UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA FACULDADE DE EDUCÃO

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UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
FACULDADE DE EDUCÃO
LICENCIATURA EM EDUCÃO DO CAMPO
MARIA ROMANA ROCHA ANDRADE
EVOLUÇÃO
O SENTIDO DA BIOLOGIA
Mutuipe
2010
MARIA ROMANA ROCHA ANDRADE
EVOLUÇÃO
O SENTIDO DA BIOLOGIA
Resumo
apresentado à Faculdade de Educação da
Universidade Federal da Bahia para documentar a atividade
desenvolvida no tempo comunidade da Disciplina de Biologia
do curso de Licenciatura em Educação do Campo
Orientador: Alessandra
Mutuipe
2010
EVOLUÇÃO O SENTIDO DA BIOLOGIA
A evolução é um fato que aconteceu e acontece e continua acontecendo. Os biólogos atuais
acreditam que todas as espécies vivas se modificam ao longo dos tempos, lentamente. Essas
mudanças são tão pequenas que não enxergamos no dia- a- dia, milhares de anos seriam
necessários para que a soma dessas modificações pudessem ser notadas. As teorias da
evolução da biologia vêm sendo discutidas desde o século XVII, por muitos teóricos e
curiosos sobre a origem da vida. Entre eles encontra-se o Frances Buffon, ele acreditava que
as espécies se transformam, mas de um modo limitado, segundo Buffon a influencia do
ambiente, muda a forma original de uma espécie, ou seja, a geração espontânea origina um
conjunto de seres vivos e estes , sob a influencia do ambiente, dão origem a novas formas,
aumentando a diversidade de formas vivas.
Por volta de ciquenta anos depois de Buffon, Lamark apresentou uma proposta evolutiva
bastante diferente rejeitando as ideias faxistas, Lamark foi o primeiro teórico a tentar
esclarecer cientificamente o processo de funcionamento pelo qual a evolução ocorre. O
processo evolutivo para Lamark baseia-se em aumento de complexidade. Ele sabia que os
fatores ambientais podem modificar os indivíduos. A exposição prolongada ao solo torna a
pele mais morena. Lamark também sabia que a utilização constante de certos órgãos, como
os músculos podem fazê-los crescer; inversamente, seu desuso tenderia a fazê-lo regredir.
Lamark acreditava, porem que essas características adquiridas pudessem ser transmitidas à
descendência.
O ambiente, de fato, provoca mudanças de caracteres exteriores iguais. Mas porem, as
mudanças adquiridas no passam a descendência. Lamark chegou até mesmo admitir que a
necessidade de uma característica determina seu aparecimento e sua inutilidade faria
desaparecer. A necessi9dade que certos peixes tinham de respirar o ar atmosférico no
período da seca teria feito aparecerem pulmões, esses teriam permanecidos nos
descendentes, que ficaram mais tempo no meio terrestre. As brânquias teriam finalmente
desaparecidas, já que não eram utilizadas fora da água. Era por essa linha de raciocino que
Lamark explicava origem das novas espécies.
Mais tarde, uma nova teoria evolutiva inovou a biologia. Charles Darwin, após suas viagem
acreditava que a evolução não é um processo seqüencial, mas um divergente a partir de
antepassados comuns, Darwin acreditava que humanos e macacos são parentes próximos
na natureza e o passado deu origem a ambos, era um animal semelhante aos macacos
atuais, dava ele as semelhanças quase sempre sugere parentesco. Foi por causa disso que o
estudo intensivo da anatomia dos animais começou por reforçar, que animais
aparentemente muito diferentes, no aspecto externo, como o cavalo e o homem, pareciam
ser ”construídos”, segundo um plano básico, ambos tinham um eixo ósseo, a coluna
vertebral, que determinava com um crânio. Nesse eixo, estão presos arcos ósseos , que
sustentam os membros inferiores e superiores. Comparações ainda mais cuidadosas entre os
membros de diversos vertebrados mostram uma semelhança impressionantes na sua
estrutura básica. Esses argumentos foram usados por Darvin para sustentar sua crença no
principio da evolução por descendência com modificações. Darvin abrangeu outras ideias
muitos importantes, pra ele a evolução ocorre; os seres vivos partilham ancestrais comuns; a
variação dentro da espécie origina diferença entre as espécies ; a evolução é gradual; a
seleção natural éo mecanismo subjacente à mudança evolutiva. Essas ideias de Darvin são
ainda hoje foco de pesquisa e discussão entre cientistas.
