Mobile Health (mHealth) Technology for the Management of Hypertension and Hyperlipidemia: Slow Start but Loads of Potential Grupo: Daniel Melo Felipe Jean Gabriel Perpétuo Gabriel Neiva Gisanna Marques Resumo • Objetivos: 1. Apresentar os fatores de risco para hiperlipidemia e hipertensão arterial 2. Destacar a evolução da tecnologia, principalmente em relação a dispositivos móveis, na área da saúde 3. Demonstrar como a intervenção é feita através do uso de SMS e aplicativos para prevenção e cuidado nos pacientes portadores de HAS e hiperlipidemia Introdução • Doença Aterosclerótica Cardiovascular: representa um risco global de morbidade e mortalidade • Fatores de risco: Até 90% são potencialmente reversíveis, a hipertensão e a hiperlipidemia são os principais • Estima-se que cerca de 17,2% dos adultos com hipertensão e 6,2% dos portadores de hipercolesterolemia, nos EUA, desconhecem seu diagnóstico • O tratamento para a hipertensão e hiperlipidemia envolvem métodos farmacológicos e não farmacológicos • Tecnologias como a mSaúde oferecem uma alternativa no tratamento dessas doenças Mhealth (saúdeM) • SaúdeM é definida como o uso de telefone celular e tecnologia sem fio (internet) no apoio da realização de objetivos específicos em saúde. Envolve o uso de celulares, tablets e sensores biológicos que antes eram usados somente para transmitir dados e informações com cuidados em sáude. • São discutidos na revisão especialmente biosensores que registram leituras de pressões sanguíneas para banco de dados e comentários sobre os resultados da aferição com um feedback customizado para o próprio paciente tendo em vista um controle da hipertensão assim como o da hiperlipidemia. http://portal.mhealth.uah.edu/public/index.php • Watson randomizou 392 pacientes com o acesso a manguitos para aferição das pressões de cada um, que eram baixadas e enviadas a um site via linha telefônica (sem estar online) para um grupo de controle e forneceu também o mesmo manguito para outro grupo com acesso aos dados e o feedback do site, através de mensagens (grupo de intervenção). • Os resultados mostraram que uma grande parte dos pacientes nos grupos de intervenção tiveram uma queda de no mínimo 10mmHg na pressão sistólica comparada com o grupo controle. • Outro estudo feito por Thiboutot apresentado na revisão testou o efeito do feedback personalizado fornecido por um site automatizado que utiliza informações dos pacientes contrapostas ao atendimento recebido na visita clínica. • 8 emails contendo informações baseadas na fundação do coração e planos de ação pra pressão arterial do Canadá (BPAP) foram enviadas para os pacientes no grupo de intervenção no período de 4 meses além do controle feito pelo programa (aplicativo). • Embora o estudo tenha mostrado que outras questões relevantes foram discutidas nas consultas, não houve benefício global em termos de controle da pressão arterial (71,3% vs 65,5%). Resumo dos estudos relacionados com mHealth para controle da hipertensão • 12 estudos, 7 países diferentes: E.U.A. (5); Canadá (2); México; Itália; África do Sul; Rússia; Holanda. • Os estudos abordaram métodos de interagir e coletar dados do paciente • Foram usados SMS, email, telefonemas, bluetooth e uso de sites Resumo dos estudos relacionados com mHealth para controle da hipertensão • A amostra era separada em dois grupos: - de intervenção - de controle • No grupo de intervenção foram adotadas o uso mHealth, usando algum produto eletrônico para o controle da hipertensão • No grupo de controle, basicamente, foram feitos cuidados usuais • O resultado foi mais efetivo em todos os estudos no grupo de intervenção Outros estudos de mHealth e Hipertensão • Diversos estudos foram publicados utilizando várias estratégias de mHealth: Telefones, SMS, biossensores, aplicativos • No geral, os resultados dos grupos de intervenção com a mHealth, mostraram-se muito mais eficazes na redução da pressão arterial que os grupos controles para o tratamento tradicional de hipertensão arterial Outros estudos de mHealth e Hipertensão • Nesses estudos, houve redução de até 6,7 mmHg na pressão arterial em comparação aos grupos controles, atingindo-se a meta pressórica • Porém, ainda se questiona a viabilidade dessas intervenções de mHealth para a saúde em geral, devido ao alto custo de implantação Resumo dos estudos de mHealth relacionados com dislipidemia e outras intervenções • Foram feitos 4 estudos , em 3 locais diferentes : Países Baixos ; Paquistão(2) e Austrália • Os estudos tinham como base, fornecer aconselhamento , motivação , lembretes e suporte para o estilo de vida saudável. • Foram utilizados SMS, e-mail , telefone e voz interativa. Resumo dos estudos de mHealth relacionados com dislipidemia e outras intervenções • A amostra era separada em dois grupos: - De intervenção - De controle • No grupo de intervenção , utilizou materiais de auto – ajuda a respeito do sobrepeso, atividade física e mudanças do estilo de vida , por meio de SMS. • No grupo controle, foi utilizado cuidados usuais. • Resultados : Foi mais efetivo entre os grupos de intervenção. Dislipidemia e outras doenças relacionadas à intervenções da mHealth • Embora a dislipidemia represente um importante fator de risco para doenças cardiovasculares ,as intervenções do mHealth não têm sido tão freqüentemente utilizados na sua gestão • Isto ocorre porque as intervenções na mudança do estilo de vida têm menos impacto na dislipidemia em comparação com outros fatores de risco. Dislipidemia e outras doenças relacionadas à intervenções da mHealth • O ensaio australiano TEXTME realizado em pacientes com doença coronariana avaliou a efetividade de lembretes semanais de mensagens de texto durante o curso de um mês. • Foi avaliado a média de redução do LDL , o IMC ,a pressão arterial e o tabagismo. • Sendo todos resultados mais satisfatórios para os grupos de intervenção em relação aos de controle • Os dados sugerem que o uso de medicamentos é mais positivo em relação a mudanças no estilo de vida. • Isso enfatiza que talvez usando mHealth para o gerenciamento de hiperlipidemia haveria benefícios por uma abordagem mais específica para identificar pessoas com dislipidemia e, em seguida, melhorar a sua adesão à medicação • Foram realizados numerosos estudos que avaliaram o papel de mHealth (e em particular SMS) para a adesão à medicação, que relatam resultados encorajadores. CONCLUSÃO • A mHealth tem sido cada vez mais averiguada na saúde; • A escolha da intervenção depende da população estudada e os recursos disponíveis; • As aplicações para telemóveis e dispositivos sem fios serão mais no futuro, especialmente em ambientes abundantes em recursos; • Apesar da abundância de dados, existem lacunas significativas que permanecem, incluindo a falta de comparação entre diferentes intervenções e a ausência de dados de resultados a longo prazo.