Geopolítica

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GEOPOLÍTICA
PROFESSOR JHONNY
Islamismo
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Religião monoteísta, fundamentada nos ensinamentos
de Mohammed, chamado pelos ocidentais de Maomé.
A palavra islã significa submeter-se à lei e à vontade
de Alá (Allah, Deus em árabe). Seus seguidores são os
muçulmanos (Muslim, em árabe), aquele que se
subordina a Deus.
Atualmente, é a religião que mais se expande no
mundo.
O Profeta e a Noite da Revelação
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Maomé nasceu na cidade de Meca por
volta do ano de 570. Teria, com 40 anos
de idade, recebido uma revelação do
anjo Gabriel, que se dizia enviado por
Deus para que o povo encontrasse o
"verdadeiro Deus“ - Alá. Esse episódio
ficou conhecido como “A noite da
Revelãção”.
A Hégira
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No ano de 622 Maomé migrou para Yatreb- Medina
fugindo de seus opositores, a migração que ficou
conhecida como Hégira, e marca o início do
calendário islâmico.
Em Medina, Maomé tornou-se chefe da nova
comunidade religiosa e passou a difundir o
Islamismo pela Península Arábica. Em 629 segue
em peregrinação de volta para Meca onde fica até
morrer em 632.
Alcorão
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“Alcorão” ou “Corão” é o livro sagrado do
islamismo. Segundo a doutrina islâmica, o
Alcorão é a coletânea das revelações de Alá ao
Profeta Maomé.
Redigido em árabe entre 610 e 632, não é
considerado um livro de inspiração terrena, mas
as palavras exatas de Alá, reveladas pelo anjo
Gabriel ao profeta Maomé.
Jihad e a Sharia
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Jihad é um termo árabe que significa “luta”, “esforço” ou
empenho. O termo jihad é utilizado para descrever o dever
dos muçulmanos de disseminar a fé muçulmana. É também
utilizado para indicar a luta pelo desenvolvimento espiritual.
A Jihad é utilizada frequentemente para justificar a “Guerra
Santa”.
A Sharia/Xaria é o nome que se dá ao direito islâmico. Em
várias sociedades islâmicas, não há separação entre a
religião e o direito, todas as leis sendo fundamentadas na
religião e baseadas nas escrituras sagradas ou nas opiniões
de líderes religiosos.
Sunitas e Xiitas
Pilares do Islã
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Crer em Alá, o único Deus, e em Maomé, seu
profeta;
Realizar cinco orações diárias, sempre voltado
para Meca;
Ser generoso para com os pobres e dar esmolas;
Obedecer ao jejum religioso durante o ramadã
(mês anual de jejum);
Ir em peregrinação à Meca pelo menos uma vez
durante a vida;
O Estado Islâmico
Nome Oficial
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Estado Islâmico do Iraque e do Levante
(Jordânia, Israel, Palestina, Líbano, Chipre e Hatay – Sul da Turquia)
O que é?
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Grupo radical sunita (um dos ramos
do islamismo) criado a partir do
braço iraquiano da Al-Qaeda, a
conhecida rede responsável pelos
ataques de 11 de setembro de 2001
nos Estados Unidos.
Como funciona
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Com maior capacidade de recrutamento, mais
estrutura e com um território conquistado entre o
Iraque e a Síria, o EI tem atraído milhares de
jovens do mundo todo.
O EI segue uma leitura radical das escrituras
islâmicas e tem uma visão sectária antixiita. A
sharia, lei islâmica, é seguida de forma rígida e
práticas como a decapitação de inimigos e a pena
de morte a homossexuais são amplamente
usadas.
Pagamento aos Combatentes
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Inovação em relação à Al-Qaeda é o pagamento
para os combatentes. Segundo uma reportagem
da revista "The Economist", cada guerrilheiro que
luta em nome do grupo recebe um salário de US$
400 mensais, valor bem superior ao que grupos
jihadistas iraquianos ou que o Exército sírio paga
a seus combatentes. Além de uma contribuição
mensal, em caso de casamento, para ajudá-los a
começar uma família.
Violência
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Entre as diferenças que causaram a separação dos
dois grupos estão a apropriação de territórios e a
formação de um califado.
O EI também usa a violência generalizada contra
muçulmanos xiitas - além de não islâmicos, que
eles chamam de "infiéis".
O Observatório Sírio dos Direitos Humanos estima
que mais de 2.600 pessoas foram executadas pelo
EI desde a proclamação do seu califado.
Mídias Sociais
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O uso das ferramentas de mídia ocidentais - como a
divulgação de vídeos em canais do YouTube e
Twitter - é uma das apropriações do EI.
As gravações são feitas com equipamento
profissional e mudam de acordo com o público-alvo.
Vídeos de decapitações de ocidentais mostram os
reféns com roupas laranjas - que lembram os
detentos da prisão americana de Guantánamo - e
face serena.
Califado
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Depois da morte do profeta Maomé, em 632, seus
seguidores concordaram com a criação do califado, que
significa sucessão em árabe, como um novo sistema de
governo.
O califa é literalmente o sucessor do profeta como chefe da
nação e líder da 'umma', comunidade de muçulmanos, e
tem o poder de aplicar a lei islâmica (sharia) na terra do
Islã.
O EI é regido pelo autoproclamado califa Abu Bakr alBagdadi, dois vices e alguns conselheiros, que auxiliam
com questões de diferenças religiosas, execuções e
assuntos políticos.
Financiamento
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A principal fonte de recursos do EI vem do petróleo. O
grupo se apropriou de campos de produção e vende,
segundo a organização Council on Foreign Relations
(CFR), 48 mil barris por dia (44 mil dos campos sírios e 4
mil dos iraquianos).
A venda do combustível rende US$ 1 a 3 milhões por dia.
Ainda de acordo com o CFR, o regime do ditador Bashar
al-Assad, os turcos e os curdos iraquianos - todos
conhecidos inimigos do EI - são alguns dos clientes.
Outras fontes de renda são a pilhagem, extorsão e
cobrança de impostos nas regiões em que controlam.
Expansão do EI
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