáveis dentro da capela de exaustão;
- É proibido ligar chapas ou mantas de aquecimento que apresentem resíduos aderidos
sobre suas superfícies;
- Use sempre placas de amianto sob chapas ou mantas de aquecimento; quando a
bancada for revestida de fórmica, este procedimento é imprescindível.
Muflas
- É proibido deixar mufla aquecida ou em operação sem o aviso “CUIDADO, QUENTE”;
- Desligue a mufla e não a coloque em operação se o pirômetro deixar de indicar a
temperatura ou se ultrapassar a temperatura ajustada; comunique qualquer alteração à
chefia/ao serviço de manutenção;
- É proibido abrir o aparelho de modo brusco, quando a mesma estiver aquecida;
- É proibido tentar remover ou introduzir cadinhos na mufla sem utilizar:
• Pinças adequadas;
• Protetor facial;
• Luvas de amianto;
• Aventais e protetores para os braços, se necessário.
- É proibido colocar material na mufla, sem devida carbonização na capela;
- É proibido evaporar líquidos ou queimar óleos em muflas;
- Empregue, para calcinação, somente cadinhos e cápsulas de materiais resistentes a
altas temperaturas.
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D. Uso de Chamas em Laboratório
É proibido acender o bico de Bunsen, sem verificar e eliminar os seguintes problemas:
• Vazamentos de gás;
• Dobra na mangueira de gás;
• Ajuste inadequado entre o tubo de gás e suas conexões;
• Existência de inflamáveis ao redor.
E. Uso de Sistemas a Vácuo
- Opere com sistema a vácuo usando uma proteção frontal;
- É proibido fazer vácuo rapidamente em equipamentos de vidro;
- Recubra, com fita adesiva (fita crepe ou esparadrapo), qualquer equipamento de vidro
sobre o qual haja dúvida quanto à resistência ao vácuo operacional;
- Nunca pressurize um sistema de destilação a vácuo sem que tenha sua temperatura
próxima à do ambiente.
F. Operação em Capela de Exaustão
A capela de exaustão só oferece máxima proteção a seu usuário, se for adequadamente
utilizada.
- Nunca inicie um serviço, sem que:
• Sistema de exaustão esteja operando;
• Piso e as janelas das capelas estejam limpos;
• As janelas das capelas funcionando perfeitamente.
- Remova produtos inflamáveis da capela de exaustão ao iniciar qualquer trabalho que
exija aquecimento;
- Mantenha, na capela de exaustão, apenas a porção da amostra a ser analisada; remova
todo e qualquer material desnecessário, principalmente produtos tóxicos, a capela de
exaustão não é local de armazenamento de produtos;
- Mantenha a janela da capela de exaustão com o mínimo de abertura possível;
- Use sempre um anteparo entre você e o equipamento operado, para maior proteção;
- Evite colocar o rosto dentro da capela de exaustão;
- Observe os seguintes cuidados, ao sinal de paralisação do exaustor das capelas:
• Interrompa a análise imediatamente;
• Feche ao máximo a janela da capela de exaustão;
• Coloque máscara contra gases, quando a toxidade for considerada alta;
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• Avise sua chefia, advirta o pessoal do laboratório e coloque um aviso de identificação
sobre qualquer problema na capela;
• Só reinicie a análise no mínimo 5 minutos após a normalização do sistema de exaustão;
•Procure instalar os equipamentos, vidros, dispositivos que gerem fumaça, a uma
distância maior que 20 cm da frente da capela;
•Proteja o tampo da capela quando manusear ácido fluorídrico;
•Nunca utilize a capela comum para ácido perclórico ou substâncias radioativas.
G. Manipulação de Gelo Seco e Nitrogênio Líquido
- Frascos de nitrogênio líquido e gelo seco também provocam acidentes muito graves, tais
como queimaduras. O operador, no primeiro caso, deve se proteger com aventais e luvas
térmicas, além de sapatos de borrachas de cano alto com isolamento térmico. O
transporte desse material deve ser realizado em frascos adequados com fechamento com
válvula de escape de gases. No caso do gelo seco manipular com luvas com proteção
térmica. Ao manipular com acetona ou etanol, antes observar a solubilidade do material
térmico em que se encontra acondicionado. São necessários os seguintes cuidados:
- Manipule gelo seco e nitrogênio líquido cuidadosamente;
- Adicione o gelo seco vagarosamente no líquido refrigerante, para evitar projeções;
- É proibido derramar nitrogênio líquido sobre mangueiras de borracha, pois ficarão
quebradiças e poderão provocar acidentes.
Equipamento de Baixa Temperatura
Câmara fria: Determinados experimentos devem ser realizados dentro de câmaras frias.
Quando o operador tiver que executar tais tarefas recomenda-se utilizar proteção
adequada ao frio. Um agasalho térmico é o recomendado.
Em congeladores de ultra baixa temperatura de (-70 °C) devem ser utilizados aventais
térmicos e máscaras, além da proteção das mãos com luvas térmicas, prender os
cabelos, se muito longos. Evitar de manter aberto esses congeladores por muito tempo,
pois haverá queda demasiada da temperatura.
H. Manipulação de Cilindros de Gás Comprimido
- É proibido solicitar a instalação de cilindro de gás comprimido, dentro de laboratório,
sem autorização prévia de sua chefia;
- Mantenha os cilindros já instalados, sempre presos por corrente;
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- É proibido permitir que sejam instalados cilindros de gás comprimido sem identificação;
- Providencie a remessa dos cilindros vazios para o local adequado;
- Certifique-se de que o capacete de proteção esteja bem rosqueado, antes de
movimentar um cilindro de gás comprimido;
- É proibido transportar cilindros de gás comprimido cheios ou vazios, sem o uso de
carrinhos apropriados e sem que estejam adequadamente presos;
- Conserve os cilindros de gás comprimido, fora de uso, cheios ou vazios, com capacete
de proteção;
- É proibido usar cilindro de gás comprimido que apresente vazamento;
- Faça teste de vazamento com solução de sabão, toda vez que forem instaladas válvulas
redutoras em cilindros de gás comprimido;
- É proibido usar óleo lubrificante em válvulas redutoras de pressão dos cilindros de gás
comprimido;
- É proibido abrir a válvula principal, sem antes se certificar de que a válvula redutora
esteja fechada;
- Abra aos poucos, e nunca totalmente, a válvula principal do cilindro;
- Verifique se os manômetros do conjunto de válvulas do cilindro estão funcionando
corretamente; caso contrário, comunique ao serviço de manutenção.
I. Cuidados ao manusear equipamentos
- Antes de começar a operar qualquer equipamento, leia com atenção seu manual de
instruções, verifique suas condições e segurança e só opere com pleno conhecimento de
seu funcionamento;
- Ao constatar defeito ou anormalidade em um equipamento, não faça o reparo por sua
conta. Identifique “FORA DE USO” e comunique imediatamente à sua chefia, que
providenciará os reparos necessários;
- Nunca faça limpeza em equipamentos em movimento;
- Todo equipamento em manutenção deverá conter a etiqueta “FORA DE USO”
padronizada;
- Desligue o equipamento sob sua responsabilidade ao se ausentar do local de trabalho
ou no final do expediente.
J. Movimentação de Materiais
- No transporte de amostras, tenha o máximo de atenção para evitar acidentes;
- Empurre carrinhos de modo a enxergar o caminho;
- Avalie o peso da carga antes de erguê-la; use as pernas de modo a conservar as costas
em posição vertical;
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- Preste muita atenção ao se aproximar de cruzamentos entre duas ou mais passagens.
K. Almoxarifado
Observação: EMPILHE DIREITO E ENTRELAÇADO
- O armazenamento de qualquer material deve ser criteriosamente observado;
- Cavaletes ou prateleiras devem estar firmes e em perfeito equilíbrio;
- É proibido usar paredes como escora para empilhamento;
- É proibido deixar objetos salientes em material empilhado, sem antes marcá-los com
pano ou papel de cor viva.
L. Escadas
- Habitue-se a verificar as condições de segurança de uma escada, antes de usá-la;
- Serviços que requeiram o uso das duas mãos só devem ser feitos em escadas de abrir
providas de degraus largos;
- Escadas de madeira devem ser envernizadas ou tratadas com duas mãos de óleo de
linhaça; as laterais devem ser pintadas na altura de 1,80m com faixas em preto e
amarelo;
- Para trabalhos mais demorados, as escadas de encosto devem ser amarradas para que
não deslizem;
- O melhor ângulo de colocação de uma escada é aquele em que a distância horizontal
entre a base e o plano vertical do suporte seja de 1/4 do comprimento da escada entre os
pontos de apoio. Exemplo: uma escada de 4 metros de comprimento deve ser colocada
de maneira de que o pé fique a um metro de distância da parede ou da estrutura em que
o topo da escada estiver apoiado;
- As escadas devem ser guardadas em local adequado, penduradas em braçadeiras,
contra a parede.
M. Trabalhos com Eletricidade
- Eletricistas que venham fazer a manutenção, devem usar sapatos com sola de borracha;
- Inspecione as luvas de borracha antes de confiar sua vida à proteção esperada da luva;
- O grafite é condutor; é proibido fazer demonstrações em circuitos ligados, com
instrumentos inadequados, por exemplo: lápis;
- Verifique a tensão elétrica com instrumentos adequados;
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- Nunca deixe condutores, fios, partes de mecanismos ou instrumentos sob tensão
elétrica sem proteção ou ao alcance de pessoas estranhas que possam sofrer choques
elétricos se os tocarem;
- É proibido trabalhar sozinho sob condições perigosas, avise antes sua chefia se tiver
que trabalhar só;
- Desligue toda a corrente elétrica, mesmo de baixa voltagem, quando:
• Remover ou montar componentes de equipamentos;
• Trabalhar nas imediações de fontes de corrente;
• Efetuar inspeções mecânicas em fontes de eletricidade; para trabalhar numa rede
elétrica, marcar o interruptor, para não ser ligado, mas não confie nesta proibição; impeça
que pessoas sem conhecimento possam ligar o interruptor;
• Antes de iniciar o trabalho, teste de novo o circuito, para ter certeza de que está ligado;
- Quando for absolutamente indispensável trabalhar em equipamento com circuitos
ligados adote as seguintes precauções:
• Tenha nas imediações outra pessoa familiarizada com o desligamento da corrente;
• É proibido usar anéis, relógios de pulso, correntes e braceletes de metal, etc;
• Use óculos de segurança;
• Use somente ferramentas isoladas;
• Use instrumentos de teste, mas esteja certo de que seus comandos e controles
estejam ajustados para as capacidades corretas; empregue fios de prova isolados
nos pontos que deverão ser manuseados pelo operador;
- Mantenha em perfeita ordem o local onde estiver fazendo reparos ou instalações;
- Faça o aterramento de todo equipamento elétrico, portátil ou fixo; Verifique
periodicamente a efetividade dessa ligação; é perigoso ter algumas unidades de
equipamentos ligadas a terra e outras não; a verificação deverá ser feita por eletricista
competente.
N. Incêndio
Proteção
Observação: COLABORE COM A SEGURANÇA
a) Verificar se os extintores estão carregados e as mangueiras em condições de uso;
b) O material e o equipamento de combate ao incêndio devem ser facilmente
identificáveis;
c) As divisões devem ser equipadas com cobertores anti-fogo para casos de
emergências;
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Comunique qualquer situação perigosa à sua chefia/ao SSOMA e ao serviço de
manutenção;
e) É proibido usar, sob qualquer pretexto, os equipamentos de proteção para outros fins
que não o de combate ao fogo;
f) Conserve sempre em seus lugares os equipamentos destinados a incêndio, com seus
acessos limpos e desimpedidos;
g) Na sala em que se guardam líquidos e gases inflamáveis, a ventilação deve ser
suficiente para remover os vapores;
h) Deve haver treinamento para casos de incêndios;
i) Familiarize-se com os extintores e outros equipamentos de combate a incêndio,
existentes no LACEN, sabendo:
• Onde se encontram;
• Como operá-los;
• Para que espécie de incêndio eles servem.
• A ordem e a arrumação são fatores importantes na prevenção de incêndios; guarde cada
coisa em seu lugar.
j) É proibido fumar, produzir chamas ou centelha no LACEN;
k) Observe e tenha cuidado com aparelhos elétricos que esquentam muito em pouco
tempo de uso;
l) Deixe que somente eletricistas façam reparos nas instalações elétricas;
m) Guarde os recipientes que contenham substâncias voláteis em lugares apropriados e
devidamente tampados.
d)
Extinção de Incêndios
A extinção de incêndio baseia-se na remoção de um dos três elementos que compõem o
triângulo do fogo (comburente, combustível e calor). Partindo desse princípio,
estabeleceu-se a técnica moderna de combate a incêndio, planejando-se o material
necessário para tal fim e para a determinação dos agentes extintores. Assim, a extinção
de incêndio pode ser feita por:
a) Retirada do combustível quando possível;
b) Expulsão do oxigênio, por exemplo, quando o fogo é abafado;
c) Abaixamento de temperatura, por exemplo, quando o fogo é resfriado pela água.
Classificação de Incêndio
Generalidades
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Os incêndios são classificados de acordo com os materiais com eles envolvidos bem com
a situação como se encontram, essa classificação é feita para determinar o agente
extintor adequado para o tipo de incêndio específico.
Para facilitar a maneira de se combatê-los, os incêndios, divide-se eles em quatro
classes:
CLASSE “A”- Combustíveis sólidos (incêndios envolvendo combustíveis sólidos comuns
como papel, madeira, pano, borracha); Os combustíveis da classe “A” são identificados
por um triângulo verde com a letra “A” no centro;
CLASSE “B”- Combustíveis Líquidos (incêndio envolvendo combustíveis líquidos
inflamáveis, graxas e gases combustíveis); Os combustíveis da classe “B” são
identificados por um quadrado vermelho com a letra “B” no centro;
CLASSE “C”- Equipamentos Energizados (incêndio envolvendo materiais energizados);
Os combustíveis da classe “C” são identificados por um círculo azul com a letra “C” no
centro; e
CLASSE “D”- Materiais Pirofóricos (incêndio envolvendo materiais combustíveis
pirofóricos - magnésio, selênio, antimônio, lítio, potássio, alumínio fragmentado, zinco,
titânio, sódio, zircônio. É caracterizado pela queima em altas temperaturas e por reagir
com agentes extintores comuns, principalmente os que contêm água). Os combustíveis da
classe “D” são identificados por uma estrela amarela de cinco pontas com a letra “D” no
centro.
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Agentes Extintores
Os agentes extintores são:
• Água: Utilizada para incêndios das classes A e B. Não deve ser utilizada em incêndios
das classes C e D.
• Espuma: Utilizada para incêndios das classes A e B. Não deve ser utilizada em incêndios
das classes C e D.
• CO2: Pode ser utilizado em incêndios das classes A, B e C. Não deve ser utilizado para
incêndios da classe D.
• Pó químico: O pó químico pode ser utilizado para incêndios das classes A, B e C. Nos
incêndios da classe D, poderá ser utilizado um pó químico seco, sem umidade, específico
para determinados metais combustíveis.
Prevenção de Incêndio
- Respeite as proibições de fumar e acender fósforos no laboratório;
- Evite o acúmulo de lixo em locais não apropriados;
- Coloque os materiais de limpeza em recipientes próprios e identificados;
- Mantenha desobstruídas as áreas de escape e não deixe, mesmo que provisoriamente,
materiais nas escadas e nos corredores;
- Não deixe os equipamentos elétricos ligados após sua utilização. Desconecte-os da
tomada;
- Não cubra fios elétricos com o tapete;
- Ao utilizar materiais inflamáveis, faça-o em quantidades mínimas, armazenando-os
sempre na posição vertical e na embalagem original;
- Não utilize chama ou aparelho de solda perto de materiais inflamáveis;
- Não improvise instalações elétricas, nem efetue consertos em tomadas e interruptores
sem que esteja familiarizado com isso;
- Não sobrecarregue as instalações elétricas com a utilização do plugue T (benjamim);
- Verifique, antes de sair do trabalho, se os equipamentos elétricos estão desligados;
- Observe as normas de segurança ao manipular produtos inflamáveis ou explosivos;
- Mantenha os materiais inflamáveis em locais resguardados e à prova de fogo.
Observação: Em instalações elétricas NUNCA USE extintores de água, espuma ou sodaácido; use somente extintores de CO2 ou pó químico.
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Ocorrência de Incêndio
Ao tomar conhecimento da ocorrência de um incêndio, você deverá:
 Perante um incêndio mantenha-se sempre a calmo, não deixe o pânico fazer
vítimas.
 Desligue todos os equipamentos.
 Se o fogo é pequeno, trate de apagá-lo com o extintor adequado à classe de
incêndio.
 Caso você não consiga dominar o fogo, feche a porta e avise rapidamente a
direção e ao SSOMA da ocorrência do fogo.
 Se ouvir uma explosão, jogue-se no solo e proteja a nuca com os braços.
 Perante a fumaça, proteja a boca e o nariz com um pano. Caminhe agachado.
Junto ao solo onde há menos fumaça.
 Faça com que as pessoas fechem janelas, gavetas e portas e saiam em ordem,
devagar, sem atropelos.
 Não deixe ferramentas ou materiais pelo caminho, o que pode atrapalhar o trânsito
dos colegas.
 Não volte para apanhar qualquer objeto.
 Mantenha a calma e siga as orientações para o abandono da área.
 Evite correria, gritaria ou brincadeiras que possam causar ou aumentar o pânico.
 Saia pelas escadas.
 Não tire as roupas do corpo. Se o fogo se prender às tuas roupas, não corras.
Jogue-se ao chão a fim de apagar o fogo por abafamento.
 Não tente usar saídas não designadas.
 Se estiver em local cheio de fumaça, procure sair arrastando-se, para evitar ficar
asfixiado. O fogo e o calor caminham sempre para cima. Portanto, em caso de
incêndio, somente suba para um local se for impossível descer. Não arrisque! Se a
fumaça te impedir a fuga, anuncie a tua presença e aguarde socorro.
 Participe dos treinamentos ministrados para aprender a utilizar os equipamentos de
combate a incêndio.
7.5. Risco Químico
A. PRODUTOS QUÍMICOS PERIGOSOS
São definidos pela OSHA (Occupational Safety and Health Administration – USA) como
quaisquer compostos químicos ou misturas de compostos, que oferecem perigo para a
integridade física e/ou saúde.
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Tabela I - Produtos Químicos Perigosos
Produtos
Químicos
Inflamáveis
Corrosivos
Explosivos
Tóxicos
Radioativos
Oxidantes
Pirofosfóricos
Definição
Aqueles que entram em ignição quando em contato com
oxigênio ou outros oxidantes, através de choques
mecânicos, aumento de temperatura e reações químicas.
Aqueles que atacam as superfícies ocasionando a
destruição dos materiais em diferentes graus de
intensidade.
Aqueles que podem decompor-se rapidamente,
oxidando-se, quando se processam grandes volumes de
gases ou, por calor intenso, provocando expansão do ar
ao redor.
Aqueles que, quando absorvidos pelos organismos (via
ingestão, via inalação ou via pele e mucosas), causam
distúrbios fisiológicos podendo conduzir até a morte.
Aqueles capazes de emitir partículas ou radiações, por
características de instabilidade de seu núcleo atômico.
Aqueles capazes de fornecer oxigênio em reação
química, predispondo a risco de incêndio ou explosão,
quando em contato com substâncias em estado químico
reduzido.
Aqueles que reagem violentamente com o oxigênio do ar
ou com a umidade do mesmo, em condições normais de
temperatura e pressão, gerando calor, gases inflamáveis
e fogo.
Cancerígenos
Aqueles que causam diversos tipos de câncer.
