Slide 1

Propaganda
Mecanismos Gerais de Doença
1º semestre 2012.2013
Imaging of Small Bowel Disesase: Comparison
of Capsule Endoscopy, Standard Endoscopy,
Barium Examination, and CT
Amy K. Hara, MD ∙ Jonathan A. Leighton, MD ∙ Virender K. Sharma, MD ∙ Russell I. Heigh, MD ∙
David E. Fleischer, MD
Cheila Madaleno, Joana Chim, Joana Morais, Mariana Costa, Rita Cardoso
Cápsula endoscópica
Porque surgiu?
• Características do intestino delgado
• Método não-invasivo
• Não implica sedativo
Principais Indicações Clínicas:
• Hemorragia gastrointestinal de origem obscura
• Doença de Crohn
Cápsula Endoscópica
Cronologia
1990: método desenvolvido
2000: apresentação
por cientistas israelitas
formal dos resultados
1998: são realizados
2001: aprovação e
os primeiros testes
certificação para
em animais
comercialização no
mercado europeu
Cápsula Endoscópica
Componentes
Cápsula
∙ Câmara de vídeo
∙ Díodos emissores de luz branca
∙ Transmissor
∙ Bateria
Fig. 1 Sensores ligados ao abdómen e cinto
Cinto
∙ Receptor, processador e disco rígido
∙ Bateria
8 sensores ligados ao processador
Fig.2 Cápsula endoscópica, receptor e sensores
Cápsula Endoscópica
Características
• Dimensões: 11 mm diâmetro,
26 mm comprimento
• Peso: 3.7 a 4 g
• Plástico biocompatível
Fig.3 Comparação tamanho da cápsula
Cápsula Endoscópica
Procedimento e contra-indicações
Procedimento
• Duração: 8 horas
• Cápsula é engolida com ajuda de um copo de água
• É excretada por vias naturais
Contra-indicações
• Pacientes com obstrução intestinal ou estenoses
• Pacientes com pacemakers cardíacos ou outros
dispositivos electrónicos implatados
• Mulheres grávidas
Cápsula Endoscópica
Procedimento
e
contra-indicações
Antes do exame:
Antes do exame
• Pacientes devem fazer jejum de 8 horas
• Medicamentos: 2 horas antes do procedimento
Durante o exame
• Pacientes não devem de comer/beber durante 2 horas
• Ingestão de líquidos após 2 horas e de uma refeição ligeira após 4 horas
• Evitar a toma de medicamentos que possam atrasar esvaziamento
grástrico
• Evitar activade física intensa
Cápsula Endoscópica
Procedimento
e
contra-indicações
Antes do exame:
Depois do exame
• Pacientes podem regressar à dieta habitual
• Evitar proximidade com um campo electromagnético forte
até expulsão da cápsula
Cápsula Endoscópica
Exame
Cápsula Endoscópica
Comparada com:
1. Endoscopia
2. Exames com Bário
3. Tomografia Computorizada
Cápsula Endoscópica
1. Endoscopia
Fig 4. Estrutura de um endoscópio típico
Cápsula Endoscópica
1. Endoscopia
Tipos de exames endoscópicos:
Endoscopia Digestiva Alta (EDA)
Tubo digestivo superior
(boca até ao duodeno)
Colonoscopia
Intestino grosso e íleo
Enteroscopia
Intestino delgado
Manometria
CPRE
entre outros…
Esófago
Sistema biliopancreático
Cápsula Endoscópica
1. Endoscopia
Vantagem:
Tratamento de doenças
Desvantagens:
Avaliação de porções do intestino
Queixas frequentes após o exame
Fig 5. Colonoscopia e Endoscopia Digestiva Alta
Cápsula Endoscópica
2. Exames com Bário
Intestino delgado não é visível em Raios X
Radiografias contrastadas: bário
Permitem detectar :
• Tumores
• Úlceras
• Obstruções
• Pólipos
• Inflamação do intestino
…
Fig. 6 Enteróclise
Cápsula Endoscópica
2. Exames com Bário
Fig.7 Radiografia contrastada Enteróclise
Fig. 8 Radiografia contrastada (ingestão oral
de bário- trânsito intestinal)
Cápsula Endoscópica
3. Tomografia Computorizada
Exame em que se expõe o corpo a uma sucessão de raios X e a informação
recolhida é depois reunida por um computador que cria uma imagem 3D.
CT Enteróclise
TAC + Enteróclise
Observação intestino delgado
Fig. 9
Cápsula Endoscópica
Vantagens e Desvantagens
Não é um método
invasivo
Avaliação de todo o
intestino
Detecção de
doenças da mucosa
Incapacidade de
localizar e tratar
lesões
Orientação não
pode ser alterada
Imagens de
qualidade inferior
Indicações para a utilização da cápsula
1. Hemorragia gastrointestinal obscura
2. Doença de Crohn
Indicações para a utilização da cápsula endoscópica
1. Hemorragia Gastrointestinal obscura
Visível
• Hematemese
• Hematoquesias
• Melenas
Invisível
• Anemia por deficiência de ferro
• Sangue oculto nas fezes.