Um dos aspectos fascinantes das obras de Davin e Vallace é a forma como eles juntaram
uma serie de observações e ideias, que individualmente causavam pouca controvérsias, em
uma teoria ousada e revolucionaria, a teoria da seleção natural. Para Davin e Vallace o poder
de fertilidade das espécies, o potencial de crescimento, a luta pela sobrevivência, a
variabilidade que pode ser transmitida aos descendentes e equipamentos para lidar com os
desafios ambientais aos quais estão expostos, é esse processo de sobrevivência e
reprodução desiguais, juntamente coma herança das características que influem na
sobrevivência, que constitui o processo de seleção natural. Hoje, a seleção natural ocupa um
papel fundamental na biologia evolutiva, mesmo com tantas controvérsias surgidas ao longo
dos anos é a seleção natural que oferece respostas para um grande conjunto de perguntas
que fazemos sobre o mundo que nos cerca. Como experimento de seleção natural temos a
resistência de bactérias ao antibióticos; o canibalismo das aranhas; a mudança de cor da
mariposada espécie Biston; esses exemplos mostram que é a seleção natural é uma
explicação digna de aplausos para as grandes mudanças evolutiva que ocorreram n historia
da vida na terra, substituindo profundamente nossa maneira de compreender a natureza.
Consideramos que, a seleção natural não explica tudo que vemos no mundo natural de
modo algum diminui sua importância.
A biologia evolutiva é em si um alvo de investigação cientifica, na medida em que muitas
questões sobre o parentesco entre os seres vivos e os mecanismos que levam as mudanças
representam desafios a essa ciência. A variação, é uma característica que pode ser verificada
cm facilidade nas espécies biológicas. Cor da pele, tipo e cor de cabelo, grupo sanguíneo,
estatura, forma do queixo e do rosto são apenas alguns dos caracteres que variam de um
individuo para outro. A noção de variabilidade é fundamental para se compreender a idéia
de seleção natural, o ambiente seleciona nas populações os indivíduos portadores das
variações mais bem-adaptadas a eles, esses individuas tem maior probabilidade de
sobreviver e de se reproduzir do que os demais, assim, tem mais chances de transmitir a
seus descendentes as características favoráveis. Há dois mecanismos fundamentais
causadores de variação, a mutação e a recombinação gênica. Nenhum desses dois
mecanismo era conhecido por Davin. De fato, esta foi uma das lacunas do darvinismo
clássico, embora Davin reconheça a existência de variação nas populações, não sabia a que
mecanismo atribui-la. É bom lembrar que o neodarvinismo inclui a idéia de seleção natural
acrescida ao conhecimento sobre a origem das variações.
O que vemos hoje é o desenvolvimento de diversas linhas de pesquisas que se debruçam
sobre aos princípios evolutivos. A pesquisa evolutiva hoje busca ampliar e complementar a
teoria da seleção natural, e não substituí-la. Por isso é verídico dizer que pensar
biologicamente é pensar evolutivamente, a exemplo disso temos muitas pandemias que tem
representado grandes desafios pra a humanidade. A Aids é uma das maiores provações para
a evolução da biologia. Sobe-se como o vírus HIV, entrou nas populações humanas, isso
explica como a evolução acontece. Mas par que é tão difícil controlar a pandemia da Aids? A
biologia diz que, o vírus se espalha muito rápido e em grande diversidade
genética,dificultando o desenvolvimento de vacinas que ajudam no controle dessa
pandemia. Para tentar controlar essa pandemia, não de pode deixa de pensar
evolutivamente.
Diante das colaborações de alguns teóricos como Buffom Lamack e Darvin posso afirmar
definitivamente que a evolução é um processo muito lento.conhecemos o mecanismo
básico. As populações exibem uma grande variedade, determinada pelas mutações casuais e
pela recombinação gênica. O ambiente age sobre essa variabilidade, selecionando os
organismos que tenham caracteres mais adaptados em relação ao ambiente, por meio do
isolamento geográfico podem surgir raças e
mais tarde espécies, coso tenha se
estabelecido, um isolamento reprodutivo. Duração da vida humana, no entanto, é limitada.
Não somos capazes de ver estruturas novas surgindo numa espécie, muito menos de ver
raças ou espécies novas aparecendo a partir de outras que já existem. As grandes mudanças
da evolução levam milhões de anos para acontecer, e não podemos peticioná-las. Assim
mesmo, há uma forma de ”enxergar” a evolução. Precisamos lembra que, ma verdade, os
grandes passos da evolução são constituídos de milhares ou milhões de pequenos passos,
quase imperceptíveis, que ocorrem ao longo do tempo. Qualquer método que nos deixasse
perceber, numa população, alguns desses pequenos passos, ou “micro-mudanças”, nos
permitiria presenciar pequenos fragmentos do processo evolutivo. Quando falamos em
“evolução” não posemos deixar de acreditar que o principio de todas as coisas veios de
Deus, foi Ele quem criou os céus e a terra e todo o que nela há, principalmente todos os
seres viventes conforme a sua espécie. Principio estes esquecidos por muitos teóricos que
buscam desvendar o mistério da vida.
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