Teratogênicos
Aqueles que causam malformação congênita
Exemplo
Éter, álcool
acetona.
etílico
Ácido
sulfúrico,
perclórico
e
fluorídrico.
e
ácido
ácido
Nitro-compostos
orgânicos, sais do ácido
fulmínico e acetileno.
Gás sulfídrico, clorofómio
e ácido cianídrico.
Urânio e carbono 14.
Permanganatos e
dicromatos.
Sódio metálico e
potássio metálico.
Piridina, tetracloreto de
carbono,tolueno,
benzeno, anilinas,
brometo de etídeo,
acrilamida.
Óxido de etileno,
Dimetilmercúrio, cloreto de
vinila a sais de lítio.
Irritantes
Aqueles que causam irritação primária nos tecidos
expostos por contato ou aerossol sem, entretanto,
destruí-los ou levá-los a mudanças irreversíveis.
Formaldeído
Narcóticos
Produtos que atuam sobre o sistema nervoso central
provocando efeitos comportamentais como perda do
controle motor e de coordenação até a inconsciência.
Clorofórmio, éter de
petróleo,
piridina,
tetracloreto de carbono e
gás sulfídrico.
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Manipulação de Produtos Químicos
Considera-se manipulação de produtos químicos desde a abertura de sua embalagem,
até o descarte da mesma, após todo o produto ter sido utilizado. Informe-se,
antecipadamente, se o produto sofre decomposicão, peroxidação ou polimerização, pela
ação da luz, do calor ou de ambos, se é instável ou reativo frente à água e ar; e adote as
regras de manipulação recomendadas pelas normas de segurança do laboratório, visando
a segurança pessoal e coletiva.
Manipulação de Líquidos Inflamáveis
Informações Gerais:
Líquidos inflamáveis são aqueles que apresentam ponto de fulgor abaixo de 70ºC. São
divididos em duas classes, de acordo com essa propriedade física:
Tabela II
Classes
Ponto de fulgor, ºC
Classe I
Até 37,7
Classe II
37,7 a 70
Líquidos combustíveis (Classe III) são aqueles que têm o ponto de fulgor acima de
70ºC. Quando aquecidos a temperaturas superiores a seu ponto de fulgor, os líquidos
combustíveis comportam-se como líquidos inflamáveis.
Tabela III – Líquidos inflamáveis comumente usados em laboratório com seu
respectivo ponto de fulgor, em ºC.
LÍQUIDO
Acetato de etila
Acetato de metila
Acetona
Álcool etílico
Álcool isopropílico
Álcool metílico
Benzeno
Ponto de fulgor (ºC)
- 4,4
-9
- 38
12
12
23
11
LÍQUIDO
Ciclohexano
1,2 – dicloroetano
Dissulfeto de carbono
Éter de petróleo
Éter etílico
Hexano
Trietilamina
Ponto de fulgor (ºC)
- 20
13
- 30
- 57
- 45
23
-7
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Cuidados
- É proibido manipular líquidos inflamáveis sem se certificar da inexistência de fontes de
ignição nas proximidades;
- Use a capela para trabalhos com líquidos inflamáveis que envolvam aquecimento;
- Use protetor facial e luvas de couro quando tiver que agitar frascos fechados contendo
líquidos inflamáveis e/ou voláteis;
- É proibido jogar na pia líquidos inflamáveis e/ou voláteis; estoque-os em recipientes de
descarte adequados e proceda ao descarte de acordo com o POP Nº. 01.24.630.003 –
Tratamento e descarte de resíduos químicos; guarde frascos contendo líquidos
inflamáveis e/ou voláteis em geladeira.
Manipulação de Produtos Tóxicos.
Informações Gerais
A manipulação de produtos tóxicos em laboratório é inevitável e tem de ser feita com
elevado grau de segurança. Deve-se conhecer a toxidez do produto que vai do produto a
ser manipulado.
Gases Tóxicos
- Teste todas as conexões e válvulas do sistema com solução detergente, para detectar a
presença de vazamentos, ao iniciar a operação;
- Guarde botijões já testados quanto a vazamentos nos armários das capelas;
- Use “traps” absorvedores (lavadores que contém líquidos absorvedores que removem,
tratam ou modificam os poluentes);
Cuidados
- É proibido manipular produtos tóxicos sem se certificar da toxidez de cada um deles e
dos mecanismos de intoxicação, verificando o tratamento de emergência em caso de
acidente (ver FISPQ (Ficha de Informações de Segurança de Produtos Químicos) do
produto);
Como saber as propriedades das substâncias?
 Merck Index
 Catálogos
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 Rótulos (Frases de Risco e Segurança, Pictogramas, Código NFPA)
 FISPQ (Ficha de Informações de Segurança de Produtos Químicos)
 MSDS (Material Safety Data Sheet)
http://www.qca.ibilce.unesp.br/prevencao/risco.htm
http://www.icb.ufmg.br/~probioseg/codicosderisco.doc
http://www.pcarp.usp.br/lrq/lrq1.htm
- Manipule produtos tóxicos somente em capela de exaustão;
- É proibido jogar qualquer produto tóxico nas pias;
- Evite o contato de produtos tóxicos com a pele e demais mucosas (olhos, boca, etc.).
- Interrompa o trabalho imediatamente caso tenha qualquer sintoma de intoxicação; avise
seu chefe imediato e ao SSOMA que o acompanhará a um ambulatório médico, informe
imediatamente ao médico sobre as características do produto envolvido;
Várias substâncias reagem perigosamente quando em contato com outras. Esta
característica é inerente às substâncias.
Ácidos Fortes e Bases Fortes
Oxidantes e Inflamáveis
Metais Alcalinos e Água
Cianetos e Ácidos
http://www.pcarp.usp.br/lrq/Tratamento/protocolos/protocolos.htm
Incompatibilidade Química
http://www.qca.ibilce.unesp.br/prevencao/incompativeis.htm
http://www.pcarp.usp.br/lrq/lrq1.htm
http://www.sc.usp.br/residuos/rotulagem/downloads/incompatibilidade.pdf
Ácidos:
- Ácido Sulfúrico: derramado sobre o chão ou bancada pode ser rapidamente neutralizado
com carbonato ou bicarbonato de sódio em pó.
- Ácido Clorídrico: derramado será neutralizado com amônia, que produz cloreto de
amônio, em forma de névoa branca.
- Ácido nítrico: reage violentamente com álcool
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Tabela IV – Avaliação dos Riscos
Agente Químico
Àcido cianídrico
Ácido fluorídrico
Ácido fórmico
Ácido oxálico
Acroleína
Anidrido ftálico
Anilina
Benzeno
Bromo
Cianeto de potássio
Cloro
Cloronitrobenzeno
Etanolamina
Fenol
Flúor
Formaldeído
Hidrocarbonetos polihalogenados
Iodo
Iodometano
Isocianatos (T.D.I)
Mercúrio
Nitrobenzeno
Piridina
Toluidina
Vapores nitrosos
Inalação
Ingestão
4
4
4
3
4
3
3
3
4
4
4
3
3
4
3
4
4
4
4
4
3
3
4
4
4
3
3
3
3
2
4
4
3
2
2
3
3
4
1
4
2
3
-
Irritação
cutânea
2
4
4
3
3
2
2
2
4
4
3
3
2
2
4
3
2
4
3
3
2
2
2
Contato
ocular
4
4
4
3
4
3
3
2
4
4
4
3
3
3
4
3
3
4
3
1
4
3
2
3
Manipulação de Produtos Corrosivos
Informações Gerais
Líquidos corrosivos podem ocasionar queimaduras de alto grau pela ação química
sobre os tecidos vivos. Podem ser responsáveis também por incêndios, quando postos
em contato com matéria orgânica e/ou determinados produtos químicos. Todos os ácidos
e bases são potencialmente corrosivos.
Cuidados
- Só manipule produtos corrosivos usando óculos de segurança e luvas de PVC;
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- É proibido jogar produtos corrosivos concentrados na pia. Eles só podem ser
descartados depois de diluídos, proceda ao descarte de acordo com o POP Nº.
01.24630.003 – Tratamento e descarte de resíduos químicos;
- Tome os seguintes cuidados para diluir produtos corrosivos:
• Verta o diluído no diluente e nunca o contrário;
• Faça a diluição lentamente em proporção mínima de 1:1000;
• Use bastão de vidro para homogeneização;
• Em caso de reações exotérmicas usar banho de gelo.
B. Manipulação de Produtos Químicos Especiais (peróxidos, cloratos, percloratos,
nitratos, etc.)
Informações Gerais
Peróxidos: pertencem a uma classe especial de compostos químicos, que apresentam
problemas especiais de estabilidade e periculosidade potencial. São classificados entre os
compostos mais perigosos normalmente utilizados em laboratório. Alguns peróxidos
manipulados em laboratório são mais sensíveis do que o TNT (trinitrotolueno). Outras
classes de produtos químicos como os cloratos, percloratos e nitratos, também
apresentam periculosidade devido à sua sensibilidade ao impacto, à luz e a centelha.
Produtos Formadores de Peróxidos (PFP)
Os produtos que tendem a formar peróxidos (peróxido = grupo de compostos que contêm
ligação oxigênio-oxigênio) devem ser submetidos a testes a cada 3 meses, para verificar
se o teor de peróxido está dentro dos limites informados pelos fabricantes. Desta classe
de compostos, os orgânicos são os mais perigosos, e, dentre estes, pode-se destacar o
éter etílico, tetrahidrofurano (THF), ciclo-hexano, tetralina, isopropilbenzeno (cumeno),
etc. A reação de peroxidação depende da exposição ao oxigênio ou a oxidantes para
ocorrer, portanto, os recipientes devem estar bem selados. Se este não estiver cheio,
deve-se eliminar o ar do espaço vazio com gás inerte antes de selar o recipiente. Se for
necessário destilar algum PFP, devem-se tomar os seguintes cuidados:
- Use equipamento de proteção.
- Faça o teste de peróxido (papel de teste), antes de destilar Conduza a destilação em
atmosfera inerte.
- Adicione no balão de destilação um agente redutor adequado.
- Deixe, ao final, cerca de 10 % de líquido no balão.
- Execute a operação na capela.
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Em alguns casos, quando o uso do produto permitir, pode-se acrescentar aos produtos
formadores de peróxidos, substâncias inibidoras, na quantidade de 0,001 a 0,01%.
Servem à este propósito os seguintes compostos: benzofenona, hidroquinona, 4-tert
butilcatecol ou 2,6-di-tert-butil-p-metilfenol (BHT). Outro modo de remover peróxido é
passar o PFP através de uma coluna de resina Dowex-1. Mantenha os PFP's em locais
frios.
OBSERVAÇÃO: Se houver a possibilidade de formação de precipitados, devido a baixa
temperatura, não os armazene na geladeira.
Tabela V – Compostos que formam Peróxidos facilmente
Acetato de vinila
Aldeídos
Cetonas cíclicas
Ciclohexano
COMPOSTOS QUE FORMAM PERÓXIDOS
Ciclooctano
p-dioxano
Cumeno
Tetralina
Decalina
Cloridrato
Éteres etílicos e isopropílico
Cuidados
- É proibido usar espátula de metal para manipular peróxidos;
- É proibido retornar, ao frasco original, qualquer quantidade de peróxido ou compostos
formadores de peróxidos não utilizados;
- É proibido jogar peróxidos puros na pia; eles devem ser altamente diluídos;
- É proibido resfriar soluções com peróxidos abaixo da temperatura de congelamento
desses compostos químicos; na forma cristalina, eles são mais sensíveis ao choque;
- Absorva, imediatamente, com vermiculite soluções de peróxidos derramadas.
Solventes
São os produtos mais frequentemente encontrados nos laboratórios e, por serem
inflamáveis e tóxicos, precisam ser manipulados com cuidado. Solventes comuns como
benzeno, tetracloreto de carbono, clorofórmio, éter etílico, acetona, hexano e pentano
devem ser mantidos longe de fontes de ignição e de substâncias oxidantes.
Dentre os solventes que oferecern maiores riscos, destacam-se: Benzeno - é considerado
carcinogênico de Categoria I pela OSHA. Sempre que possível, substitua-o pelo tolueno,
que oferece menor risco.
- Evite o contato com a pele e a inalação de seus vapores.
- Use a capela ao manipulá-lo, protegido por luvas, óculos e máscara de proteção.
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Tetracloreto de carbono - é um solvente perigoso. Sempre que possível, substitua-o por
diclorometano, que oferece menor risco. Reduza, ao mínimo, a exposição a seus vapores,
pois em altas concentrações no ar ele pode levar a morte por falha respiratória.
- Exposição menos severa pode causar danos aos rins e fígado.
- Manipule-o na capela, usando os equipamentos de proteção adequados.
Clorofórmio - é um solvente similar ao tetracloreto de carbono e apresenta os mesmos
efeitos adversos. Em animais de laboratório, mostrou propriedades carcinogênicas e
mutagênicas. Pode ser substituído, com vantagens para a segurança, pelo diclorometano.
A manipulação é idêntica ao tetracloreto de carbono.
Éter etílico - é um solvente extremamente inflamável, usado para fazer extrações.
Seus vapores são mais pesados do que o ar e podem se propagar pela bancada e atingir
fontes de ignição. O produto anidro tende a formar peróxidos. Pode afetar o sistema
nervoso central, causando inconsciência ou mesmo a morte, se a exposição for severa.
Manipule-o sempre na capela.
Metanol – é um líquido inflamável, que reage explosivamente com brometos, ácido
nítrico, clorofórmio, hipoclorito de sódio, zinco dietílico, soluções de alquilaluminatos,
trióxido de fósforo, peróxido de hidrogênio, tert-butóxido de potássio e perclorato de
chumbo.
Etanol - é um líquido inflamável e seus vapores podem formar misturas explosivas com o
ar em temperatura ambiente. O etanol reage vigorosamente com vários agentes oxidantes
e com outras substâncias químicas, como nitrato de prata, ácido nítrico, perclorato de
potássio, peróxido de hidrogênio, permanganato de potássio, entre outros.
OBSERVAÇÃO: Sempre que houver a substituição de produto químico mais perigoso por
produto químico mais seguro, avalie o impacto sobre os resultados das análises.
Aldeídos
Formaldeído (formalina) é usado como preservativo de tecido biológico, na forma de
solução aquosa 37 %. Esta solução contém cerca de 11 % de metanol. A exposição aos
seus vapores pode causar câncer nos pulmões e no condutor nasofaríngeo. Pode
também causar irritação na pele, nos olhos, no trato respiratório e edemas. Deve ser
manipulado em capela, usando-se os equipamentos de proteção adequados.
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Hidrácidos: Hidrácidos ou haletos de hidrogênio (ácido clorídrico, ácido fluorídrico) são
ácidos não oxigenados, irritantes ao aparelho respiratório. Devem ser manipulados em
capela, para quaisquer propósitos, e com o operador usando luvas, máscara contra gases
e capa.
Ácido Fluorídrico: tanto na forma gasosa, quanto em solução, é capaz de penetrar
profundamente nos tecidos, através da pele. Em caso de contato com a pele, aplique
rapidamente no local, uma solução de gluconato de cálcio, e procure atendimento médico
de urgência. Após o uso, verificar se o produto escorreu pela embalagem; se for o caso,
neutralize com gluconato de cálcio, lave com água corrente e enxugue com papel toalha.
Ácido Clorídrico: possui uma alta ação corrosiva sobre a pele e mucosas podendo
produzir queimaduras cuja gravidade dependerá da concentração da solução. O contato
do ácido com os olhos pode provocar redução ou perda total da visão, se o ácido não for
removido imediatamente, através da irrigação com água. O ácido clorídrico em si, não é
um produto inflamável, mas em contato com certos metais libera hidrogênio, formando
uma mistura inflamável com o ar.
Oxiácidos - São ácidos que contém oxigênio, e possuem propriedades que variam de
acordo com a composição. Aqui, cabe destacar aqueles que são os mais utilizados:
Ácido Sulfúrico é um poderoso agente desidratante. Na forma concentrada, reage
explosivamente com potássio e sódio metálicos, permanganatos, cloratos, álcool
benzílico, além do risco de provocar queimaduras severas na pele e olhos, mesmo em
soluções diluídas. Deve ser manipulado em capela, usando-se equipamento de proteção.
Ácido Nítrico é um agente oxidante forte, capaz de destruir estruturas proteicas. O
recipiente que o contém deve ser aberto com cuidado, porque se a parte inerte interna da
tampa se romper, a parte plástica é atacada, criando pressão positiva no interior,
projetando o ácido no ato da abertura. Reage de forma descontrolada com anidrido
acético, de forma explosiva com flúor e acetonitrila. A amônia se inflama na presença de
seus vapores. Quanto à manipulação, oferece riscos iguais aqueles do ácido sulfúrico;
portanto, deve ser tratado de modo idêntico.
Ácido Perclórico é um poderoso agente oxidante, incolor, capaz de reagir
explosivamente com compostos e materiais orgânicos. Forma percloratos explosivos em
dutos metálicos do sistema de exaustão de capelas, exigindo, portanto, capela especial
para sua manipulação. Devido ao risco de queimaduras severas na pele e olhos, usar
óculos de proteção e luvas para a manipulação deste ácido, e no caso de transferência
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para outro recipiente, fazê-lo sobre a pia para coletar os respingos, neutralizá-los e laválos com água corrente. Na forma anidro (concentração acima de 85 %), DEVE SER
MANIPULADO SOMENTE POR TÉCNICO EXPERIENTE. Se o produto anidro apresentar
coloração, descarte-o imediatamente de acordo com as normas de segurança.
Ácido Acético Glacial é um solvente excelente para diversos compostos orgânicos,
fósforo e enxofre. Seus vapores são extremamente irritantes aos olhos, sistema
respiratório, e pode atacar o esmalte dos dentes se a exposição for de longa duração. O
contato com a pele provoca severas queimaduras. Deve ser manipulado em capela,
exigindo o uso de equipamento de proteção. Os frascos de ácido acético devem ser
estocados longe de materiais oxidantes e de preferência entre 20 e 30 ºC (quando
estocado em temperaturas inferiores pode solidificar provocando ruptura do frasco).
Perácidos (Ácido Perbenzóico, Ácido Peracético) - são compostos explosivos e devem
ser manipulados conforme as orientações do fabricante e/ou fornecedor. Os demais
ácidos devem ser manipulados em capela comum, usando-se luvas, máscara contra
gases. No preparo de soluções diluídas destes ácidos, misturar aos poucos o ácido na
água, nunca ao contrário, pois poderá ocorrer ebulição localizada e projeção da solução.
Ácido Pícrico - é extremamente explosivo e deve ser adquirido somente quando
extremamente necessário. É manipulado sob rígida orientação de especialista em
segurança de laboratório.
Bases
As bases mais comumente encontradas nos laboratórios são o hidróxido de metais
alcalinos e alcalinos terrosos e solução aquosa de amônia. As soluções de hidróxidos de
metais alcalinos (sódio e potássio) são corrosivas e provocam danos na pele e tecidos
dos olhos. Alem disso, são extremamente exotérmicas durante a reparação. Ao preparar
tais soluções, deve-se usar luvas, óculos de proteção e avental. Quanto a solução de
hidróxido de amônia, seus vapores são extremamente irritantes ao sistema respiratório e
aos olhos, exigem sempre o uso de capela, luvas e máscara contra gases durante a
manipulação.
Sais Higroscópicos
Deve-se manter as embalagens dos sais higroscópicos sempre bem fechadas,
observando se não há rachaduras na tampa. Pequenas quantidades desses produtos, em
recipiente apropriado, podem ser mantidas em dessecador, para preservara-lhes a
qualidade.
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Substâncias de Baixa Estabilidade
São substâncias pouco estáveis, de modo geral, devem ser mantidas na embalagem
fornecida pelo fabricante e manipuladas segundo as recomendações do mesmo.
