BRASIL OU BRASIS?: A CONSTRUÇÃO DE UMA SOCIEDADE (DE CIMA PARA BAIXO) Prof. Rafael Trindade Pellegrini História – 2 º Ano CONTEXTO.... Emancipação / Independência: “Qualquer ato de libertação” Grupos ideológicos: Nativistas (buscavam reformas sociais, econômicas); Separatistas (buscavam se tornar independentes); Controle dos portugueses: controle político e administrativo; Nacionalismo: “não existia Brasil no século XVIII e XIX”; SOCIEDADE, ECONOMIA E POLÍTICA Economia: Açúcar principal / Ouro em decadência / Café em ascensão; Casa Grande: Patriarcal; Escravocrata; Agroexportadora; Índios e Negros: tidos como indigentes (escravos); Grupos políticos: portugueses (elitistas e conservadores) / nacionalistas (burgueses e liberais); Dos filhos deste solo és mãe gentil???? MÚLTIPLAS VISÕES: IMPÉRIO PORTUGUÊS Na visão de Dom João VI... Invasão de Napoleão em 1808; Vinda da Família Real (Frotas militares inglesas); Modernização da capital (Rio de Janeiro); Conclamação do Reino Unido em 1815 (Prisão definitiva de Napoleão); MÚLTIPLAS VISÕES: BURGUESIA LOCAL Na visão de Luís Albuquerque... Ideais Iluministas; Independência/ LIBERDADE dos Estados Unidos da América (1776); Revolução Francesa/ IGUALDADE (1789); Ideais anticolonialistas: Movimento separatista; MÚLTIPLAS VISÕES: ÍNDIGENAS, NEGROS E MESTIÇOS Na visão de João de Deus... Abolição/ LIBERDADE da escravidão; Busca por direitos/ IGUALDADE constitucionais; Direitos humanitários/ FRATERNIDADE (somos seres humanos); Melhorias e condições socioeconômicas; REVOLTAS SEPARATISTAS o Conjuração Mineira (1789): Burgueses; Republicanos liberais; Tentativa de revolta (denúncia); Repressão (caso de Tiradentes); Conjuração Baiana (1798): o Caráter popular (Alfaiates); o Busca por melhorias sociais; o Republicanos (Pequena Burguesia – Cipriano Barata); o Tentativa de revolta (denúncia); o Repressão; Insurreição Pernambucana (1817): Insatisfação com altos impostos; Burguesia; Separatistas / Republicanos; Instauração de uma República por 74 dias; Repressão; NA EUROPA... Revolução do Porto (1820): Volta de Dom João VI para Portugal; Permanência de Dom Pedro I no Brasil; Ideais de Independência da burguesia; Dia do Fico (1822); Ouviram do Ipiranga as margens plácidas De um povo heroico o brado retumbante E o sol da liberdade, em raios fúlgidos Brilhou no céu da pátria nesse instante ... Se o penhor dessa igualdade Conseguimos conquistar com braço forte Em teu seio, ó liberdade Desafia o nosso peito a própria morte! ... INDEPENDÊNCIA: DE QUEM? Símbolos: Espada (luta); Cavaleiros (elite local apoiando); Por fim... TRANSFORMAÇÃO E INDEPENDÊNCIA CONSERVADORA, de CIMA para BAIXO; Mas, se ergues da justiça a clava forte Verás que um filho teu não foge à luta Nem teme, quem te adora, a própria morte PRIMEIRO REINADO (1822-1831): A TENTATIVA DE FORMAR UM IMPÉRIO BRASILEIRO PORTUGUESES X BRASILEIROS: AS LUTAS DE INDEPENDÊNCIA As províncias em busca da emancipação (18221824) Bahia; Piauí; Ceará; Maranhão; Pará; o Tentativa de unir os territórios; INFLUÊNCIA INGLESA: O RECONHECIMENTO INTERNACIONAL DO BRASIL Empréstimos ingleses; aos bancos Intermédio na “compra” da Independência; Pagamento a Portugal (2 milhões de Libras); A dívida de Portugal para o Brasil; Reconhecimento pelos Estados Unidos (1824); Portugal (1825); CENÁRIO POLÍTICO Assembleia Constituinte (1823); Dissolução em 1823 (conflito entre o imperador e os políticos liberais); Constituição de 1824: Conselho de Estado Executivo PODER MODERADOR Legislativo Judiciário Confederação (1824); Equador Ideais Republicanos Federativos; e União de Recife, Alagoas, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará, Piauí e Grão-Pará; do Participação popular (Burguesia, comerciantes, escravos, índios); Repressão do governo (exército liderado pelo general Cochrane); Frei Caneca (Líder e morto na repressão); PERCA DO PODER REAL: UM LÍDER SEM LIDERANÇA Autoritarismo do imperador; Crise financeira (falência do Banco do Brasil); Queda do preço de produtos agrícolas de exportação; Empréstimos da Inglaterra; Guerra da Cisplatina (1825 – Emancipação do atual Uruguai do Brasil); A noite das garrafadas (13 de março de 1831); Morte de Portugal; do povo imperador Portugal) Ocorreu no Rio de Janeiro, por aliados portugueses, após visita a Minas Gerais; Dom João VI em (Descontentamento pelo interesse do nos assuntos de Golpe de Estado de Dom Miguel; Assassinato de Líbero Badaró (Jornalista