A Arábia pré-islâmica Predominância de áreas desérticas (povo vive nos oásis e no litoral); A civilização árabe´povo dividido em tribos – árabes do interior (beduínos) e árabes urbanos (Meca e Yatreb). Todos viviam em tribos, comandados pelos sheiks e eram politeístas. Ídolos – Caaba – Meca (principal centro comercial) dominada pelos coraixitas. Maomé e a unificação Nasceu em 560 d.C., coraixita, porém de família pobre. Órfão, foi educado pleo tio, participando de várias caravanas. Teve contato com o cristianismo e o judaísmo. Casou-se com Cadja, proprietária de uma caravana – passou mais tempo dedicandose á contemplação religiosa. Pregações Aos 41 anos teve a primeira visão do anjo Gabriel que lhe disse: "Há um só deus, ALÁ, e um só profeta, MAOMÉ."Contou sobre esta e outras aparições aos parentes e os foi convertendo. Confiante, passou a pregar aos coraixitas. Perseguições Os próprios coraixitas lançaram perseguição à MAOMÉ e seus discípulos. Resistiram a modificar uma religião que atraia a MECA, o centro sagrado enormes contingentes propiciando polpudos lucros à aristocracia comercial local. Após uma tentativa de assassinato a Maomé, seus seguidores e o profeta foram para YATREB, principal rival comercial de MECA, situada na rota setentrional das caravanas. Essa fuga, ocorrida em 622, é o marco inicial do calendário muçulmano, sendo conhecido pelo nome de HÉGIRA (partida). A CAABA foi construída em tempos imemoriais e restaurada em 648 por Ibn-Ez-Zoiber, na cidade de MECA, constitui objeto de particular veneração dos muçulmanos. A origem do nome de Caaba, do árabe Kaaba, que significa cubo, por causa de pedra, e da forma do edifício que também foi construído na forma de um grande cubo. A CONQUISTA Em 630, Maomé e seus seguidores conquistaram Meca, realizando a unificação religiosa e política da Arábia. Maomé, morreu em 632 – sob o fervor de uma fé comum e m ideal a DJihad (conversão do infiel) O Islamismo "O Islamismo, ou Islã (que significa submissão a ALÁ) tem por base o CORÃO ou ALCORÃO, livro sagrado dos mulçumanos, ou maometanos. O Alcorão constitui uma espécie de código de moral e justiça, definindo também normas de comportamento social. Entre as determinações esta a HAJJ, ou peregrinação à CAABA pelo menos uma vez na vida, desde que a saúde e os meios permitam, orar cinco vezes ao dia voltado para MECA, jejuar no mês de RAMADÃ(mês da hégira) dar esmolas e guardar as sextas feiras". A expansão Não se passou um século da morte do Profeta e as fronteiras do império árabe englobavam regiões ao Oriente até a Índia e do Ocidente até a Península Ibérica, controlando também toda o norte da África. Essa expansão encontra sua explicação em vários fatores: A necessidade de novas terras e a grande concentração demográfica, Expansão do mundo árabe Os califados A pós a morte de Maomé, o poder foi exercido pelos califas. Em 750, a dinastia omíada conquistou a Península Ibérica. Com a dinastia Abássida, posterior à Omíada, o Império Árabe de dividiu em vários califados, sofrendo pressão por parte dos cristãos. “Olho por olho, dente por dente” A Sharia, conjunto de normas utilizadas como referência para qualquer atividade individual ou comunitária, era um documento importante para os islâmicos. O guardião da Sharia era originalmente o califa, sucessor e representante de Maomé, sendo, ao mesmo tempo, líder religioso e político. A Sharia é a adaptação do Corão para a vida comunitária. Alguns de seus princípios podem parecer estranhos para a cultura ocidental. Em relação ao Código Penal, a Sharia aplica a Lei de Talião olho por olho, dente por dente). Conseqüências das invasões Mesmo sem conquistar toda a Europa, ela foi isolada. Fecharam a principal via de comércio com o Oriente – O Mar Mediterrâneo. Acelerou a ruralização e a formação do feudalismo. Os árabes influenciaram: a Medicina- Avicena e outros descobriram novas técnicas cirúrgicas e revelaram as causas de doenças contagiosas como a varíola e o sarampo; Na Química, os árabes descobriram substâncias como o ácido sulfúrico, o salitre e o álcool, além de terem desenvolvido o processo de utilização de diversos elementos químicos; a Matemática (álgebra e números arábicos), astronomia, arquitetura, literatura, bússola...