C. Manipulação de Produtos Pirofóricos
Informações Gerais
Produtos pirofóricos são aqueles que em condições ambientais normais (atmosfera,
temperatura e umidade), reagem violentamente com o oxigênio do ar ou com a umidade
existente, gerando calor, gases inflamáveis e fogo. Dentre esses, podem ser citados os
metais alcalinos e alguns derivados organometálicos.
Tabela VI – Produtos Pirofóricos usados comumente em Laboratórios
Butil lítio
Cloreto de dietil alumínio
Dicloreto de dietil alumínio
Dietil zinco
Hidreto de diisobutil alumínio
PRODUTOS PIROFÓRICOS
Lítio
Potássio
Sesquicloreto de etil alumínio
Sódio
Trietil alumínio
Triisobutil alumínio
Trimetil alumínio
Tripopil alumínio
Cuidados
A manipulação desses produtos requer cuidados especiais de acordo com seu estado
físico:
Cuidados na manipulação de substâncias sólidas inflamáveis
Na fricção: Fósforo branco, vermelho, amarelo, perssulfato de fósforo.
Na exposição ao ar: Boro, carvão vegetal, ferro pirofosfórico, fósforo branco, vermelho e
amarelo, hidratos, sódio metálico, nitrito de cálcio, pó de zinco.
Na absorção de umidade: Cálcio, carbonato de alumínio, hidratos, magnésio finamente
dividido, óxido de cálcio, peróxido de bário, pó de alumínio, pó de zinco, potássio, selênio,
sódio, sulfeto de ferro.
Na absorção de pequena quantidade de calor: Carvão vegetal, dinitrobenzol, nitrato de
celulose, piroxilina, pó de zircônio.
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Sólidos
a) O lítio, o sódio e o potássio (metais alcalinos) são sólidos; devem ser manipulados sob
um líquido inerte, geralmente querosene, sob o qual vêm imersos; exposição
prolongada ao ar provoca ignição espontânea;
b) É proibido jogar aparas de metais alcalinos na pia, pois podem provocar incêndio.
Conserve-as longe da água;
c) Conserve os produtos pirofóricos sólidos longe de solventes inflamáveis, a fim de
evitar propagação do fogo;
d) Descarte aparas de metais alcalinos, vertendo-as, aos poucos, sob metanol, etanol ou
propanol secos.
Líquidos
a) Os derivados organometálicos citados são líquidos ou apresentados como tal. Com
exceção do butil-lítio, são acondicionados em recipientes metálicos, munidos de
válvula. A manipulação desses produtos só deve ser feita sob orientação do químico
responsável;
b) Nunca abra a válvula para a atmosfera; os recipientes devem ser abertos para a
atmosfera de gás inerte (nitrogênio ou argônio) seco, ou em uma câmara seca,
também provida de gás inerte;
c) Transfira os produtos diretamente sobre o solvente utilizado durante a reação, para
diminuir o perigo de incêndio; os mesmos, quando diluídos, tornam-se menos
inflamáveis;
d) Nunca utilize água para apagar incêndio em laboratórios químicos; use extintor de pó
químico seco ou areia.
D. Incompatibilidade entre Produtos Químicos
Define-se como Incompatibilidade entre produtos químicos a condição na qual,
determinados produtos se tornam perigosos quando manipulados ou armazenados
próximos a outros, com os quais podem reagir, criando situações perigosas.
Os agentes oxidantes são considerados os mais perigosos nesse sentido, pois, durante
uma reação química, fornecem oxigênio, um dos elementos necessários à formação de
fogo. Algumas vezes, esse suprimento de oxigênio pode ser muito elevado, com forte
desprendimento de calor, o que pode provocar uma explosão.
Quando um agente oxidante é guardado próximo a um produto combustível, e, por uma
razão qualquer (danificação de embalagens ou volatilização), entrarem em contato, existe
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uma probabilidade bastante elevada de que ocorra um início de incêndio ou uma
explosão.
São exemplos de produtos químicos oxidantes perigosos: bromatos, bromo, cloratos,
percloratos, cromatos, dicromatos, iodatos, nitratos, percromatos, periodatos,
permanganatos e peróxidos.
Para armazenar produtos químicos, deve-se observar a seguinte regra geral:
É PROIBIDO GUARDAR SUBSTÂNCIAS OXIDANTES PRÓXIMAS À LÍQUIDOS
VOLÁTEIS E INFLAMÁVEIS.
Armazenamento de Produtos Químicos no Laboratório e em Almoxarifados
Químicos
- As áreas de armazenamento devem ter boa ventilação, com exaustão de ar para fora do
prédio (sem sistema de recirculação);
- Bicos de gás, fumaças e unidades de aquecimento não são permitidos nas áreas
de armazenamento;
- Os corredores das áreas de armazenamento devem estar livres de obstruções;
- Quando necessário áreas de armazenamento devem ter ar condicionado e/ou sistema
de desumidificação para promover uma atmosfera de ar frio e seco;
- Não armazenar produtos químicos em prateleiras elevadas; frascos grandes devem ser
colocadas no máximo a 60 cm do piso;
- Produtos químicos não devem ser expostos ao calor e a luz solar direta;
- Prateleiras devem ter suportes firmes e espaço suficiente para prevenir deslocamento
acidental, bem como, amontoamento de frascos;
- Frascos de reagentes não devem ficar salientes para fora das prateleiras;
- Preparar documento informativo sobre o uso, manipulação e disposição dos produtos
químicos perigosos, e divulgá-lo para todas as pessoas que trabalham no laboratório;
- Adquirir, sempre, a quantidade mínima necessária as atividades do laboratório. Selar as
tampas dos recipientes de produtos voláteis em uso com filme inerte, para evitar odores
ou a deterioração do mesmo, se estes forem sensíveis ao ar e/ou umidade;
- Não armazenar produtos químicos dentro da Capela de Exaustão Química, nem no chão
do laboratório;
- Se for utilizado armário fechado para armazenamento, que este tenha aberturas laterais
ou na parte superior, para ventilação, evitando-se acúmulo de vapores;
- As prateleiras ou armários de armazenamento devem ser rotulados de acordo com a
classe do produto que contém;
- Considerar risco elevado os produtos químicos desconhecidos;
- As áreas devem ser limpas e livres de contaminação química;
- Observar a incompatibilidade dos produtos (F) e separar:
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1. Inflamáveis, oxidantes, ácidos e bases Família de orgânicos e inorgânicos
2. Família em grupos compatíveis
NOTA: Produtos químicos faltando rótulo ou com a embalagem violada não devem ser
aceitos;
Transporte
O transporte de produtos químicos entre laboratórios deve ser cuidadoso, para se evitar
derramamentos, quedas, vazamentos e choques. É possível transportá-los com certa
segurança, observando-se as recomendações a seguir:
- Transportar em recipientes fechados e a prova de vazamentos os frascos com produtos
extremamente tóxicos ou cancerígenos Transportar recipientes de vidro, acondicionados
em caixas de material resistente e a prova de vazamento. Usar, também, carrinhos para o
deslocamento;
- Utilizar carrinhos apropriados para o transporte de cilindros de gás; Não pegar os
frascos pelo gargalo, ao transferi-las para a caixa de transporte;
- Usar avental, luvas e óculos de proteção durante o transporte, e, sempre que possível,
levar o kit de emergência, para o caso de acidente.
7.6. Risco Biológico
A. Agente Biológico
Os agentes biológicos apresentam um risco real ou potencial para o homem e para o
meio ambiente. Por essa razão, é fundamental que se prepare uma estrutura adequada
para prevenção dos riscos encontrados nos laboratórios.
Os agentes se dividem em quatro grupos, segundo estes critérios: a patogenicidade para
o homem, a virulência, o modo de transmissão, a endemicidade e a existência de
profilaxia e/ou de terapêutica eficazes.
B. Classificação dos Microrganismos por Classe de Risco
Os agentes biológicos humanos e animais são divididos em classes, de acordo com
critérios de patogenicidade, alteração genética ou recombinação gênica; estabilidade;
virulência; modo de transmissão; endemicidade; consequências epidemiológicas; e
disponibilidade de medidas profiláticas e de tratamento eficaz. Segundo a “Classificação
de risco dos agentes biológicos / Ministério da Saúde, 2006” , os agentes biológicos que
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afetam o homem, os animais e as plantas são distribuídos em classes de risco assim
definidas:
• Classe de risco 1 (baixo risco individual e para a coletividade): inclui os agentes
biológicos conhecidos por não causarem doenças em pessoas ou animais adultos sadios.
Exemplo: Lactobacillus sp.
• Classe de risco 2 (moderado risco individual e limitado risco para a comunidade):
inclui os agentes biológicos que provocam infecções no homem ou nos animais, cujo
potencial de propagação na comunidade e de disseminação no meio ambiente é limitado,
e para os quais existem medidas terapêuticas e profiláticas eficazes.
Exemplo: Schistosoma mansoni.
• Classe de risco 3 (alto risco individual e moderado risco para a comunidade): inclui
os agentes biológicos que possuem capacidade de transmissão por via respiratória e que
causam patologias humanas ou animais, potencialmente letais, para as quais existem
usualmente medidas de tratamento e/ou de prevenção. Representam risco se
disseminados na comunidade e no meio ambiente, podendo se propagar de pessoa a
pessoa. Exemplo: Bacillus anthracis.
• Classe de risco 4 (alto risco individual e para a comunidade): inclui os agentes
biológicos com grande poder de transmissibilidade por via respiratória ou de transmissão
desconhecida. Até o momento não há nenhuma medida profilática ou terapêutica eficaz
contra infecções ocasionadas por estes. Causam doenças humanas e animais de alta
gravidade, com alta capacidade de disseminação na comunidade e no meio ambiente.
Esta classe inclui principalmente os vírus. Exemplo: Vírus Ebola.
Classe de risco especial (alto risco de causar doença animal grave e de
disseminação no meio ambiente): inclui agentes biológicos de doença animal não
existente no País e que, embora não sejam obrigatoriamente patógenos de importância
para o homem, podem gerar graves perdas econômicas e/ou na produção de alimentos.
•
Observações sobre a classificação dos agentes biológicos:
1. No caso de mais de uma espécie de um determinado gênero ser patogênica, serão
assinaladas as mais importantes, e as demais serão representadas pelo gênero seguido
da denominação spp, indicando outras espécies do gênero podem ser patogênicas.
2. A classificação de parasitas e as respectivas medidas de contingenciamento se aplicam
somente para os estágios de seu ciclo durante os quais sejam infecciosos para o homem
ou animais.
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3. Os agentes incluídos na classe especial deverão ser manipulados em área NB-4,
enquanto ainda não circularem no país, devendo ter sua importação restrita, sujeita à
prévia autorização das autoridades competentes. Caso sejam diagnosticados no território
nacional, deverão ser tratados no NB determinado pelos critérios que norteiam a sua
avaliação de risco.
4. Nesta classificação reputaram-se apenas os possíveis efeitos dos agentes biológicos
aos indivíduos sadios. Os possíveis efeitos aos indivíduos com patologia prévia, em uso
de medicação, portador de transtornos imunológicos, gravidez ou em lactação não foram
considerados.
Classe de Risco 2
AGENTES BACTERIANOS, INCLUINDO CLAMÍDIAS E RICKÉTSIAS
Acinetobacter baumannii (anteriormente Acinetobacter calcoaceticus)
Actinobacillus spp
Actinomadura madurae, A. pelletieri
Actinomyces spp, A. gerencseriae, A. israelli, Actinomyces pyogenes (anteriormente
Corynebacterium pyogenes)
Aeromonas hydrophila
Amycolata autotrophica
Archanobacterium haemolyticum (anteriormente Corynebacterium
haemolyticum)
Bacteroides fragilis
Bartonella spp (Rochalimea spp), B. bacilliformis, B. henselae, B. quintana,
B. vinsonii
Bordetella bronchiseptica, B. parapertussis, B. pertussis
Borrelia spp, B. anserina, B. burgdorferi, B. duttoni, B. persicus, B. recurrentis,
B. theileri, B.vincenti
Burkholderia spp (Pseudomonas), exceto aquelas listadas na classe de
risco 3
Campylobacter spp, C. coli, C. fetus, C. jejuni, C. septicum
Cardiobacterium hominis
Chlamydia pneumoniae, C. trachomatis
Clostridium spp, C. chauvoei, C. haemolyticum, C. histolyticum, C. novyi,
C. perfringens, C. septicum, C. tetani
Corynebacterium spp, C. diphtheriae, C. equi, C. haemolyticum, C. minutissimum,
C. pseudotuberculosis, C. pyogenes, C. renale
Dermatophilus congolensis
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MANUAL DA QUALIDADE
TÍTULO:
MANUAL
DE
NORMAS
PROCEDIMENTOS DE BIOSSEGURANÇA
E
REVISÃO
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NÚMERO
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Edwardsiella tarda
Ehrlichia spp (Rickettsia spp), Ehrlichia sennetsu
Eikenella corrodens
Enterobacter aerogenes, E. cloacae
Enterococcus spp
Erysipelothrix rhusiopathiae
Escherichia coli, todas as cepas enteropatogênicas, enterotoxigênicas,
enteroinvasivas e detentoras do antígeno K1
Haemophilus ducreyi, H. infl uenzae
Helicobacter pylori
Klebsiella spp
Legionella spp, L. pneumophila
Leptospira interrogans, todos os sorotipos
Listeria spp
Moraxella spp
Mycobacterium asiaticum, M. avium, M. bovis BCG vacinal, M. intracellulare,
M. chelonae, M. fortuitum, M. kansasii, M. leprae, M. malmoense, M.
marinum, M. paratuberculosis, M. scrofulaceum, M. simiae, M. szulgai,
M. xenopi
Mycoplasma caviae, M. hominis, M. pneumoniae
Neisseria gonorrhoea, N. meningitidis
Nocardia asteroides, N. brasiliensis, N. farcinica, N. nova, N. otitidiscaviarum,
N. transvalensis
Pasteurella spp, P. multocida
Peptostreptococcus anaerobius
Plesiomonas shigelloides
Porphyromonas spp
Prevotella spp
Proteus mirabilis, P. penneri, P. vulgaris
Providencia spp, P. alcalifaciens, P. rettgeri
Rhodococcus equi
Salmonella ssp, todos os sorotipos
Serpulina spp
Shigella spp, S. boydii, S. dysenteriae, S. fl exneri, S. sonnei
Sphaerophorus necrophorus
Staphylococcus aureus
Streptobacillus moniliformis
Streptococcus spp, S. pneumoniae, S. pyogenes, S. suis
Treponema spp, T. carateum, T. pallidum, T. pertenue
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MANUAL
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PROCEDIMENTOS DE BIOSSEGURANÇA
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Vibrio spp, V. cholerae (01 e 0139), V. parahaemolyticus, V. vulnifi cus
Yersinia spp, Y. enterocolitica, Y. pseudotuberculosis
PARASITAS
Acanthamoeba castellani
Ancylostoma humano e animal, A. ceylanicum, A. duodenale
Angiostrongylus spp, A. cantonensis, A. costaricensis
Ascaris spp, A. lumbricoides, A. suum
Babesia spp, B. divergens, B. microti
Balantidium coli
Brugia spp, B malayi, B. pahangi, B. timori
Capillaria spp, C. philippinensis
Clonorchis sinensis, C. viverrini
Coccidia spp
Cryptosporidium spp, C. parvum
Cyclospora cayetanensis
Cysticercus cellulosae (cisto hidático, larva de T. solium)
Dactylaria galopava (Ochroconis gallopavum)
Dipetalonema streptocerca
Diphyllobothrium latum
Dracunculus medinensis
Echinococcus spp, E. granulosus, E. multilocularis, E. vogeli
Emmonsia parva var. crescens, Emmonsia parva var. parva
Entamoeba histolytica
Enterobius spp
Fasciola spp, F. gigantica, F. hepatica
Fasciolopsis buski
Fonsecaea compacta, F. pedrosoi
Giardia spp, Giardia lamblia (Giardia intestinalis)
Heterophyes spp
Hymenolepis spp, H. diminuta, H. nana
Isospora spp
Leishmania spp, L. brasiliensis, L. donovani, L. ethiopica, L. major, L. mexicana,
L. peruvania, L. tropica
Loa loa
Madurella grisea, M. mycetomatis
Mansonella ozzardi, M. perstans
Microsporidium spp
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Naegleria fowleri, N. gruberi
Necator spp, N. americanus
Onchocerca spp, O. volvulus
Opisthorchis spp, Opisthorchis felineus
Paragonimus westermani
Plasmodium spp humano e símio, P. cynomolgi, P. falciparum, P. malariae,
P. ovale, P. vivax
Sarcocystis spp, S. suihominis
Scedosporium apiospermum (Pseudallescheria boidii), Scedosporium
prolifi cans (infl atum)
Schistosoma haematobium, S. intercalatum, S. japonicum, S. mansoni,
S. mekongi
Strongyloides spp, S. stercoralis
Taenia saginata, T. solium
Toxocara spp, T. canis
Toxoplasma spp, T. gondii
Trichinella spiralis
FUNGOS
Aspergillus
fl avus, A. fumigatus
Blastomyces dermatitidis
Candida albicans, C. tropicalis
Cladophialophora bantiana (Xylophora bantiana, Cladosporium bantianum
ou C. trichoides), Cladophialophora carrioni (Cladosporium carrioni)
Cryptococcus neoformans, Cryptococcus neoformans var. gattii (Filobasidiella
bacillispora), Cryptococcus neoformans var. neoformans (Filobasidiella
neoformans var. neoformans)
Emmonsia parva var. crescens, Emmonsia parva var. parva
Epidermophyton spp, E. fl occosum
Exophiala (Wangiella) dermatitidis
Fonsecaea compacta, F. pedrosoi
Madurella spp, M. grisea, M. mycetomatis
Microsporum spp, M. aldouinii, M. canis
Neotestudina rosatii
Paracoccidioides brasiliensis (na fase de esporulação apresenta maior
risco de infecção)
Penicillium marneffei
Pneumocystis carinii
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Scedosporium apiospermum (Pseudallescheria boidii), Scedosporium
prolifi cans (infl atum)
