Cap-7-Vazão

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Capítulo 7
Medição de Vazão
Vazão



É a quantidade volumétrica ou gravimétrica de um
fluido que escoa por um duto em unidade de tempo
considerada.
Vazão Volumétrica é a quantidade de volume de um
fluido que escoa por um duto em unidade de tempo
considerada.
Vazão Gravimétrica é a quantidade de massa de um
fluido que escoa por um duto em unidade de tempo
considerada
Medição de vazão por pressão
diferencial
A pressão diferencial é produzida por vários tipos de
elementos primários colocados na tubulação de forma tal
que o fluído passa através deles. A sua função é aumentar
a velocidade do fluído diminuindo a área da seção em um
pequeno comprimento para haver uma queda de pressão.
A vazão pode então,ser medida a partir desta queda.
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Principais tipos:
Placa de Orifício
Tubo Venturi
Bocal de Vazão
Orifício Integral
Tubo Pitot
Tubo Annubar
Medição de vazão por pressão
diferencial

Uma vantagem primordial dos medidores de
vazão por ΔP é que os mesmos podem ser
aplicados numa grande variedade de medições,
envolvendo a maioria dos gases e líquidos,
inclusive fluidos com sólidos em suspensão, bem
como fluídos viscosos, em uma faixa de
temperatura e pressão bastante ampla. Um
inconveniente deste tipo de medidor é a perda
de carga que o mesmo causa ao processo.
Placa de orifício


Dos muitos dispositivos inseridos numa
tubulação para se criar uma pressão diferencial,
o mais simples e mais comum empregado é o da
placa de orifício.
Consiste em uma placa precisamente perfurada,
e instalada perpendicularmente ao eixo de
tubulação.
Placa de orifício

É essencial que as bordas do orifício
estejam sempre perfeitas, porque, se
ficarem imprecisas ou corroídas pelo
fluido, a precisão da medição será
comprometida. Costumeiramente, são
fabricadas com aço inox, monel, latão,
etc., dependendo do fluido.
Placa de orifício


Vantagens
◦ Instalação fácil
◦ Construção
simples
◦ Econômica
◦ Manutenção e
troca simples
Desvantagens
◦ Alta perda de
carga
◦ Baixa
rangeabilidade
Tubo Venturi

O tubo Venturi combina dentro de uma unidade
simples uma garganta estreitada entre duas seções
cônicas e está usualmente instalado entre duas
flanges, em tubulações. Seu propósito é acelerar o
fluido e temporariamente baixar sua pressão
estática.
Tubo Venturi

A recuperação de pressão em um tubo Venturi é bastante
eficiente, sendo seu uso recomendado quando se deseja
um maior restabelecimento de pressão e o fluido medido
carrega sólidos em suspensão. O Venturi produz um
diferencial menor que uma placa de orifício para uma
mesma vazão e diâmetro igual à sua garganta.
Bocal de vazão

O Bocal de vazão (Flow nozzle) é, em muitos
aspectos, um meio termo entre a placa de orifício e
o tubo Venturi. O perfil dos bocais de vazão permite
sua aplicação em serviços em que o fluido é
abrasivo e corrosivo.
Bocal de vazão

O perfil de entrada é projetado de forma a guiar a
veia até atingir a seção estrangulada do elemento de
medição, seguindo uma curva elíptica (projeto
ASME) ou pseudoelíptica (projeto ISA). Seu principal
uso é em medição de vapor com alta velocidade,
recomendado para tubulações > 50 mm.
Tubo de Pitot

É um dispositivo para
medição de vazão
através da velocidade
detectada em um
ponto de tubulação.
Possui uma abertura
em sua extremidade.
Tal abertura encontrase na direção da
corrente fluida de um
duto.
Tubo de Pitot

A diferença entre
pressão total e a
pressão estática
da linha resulta na
pressão dinâmica,
que é proporcional
ao quadrado da
velocidade.
Annubar

O Annubar é um
dispositivo de produção
de pressão diferencial,
que ocupa todo o
diâmetro do tubo. É
projetado para medir a
vazão total, de forma
diferente dos
dispositivos tradicionais
de pressão diferencial.
Annubar

A barra sensora de pressão a
jusante possui um orifício que
está posicionado no centro
do fluxo de modo a medir a
pressão do fluxo a jusante. A
barra sensora de pressão de
montante possui vários
orifícios, estes orifícios estão
localizados criteriosamente ao
longo da barra, de tal forma
que cada um detecta a
pressão total de um anel.
Rotâmetros

São medidores de
vazão por área
variável, nos quais
um flutuador varia
sua posição dentro
de um tubo cônico,
proporcionalmente
à vazão do fluido.
Rotâmetros
Rotâmetros



O fluido passa através do tubo da base para o topo.
Quando não há vazão, o flutuador permanece na base do
tubo e seu diâmetro maior é, em geral, selecionado de tal
maneira que bloqueia a pequena extremidade do tubo
quase que completamente.
Quando a vazão começa e o fluido atinge o flutuador, o
empuxo torna o flutuador mais leve, porém, como o
flutuador tem uma densidade maior que a do fluido, o
empuxo não é suficiente para levantar o flutuador.
A área de passagem oferece resistência à vazão e a queda
de pressão do fluido começa a aumentar. Quando a
pressão diferencial, somada ao efeito de empuxo do
líquido, excede a pressão devido ao peso do flutuador,
então o flutuador sobe e flutua na corrente fluida.
Rotâmetro - características

