Império Romano do Oriente

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A crise do Império Romano
O Império Romano foi governado por várias dinastias:
Dinastia Júlio-Claudiana (de 14 a 68): Otávio Augusto, Tibério, Calígula, Cláudio e Nero.
Dinastia dos Flávios (de 69 a 96): Vespasiano, Tito Flávio e Domiciano.
Dinastia do Antoninos (de 96 a 192): Trajano, Adriano, Antonio Pio, Marco Aurélio e Cômodo.
Dinastia dos Severos (de 193 a 476): Septímio Severo, Caracala, Alexandre Severo, Filipe - o árabe, Décio,
Valeriano I, Galiano, Póstumo, Cláudio II, Aureliano, Tácito, Próbo, Diocleciano, Maximiano, Galério,
Constantino I, Licínio, Constâncio II, Juliano, Valentiniano, Graciano, Valentiniano II, Teodósio I.
Sobre as dinastias, podemos destacar:
Júlio-Claudiana: O Império não esteve, necessariamente, em perigo. Houve desestruturação do escravismo e
muitas disputas políticas. Tibério Cláudio (14-37) foi o imperador do período. Administrou bem, mas foi acusado
de ter assassinado um general popular. Acabou sendo morto em Capri. Em seguida, Calígula (37-41) o substituiu
e orquestrou um governo déspota e cheio de imoralidades. Até mesmo o seu próprio cavalo chegou a ser
nomeado cônsul romano. Calígula foi morto por quem deveria protegê-lo: a guarda. Nero foi o que mais causou
alvoroço nessa primeira dinastia. Extremamente jovem, iniciou seu governo aos 17 anos e começou uma forte
perseguição aos cristãos que não o viam como divindade. Nero teria incendiado a cidade de Roma e culpado os
cristãos pelo mal feito. Também mandou matar a mãe, esposas e meio-irmão. Por fim, solicitou que um dos
escravos o matasse.
Flávios: Vespasiano (69-79) e Tito (79-81) foram os principais imperadores de tal dinastia. O primeiro usou
vários plebeus para a construção de obras, como é o caso do Coliseu romano. Reprimiu os judeus na Palestina e
acabou contribuindo para a destruição de templos em Jerusalém. Tito, o substituto, vivenciou em seu governo
uma grande peste que assolou o Império Romano. Foi em seu governo que o vulcão Vesúvio soterrou as cidades
de Pompéia e Herculano.
Antoninos: a estabilidade foi retomada com dias prósperos para as classes altas. Trajano (98-117) ampliou a
arrecadação dos impostos, sonegou e incentivou a produção agrícola. Construiu um Fórum romano,
promoveu campanhas militares e demarcou melhor as fronteiras romanas. Marco Aurélio (161-180) foi o seu
sucessor e buscou incentivos para a área cultural. Por outro lado, teve que enfrentar os germânicos que
estavam próximos do rio Danúbio.
Severos: vivenciou a decadência do Império e foi quem acabou sofrendo a invasão dos bárbaros nas disputas
de território. Caracala (211-218), o imperador do período, ainda incentivou de forma intensa o processo de
escravidão para reforçar o combate aos bárbaros. Em 313, o imperador Constantino instituiu o Édito de Milão,
que tornaria livre o culto cristão por todo Império Romano. Em 395, o imperador Teodósio divide o império,
estabelecendo uma duarquia, com um imperador em Roma, responsável pela metade ocidental e outro em
Constantinopla, responsável pela metade oriental do Império. A dinastia dos Severos representou o período
final do Império Romano, que terminou em 476 d.C.
De acordo com a leitura de muitos historiadores, porém, o Império Romano só chegou de fato ao seu fim em
1453, com a tomada de Constantinopla pelos Turco-Otomanos. Isto porque, apesar de ser conhecido nos
manuais de história como Império Bizantino (império cuja capital é Bizâncio), seu nome oficial era Império
Romano do Oriente e seus cidadãos geralmente se denominavam romanos e a língua oficial era o grego.
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Questões:
1. Liste os motivos que impulsionaram a crise do Império Romano a partir do século III d. C.
2. Escolha duas características para a crise do século III e explique suas conseqüências para Roma.
3. Descreva o significado histórico do Édito de Milão.
4. Explique os motivos para a divisão do Império Romano pelo imperador Teodósio, destacando as novas
capitais do Império.
Os Bárbaros (Germânicos)
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