Sporothrix schenckii
Trichophyton spp, Trichophyton rubrum
FUNGOS EMERGENTES E OPORTUNISTAS
Acremonium falciforme, A. kiliense, A. potronii, A. recifei, A. roseogriseum
Alternaria anamorfo de Pleospora infectoria
Aphanoascus fulvescens
Aspergillus amstelodami, A. caesiellus, A. candidus, A. carneus, A. glaucus,
A. oryzae, A. penicillioides, A. restrictus, A. sydowi, A. terreus, A.
unguis, A. versicolor
Beauveria bassiana
Candida lipolytica, C. pulcherrima, C. ravautii, C. viswanathii
Chaetoconidium spp
Chaetomium spp
Chaetosphaeronema larense
Cladosporium cladosporioides
Conidiobolus incongruus
Coprinus cinereus
Cunninghamella geniculata
Curvularia pallescens, C. senegalensis
Cylindrocarpon tonkinense
Drechslera spp
Exophiala moniliae
Fusarium dimerum, F. nivale
Geotrichum candidum
Hansenula polymorpha
Lasiodiplodia theobromae
Microascus desmosporus
Mucor rouxianus
Mycelia sterilia
Mycocentrospora acerina
Oidiodendron cerealis
Paecilomyces lilacinus, P. variotii, P. viridis
Penicillium chrysogenum, P. citrinum, P. commune, P. expansum, P. spinulosum
Phialophora hoffmannii, P. parasitica, P. repens
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Phoma hibernica
Phyllosticta spp, P. ovalis
Pyrenochaeta unguis-hominis
Rhizoctonia spp
Rhodotorula pilimanae, R. rubra
Schizophyllum commune
Scopulariops acremonium, S. brumptii
Stenella araguata
Taeniolella stilbospora
Tetraploa spp
Trichosporon capitatum
Tritirachium oryzae
Volutella cinerescens
VÍRUS
Adenovirus humanos, caninos e de aves
Arenavirus do Novo Mundo (complexo Tacaribe): vírus Amapari, Latino, Paraná, Pichinde,
Tamiami, exceto os listados nas classes de risco 3 e 4
Arenavirus do Velho Mundo: vírus Ippy, Mobala, coriomeningite linfocitária (amostras não
neurotrópicas)
Astrovirus, todos os tipos
Birnavirus, todos os tipos, incluindo o vírus Gumboro e vírus relacionados,
Picobirnavirus e Picotrinavirus
Bunyavirus, todos os tipos, incluindo vírus Belém, Mojuí dos Campos, Pará, Santarém,
Turlock, e Grupo Anopheles A (Arumateua, Caraipé, Lukuni, Tacaiuma, Trombetas,
Tucurui), Grupo Bunyamwera (Iaco, Kairi, Macauã, Maguari, Sororoca, Taiassuí,
Tucunduba, Xingu), Grupo C (Apeu, Caraparu, Itaqui, Marituba, Murutucu, Nepuyo,
Oriboca), Grupo Capim (Acara, Benevides, Benfi ca, Capim, Guajará, Moriche), Grupo da
encefalite da Califórnia (Inkoo, La Crosse, Lumbo, San Angelo, Snow hare, Tahyna),
Grupo Guamá (Ananindeua, Bimiti, Catú, Guamá, Mirim, Moju, Timboteua), Grupo Melão
(Guaroa, Jamestown Canyon, Keystone, Serra do Navio, South River, Trivittatus), Grupo
Simbu (Jatobal, Oropouche, Utinga)
Circovirus, incluindo vírus TT e vírus relacionados
Coronavirus, todos os tipos, incluindo vírus humanos, gastroenterite de suínos, hepatite
murina, Coronavirus de bovinos, caninos, ratos e coelhos, peritonite infecciosa felina,
bronquite infecciosa aviária
Flavivirus, todos os tipos, incluindo vírus Bussuquara, Cacipacoré, dengue
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tipos 1, 2, 3 e 4, Febre Amarela vacinal; encefalite de São Luis, Ilhéus, Kunjin, Nilo
Ocidental
Hantavirus, incluindo Prospect Hill e Puumala e exceto os listados na classe de risco 3
Hepacivirus, todos os tipos, incluindo o vírus da Hepatite C
Herpesvirus, todos os tipos, incluindo Citomegalovirus, Herpes simplex 1 e 2, Herpes
vírus tipo 6 (HHV6), Herpes vírus tipo 7 (HHV7), Herpes vírus tipo 8 (HHV8), VaricelaZoster
Nairovirus, incluindo Hazara
Norovirus, todos os tipos, incluindo, vírus Norwalk e Saporo
Orthohepadnavirus, todos os tipos, incluindo vírus da Hepatite B e vírus
da Hepatite D (Delta)
Orthomyxovirus, todos os tipos, incluindo vírus da Infl uenza A, B e C,
e os tipos transmitidos por carrapatos, vírus Dhori e Thogoto, exceto as amostras aviárias
asiáticas de infl uenza A, como H5N1, que deverão ser listadas na classe de risco 4
Papillomavirus, todos os tipos, incluindo os vírus de papilomas humanos
Paramyxovirus, todos os tipos, incluindo vírus da Caxumba, doença de NewCastle
(amostras não asiáticas), Parainfl uenza 1 a 4, Pneumovírus, Sarampo, Nipah, vírus
Respiratório Sincicial, exceto os listados na classe de risco 4
Parvovirus, todos os tipos, incluindo Parvovirus humano B-19
Pestivirus, todos os tipos, incluindo os vírus da diarréia bovina
Phlebovirus, todos os tipos, incluindo vírus Alenquer, Ambé, Anhangá, Ariquemes,
Belterra, Bujarú, Candiru, Icoarací, Itaituba, Itaporanga, Jacundá,
Joa, Morumbi, Munguba, Nápoles, Oriximina, Pacuí, Serra Norte, Tapará, Toscana,
Turuna, Uriurana, Urucuri, Uukuvírus
Picornavirus, todos os tipos, incluindo vírus Coxsackie, vírus da conjuntivite hemorrágica
aguda (AHC), vírus da Hepatite A (enterovírus humano tipo 72), vírus da poliomielite,
vírus ECHO, Rhinovirus
Polyomavirus, todos os tipos, incluindo vírus BK e JC, e vírus Símio 40 (SV40)
Poxvirus, todos os tipos, incluindo Buffalopox, Cotia, Cowpox e vírus relacionados
isolados de felinos domésticos e de animais selvagens, nódulo do ordenhador, Molluscum
contagiosum1, Myxoma, Parapoxvirus, Poxvirus de caprinos, suínos e aves, Vaccinia,
vírus Orf, Yatapox Tana
Reovirus gênero Orthoreovirus, todos os tipos, incluindo os 1, 2 e 3,
Coltivirus, Orbivirus, Reovirus isolados na Amazônia dos grupos Changuinola
e Corriparta, Rotavirus humanos, vírus Ieri, Itupiranga e Tembé
Retrovirus (classifi cados na classe de risco 2 apenas para sorologia, para
as demais operações de manejo em laboratório estes vírus devem ser considerados na
classe de risco 3), vírus da imunodefi ciência humana HIV-1 e HIV-2, vírus linfotrópico da
célula T do adulto HTLV-1 e HTLV-2 e vírus de primatas não-humanos
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Rhabdovirus, incluindo vírus Aruac, Duvenhage, Inhangapi, Xiburema, vírus da Raiva
amostras de vírus fi xo, Grupo da Estomatite Vesicular (Alagoas VSV-3, Carajás, Cocal
VSV-2, Indiana VSV-1, Juruna, Marabá, Marabá VSV-4, Piry), Grupo Hart Park (Hart Park,
Mosqueiro), Grupo Mussuril (Cuiabá, Marco), Grupo Timbó (Chaco, Sena
Madureira,Timbó)
Togavirus, todos os tipos, gênero Alphavirus incluindo vírus Aurá, Bebaru, Bosque
Semliki, Chikungunya, encefalomielite eqüina ocidental, encefalomielite eqüina oriental,
encefalite eqüina Venezuela amostra TC 83; Mayaro, Mucambo, O’nyong-nyong, Pixuna,
Rio Ross, Sindbis, Una, gênero Rubivirus incluindo o vírus da rubéola,Vírus da Hepatite
E.
VÍRUS ONCOGÊNICOS DE BAIXO RISCO
Adenovirus 1 aviário (CELO vírus)
Adenovirus 7- Simian virus 40 (Ad7-SV40)
Herpesvirus de cobaias
Polyoma vírus
Rous sarcoma vírus
Shope fi broma vírus
Shope papilloma vírus
Vírus da Doença de Marek
Vírus da Leucemia de Hamsters
Vírus da Leucemia de Murinos
Vírus da Leucemia de Ratos
Vírus da Leucose Aviária
Vírus da Leucose Bovina Enzoótica
Vírus do Papiloma Bovino
Vírus do Sarcoma Canino
Vírus do Sarcoma Murino
Vírus do Tumor Mamário de Camundongo
Vírus Lucke de rãs
Vírus Mason-Pfi zer de símios
VÍRUS ONCOGÊNICOS DE BAIXO RISCO
Adenovirus 1 aviário (CELO vírus)
Adenovirus 7- Simian virus 40 (Ad7-SV40)
Herpesvirus de cobaias
Polyoma vírus
Rous sarcoma vírus
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PROCEDIMENTOS DE BIOSSEGURANÇA
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Shope fi broma vírus
Shope papilloma vírus
Vírus da Doença de Marek
Vírus da Leucemia de Hamsters
Vírus da Leucemia de Murinos
Vírus da Leucemia de Ratos
Vírus da Leucose Aviária
Vírus da Leucose Bovina Enzoótica
Vírus do Papiloma Bovino
Vírus do Sarcoma Canino
Vírus do Sarcoma Murino
Vírus do Tumor Mamário de Camundongo
Vírus Lucke de rãs
Vírus Mason-Pfi zer de símios
Classe de Risco 3
AGENTES BACTERIANOS INCLUINDO RIQUÉTSIAS
Bacillus anthracis
Bartonella, exceto os listados na classe de risco 2
Brucella spp, todas as espécies
Burkholderia mallei (Pseudomonas mallei), Burkholderia pseudomallei
(Pseudomonas pseudomallei)
Chlamydia psittaci (cepas aviárias)
Clostridium botulinum
Coxiella burnetii
Escherichia coli, cepas verotoxigênicas como 0157:H7 ou O103
Francisella tularensis (tipo A)
Haemophilus equigenitalis
Mycobacterium bovis, exceto a cepa BCG, M. tuberculosis
Pasteurella multocida tipo B amostra buffalo e outras cepas virulentas
Rickettsia akari, R. australis, R. canada, R. conorii, R. montana, R. prowazekii, R.
rickettsii, R. siberica, R. tsutsugamushi, R. typhi (R. mooseri)
Yersinia pestis
PARASITA
Nenhum
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FUNGOS
Coccidioides immitis culturas esporuladas; solo contaminado
Histoplasma capsulatum, todos os tipos, inclusive a variedade duboisii e variedade
capsulatum
VÍRUS E PRÍONS
Arenavirus do Novo Mundo, incluindo vírus Flexal1, exceto os listados na classe de risco
2e4
Arenavirus do Velho Mundo, incluindo vírus da coriomeningite linfocítica (amostras
neurotrópicas)
Flavivirus, incluindo vírus da encefalite da Austrália (encefalite do Vale Murray), encefalite
Japonesa B, Febre Amarela não vacinal, Powassan, Rocio, Sal Vieja, San Perlita,
Spondweni, exceto os listados na classe de risco 2
Hantavirus, incluindo vírus Andes, Dobrava (Belgrado), Hantaan (febre hemorrágica da
Coréia), Juquitiba, Seoul, Sin Nombre e outras amostras do grupo isoladas recentemente
Herpesvirus, incluindo Rhadinovirus (herpesvirus de Ateles e herpesvirus de Saimiri)
Oncornavirus C e D
Príons, incluindo agentes de encefalopatias espongiformes transmissíveis:
encefalopatia espongiforme bovina (BSE), scrapie e outras doençasanimais relacionadas,
doença de Creutzfeldt-Jakob (CJD), insônia familiar
fatal, síndrome de Gerstmann-Straussler-Scheinker e Kuru
Retrovirus, incluindo os vírus da imunodefi ciência humana (HIV-1 e HIV-2), vírus
linfotrópico da célula T humana (HTLV-1 e HTLV-2) e vírus
da imunodefi ciência de símios (SIV)
Togavirus vírus da encefalite eqüina venezuelana (exceto a amostra vacinal
TC-83)
Vírus da Raiva amostras de rua (Lyssavirus)
Classe de Risco 4
AGENTES BACTERIANOS INCLUINDO RIQUÉTSIAS
Cowdria ruminatium (heart water)
FUNGOS
Nenhum
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Theileria annulata, T. bovis, T. hirci, T. parva e agentes relacionados
VÍRUS E MICOPLASMAS
Arenavirus agentes de febres hemorrágicas do Velho Mundo (Lassa) e do Novo Mundo
(Guanarito, Junin, Machupo, Sabiá, e outros vírus relacionados)
Encefalites transmitidas por carrapatos (vírus da encefalite da Europa Central
com suas várias amostras, vírus da encefalite primavera-verão russa,
vírus da febre hemorrágica de Omsk, vírus da fl oresta de Kyasanur)
Filovirus, incluindo vírus Marburg, Ebola e outros vírus relacionados
Herpesvirus do macaco (vírus B)
Nairovirus agente de febre hemorrágica (Criméia-Congo)
Varíola do camelo (camel-pox)
Varíola do macaco (monkey-pox)*/1
Varíola major e alastrim*
Vírus da aftosa com seus diversos tipos e variantes
Vírus da cólera suína*
Vírus da doença de Borna*
Vírus da doença de NewCastle (amostras asiáticas)*
Vírus da doença de Teschen*
Vírus da doença de Wesselbron*
Vírus da doença hemorrágica de coelhos
Vírus da doença Nairobi do carneiro e vírus relacionados como Ganjam
e Dugbe*
Vírus da doença vesicular do suíno*
Vírus da enterite viral de patos, gansos e cisnes
Vírus da febre catarral maligna de bovinos e cervos
Vírus da febre do vale do Rift*
Vírus da febre efêmera de bovinos*
Vírus da febre petequial infecciosa bovina*
Vírus da hepatite viral do pato tipos 1, 2 e 3
Vírus da infl uenza A aviária (amostras de epizootias)*
Vírus da língua azul (bluetongue)
Vírus da lumpy skin
Vírus da peste aviária*
Vírus da peste bovina*
Vírus da peste dos pequenos ruminantes*
Vírus da peste eqüina africana*
Vírus da peste suína africana*
Vírus da peste suína clássica (amostra selvagem)*
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Vírus do louping ill de ovinos*
Mycoplasma agalactiae (caprinos e ovinos)*
Mycoplasma mycoides mycoides (pleuropneumonia bovina)*
C. Níveis de Biossegurança
Existem quatro níveis de biossegurança. Denominados NB-1, NB-2, NB-3 e NB-4, tais
níveis estão relacionados aos requisitos crescentes de segurança para o manuseio dos
agentes biológicos, terminando no maior grau de contenção e de complexidade do nível
de proteção.
O NB exigido para um ensaio será determinado pelo agente biológico de maior classe de
risco envolvido no ensaio.
Quando não se conhece o potencial patogênico do agente biológico, deverá ser realizada
uma análise de risco prévia para estimar o nível de contenção.
Para trabalhos em grande escala, o NB deve ser o superior ao recomendado para a
manipulação do agente biológico envolvido.
C.1. Nível de Biossegurança 1 (NB-1)
É o NB necessário ao trabalho que envolva agente biológico que contenha agentes
biológicos da classe de risco 1. Representa um nível básico de contenção, que se
fundamenta na aplicação das boas práticas de laboratório (BPLs), na utilização de
equipamentos de proteção e na adequação das instalações com ênfase em indicadores
de Biossegurança. O laboratório não precisa estar separado das demais dependências do
edifício. O trabalho é conduzido, em geral, em bancada. Os equipamentos de contenção
específicos não são exigidos. Os profissionais do laboratório deverão ter treinamento em
Biossegurança e na atividade específica do laboratório. Recomenda-se a supervisão por
um profissional de nível superior.
Procedimentos Padrão de Laboratório para o NB-1
–
–
–
O acesso ao laboratório deve ser controlado e permitido mediante autorização;
O laboratório deve apresentar as áreas de circulação desobstruídas e livres de
equipamentos e estoques de materiais;
Na porta de acesso ao laboratório onde houver o manuseio de agente biológico devem
ser afixados o símbolo internacional de risco biológico, a advertência de área restrita,
além da identificação e do número de telefone do profissional responsável;
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MANUAL DA QUALIDADE
TÍTULO:
MANUAL
DE
NORMAS
PROCEDIMENTOS DE BIOSSEGURANÇA
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No laboratório, todos os procedimentos, sejam técnicos ou administrativos, devem
estar descritos e devem ser de fácil acesso e do conhecimento dos técnicos
envolvidos em sua execução;
Os profissionais devem lavar as mãos antes e após a manipulação de agentes
biológicos de risco e antes de saírem do laboratório;
São proibidas as atividades de comer, beber, fumar e aplicar cosméticos (maquiagem,
cremes) nas áreas de trabalho do laboratório;
Recomenda-se a não utilização de cosméticos e adereços (brincos, pulseiras,
relógios) no laboratório;
É proibido levar qualquer objeto à boca no laboratório; a pipetagem deverá ser
realizada com dispositivos apropriados, nunca com a boca;
No laboratório, os materiais perfurocortantes devem ser manuseados cuidadosamente.
O descarte desse material deve ser realizado em recipientes de paredes rígidas,
resistentes à punctura, à ruptura e ao vazamento, com tampa, devidamente
identificados, segundo as normas vigentes, e localizados próximo à área de trabalho,
sendo expressamente proibido o esvaziamento desses recipientes para o seu
reaproveitamento;
No descarte, as agulhas usadas não devem ser dobradas, quebradas, reutilizadas,
recapeadas, removidas das seringas ou manipuladas antes de desprezadas;
A bancada de trabalho deve ser descontaminada ao final de cada turno de trabalho e
sempre que ocorrer derramamento de agente biológico;
A limpeza e a organização do laboratório devem ser mantidas;
É proibido manter alimentos e plantas que não sejam objetos de análise dentro do
laboratório;
Materiais e reagentes devem ser estocados em instalações apropriadas no laboratório;
além disso, deve haver sempre disponível no local um kit de primeiros socorros;
Todos os resíduos devem ser descartados segundo as normas vigentes e em
cumprimento ao Plano de Gerenciamento de Resíduos da instituição;
No descarte, as vidrarias quebradas não devem ser manipuladas diretamente com a
mão, devendo ser removidas por meios mecânicos (vassoura e pá de lixo ou pinças) e
descartadas em recipientes adequados;
É necessário que haja a descrição e a organização de um plano de contingência e
emergência, além de um programa de vigilância em saúde (epidemiológica, sanitária,
ambiental e em saúde do trabalhador);
Deve ser descrita e mantida uma rotina de controle de artrópodes e roedores.
Práticas Especiais para o NB-1
Não se aplicam.
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MANUAL DA QUALIDADE
TÍTULO:
MANUAL
DE
NORMAS
PROCEDIMENTOS DE BIOSSEGURANÇA
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REVISÃO
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Equipamentos de Contenção para o NB-1
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Equipamentos especiais de contenção, tais como as CSBs, não são exigidos para
manipulações de agentes biológicos da classe de risco 1;
Os EPIs, tais como luvas e vestuário de proteção, ou seja, avental, uniforme ou jaleco,
são requeridos durante o trabalho;
O vestuário de proteção deverá ter mangas compridas ajustadas nos punhos e não
deve ser usado fora da área laboratorial;
É obrigatório o uso de calçados fechados que possam proteger os pés contra
acidentes;
Óculos de segurança e protetores faciais devem ser usados sempre que os
procedimentos assim o exigirem;
O laboratório deve possuir dispositivo de emergência para lavagem dos olhos, além de
chuveiros de emergência localizados no laboratório ou em local de fácil acesso.
