Pintura Acadêmica

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Pintura Acadêmica
E a superação do academicismo
3º ‘B’
10/08/2011
Alunos
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Andressa de Cássia
Clefas Vasconcelos
José Gomes
Raylane Alves
Marcelane Porfirio
Mª Renata
Pablicia Dayanne
Técio Marinho
Pintura Acadêmica
Em meados do século XIX, o Império Brasileiro
conheceu certa prosperidade econômica,
proporcionada pelo café, e certa estabilidade
política, depois que Dom Pedro II assumiu o
governo e dominou as muitas rebeliões que
agitaram o Brasil até 1848. Além disso, o próprio
imperador procurou dar ao país um
desenvolvimento
cultural
mais
sólido,
incentivando as letras, as ciências e as artes. Estas
ganharam um impulso de tendência nitidamente
conservadora, que refletia modelos clássicos
europeus.
• Uma das características gerais da pintura
acadêmica é seguir os padrões de beleza da
Academia de Belas Artes, ou seja, o artista não
deve imitar a realidade, mas tentar recriar a
beleza ideal em suas obras, por meio da
imitação dos clássicos, principalmente os
gregos, na arquitetura e dos renascentistas, na
pintura.
• Entende-se como arte acadêmica a pintura e
escultura produzidas sob a influência das
academias européias do Século 19, nas quais
muitos dos artistas recebiam seu treinamento
formal.
• A arte acadêmica tem como características
básicas o rigor do estilo, o uso de temas
históricos ou mitológicos e um tom moralista.
Não é uma escola ou um movimento específico.
• O neoclacissismo, por exemplo, está associado
a essas academias, podendo ser considerado
uma arte acadêmica. Todavia, o termo Arte
Acadêmica está associado muito
particularmente à Academia Francesa e à
influência desta nos Salões do Século 19.
Seu estilo está referenciado em artistas
como Burguereau e Jean-León Gerôme.
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• O Grito do Ipiranga
Beleza ideal
Uma das características gerais da pintura acadêmica é
seguir os padrões de beleza da Academia de Belas
Artes, ou seja, o artista não deve imitar a realidade,
mas tentar recriar a beleza ideal em suas obras. Sim, a
idéia foi retratar o fato como grandioso, com o intuito
de enaltecer o Império e o nacionalismo - o Brasil havia
proclamado sua independência a pouco tempo.
O academismo, importado da Europa, dominou as
artes plásticas no Brasil até o início do século XX. Por
isso, prevaleciam temas históricos e mitológicos nas
pinturas daquele período, temas típicos do
neoclassicismo.
Pintores da Arte
Academica
Victor Meirelles
(1832-1903)
Victor Meirelles de Lima ,
Pintor, desenhista, professor.
Inicia seus estudos artísticos
por volta de 1838, com o
engenheiro argentino
Marciano Moreno. No ano de
1847, muda-se para o Riode
Janeiro e se matricula na
Academis Imperial de Belas
Artes onde, em 1849, inicia o
curso de pintura historica.
- A Primeira Missa no
Brasil (foto)
Almeida Junior
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(1850-1899)
José Ferraz de Almeida Júnior
provavelmente foi o primeiro artista
plástico brasileiro a retratar nas telas o
homem do povo em seu cotidiano, em
contraste com a monumentalidade que
até então predominava nas artes
plásticas do Brasil. . A forma inovadora
como tratava a luz é ainda hoje
comentada e apreciada. Em sua honra, o
dia do Artista Plástico Brasileiro é
comemorado a 8 de Maio, dia do
nascimento do pintor.
Caipira Picando Fumo
(foto)
Pedro Americo
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(1843-1905)
Pedro Américo de Figueiredo e Melo), pintor brasileiro (Areia, PB, 1843 - Florença, 1905).
Doutor em ciências físicas pela Universidade de Bruxelas, na Bélgica, freqüentou ainda
cursos de filosofia e literatura em Paris, onde se aperfeiçoou em pintura. De retorno ao
Brasil, conquistou a cátedra de desenho da Academia Imperial das Belas-Artes,
transferindo-se mais tarde para a de história das artes, estética e arqueologia.
A
Batal
ha
do
Avaí
A superação do
academicismo
Superação do academicismo
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É na segunda metade do século XIX que as
idéias neoclássicas presente nas obras dos
artistas brasileiros tornou-se menos rígida.
Mais tarde, os artistas que seguiam para a
Europa eram influenciados pelos movimentos
Impressionista e Pontilhista, mas mesmo
assim, continuavam a expressar temáticas
menos profundas, pois isto só ocorreria na
década de 20 com o Movimento Modernista.
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Destaca-se no estilo impressionista
o artista Eliseo Visconte: nasceu na Itália
(1867-1944) e veio para o Brasil com
menos de um ano de idade. Estudante
da Academia de Belas-Artes em 1892
ganhou como prêmio por seus trabalhos
uma viagem a Europa; elaborou a tela
Gioventú (1898) obra que participou da
Exposição Internacional de Paris em
1900.
Durante o período que permaneceu na França,
Visconte recebeu a influência dos artistas
impressionistas, tanto que é considerado o maior
representante dessa tendência na pintura
brasileira.
Foi também um artista decorativo, sendo um
dos primeiros para que no Brasil os objetos da
vida diária fossem o resultado de um trabalho
artístico. Este estilo foi superado somente nos
anos 20 e 30 pelo Movimento Modernista.
No início de 1906, Eliseu Visconti vem ao
Brasil já trazendo a esquisse (esboço) do
Pano de Boca do Teatro Municipal para
submetê-la à aprovação do Prefeito Pereira
Passos.
O tema para o Pano de Boca, escolhido pela
Prefeitura, tem como título “A Influência das
Artes sobre a Civilização”.
Visconti desenvolveu o tema em termos
alegóricos e executou uma obra pictórica de
dimensões incomparáveis, sendo um dos
mais monumentais trabalhos do gênero.
Eliseu Visconti, durante a execução do
pano de boca do Theatro Municipal
1907 ( Teatro Municipal, Rio de
Janeiro)
Pano de boca , teatro municipal – Dias atuais
FIM
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