Toxoplasma gondii

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Toxoplasmose
Zoonose
Toxoplasma gondii
Prof: Ueliton Santos
• Parasitose comum, pode ser grave em certas
situações no caso de gestantes e HVI +
infectados com Toxoplasma.
• A infecção pode ter como hospedeiro
intermediário vários mamíferos, principal é o
homem.
• Felídeo mais infectado - o gato, visto que ele é
um animal domesticado e freqüentemente
transmite a parasitose ao homem.
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• Felídeos - únicos animais em que o protozoário
pode completar o ciclo - hospedeiros definitivos
• Outros animais, homem, apenas podem manter
a fase assexuada - hospedeiros intermediários.
• Felídeos são infectados ao ingerir o hospedeiro
intermediário com Toxoplasma (rato) e isso faz
com que eles eliminem oocistos imaturos nas
suas fezes.
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Morfologia Toxoplasma gondii
Oocistos (2 esporocistos com 4 esporozoíto)
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Taquizoítos (trofozoítos)
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Bradizoíto (cistos teciduais)
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Ciclo no Gato
Ingestão
roedor
contaminado
Interior do oocisto - 2
esporocistos com 4
esporozoítos.
Formado no tubo
digestivo oocisto
Oocisto infectante
Eliminado fezes no
solo
Esporulação
produção de
esporozoítos
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Ingestão oocisto –
HOMEM (HI)
Taquizoíto, o ciclo
assexuado pode levar à
formação de bradizoítos
intracelulares.
Oocisto se rompe intestino
Libera esporozoítos invadem mucosa.
Invasão novas células sangue e tecidos
parenquimatosos.
Denominado taquizoíto
divide várias vezesassexuada
Liberando grande
número de taquizoítos
Processo se repete
várias vezes
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Rompe célula
hospedeira
• Taquizoítos no órgão reproduz assexuada
formando os bradizoítos (cistos teciduais –
infecção do homem – ingestão de carnes bovinos,
caprinos, suínos)
• Provocam reação inflamatória e imunológica com
formação de anticorpos que limitam o crescimento
do cisto;
• Cisto permanece em forma latente durante
toda a sua vida no hospedeiro.
• Alterações clínicas só serão observadas caso
haja uma queda de imunidade do hospedeiro
• que proporcionará uma reprodução ativa do
parasita e conseqüentemente sintomas clínicos.
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Cisto tecidual contendo bradizoíto
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Patogenia
• Doença febril: febre e manchas pelo corpo como sarampo
ou rubéola;
• Podem haver sintomas localizados nos pulmões, coração,
fígado ou sistema nervoso;
• Linfadenite: presença ínguas;
• Doença ocular: é a doença mais comum no paciente com
boa imunidade, inicia com dificuldade para enxergar,
inflamação, podendo até terminar em cegueira.
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• Toxoplasmose neonatal:
– infecção que ocorre no feto quando a gestante fica
doente durante a gravidez,
– podendo ser sem sintomas até fatal dependendo
da idade da gestação;
– quanto mais cedo se contaminar, pior a infecção.
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Toxoplasmose neonatal:
• Os achados comuns são:
– prematuridade,
– baixo peso,
– coriorretinite pós-maturidade,
– estrabismo,
– icterícia e hepatomegalia.
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• Se a infecção ocorre no último trimestre,
o bebê pode apresentar, principalmente:
– pneumonia,
– miocardite ou hepatite com icterícia,
– anemia, plaquetopenia,
– Coriorretinite (inflamação da coróide e
retina – edema e opaca),
– ausência de ganho de peso ou é
assintomático.
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• Se ocorreu no segundo trimestre, o bebê
pode:
– nascer prematuramente,
– mostrando sinais de encefalite com convulsões,
– pleocitose (gl brancos) do líquor e calcificações
cerebrais.
• Pode aparecer a Tétrade de Sabin:
microcefalia com hidrocefalia, coriorretinite,
retardo mental e calcificações
intracranianas.
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• Toxoplasmose e AIDS/Câncer:
• imunidade do paciente está muito diminuída,
• a doença se apresenta de forma muito grave,
causando lesões no:
– Sistema nervoso;
– Pulmões;
– Coração;
– retina.
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• Diagnóstico
• Realizado através de sorologia (métodos
imunoenzimáticos e de aglutinação).
– IgG –marcador da imunidade ao parasita;
– IgM – marcador da infecção aguda parasita.
• Identificação do parasito também pode ser feita em
líquidos orgânicos - líquor e lavado brônquico.
• Técnicas menos usuais: biópsia, o PCR e o
isolamento em animais de laboratório.
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• Tratamento
• Indicado nos casos de doença em órgãos como
coração, olhos ou durante a gravidez.
• Pacientes com AIDS o tratamento é obrigatório por
tempo indeterminado .
– Medicado para o resto da vida para que a doença não volte
a se manifestar.
• Medicamentos não matam o Toxoplasma, apenas o
mantém sob controle.
• Defesas imunológicas da pessoa normal podem
deixar este parasita “inerte” no corpo (sem causar
dano algum) por tempo indeterminado.
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• Gestantes com toxoplasmose comprovada ou mesmo
com suspeita da infecção recebem tratamento com a
substância Espiramicina, até o nascimento do bebê.
• Droga diminui até 60% a chance da doença passar
para o feto.
• Avaliação do feto foi contaminado - análise do líquido
amniótico ou mesmo do sangue fetal.
• Se o feto tiver sido atingido, o tratamento é feito com
o uso de outros medicamentos que podem impedir a
piora da doença ou mesmo curá-la na fase inicial.
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• Os bebês devem ser tratados após o
nascimento, mesmo não apresentem sinal da
infecção.
• Isso evita seqüelas como a coriorretinite, que
pode ocorrer na primeira infância ou mesmo
na adolescência, acarretando problemas
visuais graves.
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• Em uma pessoa sadia os sintomas
desaparecerão normalmente em poucas
semanas - a maioria das pessoas não
desenvolve a doença, criando anti-corpos
contra ela.
• Pessoas desenvolvem lesões na retina. Não se
sabe exatamente porque a doença volta mas
acredita-se que seja devido à ruptura de
pequenos cistos (como se fossem ovos) na
periferia das lesões antigas.
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Transmissão
• Água e alimentos contaminados - fezes de
gatos;
• Ingestão de carne mal cozida – suinos,
caprinos e bovinos;
• Neonatal.
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Prevenção
• Higiene alimentar e pessoal adequada;
• Acompanhamento de gestantes;
• Ingestão de carnes bem cozidas, visto que os
cistos são inativados a 65° por cinco minutos ou a
-15° por três dias.
• O cuidado com a saúde dos gatos de estimação.
– Estes animais jamais podem ser utilizados para
o controle de roedores. Com isso reduz-se
consideravelmente a chance dos gatos
eliminarem oocistos.
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