Instalações Laboratoriais de NB-1
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As instalações laboratoriais devem ser compatíveis com as regulamentações
municipais, estaduais e federais;
O laboratório deve ser projetado de modo a permitir fácil limpeza e descontaminação;
É proibido o uso de cortinas, persianas ou similares. Recomenda-se, quando
necessária, a utilização de películas protetoras ou outras formas para controle da
incidência de raios solares;
A iluminação artificial deve ser adequada para todas as atividades, de maneira que se
evitem os reflexos indesejáveis e a luz ofuscante, de acordo com os níveis mínimos
estabelecidos pelas normas vigentes;
Deve ser realizada a adequação das instalações físicas no que se refere à segurança
laboratorial de acordo com as normas vigentes, bem como as normas de proteção
contra incêndio de acordo com as regulamentações de segurança do Corpo de
Bombeiros local;
As rotas de fuga e as saídas de emergência devem estar identificadas e,
preferencialmente, localizadas nas áreas de circulação pública e nos laboratórios na
direção oposta às portas de acesso, com saída direta para a área externa da
edificação. As portas de saída de emergência devem ser dotadas de barra antipânico,
que permita a abertura com um pequeno toque, conforme as normas vigentes. As
instalações elétricas dos laboratórios e/ou o controle de sistemas de climatização
devem ser projetados, executados, testados e mantidos em conformidade com as
normas vigentes;
A edificação deve possuir sistema de proteção contra descargas atmosféricas;
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MANUAL DA QUALIDADE
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MANUAL
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NORMAS
PROCEDIMENTOS DE BIOSSEGURANÇA
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Os equipamentos eletroeletrônicos devem estar conectados a uma rede elétrica
estabilizada e aterrada. Todas as tomadas e os disjuntores devem ser identificados
conforme o estabelecido nas normas vigentes;
Todas as tubulações das instalações prediais devem ser adequadas, identificadas e
mantidas em condições de perfeito funcionamento, conforme as normas vigentes. O
sistema de abastecimento de água deve possuir reservatório suficiente para as
atividades laboratoriais e para a reserva de combate a incêndio, conforme as normas
vigentes;
As circulações horizontais e verticais tais como corredores, elevadores, monta-cargas,
escadas e rampas devem estar de acordo com as normas vigentes;
As paredes, o teto e os pisos devem ser lisos, não porosos, sem reentrâncias, com
acabamentos impermeáveis e resistentes a produtos químicos, para facilitar a limpeza
e a descontaminação da área. Além disso, os pisos e o teto devem ser nivelados;
Os laboratórios devem possuir portas para o controle do acesso ao público;
As portas devem ser mantidas fechadas e devem possuir visores, exceto quando haja
recomendação contrária;
As portas para passagem de equipamentos devem possuir dimensões com largura
mínima de 1,10m, podendo ter duas folhas, uma de 0,80m e outra de 0,30m;
As janelas e as portas devem ser de materiais e acabamentos que retardem o fogo e
facilitem a limpeza e a manutenção;
Não é necessário requisito especial de ventilação além dos estabelecidos pelas
normas vigentes;
As janelas com abertura para a área externa ao laboratório devem conter telas de
proteção contra insetos;
Deve haver espaço suficiente entre as bancadas, as cabines e os equipamentos de
modo a permitir acesso fácil para a realização da limpeza;
A superfície das bancadas deve ser revestida por materiais impermeáveis, lisos, sem
emenda ou ranhura e deve ser resistente ao calor moderado e à ação dos solventes
orgânicos, ácidos, álcalis e solventes químicos utilizados na descontaminação das
superfícies;
O mobiliário do laboratório deve evitar detalhes desnecessários como reentrâncias,
saliências, quebras, cantos, frisos e tipos de puxadores que dificultem a limpeza e a
manutenção, e deve atender aos critérios de ergonomia, conforme as normas
vigentes;
As cadeiras e os outros móveis utilizados no trabalho laboratorial devem ser revestidos
com um material que não seja absorvente e que possa ser facilmente
descontaminado;
Cada laboratório deve possuir: (a) pelo menos um lavatório, exclusivo para a lavagem
das mãos, localizado próximo aos locais de entrada e saída do ambiente; (b) chuveiro
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PROCEDIMENTOS DE BIOSSEGURANÇA
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de emergência e lava-olhos próximos às áreas laboratoriais; (c) um local, dentro do
laboratório, próximo ao acesso, para guardar jalecos e outros EPIs utilizados no
laboratório; (d) um local, fora da área laboratorial, para guardar pertences pessoais e
possibilitar a troca de roupas; (e) um local, dentro do laboratório, como armários ou
prateleiras, para armazenar substâncias e materiais de uso frequente;
– Para a estocagem de grandes volumes dessas substâncias e materiais, deve haver
um local em condições adequadas, ventilado, fora da área laboratorial e em
concordância com as normas vigentes;
– Cada laboratório deve possuir, ainda, um local específico, externo, coberto, ventilado e
em condições de segurança para armazenamento de cilindros de gases, conforme as
normas vigentes;
– Os cilindros de gases devem ser mantidos na posição vertical e devem possuir
dispositivos de segurança, de forma a evitar quedas ou tombamentos;
– Não é permitida a presença de cilindros pressurizados, de quaisquer dimensões, para
alimentação das redes, na área interna do laboratório;
– A edificação laboratorial deve possuir um abrigo isolado, identificado, para
armazenamento temporário dos resíduos, separados por tipo, com local para
higienização de contêineres, provido de ponto de água, no pavimento térreo ou em
área externa à edificação, com saída para o exterior, de fácil acesso aos carros
coletores. Essas áreas devem ser cobertas, ventiladas, devem conter piso, paredes e
tetos revestidos de materiais lisos, impermeáveis e resistentes a substâncias
químicas, conforme as normas vigentes, e seu acesso deve ser restrito ao pessoal
autorizado;
– Caso o sistema público não disponha de tratamento de efluente sanitário, devem ser
previstos tratamentos primário e secundário tais como tanque séptico e filtro biológico,
a fim de se evitar a contaminação da rede pública.
C.2. Nível de Biossegurança 2 (NB-2)
É o NB exigido para o trabalho com agentes biológicos da classe de risco 2, que
considera todos os critérios estabelecidos na análise de risco.
Procedimentos Padrão de Laboratório para o NB-2
Os procedimentos padrão exigidos são os mesmos já descritos para o NB-1.
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Práticas Especiais para o NB-2
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As equipes do laboratório e de apoio devem receber treinamentos anuais sobre os
riscos potenciais associados aos trabalhos desenvolvidos. Treinamentos adicionais
serão necessários em caso de mudanças de normas ou de procedimentos;
O trabalho em laboratório deve ser supervisionado por profissional de nível superior
com conhecimento e experiência comprovada na área de Biossegurança;
O profissional responsável deve implementar políticas e procedimentos, com ampla
informação a todos que trabalhem no laboratório, sobre o potencial de risco
relacionado ao trabalho. O acesso ao laboratório deve ser restrito aos profissionais da
área, mediante autorização do profissional responsável;
Pessoas susceptíveis às infecções, tais como as imunocomprometidas ou
imunodeprimidas, não devem ser permitidas no laboratório. São prerrogativas do
profissional responsável a análise de cada circunstância e a decisão final na
determinação de quem deve entrar ou trabalhar no laboratório;
Todos os profissionais devem ser orientados sobre os possíveis riscos, sobre a
necessidade de seguir as BPLs, as especificações de cada rotina de trabalho, os
procedimentos de Biossegurança e as práticas estabelecidas no manual de
Biossegurança do laboratório, que deve estar acessível a todos os funcionários;
As portas do laboratório devem permanecer fechadas enquanto os ensaios estiverem
sendo realizados e devem ser trancadas ao final das atividades;
O emblema internacional com indicação do risco biológico deve ser afixado nas portas
dos recintos onde há manipulação dos agentes biológicos pertencentes à classe de
risco 2, a fim de identificar qual(is) é(são) o(s) agente(s) manipulado(s), o NB, as
imunizações necessárias, o tipo de EPI que deverá ser usado no laboratório e o nome
do profissional responsável, com endereço completo e as diversas possibilidades para
a sua localização;
Os EPIs devem ser retirados antes de cada profissional sair do ambiente de trabalho,
devem ser depositados em recipiente exclusivo para esse fim, em local apropriado, e
devem ser descontaminados antes de reutilizados ou descartados;
Mãos enluvadas não devem tocar “superfícies limpas”, tais como teclados, telefones e
maçanetas;
Dependendo do(s) agente(s) biológico(s) manipulado(s), devem ser mantidas
amostras sorológicas da equipe do laboratório e de outras pessoas possivelmente
expostas aos riscos, inclusive do pessoal de limpeza e manutenção, para referência
futura;
Todos os procedimentos devem ser realizados cuidadosamente, a fim de minimizar a
criação de aerossóis ou respingos. Deve-se sempre tomar precauções especiais em
relação a qualquer objeto perfurocortante, incluindo seringas e agulhas, lâminas,
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PROCEDIMENTOS DE BIOSSEGURANÇA
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pipetas, tubos capilares e bisturis. Agulhas e seringas hipodérmicas ou outros
instrumentos perfurocortantes devem ficar restritos ao laboratório e ser usados
somente quando indicados;
Devem ser usadas seringas com agulha fixa ou agulha e seringa em uma única
unidade descartável usada para injeção ou aspiração de materiais biológicos ou,
quando necessárias, seringas que possuam um envoltório para a agulha ou, ainda,
sistemas sem agulha e outros dispositivos de segurança;
Deve ser mantido um registro da utilização do sistema de luz ultravioleta das CSBs
com contagem do tempo de uso (vida útil de 7.500 horas);
Deve-se assegurar um sistema de manutenção, calibração e de certificação dos
equipamentos de contenção. A cada seis meses, as CSBs e os demais equipamentos
essenciais de segurança devem ser testados, calibrados e certificados;
Os filtros Hepa (high efficiency particulated air) da área de biocontenção devem ser
testados e certificados de acordo com a especificação do fabricante ou no mínimo uma
vez por ano;
Acidentes ou incidentes que resultem em exposição a agentes biológicos patogênicos
devem ser imediatamente notificados ao profissional responsável, com providências
de avaliação médica, vigilância e tratamento, devendo ser mantido registro por escrito
desses episódios e das providências adotadas;
Todos os materiais e resíduos devem ser descontaminados, preferencialmente
esterilizados, antes de reutilizados ou descartados.
Equipamentos de Contenção para o NB-2
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A equipe deve utilizar no interior do laboratório os EPIs adequados, conforme descritos
no NB-1;
Luvas devem ser usadas segundo suas indicações, e seu uso é restrito ao laboratório.
Luvas de látex descartáveis não poderão ser lavadas, nem reutilizadas;
Devem ser utilizadas CSBs, classe I ou II, sempre que sejam realizadas culturas de
tecidos infectados ou de ovos embrionados, bem como procedimentos com elevado
potencial de criação de aerossóis, tais como trituração, homogeneização, agitação
vigorosa, ruptura por sonicação, abertura de recipientes que contenham agente
biológico onde a pressão interna possa ser maior que a pressão ambiental e cultivo de
tecidos, fluidos ou ovos de animais infectados;
Sempre que o procedimento for potencialmente gerador de aerossóis e respingos,
provenientes de materiais biológicos, deverá ser utilizada proteção para o rosto
(máscaras, protetor facial e óculos de proteção);
A centrifugação, fora da CSB, só poderá ser efetuada em centrífuga de segurança e
com frascos lacrados. Esses só deverão ser abertos no interior da cabine;
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Uma autoclave deve estar disponível, no interior ou próximo ao laboratório, dentro da
edificação, de modo a permitir a descontaminação de todos os materiais utilizados e
resíduos gerados previamente à sua reutilização ou descarte.
Instalações Laboratoriais de NB-2
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As instalações laboratoriais de NB-2 devem atender aos critérios estabelecidos para o
NB-1, acrescidos dos critérios que seguem. Quando os critérios para o NB-2 forem
incompatíveis com os itens estabelecidos para o NB-1, prevalecerá a exigência para o
NB-2, ou seja, a solução de maior contenção;
As instalações laboratoriais devem estar afastadas das áreas de circulação do público;
É exigido um sistema de portas com trancas para acesso ao laboratório;
Recomenda-se a instalação de lavatórios, com acionamento automático ou acionados
com cotovelo ou pé, em cada laboratório;
As CSBs devem ser instaladas longe das passagens de circulação e fora das
correntes de ar procedentes de portas ou janelas e de sistemas de ventilação;
Deve haver espaço de aproximadamente 0,30m atrás e em cada lado das CSBs, para
permitir acesso fácil para a realização da limpeza e da manutenção;
O ar de exaustão das CSBs, classe II, filtrado através de filtros Hepa, e o ar das
capelas químicas devem ser lançados acima da edificação laboratorial e das
edificações vizinhas, longe de prédios habitados e de correntes de ar do sistema de
climatização. O ar de exaustão das CSBs pode recircular no interior do laboratório se a
cabine for testada e certificada anualmente;
No planejamento de novas instalações devem ser considerados sistemas de
ventilação que proporcionem um fluxo direcional de ar sem que haja uma recirculação
para outras áreas internas da edificação;
A área de escritório deve ser localizada fora da área laboratorial.
C.3. Nível de Biossegurança 3 (NB-3)
Este NB é aplicável aos locais onde forem desenvolvidos trabalhos com agentes
biológicos da classe de risco 3.
O pessoal do laboratório deve receber treinamento específico no manejo dos agentes
biológicos, devendo ser supervisionados pelo profissional responsável.
Todos os procedimentos que envolverem a manipulação de agente biológico devem ser
conduzidos dentro de CSBs ou de outro dispositivo de contenção física. O profissional do
laboratório deve usar EPIs específicos.
Os laboratórios pertencentes a este grupo devem ser registrados junto a autoridades
sanitárias nacionais.
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Procedimentos Padrão de Laboratório para o NB-3
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Este nível de contenção exige a intensificação dos programas de utilização das
práticas microbiológicas e de segurança estabelecidas para o NB-2, além da
existência obrigatória de dispositivos de segurança e do uso, igualmente obrigatório,
de CSB classe II ou III;
Todos os procedimentos, técnicos ou administrativos, devem estar descritos e devem
ser de fácil acesso e do conhecimento dos técnicos envolvidos em sua execução.
Estes devem previamente demonstrar ter o domínio dos procedimentos técnicos para
a execução das atividades laboratoriais;
O acesso ao laboratório deve ser restrito.
Práticas Especiais para o NB-3
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Além das práticas estabelecidas para o NB-2, devem ser obedecidas as práticas a
seguir discriminadas;
Somente as pessoas necessárias para que o ensaio seja executado ou o pessoal de
apoio devem ser admitidos no local. As pessoas que apresentarem risco aumentado
de contrair infecções não são permitidas dentro do laboratório;
As equipes do laboratório e de apoio devem receber treinamento adequado sobre os
riscos potenciais associados ao trabalho desenvolvido, os cuidados necessários para
evitar ou minimizar a exposição ao agente biológico e sobre os procedimentos de
avaliação da exposição. A equipe do laboratório deverá frequentar cursos periódicos
de atualização ou treinamento adicional e também em caso de mudanças de normas e
procedimentos;
Jamais uma pessoa deve trabalhar sozinha dentro do laboratório de NB-3. O
profissional responsável deve estabelecer normas e procedimentos pelos quais só
serão admitidas para o trabalho no laboratório pessoas que tenham recebido
informações sobre o potencial de risco e demonstrem estar aptas para as práticas e as
técnicas padrão de microbiologia. Além disso, as pessoas devem demonstrar
habilidade também nas práticas e nas operações específicas do laboratório,
obedecendo a todas as regras para a entrada e a saída do laboratório;
Os procedimentos de Biossegurança devem ser incorporados aos procedimentos
operacionais tipo padrão;
Recomenda-se a mudança frequente das luvas, acompanhada de lavagem das mãos;
É proibido o uso de EPIs fora do laboratório. Estes devem ser descontaminados antes
de reutilizados ou descartados. Os exames médicos periódicos são obrigatórios. O
pessoal do laboratório deve ser apropriadamente imunizado ou examinado quanto aos
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agentes biológicos manipulados ou presentes no laboratório (por exemplo, vacina para
hepatite B ou teste cutâneo para tuberculose);
Devem ser coletadas amostras sorológicas de toda a equipe e das pessoas expostas
ao risco e armazenadas para futura referência. Amostras adicionais podem ser
periodicamente coletadas, dependendo dos agentes biológicos manipulados ou do
funcionamento do laboratório;
Todas as manipulações que envolvam agentes biológicos devem ser conduzidas no
interior de CSBs ou de outros dispositivos de contenção física dentro de um módulo de
contenção;
Todos os resíduos devem ser obrigatoriamente esterilizados antes de descartados
e/ou removidos do laboratório. Todos os materiais utilizados no laboratório devem ser
descontaminados antes de reutilizados;
Os filtros Hepa e os pré-filtros das CSBs e dos sistemas de ar retirados devem ser
acondicionados em recipientes hermeticamente fechados para que sejam
descontaminados por esterilização;
Acidentes ou incidentes que resultem em exposições a agentes biológicos patogênicos
deverão ser imediatamente relatados ao profissional responsável;
Nesses casos, devem ser tomadas todas as medidas necessárias para mitigar e/ou
remediar a situação, como procedimentos de avaliação médica, vigilância e
tratamento, devendo ser mantidos os registros por escrito desses episódios e das
providências adotadas;
O profissional responsável deve garantir: (1) que o projeto da instalação e todos os
procedimentos operacionais do NB-3 estejam documentados; (2) que os parâmetros
operacionais e as instalações tenham sido verificados, quanto ao funcionamento
exigido, antes que o laboratório inicie as suas atividades; e (3) que as instalações
sejam inspecionadas no mínimo uma vez por ano e os equipamentos verificados,
inclusive os sistemas de segurança, quanto ao seu funcionamento, sua calibração e
eficiência, de acordo com as especificações do fabricante ou de acordo com as BPLs.
Equipamentos de Contenção para o NB-3
–
–
É obrigatório o uso de roupas de proteção apropriadas, bem como o uso de máscaras,
gorros, luvas, propés ou sapatilhas. As pessoas que usarem lentes de contato em
laboratórios deverão também usar óculos de proteção ou protetores faciais;
Devem ser utilizadas CSBs (classe II, B 2 ou III) em quaisquer operações com agentes
biológicos que incluam manipulação de culturas e de material clínico ou ambiental.
Quando um procedimento ou um processo não puder ser conduzido dentro de uma
CSB, devem ser utilizadas combinações apropriadas de EPIs, como por exemplo,
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respiradores e protetores faciais associados à dispositivos de contenção física como:
centrífugas de segurança e frascos selados;
A autoclave, preferivelmente a de dupla porta, deve estar localizada no laboratório ou
dentro da área de apoio da instalação de biocontenção.