Perda de carga no Rotâmetro:
◦

Recalibração da Escala:
◦

Dependerá da forma do flutuador e da área de passagem.
Principal Vantagem:
◦

É possível, conhecendo-se o peso específico do flutuador,
peso específico do fluido e temperatura de escoamento.
Influência da Viscosidade:
◦

É constante ao longo de todo o curso do flutuador e
depende do peso específico do fluido e das características
do flutuador (peso, volume e área maior).
Indicação local, direta e linear.
Principal Desvantagem:
◦
É a pior alternativa para transmissão e controle.
Disco Nutante


Este tipo de medidor é
utilizado principalmente para
medidores de vazão de água,
sendo utilizado principalmente
em resistências.
O líquido entra no medidor
através da conexão de
entrada, passa por um filtro
indo ao topo da carcaça
principal. O fluido então se
movimenta para baixo, através
da câmara de medição, indo
até a base do medidor e daí a
conexão da saída do medidor.
Medidores lobulares

Os rotores lobulares são os mais utilizados para
medições de vazões de gases. Estes dispositivos
possuem dois rotores com movimentos opostos com
a posição relativamente fixa internamente, a uma
estrutura cilíndrica.
Medidores lobulares


A câmara de medição é formada pela parede do
cilindro e a superfície da metade do rotor. Estando
o rotor na posição vertical um determinado
volume de gás ficará retido no compartimento de
medição. Como o rotor gira devido a pequena
diferença de pressão entre a entrada e saída, o
volume medido do gás é descarregado na base do
medidor.
Esta ação sucede-se 4 vezes em uma
movimentação completa com os rotores em
deslocamentos opostos e a uma velocidade
proporcional ao volume do gás deslocado.
Medidores tipo turbina


O medidor é constituído, basicamente, por um rotor
montado axialmente na tubulação.
O rotor é provido de aletas que o fazem girar quando
passa um fluido na tubulação do processo. Uma
bobina captadora com um ímã permanente é
montada fora da trajetória do fluido.
Medidores tipo turbina

Quando este se movimenta através do tubo, o rotor gira
a uma velocidade determinada pela velocidade do fluido
e pelo ângulo das lâminas do rotor. A medida que cada
lâmina passa diante da bobina e do ímã, ocorre um
variação da relutância do circuito magnético e do fluxo
magnético total a que está submetida a bobina.
Medidor por efeito Coriolis

É um instrumento de grande sucesso no momento,
pois tem grande aplicabilidade desde a indústria
alimentícia, farmacêutica, química, papel, petróleo,
entre outras. Sua medição, independe das variáveis de
processos, densidade, viscosidade, condutibilidade,
pressão, temperatura e perfil do fluido.
Medidor por efeito Coriolis


Este medidor de vazão
utiliza um fenômeno
físico que envolve a
inércia e a aceleração
centrípeta.
A vazão de uma
tubulação é dividida
em duas por dois
tubos paralelos que
possuem forma de “U”
, e ao fim destes tubos
a vazão volta a ser
conduzida por um
único tubo.
Medidor por efeito Coriolis

Próximo da parte inferior de
cada “U“ existem eletroimãs que
fazem os dois tubos oscilarem
em suas frequências naturais de
vibração e cuja a amplitude não
ultrapassa alguns milímetros.
Com o passar de fluido pelos
tubos, em função desta
oscilação, surge uma torção nos
tubos cuja defasagem permite a
medição da vazão mássica. Esta
defasagem é medida por
sensores magnéticos instalados
nas partes retas dos tubos em
“U”.
Medição por Coriolis
sem vazão no tubo
Medição por Coriolis
com vazão no tubo
Medidor tipo eletromagnético


Princípio: Lei de Faraday
“Quando um condutor se move com velocidade
perpendicular a um campo magnético é induzida
uma diferença de potencial”
 E = B . L . v
Onde:
E = tensão gerada (volts)
B = densidade de fluxo
magnético (wb/m2)
L = distância dos eletrodos (m)
v = velocidade (m/s)
Medidor tipo eletromagnético
Medidor tipo eletromagnético

Medidores magnéticos são ideais para medição de
produtos químicos altamente corrosivos, fluidos com
sólidos em suspensão, lama, água, polpa de papel, etc.
Sua aplicação estende-se desde saneamento até
indústrias químicas, papel e celulose, mineração e
indústrias alimentícias. A única restrição é que o fluido
tem que ser eletricamente condutivo. Tem, ainda, como
limitação o fato de fluidos com propriedades magnéticas
adicionarem um certo erro de medição.
Medidor tipo eletromagnético
É de suma importância que a
parede interna da tubulação não
conduza eletricidade e que a
parte do tubo ocupada pelo
volume definido pelas bobinas
não provoque distorções no
campo magnético.
Medidor tipo Vortex

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O efeito vortex pode ser observado no vibrar de fios ou
cordas ao vento, ou ainda em uma bandeira que
tremula. Os vortex gerados repetem-se num tempo
inversamente proporcional à vazão.
Nas aplicações industriais pode-se medir a vazão de
gases, líquidos incorporando ao obstáculo reto sensores
que percebam as ondas dos vortex e gerem um sinal
em freqüência proporcional à vazão.
Medidor tipo Vortex
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