Redação

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Possíveis considerações:
- Problemas de espaço urbano
- Comportamento humano
Tema 2
Reflita sobre as ideias apresentadas nos textos a
seguir e desenvolva uma dissertação em prosa.
Às vezes é sua inimiga a verdade
Às vezes é sua aliada a mentira
Aquilo que a vida nos dá e nos tira
Não anda de braços com a sinceridade
Por onde será que é mais curto o caminho
Qual deles mais sobe
Qual deles mais desce
(Sá e Guarabyra, Verdades e Mentiras)
Numa realidade alternativa onde a mentira não existe, toda a
gente, mesmo os políticos e publicitários, diz a verdade (e
nada mais do que a verdade). Mas quando Mark descobre a
mentira, percebe que a desonestidade tem as suas
recompensas.
Num mundo onde cada palavra é tida como uma verdade
absoluta, Mark consegue abrir caminho até à fama e fortuna
pela mentira. Mas depressa as coisas saem do controle,
quando as pessoas começam a tratar as mentiras de Mark
como evangelho. Ele tem o mundo inteiro preso pelas suas
palavras, mas mesmo assim conseguirá conquistar o coração
da mulher que ama?
Adaptado: http://cinema.sapo.pt/filme/invention-of-lying/detalhes#sinopse
Conforme indicado nas folhas de rascunho e de
redação, utilize o próprio tema como título de
sua dissertação.
Tema/Título 2: Mentira, um mal necessário?
Consciência do problema ético da mentira
Segundo uma postura ética orientada para os fins, mentir pode
ser justificável, desde que as consequências das ações
conduzam, de alguma forma, a um bem maior (os fins
justificam os meios).
A tradição de pensamento mais associada a essa visão é a do
utilitarismo.http://www.algosobre.com.br/sociofilosofia/utilitarismo.html
Já uma postura orientada para os princípios considera que
mentir é intrinsecamente incorreto, e portanto, consequências
tidas como positivas não justificariam esse ato.
Um exemplo privilegiado de pensamento desse tipo é o de
Immanuel Kant. (“By a lie, a man... annihilates his dignity as a
man”.)
Em Filosofia, o utilitarismo é uma
doutrina ética que prescreve a ação (ou inação) de
forma a optimizar o bem-estar do conjunto dos
seres sencientes[1]. O utilitarismo é então uma
forma de consequencialismo, ou seja, ele avalia
uma ação (ou regra) unicamente em função de suas
consequências.
Filosoficamente, pode-se resumir
a doutrina utilitarista pela frase:
Agir sempre de forma a produzir a maior quantidade de
bem-estar (Princípio do bem-estar máximo).
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