Instalações Laboratoriais de NB-3
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As instalações laboratoriais de NB-3 devem atender aos critérios estabelecidos para o
NB-2, acrescidos dos critérios que seguem. Quando os critérios para o NB-3 forem
incompatíveis com os itens estabelecidos para o NB-2, prevalecerá a exigência para o
NB-3, ou seja, a solução de maior contenção;
O laboratório deve estar separado das áreas de trânsito irrestrito do prédio e possuir
acesso restrito;
A entrada e a saída dos técnicos devem ser feitas através de câmara pressurizada ou
de vestiário de barreira adjacente à área de contenção do laboratório, com pressão
diferenciada, para colocação e/ou retirada de EPIs;
A câmara e o vestiário devem ser dotados de sistema de bloqueio de dupla porta e
providos de dispositivos de fechamento automático e de intertravamento;
A entrada de materiais de consumo e materiais biológicos (humanas e animais) deve
ser feita através de câmara pressurizada ou de outro sistema de barreira equivalente;
Deve ser feita a instalação de uma autoclave na área de biocontenção, para a
descontaminação de resíduos;
Quando as tubulações das instalações prediais atravessarem pisos, paredes ou o teto
da área de contenção, os orifícios de entrada e saída devem ser vedados com
materiais que garantam o isolamento;
O piso deve ser revestido de materiais contínuos e impermeáveis. Recomenda-se que
o mobiliário seja modulado, com uso flexível e com mobilidade;
Deve haver pelo menos um lavatório, para lavagem das mãos com acionamento
automático ou acionado com cotovelo ou pé, próximo à porta de saída de cada
laboratório;
Todas as esquadrias devem ser de material de fácil limpeza e manutenção;
São recomendados visores nas paredes divisórias e nas portas entre salas e áreas de
circulação. As janelas e os visores devem ter vidro de segurança e devem ser
devidamente vedados;
Devem existir CSBs em todos os laboratórios;
Quando forem utilizadas, as CSBs da classe III devem estar conectadas diretamente
ao sistema de exaustão, de maneira que se evite qualquer interferência no equilíbrio
do ar delas próprias ou do edifício. Se elas estiverem conectadas ao sistema de
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MANUAL DA QUALIDADE
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MANUAL
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NORMAS
PROCEDIMENTOS DE BIOSSEGURANÇA
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insuflação do ar, isso deverá ser feito de tal maneira que se previna uma
pressurização positiva das cabines;
Devem ser instaladas coifas sobre equipamentos que realizam procedimentos que
possam produzir aerossóis. Essas coifas devem estar interligadas ao sistema de
tratamento de ar com filtragem absoluta;
Deve haver um sistema de comunicação ligando as áreas de contenção às áreas de
suporte do laboratório e de apoio técnico da edificação;
Deve haver chuveiro, lava-olhos de emergência e lavatório, com dispositivos de
acionamento por controles automáticos em área em contenção, adjacentes à área do
laboratório;
O laboratório deve ter um sistema de ar independente, com ventilação unidirecional, a
fi m de garantir que o fluxo de ar seja sempre direcionado das áreas de menor risco
potencial para as áreas de maior risco de contaminação;
O ar de exaustão não deve recircular para qualquer outra área da edificação, devendo
ser filtrado por meio de filtro Hepa antes de ser eliminado para o exterior do
laboratório, longe de áreas ocupadas e de entradas de ar;
Os filtros Hepa devem ser instalados no ponto de descarga do sistema de exaustão;
Deve haver monitoração constante do fluxo de ar no laboratório. Recomenda-se que
um monitor visual seja instalado para indicar e confirmar a entrada direcionada do ar
para o laboratório. Deve-se considerar a instalação de um sistema de automação para
monitoramento do sistema de ar;
Os registros devem estar localizados fora da área de contenção do laboratório, para
interrupção do fluxo de água pela equipe de manutenção quando necessário;
Deve haver sifões nas cubas e nos lavatórios. Não devem ser utilizados ralos nas
áreas laboratoriais;
As linhas de suprimento de gases comprimidos devem ser dotadas de filtros de alta
eficiência, ou de sistema equivalente, para proteção de inversão do fluxo (dispositivo
anti-refluxo);
As tubulações devem estar preferencialmente nos espaços de fácil acesso à equipe de
manutenção;
Todos os orifícios para a passagem de tubulação nos pisos, nas paredes e no teto da
área de contenção devem ser vedados com produto adequado;
As linhas de vácuo devem ser protegidas por filtros de alta eficiência, ou sistema
equivalente, para proteção de inversão do fluxo. Uma alternativa é o uso de bombas
de vácuo portáteis, não conectadas ao exterior da instalação e também dotadas de
filtro de alta eficiência;
Os disjuntores e os quadros de comando devem estar localizados fora da área de
contenção do laboratório;
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Todos os circuitos de alimentação de energia elétrica devem ser independentes das
demais áreas da edificação;
O perímetro de contenção do laboratório deve ser dotado de sistema que permita sua
vedação para procedimentos de descontaminação dos ambientes;
Deve haver saída de emergência do laboratório de acordo com as normas vigentes;
O laboratório deve possuir sistema de emergência constituído de um grupo motorgerador e chave automática de transferência, para alimentar os circuitos da iluminação
de emergência, dos alarmes de incêndio e de segurança predial, dos equipamentos
essenciais, tais como CSBs, freezers, refrigeradores e incubadoras, e do ar
condicionado de ambientes, que necessitam de temperatura e fluxo unidirecional
constante do ar.
C.4. Nível de Biossegurança 4 (NB-4)
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Este nível de contenção deve ser usado sempre que o trabalho envolver agentes
biológicos da classe de risco 4 ou com potencial patogênico desconhecido;
Para esses agentes não há nenhuma vacina ou terapia disponível;
Os agentes biológicos que possuem uma relação antigênica próxima ou idêntica às
dos agentes da classe de risco 4 também devem ser manuseados neste NB, até que
se consigam dados sufi cientes para confirmação se o trabalho deve ser realizado
neste nível de contenção ou em um nível inferior;
A aplicação de todos os procedimentos necessários para a operação segura do
laboratório é de responsabilidade de toda a equipe, incluindo do pessoal de apoio e de
manutenção;
A equipe do laboratório, supervisionada pelo profissional responsável, deve possuir
treinamento específico, direcionado para a manipulação de agentes patogênicos
extremamente perigosos e deve ser capaz de compreender, executar e operar as
funções de contenção primária e secundária, as práticas tipo padrão específicas e
gerais de segurança, os equipamentos de contenção e as características das
instalações do laboratório;
O isolamento dos trabalhadores de laboratórios em relação aos agentes biológicos
patogênicos aerossolizados é realizado primariamente em uma CSB da classe III ou
da classe II, B2, associado à utilização de roupas de proteção com pressão positiva,
ventiladas por sistema de suporte à vida;
O laboratório de NB-4 deve ser uma edificação construída separadamente de outras
edificações ou localizada em uma zona completamente isolada, devendo possuir
características específicas quanto ao projeto e aos sistemas de engenharia, para
prevenção da disseminação de agentes no meio ambiente;
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Os laboratórios de contenção máxima só devem funcionar com autorização e
fiscalização das respectivas autoridades sanitárias.
Procedimentos Padrão de Laboratório para o NB-4
Este nível de contenção exige a intensificação dos programas de utilização das práticas
microbiológicas e de segurança estabelecidas para o NB-3, além de prever a existência
obrigatória de dispositivos de segurança específicos e do uso, igualmente obrigatório, de
CSB classe II, B2, associados à utilização de roupas de proteção com pressão positiva
ventiladas por sistema de suporte à vida ou de CSB classe III;
Práticas Especiais para o NB-4
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Devem ser obedecidas as práticas especiais estabelecidas para o NB-3 acrescidas
das exigências a seguir;
Nenhum material deverá ser removido do laboratório de contenção máxima (NB-4), a
menos que tenha sido esterilizado, exceto os agentes biológicos que necessariamente
tenham de ser retirados na forma viável;
O agente biológico viável, a ser removido da CSB classe III ou do laboratório de
contenção máxima, deve ser acondicionado em recipiente de contenção primária
inquebrável e selado. Este, por sua vez, deve ser acondicionado dentro de um
segundo recipiente também inquebrável e selado, que deverá passar por um tanque
de imersão contendo desinfetante ou por uma câmara de fumigação ou por um
sistema de barreira de ar planejada com tal propósito;
Deve ser implantado um sistema eficiente de registro de entrada e saída de agente
biológico com os dados necessários para a sua perfeita identificação e seu
rastreamento;
Somente as pessoas envolvidas na programação e no suporte ao programa a ser
desenvolvido, cujas presenças forem solicitadas nos ambientes do laboratório, devem
possuir permissão para a entrada no local;
O profissional responsável tem a responsabilidade final pelo controle do acesso ao
laboratório. Antes de entrar no laboratório, as pessoas deverão ser avisadas sobre o
risco potencial e deverão ser instruídas sobre as medidas apropriadas de segurança;
O profissional responsável tem a responsabilidade de assegurar que, antes de iniciar o
trabalho, toda a equipe apresente alta competência em relação às práticas e às
técnicas microbiológicas, em práticas e operações especiais, específicas do
laboratório, além de conhecimento das precauções necessárias para a avaliação das
exposições e dos procedimentos de prevenção à exposição;
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As pessoas autorizadas devem cumprir com rigor as instruções e os procedimentos
para a entrada e a saída do laboratório. Deve haver um registro de entrada e saída de
pessoal, com data, horário e assinaturas;
Deve existir um plano de contingência e de emergência com descrição clara dos
procedimentos necessários em tais situações;
Além das amostras sorológicas colhidas rotineiramente, amostras adicionais devem
ser periodicamente coletadas, dependendo dos agentes biológicos manipulados ou
das atividades do laboratório. Ao se estabelecer um programa de vigilância sorológica,
deve-se considerar a disponibilidade dos métodos para a avaliação de anticorpos
do(s) agente(s) biológico(s) em questão;
Deve existir uma área de observação e isolamento para os primeiros Previamente à
realização de trabalhos em contenção utilizando-se CSB da classe III, os profissionais
devem trocar suas roupas na entrada do laboratório, nos vestiários internos, também
em contenção, adjacentes ao laboratório, por roupa protetora completa e descartável.
Antes de sair do laboratório para a área de banho, devem retirar as roupas usadas no
laboratório, depositá-las em recipiente exclusivo para esse fi m e encaminhá-las para a
esterilização antes que sejam descartadas. Na entrada ao laboratório de contenção
máxima, onde são utilizadas roupas protetoras com pressão positiva, os profissionais
devem retirar suas roupas nos vestiários internos, também em contenção, adjacentes
ao laboratório, e vestir os macacões. Na saída, os profissionais, ainda vestindo o
macacão de pressão positiva com sistema de suporte à vida, devem passar por um
banho de descontaminação química;
A entrada e a saída de pessoal por antecâmara pressurizada somente devem ocorrer
em situações de emergência;
Não são permitidos no laboratório materiais não relacionados ao ensaio que estiver
sendo realizado no momento;
Os filtros Hepa e os pré-filtros das CSBs e dos sistemas de ar devem ser removidos e
acondicionados em recipientes hermeticamente fechados, para subsequente
descontaminação e destruição adequadas;
Todos os materiais provenientes da área de biocontenção devem ser esterilizados;
Todos os resíduos, após a esterilização, devem receber o tratamento previsto nas
normas vigentes.
Equipamentos de Contenção para o NB-4
Existem dois modelos de laboratório de contenção máxima para manipulações de
agentes biológicos da classe de risco 4:
(1) laboratórios para manipulações conduzidas em CSB de classe III; e (2) laboratórios
para manipulações conduzidas em CSB de classe II, B2; neste caso, realizadas em
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associação à roupa de proteção pessoal, peça única, ventilada, de pressão positiva, que
possua um sistema de suporte à vida protegido por fi ltros Hepa.
– O sistema de suporte de vida deve incluir compressores de respiração de ar, alarmes
e tanques de ar de reforço de emergência.
Instalações Laboratoriais de NB-4
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As instalações laboratoriais de NB-4 devem atender aos critérios estabelecidos para o
NB-3, acrescidos dos critérios que seguem. Quando os critérios para o NB-4 forem
incompatíveis com itens estabelecidos para o NB-3, prevalecerá a exigência para o
NB-4, ou seja, a solução de maior contenção;
A construção do laboratório de contenção máxima pode se basear em um dos tipos de
laboratório ou em uma combinação dos dois tipos. Se for utilizada a combinação, a
construção deve atender a todos os requisitos de cada tipo;
O acesso dos profissionais deve ser controlado por sistemas de identificação
acionados por leitor de íris ou leitor de digitais ou de cartão magnético ou, ainda, por
outro tipo de sistema de segurança rigoroso;
A entrada e a saída dos técnicos devem ser feitas por meio de vestiários de barreira,
com diferencial de pressão entre os ambientes, dotados de sistema de bloqueio de
dupla porta, providos de dispositivos de fechamento automático e de Inter travamento;
A entrada de materiais de consumo e de materiais biológicos deve ocorrer por meio de
câmara pressurizada (passthrough);
A saída de resíduos deve ocorrer após a autoclavação;
Diariamente, antes que o trabalho se inicie, devem ser feitas inspeções de todos os
sistemas de contenção e de suporte à vida, a fi m de assegurar o funcionamento de
acordo com os parâmetros de operação;
Devem existir visores adequados localizados nas paredes divisórias e nas portas,
entre a área de contenção e as áreas de suporte do laboratório;
As portas devem permitir vedação total com sistema de acionamento de abertura
automático e com acionamento interno de emergência após identificação;
As paredes, os pisos e o teto das áreas de contenção devem ser construídos de
maneira que formem uma concha interna selada e permitam os procedimentos de
fumigação;
Todas as áreas de contenção deverão ter um sistema de tratamento de ar, sem
recirculação, que assegure o fluxo do ar das áreas de menor risco para as áreas de
maior risco potencial, mantendo uma pressão diferencial;
Esse sistema deverá ser monitorado e deverá existir um alarme para acusar qualquer
irregularidade no funcionamento do sistema de tratamento de ar;
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Todo o ar de exaustão deverá passar por dois filtros Hepa, em série, antes de ser
lançado acima da edificação, longe de outros edifícios e de correntes de ar;
Todos os filtros Hepa deverão ser testados e certificados conforme indicação do
fabricante. O abrigo para os filtros Hepa deverá ser projetado de maneira que permita
procedimentos locais de descontaminação ou substituição;
Todos os efluentes líquidos tais como a água do chuveiro, os efluentes da
condensação da autoclave (conduzida por meio de um sistema fechado) e de outros
pontos da instalação, devem estar conectados diretamente a um sistema de
tratamento térmico (caldeira) e biologicamente monitorado, para que sejam
esterilizados antes de descartados no sistema de esgoto sanitário;
Os sistemas de emergência devem ser testados periodicamente, de acordo com a
especificação do fabricante, e excepcionalmente. Após a realização de uma análise
completa dos riscos, poderá ser adotada uma frequência de teste diferente da
especificada;
As linhas de suprimento de gases comprimidos devem ser dotadas de filtros ou de
sistema equivalente para proteção de inversão do fluxo (dispositivo anti-refluxo uxo);
O laboratório deve possuir: (1) um sistema de comunicação de circuito interno de
imagem e/ou outro dispositivo de comunicação de emergência entre as áreas de
contenção e as áreas de suporte do laboratório e de apoio técnico da edificação; (2)
um sistema de abastecimento de energia elétrica de emergência ligada aos sistemas
de suporte à vida, para também alimentar os circuitos da iluminação, os alarmes, os
controles de entrada e saída, os sistemas de comunicação, as CSBs e os outros
equipamentos; e (3) um sistema próprio de tratamento adequado de eliminação de
resíduos localizado em área contígua ao laboratório, para eliminação dos resíduos
gerados, obedecendo às normas vigentes. Deverão ser previstas, para todos os
laboratórios, autoclaves de duas portas, para a descontaminação dos resíduos. As
juntas entre as paredes de contenção e as portas das autoclaves deverão ser vedadas
com material adequado.
Laboratório NB-4 com CSB de Classe III
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–
O sistema de vácuo deve possuir um sistema de filtração em série, por meio de filtros
Hepa, em cada ponto onde será utilizado ou próximo da válvula de serviço. Outras
linhas utilitárias devem ser providas de dispositivos anti-refl uxo;
O ar de exaustão das CSBs de classe III deve ser tratado por sistema de dupla
filtragem por filtros Hepa em série;
A autoclave de porta dupla deve ser acoplada à CSB de classe III para a
descontaminação de materiais e de resíduos.
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Laboratório NB-4 com CSB de Classe II Associada à Utilização de Roupas de
Proteção Individual com Pressão Positiva, Ventiladas por Sistema de Suporte de
Vida
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As circulações só podem ser desenvolvidas no mesmo pavimento, entre as áreas de
contenção e de suporte do laboratório, com dimensões que permitam a passagem dos
técnicos com macacões ventilados, minimizando o risco de acidentes;
As bancadas devem possuir superfícies monolíticas, fixas, seladas, sem reentrâncias
e saliências, impermeáveis e resistentes ao calor moderado e aos solventes
orgânicos, ácidos, álcalis e solventes químicos utilizados na descontaminação das
superfícies de trabalho e dos equipamentos;
O mobiliário deve ter uma construção simples, de modo a minimizar a necessidade de
manutenção, e deve ser resistente a gases, a substâncias químicas e ao calor
moderado;
O sistema de insuflamento de ar pode estar equipado com filtro absoluto, de alta
eficiência tipo Hepa, independente das outras instalações contíguas, caso a atividade
a ser desenvolvida o exija;
Os dutos de exaustão devem ser equipados com pelo menos dois filtros Hepa,
montados em série, antes que sejam direcionados para fora do laboratório;
A exaustão das CSBs deve ser feita por meio de um sistema de dupla filtragem por
filtros Hepa;
Deverá ser instalada no laboratório uma autoclave de dupla porta que possua controle
automático, para a descontaminação de quaisquer materiais utilizados na área de
biocontenção.
D. Formação dos Aerossóis
Aerossóis são micropartículas sólidas ou líquidas com dimensão aproximada de 0,1µ e
50µ, que podem permanecer em suspensão, em condições viáveis, por várias horas. Os
aerossóis se formam geralmente pelo uso incorreto de alguns equipamentos, tais como:
as centrífugas, os homogeneizadores, os misturadores e os agitadores. As centrífugas,
em particular, são grandes geradoras de aerossóis infecciosos, quando não possuem
dispositivos de segurança.
Além do uso incorreto desses equipamentos, alguns procedimentos técnicos também
podem gerar riscos potenciais, tais como: a agitação em alta velocidade de materiais
biológicos infecciosos; a remoção de meio de cultura líquido com seringa e agulha de um
frasco contendo material infeccioso; a flambagem de alças de platina nas técnicas
bacteriológicas; o ato de destampar um frasco de cultivo ou de suspensão de líquidos
imediatamente após agitá-lo; e o rompimento de células com ultra-som. O quadro a seguir
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mostra a relação de diferentes tipos de manipulação em cultura microbiana e o possível
número de microrganismos presentes nos aerossóis
Tabela VII – Número de Microorganismos em Aerossol
Estudo das manipulações
Pipetagem sem precaução
Pipetagem com precaução
Acidente (com cultura)
Abertura de centrífuga
Número de colônias em aerossol/UFC
(unidade formadora de colônia)
106
104
3 x 105
105
A tabela a seguir mostra uma listagem de equipamentos e de operações capazes de
gerar perigo, sugerindo ainda meios de eliminá-los ou minimizá-lo.
Tabela VIII – Listagem de Equipamentos e Operações de Risco
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Equipamento
Agulhas e injeção
Risco
Inoculação acidental
formação de aerossol
ou respingamento
Centrífuga
Aerossóis,
derramamento ou
quebra de tubos
Formação de aerossóis, Instalar filtro HEPA entre a centrífuga e a bomba de
derramamento
ou vácuo;
quebra de tubos
Elaborar um relatório sobre as horas de
funcionamento de cada rotor e estabelecer um
esquema preventivo de manutenção, objetivando
diminuir o perigo de falhas mecânicas.
Realize a carga e descarga dos porta-tubos no
interior da câmara de segurança biológica
Ultracentrífuga
Procedimento para eliminar ou diminuir o risco
Não recapear as agulhas
Evitar que a agulha se separe da seringa tipo
needle-locking (que prende a agulha) ou recorrer ao
tipo descartável onde a agulha constitui parte
integrante da unidade da seringa.
Aplique boa técnica de laboratório, por exemplo:
encher a seringa cuidadosamente de modo a
reduzir a formação de bolhas de ar e de espuma.
Não utilizar a seringa para misturar líquidos
infecciosos;
ao retirar a agulha do interior de um frascocom rolha
de borracha, aplicar em torno da agulha e na
superfície da rolha uma mecha de algodão
embebida numa solução desinfetante;
remover o excesso de líquidos e as bolhas de ar da
seringa, colocando-a verticalmente dentro de um
pequeno frasco contendo algodão;
utilizar a cabine de segurança biológica sempre que
estiver trabalhando com material infeccioso;
manter presos os animais durante a inoculação.
Utilizar agulhas de ponta romba ou cânula para a
inoculação intranasal. Fazer uso da câmara de
segurança.
Autoclavar as agulhas após o uso e descartá-las
corretamente.
Usar porta-tubos com vedação (copos de segurança)
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Equipamento
Vasos contendo
germes
anaeróbios
Secador
Risco
Procedimento para eliminar ou diminuir o risco
Explosão
causando  Assegurar integridade da cápsula de arame em
dispersão do material
torno do catalisador.
infeccioso
Implosão, causando a  Colocar dentro de uma gaiola de arame resistente.
dispersão
de
estilhaços de vidro e
de material infeccioso
Homogeneizado, Formação de aerossol  Trabalhar com equipamento de proteção ou abrí-lo
triturador de
e vazamento
sempre dentro da câmara de segurança biológica;
tecidos
 Usar modelos especiais que evitem o vazamento
em torno da base do rotor e das vedações
circulares ou um processador;
 Esperar 10 minutos antes de abrir o vasilhame do
misturador, até que a nuvem de aerossol tenha se
assentado. Refrigere a fim de condensar os
aerossóis.
