PROVAS DA EVOLUÇÃO Homologia: mesma origem embriológica de estruturas de diferentes organismos, sendo que essas estruturas podem ter ou não a mesma função. As estruturas homólogas sugerem ancestralidade comum. Provas embriológicas – Comparando embriões de diversas espécies, observamos uma grande semelhança nos primeiros estágios do desenvolvimento embrionário. Órgãos vestigiais – São considerados órgãos vestigiais ou rudimentares aqueles que estão em via de desaparecer, pois perderam a importância inicial para a sobrevivência da espécie. PROVAS DA EVOLUÇÃO Os fósseis são prova da evolução Evolução ÓRGÃOS VESTIGIAIS Estruturas atrofiadas e sem função evidente ANATOMIA COMPARADA Adaptações evolutivas – São transformações involuntárias em uma espécie, que resultam numa melhor adequação morfológica, fisiológica, etc., para sobreviver numa dada região. Adaptação convergente – Ocorre em espécies diferentes, não aparentadas, que evoluem para viver numa mesma região. Desta forma, podem sofrer adaptações muito semelhantes que as tornam, de certa forma, parecidas. Evolução Órgãos análogos estruturas que apareceram de forma independente em diferentes grupos de organismos. Exemplo de Convergência evolutiva Evolução Convergência Evolução • Comparação entre os esqueletos dos membros anteriores de alguns vertebrados= órgãos homólogos • Mesma origem embrionária, Exemplo de Divergência evolutiva Adaptação divergente ou Irradiação adaptativa – As adaptações divergentes são processos realizados por espécies próximas que vivem em meios ambientes diferentes, o que leva à formação de formas extremamente distintas. Especiação 1.° Uma população A vive em um ambiente homogêneo. 2.° Uma modificação ambiental provoca a migração da população para ambientes diferentes. Assim, a população A divide-se em A1 e A2, que migram para ambientes diferentes. 3.° Isoladas geograficamente e submetidas a pressões seletivas diferentes, tais populações passam a constituir raças geográficas ou subespécies. 4.° Com o passar do tempo, aumenta a diferenciação genética entre A1 e A2, provocando isolamento reprodutivo. 5.° As raças A1 e A2 voltam a se reunir na mesma região, mas, devido ao isolamento reprodutivo, elas não se misturam. A1 e A2 são reconhecidas como espécies distintas. A formação das novas espécies Isolamento geográfico — a separação física de subpopulações de uma espécie. As barreiras que isolam as subpopulações podem ser o rio que corta uma planície, um vale que divida dois planaltos ou um braço de mar que separe ilhas e continentes. Diversificação gênica — a progressiva diferenciação do conjunto gênico de subpopulações isoladas. A diversificação gênica é provocada por dois fatores: pelas mutações, que introduzem alelos diferentes em cada uma das subpopulações isoladas e pela seleção natural, que pode preservar conjuntos de genes em uma das subpopulações e eliminar conjuntos similares em outra que vive em ambiente diverso. Isolamento reprodutivo — resulta da incapacidade, total ou parcial, de membros de duas subpopulações se cruzarem, produzindo descendência fértil. Em geral, depois de um longo período de isolamento geográfico, as subpopulações se diferenciam tanto que perdem a capacidade de cruzamento entre si, tornandose reprodutivamente isoladas. Mecanismos de isolamento reprodutivo 1. Pré-zigóticos – Impedem o contato sexual entre as espécies, logo não há união de gametas. Habitacional – Espécies localizam-se em hábitats diferentes. Sazonal – Espécies possuem períodos reprodutivos em diferentes estações do ano. Etológico – Diferenças de comportamento impedem os rituais de acasalamento. Mecânico – Diferenças estruturais nos órgãos reprodutores impedem a fecundação. 2. Pós-zigóticos – O zigoto é formado, mas os híbridos perdem ou reduzem a fertilidade ou viabilidade de seus descendentes. Inviabilidade do híbrido – O híbrido é abortado ou nasce com anomalias e morre. Esterilidade do híbrido – O híbrido nasce estéril.