o modelo brasileiro de controle do mosquito transmissor do vírus da

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O MODELO BRASILEIRO DE CONTROLE DO
MOSQUITO TRANSMISSOR DO VÍRUS DA
DENGUE, ZIKA, FEBRE AMARELA E
CHICUNGUNYA
Evellyn Crystine Pessoa de Lima
Stephanie Sommerfeld de Lara
Poliana Roma Greve Nodari
XII Fórum Ambiental da Alta Paulista
Estância Turística de Tupã, 2016
EIXO TEMÁTICO
Saúde pública e o Controle de Vetores
INTRODUÇÃO
O Ministério da Saúde é responsável
nacionalmente por todas as ações de
vigilância, prevenção e controle de
doenças transmissíveis, pela vigilância
de fatores de risco para o
desenvolvimento de doenças crônicas
não transmissíveis, saúde ambiental e
do trabalhador e também pela análise
de situação de saúde da população
brasileira, em todos os níveis de
atenção (BRASIL, 2016a).
O controle vetorial do mosquito do
gênero Aedes, o setor de saúde
reconhece que por si só, não há
possibilidade de resolver a
complexidade dos fatores que
favorecem a proliferação deste vetor,
que é responsável pela transmissão
das doenças febre amarela, dengue,
chicungunya e zika vírus (BRASIL,
2009; BRASIL, 2016b).
OBJETIVO
Analisar o modelo
vigente de controle
vetorial do Aedes
aegypti no Brasil.
Metodologia
• Trata-se de um estudo bibliográfico do tipo
revisão da literatura.
• Utilizamos como critérios de inclusão
publicações no período de 2002 a 2015.
• Os descritores: Brasil, Aedes, Controle de
Vetores.
• Selecionamos 15 artigos para a análise do
estudo.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
A importância do mosquito Aedes
Aegypt na transmissão de doenças
Dengue
É um dos principais
problemas de
Saúde Pública
Ocorre e disseminase especialmente nos
países tropicais e
subtropicais
2/5 da população
global, esta
vulnerável a contrair
a dengue
As condições do meio
ambiente favorecem o
desenvolvimento e a
proliferação do Aedes
Aegypti
Responsável pela
transmissão da Febre
Amarela, Zika, Chicungunya
e a Dengue
• O quadro epidemiológico atual no Brasil caracteriza-se pela
dispersão do vetor em todas as regiões, com circulação dos
três sorotipos virais (DENV1, DENV2 e DENV3) e
vulnerabilidade para o sorotipo DENV4.
• A dengue é uma doença febril de amplo aspecto clínico,
podendo evoluir para uma forma clínica leve ou progredir
para a doença grave (BRASIL, 2009).
• No entanto, desde o ano de 2006 houve um aumento do
número de casos de formas graves da doença e de
hospitalizações em crianças, sendo o ano de 2008, o pior
em relação ao total de internações e óbitos, tais epidemias
representaram um padrão de migração de gravidade para
as crianças, que apresentaram 50% dos pacientes
internados em cidade mais populosas e 25% em cidades
com menor número de habitantes.
O modelo de controle do mosquito
Aedes no Brasil
Controlar o mosquito vetor Aedes possibilita a
interrupção da transmissão da dengue e
demais doenças associadas e ele. Porém, tratase de uma atividade complexa, tendo em vista
os diversos fatores externos ao setor saúde,
que são importantes e determinantes na
manutenção e dispersão tanto da doença
quanto de seu vetor transmissor (BRASIL,
2009).
O surgimento de aglomerados urbanos, inadequadas
condições
de
habitação,
irregularidade
no
abastecimento de água, destinação imprópria de
resíduos, o crescente intercambio de pessoas e
mercadorias entre países e as mudanças climáticas
provocadas pelo aquecimento global como os principais
fatores que influenciam na sobrevivência e reprodução
do mosquito Aedes (BRASIL, 2009).
• De acordo com o Ministério da Saúde, o
método de controle vetorial vigente no país
engloba o controle mecânico, controle
biológico, controle legal e controle químico.
Controle
Mecânico
Controle
Biológico
Controle
Químico
• devem ser adotadas práticas capazes de impedir a procriação do
Aedes, tendo como principais atividades a proteção, a destruição
ou a destinação adequada dos criadouros. Estas ações devem ser
executadas sob a supervisão de ACS e também pelo morador ou
proprietário (BRASIL, 2009).
• utiliza-se inseticidas para impedir a procriação do Aedes,
entretanto, uma das dificuldades identificadas é o rápido
aumento da resistência do mosquito a vários inseticidas químicos
e os danos causados por estes ao meio ambiente (BRASIL, 2015).
• utiliza-se substâncias químicas – inseticidas – para controle do vetor nas
fases larvária e adulta. Para a utilização destes inseticidas em saúde
pública, existem normas técnicas e operacionais oriundas da Organização
Mundial de Saúde (OMS), que preconiza os princípios ativos desses
produtos e recomenda as doses para os vários tipos de tratamento
disponíveis.
• Associação Brasileira de Saúde Coletiva
(ABRASCO, 2016), problematiza o uso de
produtos químicos na Saúde Pública, pois
trazem danos ao ambiente e à saúde humana.
Ressalta-se que o uso de produtos químicos
no controle vetorial, ainda não foi
devidamente estudado ou revelado às
populações
vulneráveis,
incluindo
os
trabalhadores de Saúde Pública.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Face ao
exposto
Dessa
forma
• conclui-se que o modelo vigente de controle
vetorial do Aedes aegypti no Brasil, ainda não
é efetivo o suficiente para o combate ao
mosquito, pois existem diversos fatores
externos ao setor saúde que determinam a
proliferação do mosquito.
• aponta-se a necessidade urgente da revisão da
estratégia que vem sendo adotada. Ações de
combate ao vetor sem o risco a saúde humana,
devido a exposição aos produtos químicos e/ou
biológicos, uma vez que a população esta vulnerável
a estas exposições, seja dos produtos já existentes
como também de novos que irão surgir, a fim de
mitigar este problema de saúde pública persistente
no Brasil.
REFERÊNCIAS
•
•
•
•
•
ABRASCO. Associação Brasileira de Saúde Coletiva. Nota técnica: Cidades
sustentáveis e saudáveis: microcefalia, perigos do controle químico e o
desafio
do
saneamento
universal.
Disponível
em:
<https://www.abrasco.org.br/site/2016/02/carta-de-alerta-da-abrascocidades-saudaveis-e-sustentaveis-este-e-o-desafio-urgente/>. Acesso em: 10
maio 2016.
BRASIL. Combate a Dengue, Chikungunya e Zika. Disponível em:
<http://combateaedes.saude.gov.br/>. Acesso em: 05 maio 2016a.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento
de Vigilância Epidemiológica. Diretrizes nacionais para prevenção e controle
de epidemias de dengue. Brasília : Ministério da Saúde, 2009. 160 p.
BRASIL. Portal da Saúde. Ministério da Saúde. O que é Vigilância em Saúde?
Disponível em: <http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/svs-institucional>.
Acesso em: 25 abr. 2016b.
BRASIL, S. Casos de Dengue. Brasil, Regiões e Unidades Federadas. p. 2015,
2015.
Disponível
em:
<http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/oministerio/principal/leia-mais-o-ministerio/752-secretaria-svs/vigilancia-de-aa-z/raiva/11431-situacao-epidemiologica-dados>.
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