Misturador para
Formação de
 Trabalhar dentro da Cabine de Segurança Biológica
culturas e agitador aerossol,
ou dentro de um recipiente feito para este fim;
derramamento e
 Usar frascos para cultura com tampa de rosca e
respingamento
orifício de saída protegido por filtro seguramente
preso, caso haja necessidade.
Congelador e
Formação de aerossol  Vedar a unidade completamente, utilizando
liofilizador
e contaminação por
conectores em forma de anel;
contato direto
 Usar filtro de ar para proteger o vácuo;
 Aplicar um método de desinfecção satisfatório
(químico, por exemplo);
 Utilizar condensador de vapor e coletor de
umidade, confeccionado em metal;
 Utilizar peças de vidro fabricadas especialmente
para o trabalho a vácuo.
E. Vias de Penetração dos Microrganismos
Via Aérea
Os laboratórios de pesquisa, em sua grande maioria, produzem aerossóis por ato de
pipetagem, centrifugação (abertura da centrífuga com o rotor em funcionamento),
maceração de tecidos, sonicação, agitação, flambagem de alça de platina, abertura de
ampolas liofilizadas, manipulação de fluidos orgânicos, abertura de frascos com cultura de
células infectadas ou por outras práticas.
As partículas que circulam no ar dos ambientes laboratoriais carreiam mais agentes
infecciosos e vapores químicos do que em qualquer outro local.
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O aerossol pode ficar em suspensão, propagar-se a distância e contaminar um grupo
grande de profissionais, dependendo da concentração do agente infeccioso, da
capacidade de patogenicidade e de sua virulência.
Via Cutânea
Uma das formas mais frequentes de transmissão por esta via é, sem dúvida, a picada
com agulhas contaminadas, inclusive durante a prática incorreta de recapeá-las.
O corte ou a perfuração por vidraria quebrada, trincada ou ainda por instrumentos perfuro
cortantes contaminados também constituem meios de contaminação relevantes.
Via Ocular
A contaminação da mucosa conjuntival ocorre, invariavelmente, por lançamento de
gotículas ou aerossóis de material infectante nos olhos.
Outra forma de contaminação é através do contato dos olhos com as lentes oculares de
microscópio, ou de aparelhos ópticos.
Via Oral
O ato de pipetar com a boca representa uma das mais freqüentes formas de infecção nos
laboratórios.
Porém, a contaminação oral não ocorre, necessariamente, por esta prática, sendo o
hábito de fumar, fazer refeições no laboratório e a falta de procedimentos higiênicos (não
lavar as mãos após manusear materiais contaminados) importantes formas de
transmissão por esta via. Por isso tais procedimentos são proibidos dentro dos
laboratórios.
F. Equipamentos de Proteção
F.1. Proteção Individual
Para os fins de aplicação da Norma Regulamentadora – NR – 6 do Ministério do Trabalho,
considera-se Equipamento de Proteção Individual - EPI, todo dispositivo ou produto, de
uso individual utilizado pelo trabalhador, destinado à proteção de riscos suscetíveis de
ameaçar a segurança e a saúde no trabalho. O equipamento de proteção individual, de
fabricação nacional ou importado, só poderá ser posto à venda ou utilizado com a
indicação do Certificado de Aprovação - CA, expedido pelo órgão nacional competente em
matéria de segurança e saúde no trabalho do Ministério do Trabalho e Emprego. A
empresa é obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente, EPI adequado ao risco,
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em perfeito estado de conservação e funcionamento, nas seguintes circunstâncias: Cabe
ao empregador.
- Cabe ao empregador quanto ao EPI:
a) Adquirir o adequado ao risco de cada atividade;
b) Exigir seu uso;
c) Fornecer ao trabalhador somente o aprovado pelo órgão nacional competente em
matéria de segurança e saúde no trabalho;
d) Orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado, guarda e conservação;
e) Substituir imediatamente, quando danificado ou extraviado;
f) Responsabilizar-se pela higienização e manutenção periódica; e,
g) Comunicar ao MTE qualquer irregularidade observada.
- Cabe ao empregado quanto ao EPI:
a) Usar, utilizando-o apenas para a finalidade a que se destina;
b) Responsabilizar-se pela guarda e conservação;
c) Comunicar ao empregador qualquer alteração que o
para uso;
d) Cumprir as determinações do empregador sobre o uso adequado.
torne
impróprio
Os equipamentos de proteção individual são utilizados para minimizar exposição aos
riscos ocupacionais e evitar possíveis acidentes nos laboratórios de pesquisa.
É importante salientar que, na aquisição destes equipamentos, torna-se fundamental a
presença do profissional exposto ao risco, pois é este trabalhador que conhece de forma
mais aprofundada o seu processo de trabalho e a exposição que lhe é colocada em sua
rotina.
Os equipamentos de proteção a seguir (Figura 1), não devem ser inseridos de forma
autoritária na rotina de trabalho; é fundamental que o profissional tenha um prazo para se
adaptar a esta rotina, senão, em vez de proteger, estes equipamentos tornar-se-ão
elementos geradores de acidentes. Devemos levar em consideração também o conforto
proporcionado por estes equipamentos e a qualidade do produto e, ainda, exigir o
Certificado de Aprovação (CA) no Ministério do Trabalho.
Figura 1 – Principais Equipamentos de Proteção Individual (EPI) utilizados em
Laboratórios
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EPI PARA PROTEÇÃO DOS OLHOS E FACE
Óculos
a) óculos de segurança para proteção dos olhos contra impactos de partículas volantes;
b) óculos de segurança para proteção dos olhos contra luminosidade intensa;
c) óculos de segurança para proteção dos olhos contra radiação ultravioleta;
d) óculos de segurança para proteção dos olhos contra respingos de produtos químicos.
Protetor Facial
a) protetor facial de segurança para proteção da face contra impactos de partículas
volantes;
b) protetor facial de segurança para proteção da face contra respingos de produtos
químicos;
c) protetor facial de segurança para proteção dos olhos contra luminosidade intensa.
EPI PARA PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA
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Respirador purificador de ar
a) respirador purificador de ar para proteção das vias respiratórias contra poeiras e
névoas;
b) respirador purificador de ar para proteção das vias respiratórias contra poeiras, névoas
e fumos;
c) respirador purificador de ar para proteção das vias respiratórias contra poeiras, névoas,
fumos e radionuclídeos;
d) respirador purificador de ar para proteção das vias respiratórias contra vapores
orgânicos ou gases ácidos em ambientes com concentração inferior a 50 ppm (parte por
milhão);
e) respirador purificador de ar para proteção das vias respiratórias contra gases
emanados de produtos químicos;
f) respirador purificador de ar para proteção das vias respiratórias contra partículas e
gases emanados de produtos químicos;
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g) respirador purificador de ar motorizado para proteção das vias respiratórias contra
poeiras, névoas, fumos e radionuclídeos.
Respirador de adução de ar
a) respirador de adução de ar tipo linha de ar comprimido para proteção das vias
respiratórias em atmosferas com concentração Imediatamente Perigosa à Vida e à
Saúde e em ambientes confinados;
b) máscara autônoma de circuito aberto ou fechado para proteção das vias
respiratórias em atmosferas com concentração Imediatamente Perigosa à Vida e à
Saúde e em ambientes confinados.
Respirador de fuga
a) Respirador de fuga para proteção das vias respiratórias contra agentes químicos
em condições de escape de atmosferas Imediatamente Perigosa à Vida e à Saúde
ou com concentração de oxigênio menor que 18 % em volume.
EPI PARA PROTEÇÃO DOS MEMBROS SUPERIORES
Luvas
a) luva de segurança para proteção das mãos contra agentes abrasivos e escoriantes;
b) luva de segurança para proteção das mãos contra agentes cortantes e perfurantes;
c) luva de segurança para proteção das mãos contra choques elétricos;
d) luva de segurança para proteção das mãos contra agentes térmicos;
e) luva de segurança para proteção das mãos contra agentes biológicos;
f) luva de segurança para proteção das mãos contra agentes químicos;
g) luva de segurança para proteção das mãos contra vibrações;
h) luva de segurança para proteção das mãos contra radiações ionizantes.
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Creme protetor
a) Creme protetor de segurança para proteção dos membros superiores contra agentes
químicos, de acordo com a Portaria SSST nº 26, de 29/12/1994.
EPI PARA PROTEÇÃO DOS MEMBROS INFERIORES
Calçados
a) calçado de segurança para proteção contra impactos de quedas de objetos sobre os
artelhos;
b) calçado de segurança para proteção dos pés e pernas contra respingos de produtos
químicos.
Calças
a) calça para proteção das pernas contra contra respingos biológicos;
b) calça de segurança para proteção das pernas contra respingos de produtos químicos.
EPI PARA PROTEÇÃO DO CORPO INTEIRO
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Vestimenta de Corpo Inteiro
a) vestimenta de segurança para proteção de todo o corpo contra respingos de produtos
químicos.
EPI PARA PROTEÇÃO DO TRONCO
a) jaleco de mangas compridas com elastico nos punhos;
b) vestimentas de segurança que ofereçam proteção ao tronco contra riscos de origem
térmica, mecânica, química e radioativa
F.2. Proteção Coletiva
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Os Equipamentos de Proteção Coletiva - EPC (Figura 2) são utilizados para minimizar a
exposição dos trabalhadores aos riscos e, em caso de acidentes, reduzir suas
consequências. Como exemplo, podemos citar o uso de cabines de segurança biológica,
que protegem os profissionais e o meio ambiente do risco de contaminação.
FIGURA 2 - Exemplos de Equipamentos de Proteção Coletiva (EPC)
Cabines de Segurança Biológica e Capela de Exaustão
Fluxo Laminar de Ar
É definido como uma massa de ar dentro de uma área confinada, movendo-se com
velocidade uniforme ao longo de linhas paralelas. A velocidade do fluxo de ar através da
abertura frontal para dentro da câmara é de aproximadamente 0,45m/s. A esta velocidade
a integridade do fluxo é frágil e pode ser desintegradas por correntes de ar.
Filtro Hepa
HEPA “High Efficiency Particulate Air”. Estes filtros foram desenvolvidos na década de 40.
São feitos de papel de vidro com 60μ de espessura, sustentadas por lâminas de alumínio.
As fibras do filtro são feitas de uma trama tridimensional que remove as partículas de ar
que flui através dele, por inércia, intercepção e difusão. O filtro HEPA tem capacidade de
filtração com eficiência de 99,97% para partículas de 0,3µm de diâmetro e 99,99% das
partículas maiores ou menores. Cuidados especiais com o ambiente e a troca do pré-filtro
aumentam a expectativa de vida do filtro HEPA.
Cabine de Segurança Biológica
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As cabines de Segurança Biológica (CBS) constituem o principal meio de contenção. O
primeiro modelo de CSB foi concebido em 1909 por uma indústria farmacêutica
americana para prevenir infecção com M. tuberculosis, durante a preparação de
tuberculina.
As CBS são usadas como barreiras primárias para evitar fuga de aerossóis para o
ambiente. Há três tipos de cabines de segurança biológica:
- Classe I
- Classe II – A, B1, B2, B3.
- Classe III
Procedimentos corretos para uso da Cabine de Segurança Biológica
















Fechar as portas do laboratório;
Evitar circulação de pessoas no laboratório durante o uso da cabine;
Ligar a cabine e a luz UV 10 a 15 minutos antes de seu uso;
Descontaminar a superfície interior com gaze estéril embebida em álcool etílico ou
isopropílico a 70%;
Lavar as mãos e antebraços com água e sabão e secar com papel toalha descartável;
Passar álcool etílico ou isopropílico a 70% nas mãos e antebraços;
Usar jaleco de manga longa, luvas, máscara, gorro e pró-pé (este, quando
necessário);
Colocar equipamentos, meios de cultura, vidraria, etc, no plano de atividade da área
de trabalho;
Limpar todos os objetos antes de introduzi-los na cabine;
Organizar os materiais de modo que os itens limpos e contaminados não se misturem;
Minimizar os movimentos dentro da cabine;
Colocar os recipientes para descarte de material no fundo da área de trabalho ou
lateralmente (câmaras laterais também são usadas);
Usar incinerador elétrico ou micro queimador automático (o uso de chama do bico de
Bunsen pode acarretar danos ao filtro HEPA e interromper o fluxo laminar de ar,
causando turbulência);
Usar pipetador automático;
Conduzir as manipulações no centro da área de trabalho;
Interromper as atividades dentro da cabine enquanto centrífugas, misturadores ou
outros equipamentos estiverem sendo operados;
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 Limpar a cabine, ao término do trabalho, com gaze estéril embebida em álcool etílico
ou isopropílico a 70%;
 Descontaminar a cabine (a descontaminação poderá ser feita com formalina fervente),
aquecimento de paraformaldeído (10,5g/m 3) ou mistura de formalina paraformaldeído
e água com permaganato de potássio (35 mL de formalina e 7,5g de permaganato de
potássio).
Recomendações
- Não introduzir na cabine objetos que causem turbulência;
- Não colocar na cabine materiais poluentes como madeira, papelão, papel, lápis,
borracha;
- Evite espirrar ou tossir na direção da zona estéril (usar máscara);
- Evite guardar equipamentos ou quaisquer outras coisas no interior da cabine, mantendo
- grelhas anteriores e posteriores desobstruídas. A cabine não é um depósito;
- Não efetue movimentos rápidos ou gestos bruscos na área de trabalho;
- Evite fontes de calor no interior da cabine, utilize micro queimadores elétricos. O
emprego de chama de bico de Bunsen só é permitido quando, absolutamente necessário;
- Jamais introduza a cabeça na zona estéril;
- Evite a projeção de líquidos e sólidos contra o filtro;
- As lâmpadas UV não devem ser usadas enquanto a cabine de segurança estiver sendo
utilizada. Seu uso prolongado não é necessário para uma boa esterilização e provoca
deterioração do material e da estrutura da cabine. Deve-se fazer o controle da contagem
de tempo de uso das lâmpadas UV;
- Não coloque papéis presos no painel de vidro ou acrílico da cabine, pois eles limitarão o
campo de visão do usuário e diminuirão a intensidade de luz, podendo causar acidentes;
- Fazer o controle da contagem de tempo de utilização da cabine de segurança biológica,
para fim de manutenção e troca de pré-filtro.
Cabine de Segurança Biológica Classe I
É uma modificação da capela usada no laboratório químico. É uma cabine ventilada com
fluxo de ar ambiente, podendo ter a frente totalmente aberta ou com painel frontal fechado
com luvas de borracha, possui duto de exaustão com filtro HEPA. Não há proteção para o
experimento, somente para o operador e o meio ambiente. Dentro da cabine são
colocadas lâmpadas UV. É recomendada para trabalho com agentes de risco biológico
das classes 1, 2 e 3, e dos grupos I e II.
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Cabine de Segurança Biológica Classe II
A cabine classe II é conhecida com o nome de Cabine de Segurança Biológica de Fluxo
Laminar de Ar. O princípio fundamental é a proteção do operador, do maio ambiente e do
experimento ou produto. Possui uma abertura frontal que permite o acesso à superfície de
trabalho a altura de segurança da abertura do painel frontal é de 20 cm, podendo ter um
alarme que previne contra a abertura excessiva do mesmo. Possui filtro HEPA de
suprimento e exaustão de ar.
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Cabine de Segurança Biológica Classe II A
Tem o fluxo laminar de ar vertical com tiro frontal de ar 75 pé/min. O ar contaminado, após
filtragem pelo filtro HEPA do exaustor, passa para o ambiente onde a cabine está
instalada (a cabine deve ter, pelo menos, 20 cm de afastamento do teto). Não se deve
usar este tipo de cabine com substâncias tóxicas, explosivas, inflamáveis ou radioativas,
pela elevada percentagem de recirculação do ar (a recirculação é de 70%). É
recomendada para o trabalho com agentes de risco biológico das classes 1 e 2, e dos
grupos I e II.
A – Abertura Frontal;
B – Painel de Observação;
C – Filtro exaustor HEPA;
D – Condutora Traseira;
E – Filtro HEPA de Abastecimento;
F – Ventoinha.
Cabine de Segurança Biológica Classe II B1
Esta cabine possui filtro HEPA de suprimento de ar abaixo da área de trabalho, 30% do ar
recircula enquanto que 70% sai através do filtro HEPA do exaustor, através de duto para o
exterior. O tiro de ar no seu interior é de 100 pés/min. Usada para agentes biológicos
tratados com mínimas quantidades de produtos químicos tóxicos e traços de
radionucleotídeos. É recomendada para trabalho com agentes de risco biológico das
classes 1, 2 e 3, e dos grupos I e II.
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A – Abertura Frontal;
B – Painel de Observação;
C – Filtro Exaustor HEPA;
D – Filtro de Admissão HEPA;
E – Plenum do Exaustor de Pressão Negativa;
F – Ventoinha;
G – Filtro HEPA de Admissão de Ar.
Cabine de Segurança Biológica Classe II B2
É uma cabine de total esgotamento de ar. O ar entra pelo topo da cabine, atravessando o
pré-filtro e o filtro HEPA de suprimento de ar, sobre a área de trabalho. O tiro frontal de ar
no seu interior é de 100 pés/min. O ar filtrado atravessa somente uma vez a área de
trabalho. O esgotamento do ar é feito através de outro filtro HEPA, que o leva por um duto
para o exterior. Pode ser usado para agentes biológicos tratados com produtos químicos
tóxicos e radiativos em baixos níveis. É recomendada para trabalho com agentes de risco
biológico das classes 1, 2 3, e dos grupos I e II.
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A – Abertura Frontal;
B – Painel de Observação;
C – Filtro Exaustor HEPA;
D – Filtro de Admissão HEPA;
E – Plenum do Exaustor de Pressão Negativa.
Cabine de Segurança Biológica Classe II B3
É igual a cabine de segurança biológica classe II A. A velocidade do fluxo de ar no seu
interior é de 75 a 100 pés/min. O ar é esgotado totalmente através de um filtro HEPA por
um duto para o exterior. É recomendada para o trabalho com os agentes de risco
biológico da classes 1, 2 e 3, e dos grupos I e II.
A – Abertura Frontal;
B – Painel de Observação;
C – Filtro Exaustor HEPA;
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Cabine de Segurança Biológica Classe III
É uma cabine de contenção máxima. É totalmente fechada, com ventilação própria,
construída em aço inox à prova de escape de ar e opera com pressão negativa. O
trabalho se efetua com luvas de borracha presas a cabine. Para purificar o ar
contaminado que sai da cabine são instalados 2 filtros HEPA em série ou um filtro HEPA e
um incinerador. A introdução e retirada de materiais se efetua por meio de autoclaves de
porta dupla, comporta de ar de porta dupla ou recipiente de imersão com desinfetante.
Pode conter todos os serviços como: refrigeradores, incubadoras, freezers, centrífugas,
banho-maria, microscópio e sistema de manuseio de animais. NÃO PODE CONTER
GÁS. Os dejetos líquidos são recolhidos em um depósito para serem descontaminados
antes de serem lançados ao sistema de esgoto. Máxima proteção do pessoal, meio
ambiente e produto. Exemplos de microrganismos de risco biológico classe 4
manipulados neste tipo de cabine: Arbovírus (Machupo, Lassa, Marburg, vírus de febres
homorrágicas), material de pesquisa de DNA de alto risco.
A – Porta Luvas (cobrindo o braço todo);
B – Painel de Observação;
C – Filtros Exaustores HEPA duplo;
D – Filtros de Admissão HEPA;
E – Autoclaves de suas portas ou Caixa de Passagem.