Opositor); ABDICAÇÃO DO TRONO A abdicação ocorreu no dia 7 de Abril de 1831; Pedro de Alcântara tinha 5 Anos (Dom Pedro II – futuro imperador do Brasil); É instituído o Período ou Governo Regencial; OLHAR NO VESTIBULAR... Os processos de independência política no Brasil e na América Hispânica a) diferem, entre outros motivos, pelo fato de que as riquezas brasileiras eram essenciais para a estabilidade econômica portuguesa e, no caso da América Hispânica, a Colônia pouco contribuía financeiramente com a Espanha. b) diferem, entre outros motivos, pelo fato de que a unidade territorial do Brasil foi mantida no Estado independente e, na América Hispânica, houve forte fragmentação política. c) assemelham-se, entre outros motivos, pelo fato de que os principais líderes das lutas pela emancipação nacional eram os próprios representantes das metrópoles. d) diferem, entre outros motivos, pelo caráter pacífico, sem qualquer combate armado, do processo brasileiro, enquanto na América Hispânica as lutas pela emancipação se prolongaram por décadas. e) assemelham-se, entre outros motivos, pelo fato de que, nos dois casos, o apoio militar inglês e norte-americano contribuiu decisivamente para a derrota das metrópoles. A chamada Revolução Liberal do Porto, de 1820, entre seus desdobramentos, contribuiu para a declaração da independência do Brasil, uma vez que: a) entre as reivindicações do movimento, estava a volta de D. João VI a Portugal e a recondução do Brasil à condição de colônia. b) o seu caráter liberal não aceitava o regime monárquico, pretendendo instituir o parlamentarismo no Brasil e em Portugal. c) a abertura dos portos do Brasil, em 1808, e o Tratado de 1810 fortaleceram a economia portuguesa que passou, então, a exigir a presença da corte. d) na organização das cortes gerais e na constituinte, a presença de deputados brasileiros não foi permitida. E propiciou a formação dos partidos brasileiro e português, que, unidos, articularam o movimento de independência do Brasil. Leia o texto atentamente. Após o retorno de uma viagem a Minas Gerais, onde Pedro I fora recebido com grande frieza, seus partidários prepararam uma série de manifestações a favor do imperador no Rio de Janeiro, armando fogueiras e luminárias na cidade. Contudo, na noite de 11 de março, tiveram início os conflitos que ficaram conhecidos como a Noite das Garrafadas, durante os quais os “brasileiros”apagavam as fogueiras “portuguesas” e atacavam as casas iluminadas, sendo respondidos com cacos de garrafas jogadas das janelas. VAINFAS, R. (Org.). Dicionário do Brasil Imperial. Rio de Janeiro: Objetiva, 2008 (adaptado). Os anos finais do I Reinado (1822-1831) se caracterizaram pelo aumento da tensão política. Nesse sentido, a análise dos episódios descritos em Minas Gerais e no Rio de Janeiro revela a) estímulos ao racismo. b) apoio ao xenofobismo. c) críticas ao federalismo. d) repúdio ao republicanismo. e) questionamentos ao autoritarismo. Leia o texto. Confederação do Equador: Manifesto Revolucionário: Brasileiros do Norte! Pedro de Alcântara, filho de D. João VI, rei de Portugal, a quem vós, após uma estúpida condescendência com os Brasileiros do Sul, aclamastes vosso imperador, quer descaradamente escravizar-vos. Que desaforado atrevimento de um europeu no Brasil. Acaso pensará esse estrangeiro ingrato e sem costumes que tem algum direito à Coroa, por descender da casa de Bragança na Europa, de quem já somos independentes de fato e de direito? Não há delírio igual (... )." (Ulysses de Carvalho Brandão. A CONFEDERAÇÃO DO EQUADOR. Pernambuco: Publicações Oficiais, 1924). O texto dos Confederados de 1824 revela um momento de insatisfação política contra a: a) extinção do Poder Legislativo pela Constituição de 1824 e sua substituição pelo Poder Moderador. b) mudança do sistema eleitoral na Constituição de 1824, que vedava aos brasileiros o direito de se candidatar ao Parlamento, o que só era possível aos portugueses. c) atitude absolutista de D. Pedro I, ao dissolver a Constituinte de 1823 e outorgar uma Constituição que conferia amplos poderes ao Imperador. d) liberalização do sistema de mão de obra nas disposições constitucionais, por pressão do grupo português, que já não detinha o controle das grandes fazendas e da produção de açúcar. e) restrição às vantagens do comércio do açúcar pelo reforço do monopólio português e aumento dos tributos contidos na Carta Constitucional.