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G. Sinalização
Dentro de uma política de segurança, a sinalização é um dos itens principais. É
importante a etiquetagem de todos os produtos, principalmente produtos que oferecem
risco. Como medida educacional e pedagógica, a sinalização das áreas de risco de um
laboratório de pesquisa pode aumentar o nível de percepção do risco a que estão
expostos os profissionais de saúde, servindo como medida de segurança ao evitar
acidentes. Devem-se afixar cartazes em todas as portas de acesso aos laboratórios de
pesquisa, visando à identificação do técnico responsável e do grupo de risco do
microrganismo. Cada cartaz deve, ainda, conter o símbolo internacional do risco biológico.
As embalagens que contêm material biológico também devem ser sinalizadas com um
adesivo indicando a presença do risco biológico.
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Além disso, torna-se importante a identificação dos principais riscos presentes nos
laboratórios de pesquisa, os quais estão associados a símbolos internacionais, como
demonstrados nas figuras abaixo.
Quadro dos Principais Símbolos associados aos Riscos
1
2
7
3
8
4
9
6
5
10
1. Aviso Geral de Perigo; 2. Cuidado Risco de Incêndio; 3. Cuidado Risco de Explosão; 4.
Cuidado Corrosivo; 5. Cuidado Substância Venenosa; 6. Cuidado Radiação Ionizante; 7.
Cuidado Risco de Choque Elétrico; 8. Cuidado Metano; 9. Cuidado Risco Biológico; 10.
Cuidado Laser.
H. Transporte
O transporte de microrganismos e de demais insumos de laboratório deverá seguir os
procedimentos recomendados pelo Regulamento Técnico MERCOSUL para Transporte
de Substâncias Infecciosas e Amostras Biológicas entre os Estados Partes do
MERCOSUL e pelas Normas da International Air Transport Association (IATA). É
obrigatório constar, na embalagem, o símbolo do risco biológico e, na etiqueta, o nível de
risco do microrganismo. Embalagem recomendada para o transporte de material biológico
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REVISÃO
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Fonte: Grisht, N.R., 1995. Manual de Biossegurança para o Laboratório. Ed. Santos, São
Paulo. (Com permissão da Editora).
I. Práticas Seguras em Laboratórios
Consistem em um conjunto de normas e procedimentos de segurança, que visam
minimizar os acidentes e aumentar o nível da consciência dos profissionais que trabalham
em laboratório de controle de qualidade. A seguir, encontram-se listadas algumas das
principais normas de Biossegurança:
- Lave as mãos antes e após a jornada de trabalho;
- Nunca pipete com a boca; sempre use pipetadores automáticos ou peras de borracha;
- É proibido, no laboratório, fazer refeições ou preparar alimentos, beber, maquiar-se
barbear-se, fumar e roer as unhas;
- Guarde os artigos de uso pessoal em locais apropriados, nunca no laboratório;
- É proibido trabalhar com calçados abertos, ou seja, use sapatos que protejam
inteiramente os pés; enfocando principalmente os riscos a que está exposta sua equipe;
- Tenha cuidado com a formação de aerossóis e respingos; é importante ter sempre um
protocolo com procedimentos de segurança para estes casos;
- É proibido trabalhar com material patogênico se houver ferida na mão ou no pulso;
- É proibido, quando usar luvas, abrir portas, atender telefone, interfone, etc.;
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- Quando for tirar as luvas, puxa-las pelo punho de modo que ela saia pelo avesso. Com a
mão descoberta, pegar a outra luva pelo lado de dentro do punho e retira-la, envolvendo
completamente a primeira luva;
- Durante a rotina de trabalho, o profissional deve utilizar roupas apropriadas como, por
exemplo, aventais, jalecos e outros uniformes afins;
- O responsável pelo laboratório deve criar uma rotina de procedimentos de
biossegurança;
- As bancadas de trabalho devem ser lavadas e desinfetadas antes e depois da rotina
de trabalho;
- Evite trabalhar sozinho no laboratório;
- Todo material deve ser descontaminados antes de ser descartado ou lavado.
J. Prevenção e Treinamento
A prevenção é um fenômeno que deve ser analisado do ponto de vista coletivo, pois a
estrutura de prevenção deve sempre estar ligada diretamente ao treinamento.
7.7. Gerenciamento de Resíduos
O gerenciamento de RSS é o planejamento e a execução de ações que visam ao correto
manejo dos resíduos gerados em estabelecimentos de assistência à saúde, conforme
determinado na RDC ANVISA nº. 306/2004 e na Resolução CONAMA nº. 358/2005. A
etapa de planejamento consiste na elaboração de um Plano de Gerenciamento de
Resíduos de Serviços de Saúde – PGRSS.
O PGRSS é um documento elaborado com base nas características dos resíduos
gerados, conforme a legislação vigente, e deve contemplar as etapas de:
–
manejo dos RSS;
–
planejamento dos recursos físicos e materiais necessários ao gerenciamento de RSS;
–
ações de segurança e saúde ocupacional para os funcionários envolvidos no
gerenciamento de RSS.
A classificação dos Resíduos de Serviços de Saúde, com base na composição e
características biológicas, físicas, químicas e inertes, tem como finalidade propiciar o
adequado gerenciamento desses resíduos no âmbito interno e externo dos
estabelecimentos de saúde. O princípio dominante é que todo o material infeccioso deve
ser descontaminado, esterilizado em autoclave ou incinerado no laboratório. Antes do
descarte deve-se assegurar:
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- Que os materiais foram desinfetados ou descontaminados segundo as normas em vigor;
- Na negativa, se foram embalados segundo as normas para incineração imediata in loco
ou transferência para outras instalações com capacidade de incineração;
- Se a eliminação do material implica, para as pessoas que precedem a sua eliminação ou
que possam entrar em contato com eles, qualquer outro perigo potencial, biológico ou
outro, fora das instalações.
Os RSS estão classificados em quatro grupos distintos:

GRUPO A – Resíduos com Risco Biológico: resíduos que apresentam risco
potencial à saúde e ao meio ambiente devido à presença de agentes biológicos. É
identificado pelo símbolo de substância infectante constante na NBR-7500 da ABNT,
com rótulos de fundo branco, desenho e contornos pretos.
Ex: material perfurocortante (lâminas de barbear, bisturis, agulhas, escalpes, ampolas de
vidro e outros assemelhados); materiais descartáveis (algodão, gaze, luvas).

GRUPO B – Resíduos com Risco Químico: resíduos que apresentam risco potencial
à saúde pública e ao meio ambiente devido às suas características próprias, tais
como, corrosividade, reatividade, inflamabilidade, toxicidade, citogenicidade e
explosividade. É identificado através do símbolo de risco associado, de acordo com a
NBR 7500 da ABNT e com discriminação de substância química e frases de risco.
Ex: medicamentos vencidos, contaminados, interditados, parcialmente utilizados e demais
medicamentos impróprios para o consumo; objetos perfuro cortantes contaminados
com quimioterápico ou outro produto químico perigoso; mercúrio e outros resíduos de
metais pesados (amálgamas, lâmpadas, termômetros, pilhas e baterias) e quaisquer
resíduos comuns com risco de estarem contaminados por agente químico.

GRUPO C – Rejeitos Radioativos: quaisquer materiais resultantes de atividades
humanas que contenham radionuclídeos em quantidades superiores aos limites de
eliminação especificados na norma da Comissão Nacional de Energia Nuclear. É
representado pelo símbolo internacional de presença de radiação ionizante (trifólio de
cor magenta) em rótulos de fundo amarelo e contornos pretos, acrescidos da
expressão REJEITO RADIOATIVO.
Ex: resíduos dos grupos A, B e D contaminados com radionuclídeos.
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GRUPO D – Resíduos Comuns: materiais similares às dos resíduos domésticos
comuns.
GRUPO E – Resíduos perfuro cortante: Materiais perfuro cortantes ou escarificantes. É
identificado pelo símbolo de substância infectante constante na NBR 7500 da ABNT, com
rótulos de fundo branco, desenho e contornos pretos, acrescido da inscrição RESÍDUO
PERFUROCORANTE.
Ex: agulhas, escalpes, ampolas de vidro, lancetas; tubos capilares; micropipetas; lâminas
e lamínulas; espátulas; e todos os utensílios de vidro quebrados no laboratório
(pipetas, tubos de coleta sanguínea e placas de Petri) e outros similares.
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Tabela IX - FLUXO DE MANEJO INTERNO DOS RSS
OPERAÇÃO
QUEM?
COLETA E
O
pessoal
TRANSPORTE:
dos serviços
Transladar
os de limpeza
recipientes do local de
armazenamento
temporário
até
o
externo
ARMAZENAMENTO
EXTERNO:
Armazenar os RSS
em um local adequado
devidamente
acondicionado
à
espera de sua coleta
definitiva
SEGREGAÇÃO:
O QUÊ?
Apenas
recipientes
fechados
etiquetados
ONDE?
Em
carros
com rodas de
e tração
manual
O
pessoal Os resíduos de Em
um
dos serviços acordo com a armazém se
de limpeza
segregação
acondiciona
realizada
os resíduos
comuns, em
outro
os
perigosos
O pessoal
RSS comuns
Separar
e dos serviços e perigosos
acondicionar
os que geram
RSS de acordo com RSS
suas características
Na fonte de
geração
COMO?
Respeitando
roteiro
e
procedimentos
segurança
estabelecidos
QUANDO?
o De acordo com
os o
horário
e
de frequência
da
retirada
para
cada área e tipo
do serviço
Respeitando
a
separação
básica
entre
comuns
(grupo D) e os
perigosos
dos
grupos A,B e C
No momento de
sua coleta e
transporte
interno
Colocando cada tipo No momento
de resíduos em seu de descartar o
resíduo
recipiente
correspondente
IDENTIFICAÇÃO:
Colocar
em
cada
recipiente de RSS
fechado a etiqueta
correspondente
O
pessoal O
recipiente Na fonte de
dos serviços cheio de RSS
geração
que
geram perigosos
RSS
Preenchendo
a Ao fechar um
etiqueta com os saco ou um
dados
que recipiente cheio
identifiquem os RSS
ARMAZENAMENTO
TEMPORÁRIO:
colocar os recipientes
fechados em local
destinado para sua
coleta
O
pessoal
dos serviços
que
geram
resíduos
e
os
dos
serviços de
limpeza
Transladando
Depois
manualmente
os fecha-los
recipientes
de etiqueta-los
dentro da fonte de
geração
Os recipientes
fechados
e
etiquetados que
contém RSS
Nos
locais
determinados
pelo PGRSS
sobre a fonte
de geração
de
e
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Tabela X - TIPOS DE RESÍDUOS GERADOS EM UM ESTABELECIMENTO DE SAÚDE
FONTES
GERADORAS
Nos laboratórios
Bioquímica
Microbiologia
Hematologia
Coleta
Patologia clínica
Nos serviços de
apoio
Central de
esterilização
Almoxarifado
Administração
Área de circulação
GRUPO A
Resíduos com
Risco Biológico
GRUPO B
Resíduos com
Risco Químico
X
X
X
X
X
GRUPO C
Rejeitos
radioativos
X
X
X
X
X
GRUPO D
Resíduos
comuns
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
Tabela XI - RESUMO DOS MÉTODOS DE TRATAMENTOS E DISPOSIÇÃO FINAL
RECOMENDADOS
MÉTODOS DE
TRATAMENTO
Incineração
Autoclave
Tratamento
Químico
Microondas
Irradiação
Decaimento
GRUPO A
RISCO BIOLÓGICO
X
X
X
GRUPOS DE RSS
GRUPO B
RISCO QUÍMICO
GRUPO C
REJEITOS
RADIOATIVOS
X
X
X
X
X
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ESTERILIZAÇÃO: tem por objetivo suprimir todo microrganismo suscetível de se
reproduzir (formas vegetativas e esporuladas). Existem diferentes processos de
esterilização, podendo agrupa-los em:
 Meios físicos, que compreendem o calor e as radiações ionizantes;
 Meios químicos, que empregam gases (óxido de etileno e formaldeído) ou líquidos
microbicidas, notadamente o glutaraldeído.
Qualquer que seja o procedimento utilizado, a esterilização só pode ser obtida se existir
um contato efetivo entre o agente microbicida (físico ou químico) e os microrganismos.
AUTOCLAVAÇÃO: consiste em submeter os resíduos biológicos a um tratamento
térmico, sob certas condições de pressão, em uma câmara selada (autoclave), por um
tempo determinado e com prévia extração do ar presente.
A autoclave a vapor é um método apropriado de tratamento de resíduos de laboratórios
de microbiologia, de resíduos de sangue, de líquidos orgânicos humanos, de objetos
perfuro cortantes e de resíduos animais, que não podem ser triturados. Por outro lado,
esse método não convém para tratar resíduos anatômicos humanos e animais.
TRATAMENTO QUÍMICO: pode ser um método apropriado para tratar os resíduos de
laboratório de microbiologia, de sangue e de líquidos orgânicos humanos, assim como os
objetos perfuro cortantes. Este método não deve ser usado para tratar resíduos
anatômicos.
A descontaminação química é mais frequentemente utilizada para tratar resíduos líquidos
antes de sua eliminação. Ela é útil para descontaminar os lugares onde os resíduos foram
deixados (desinfecção de superfície clássica).
A eficiência de uma desinfecção química depende de três fatores:
 Tipo de desinfetante utilizado;
 Sua concentração;
 Tempo de contato.
São vantagens na desinfecção química
 Baixo custo;
 Pode ser realizada na fonte de geração.
Entre as desvantagens estão:
 Pode ser ineficaz contra patogênicos resistentes a determinados químicos;
 As oportunidades de desinfetar quimicamente o interior de uma agulha ou de uma
seringa são muito baixas;
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
Pode aumentar os riscos, porque há tendência a se considerar que os resíduos
tratados com desinfetantes são seguros;
 Não reduz o volume dos resíduos tratados;
A disposição do desinfetante utilizado no sistema de esgotamento sanitário pode afetar o
funcionamento do tratamento de águas residuais, intervindo no processo de degradação
biológica.
7.8. Segurança e Saúde Ocupacional
São programas e ações adotados no sentido de se garantir as condições de segurança no
trabalho e a preservação da saúde do trabalhador. Entre essas medidas, incluem-se o
Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO) e as Capacitações e
Educação Permanente para os trabalhadores. O PCMSO deve ser elaborado e
implementado conforme a Portaria nº. 3.214 do MTE/1978 e suas Normas
Regulamentadoras.
8. FLUXOGRAMA
Não se aplica.
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9. HISTÓRICO DE REVISÕES
HISTÓRICO DE REVISÕES
Nº DA
REVISÃO
00
01
DATA
06/11/2003
19/02/2009
02
31/07/2013
03
18/02/2014
DESCRIÇÃO
RESPONSÁVEL PELA
MUDANÇA
Elza Gadelha
Elza Gadelha
Emissão Inicial
Mudança da cor do logotipo do LACEN,
do nome do diretor no campo referendado.
Acréscimo do grupo E nos Resíduos.
Atualização da lista de Bactérias, fungos,
vírus e parasitas. Acréscimo dos Níveis de
Biossegurança. Acréscimo da
Classificação dos Incêndios. Acréscimo do
item Segurança e Saúde Ocupacional.
Mudança do procedimento para o novo
Elza Gadelha
modelo do POP.
Mudanças no item (incêndios) e nas
Elza Gadelha
Regras Básicas para trabalhar em
laboratório acrescentando que deve-se
evitar trabalhar sozinho no laboratório.
10. IMPLEMENTAÇÃO
IMPLEMENTAÇÃO
DATA
ASSINATURA
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11. REVALIDAÇÃO
Nº DA REVISÃO
ATUAL
ASSINATURA DO
REVISOR
DATA DA
REVISÃO
ANÁLISE CRITICA
12. REFERÊNCIAS
BRASIL. Portaria n.o 32/4-NR-6 do Ministério do Trabalho de 8 jun. 1978.
GRIST, N.R. Manual de Biossegurança para o Laboratório. 2 ed. [s.l.] Ed. Santos,
1995.
Cardoso et al., Biossegurança no Manejo de Animais de Laboratório. Caderno Técnico
Escola de Veterinária UFMG, no 20, p. 43-58, 1997.
BRASIL. Instrução Normativa no 7, Comissão Técnica Nacional de Biossegurança. Diário
Oficial [ da República Federativa do Brasil ], Brasília, 9 jun. 1997.
Simons, 1991 & Brun, 1993 Risco Biológico.
MANUAL de Segurança. Rio de Janeiro: PETROBRÁS/CENPES, [s.d.].
Oda, L. M.; Ávila, S. M.; Biossegurança em Laboratórios de Saúde Pública. Brasil,
Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas Estratégicas. Assessoria de Ciência e
Tecnologia. Fundação Oswaldo Cruz – Fiocruz. Vice - Presidência de Ambiente,
Comunicação e Informação. Núcleo de Biossegurança. p.37 – 44, 1998.
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MANUAL de Segurança biológica em laboratórios. Genebra: Organização Mundial de
Saúde, 3ª Edição.
Biossegurança em unidades hemoterápicas e laboratórios de saúde pública. – Brasília
Ministério da Saúde, Coordenação Nacional de Doenças Sexualmente Transmissíveis e
AIDS, 1999. 74p.:il. (Série TELELAB).
TEIXEIRA, P.; VALLE, S.; Biossegurança uma abordagem multidisciplinar. – Rio de
Janeiro: Fiocruz, 1996, 362p.
BRASIL,2006 - Classificação de riscos dos agentes biológicos/Ministério da Saúde,
Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos, Departamento de Ciência e
Tecnologia – Brasília: Editora do Ministério da Saúde, 2006. 36p. - (Série A. Normas e
Manuais Técnicos).
BRASIL,2006 - Ministério da Saúde. Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos
Estratégicos. Diretrizes gerais para o trabalho em contenção com agentes biológicos /
Ministério da Saúde, Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos,
Departamento de Ciência e Tecnologia – 2. ed. – Brasília : Editora do Ministério da Saúde,
2006. 52 p. – (Série A. Normas e Manuais Técnicos). APPROVED List of Biological
Agents. Cardiff University. Disponível em:
<http://www.cf.ac.uk/safety/policy/newbiol/bioagent.html>. Acesso em: jun. 2006.
BRASIL,1997 - Comissão Técnica Nacional de Biossegurança. Instrução Normativa n.º 7,
de 06 de junho de 1997. Estabelece normas para o trabalho em contenção com
Organismos Geneticamente Modifi cados - OGMs. Diário Oficial da União, Poder
Executivo, Brasília, DF, 9 jun. 1997. Seção 3, n.133, p. 11827-11833.
______. Ministério da Saúde. Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos.
Diretrizes gerais para o trabalho em contenção com material biológico. Brasília: Ministério
da Saúde, 2004. 60 p.
______. Ministério do Trabalho e do Emprego. Portaria n.º 485, de 11 de novembro de
2005. Aprova a Norma Regulamentadora n.º 32 – segurança e saúde no trabalho em
estabelecimentos de assistência à saúde. Diário Oficial da União, Poder Executivo,
Brasília, DF, 16 nov. 2005.
CARDOSO, T. A. O. Espaço/tempo, informação e risco no campo da biossegurança.
2001. Dissertação (Mestrado em Ciência da Informação)– Instituto Brasileiro de
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Informação em Ciência e Tecnologia, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de
Janeiro, 2001.
CARDOSO, T. A. O.; NAVARRO, M. B. M. A. Emergencia de las enfermedades
infecciosas: bajo la relevancia de la bioseguridad. Visión Veterinaria, [S.l.],
dez. 2002. Disponível em: <http://www.visionveterinaria.com/articulos/85. htmI>. Acesso
em: jun. 2004.
CENTERS FOR DISEASE CONTROL AND PREVENTION. Classifi cation of etiologic
agents on basis of hazard. 4. ed. Atlanta, 1974.
______. Laboratory risk assessment what, why, and how: risk assessment in 30
13. ANEXOS
Não se aplicam.
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