Indicações para a utilização da cápsula endoscópica
1. Hemorragia Gastrointestinal obscura
Estudo 1.
Estudo 2.
• Contraste com bário
• Enteroscopia
• TAC
• Cápsula
• Cápsula
A cápsula endoscópica é a mais eficaz no diagnóstico
Indicações para a utilização da cápsula endoscópica
2. Doença de Crohn
• Abcessos
Sinais
• Fístulas
• Estenoses
Em estados precoces da doença o
diagnóstico por radiologia é menos eficaz
Indicações para a utilização da cápsula endoscópica
2. Doença de Crohn
Estudo.
• A cápsula diagnosticou 70%
• TAC + contraste com bário apenas 35%
A cápsula endoscópica é a mais eficaz no
diagnóstico precoce da doença de Crohn
Lesões detectadas por cápsula endoscópica
1. Malformação arteriovenosa
2. Neoplasias do intestino delgado
3. Úlceras
Lesões detectadas por cápsula endoscópica
1. Malformações Arteriovenosas
• São a causa mais comum de hemorragias gastrointestinais obscuras
• O diagnóstico com recurso a
tecnicas imogiológicas
Mas
é
possível
obter
resultados falsos –negativos
Fig.10
Lesões detectadas por cápsula endoscópica
1. Malformações Arteriovenosas
Estudo.
Diagnosticados com
Doentes com hemorragia
malformação
visível prolongada
Arteriovenosa
Doentes sem hemorragia
visível prolongada
Diagnosticados com
malformação
Tratados e ficaram
posteriormente
curados
Tratados mas não se
verificou alteração
Arteriovenosa
A identificação de MAV tem maior significado diagnóstico em
doentes com hemorragia visível prolongada, e menor em doentes
com hemorragia oculta.
Lesões detectadas por cápsula endoscópica
2. Neoplasias do intestino delgado
Estudo 1.
Analisados pacientes com tumores no intestino delgado
Para 4 pacientes,
• A cápsula diagnosticou 50% dos tumores
• Exames de bário não detectaram
Para 3 pacientes,
• CT apenas identificou 1 caso
Lesões detectadas por cápsula endoscópica
2. Neoplasias do intestino delgado
Estudo 2. [1]
Analisados 32 pacientes com hemorragia gastrointestinal crónica
Exames detectaram:
Enteroscopia
Cápsula endoscópica
Locais definitivos de hemorragia, em 9 casos
Fonte da hemorragia, em 21 casos
Lesões detectadas por cápsula endoscópica
2. Neoplasias do intestino delgado
Estudo 1.
Tumores
Estudo 2. [6]
Hemorragia endoscópica
crónica
Cápsula endoscópica eficaz
Lesões detectadas por cápsula endoscópica
2. Neoplasias do intestino delgado
Fig. 11 Hemangioma cavernoso em paciente com hemorragia gastrointestinal obscura
Lesões detectadas por cápsula endoscópica
2. Neoplasias do intestino delgado
Fig. 12 Adenocarcinoma
Lesões detectadas por cápsula endoscópica
3. Úlceras
Doença de Crohn
Algumas
detectadas
radiológica
técnica
Fig. 13 Úlcera no terminal do íleo
úlceras
por
por
não
são
imagiologia
limitações
da
Lesões detectadas por cápsula endoscópica
3. Úlceras
Anti-inflamatórios não esteróides (AINE’s)
Fig. 14 Cápsula retida em estenoses induzidas por AINE’s
Falso-Negativo vs Falso-Positivo
Certas lesões no intestino delgado podem não se ver no exame, como:
• Fístulas
• Obstrução por estrangulamento do intestino
Falso-Negativo vs Falso-Positivo
Falso-negativos devem-se, muitas
Falso-positivos são mais difíceis
vezes, a procedimentos cirúrgicos
de confirmar
Falso-Negativo vs Falso-Positivo
Estudo B
Estudo A
• Obtenção
de
negativos
• 52 Pacientes
Estudo C
falsos- • Obtenção de verdadeiro- • Confirmação da validade
positivo
do exame
• 56 Pacientes
• 25 Pacientes
Resultados
• 2 Tumores no intestino
delgado
• 1 Úlcera
• 1 Fístula no colo do
intestino
Resultados
• 4 falso-negativos
• 1 falso-positivo
•
•
•
•
Sensibilidade
Especificidade
Previsão positiva
Previsão negativa
89%
95%
97%
83%
Resultados
• 4 falso-positivos
• 21 verdadeiro-positivos
Falso-Negativo vs Falso-Positivo
Estudo A
• Obtenção
de
negativos
• 52 Pacientes
Estudo B
Estudo C
falsos- • Obtenção de verdadeiro- • Confirmação da validade
positivo
do exame
• 56 Pacientes
• 25 Pacientes
Resultados
• 2 Tumores no intestino
delgado
• 1 Úlcera
• 1 Fístula no colo do
intestino
Resultados
• 4 falso-negativos
• 1 falso-positivo
•
•
•
•
Sensibilidade
Especificidade
Previsão positiva
Previsão negativa
89%
95%
97%
83%
Resultados
• 4 falso-positivos
• 21 verdadeiro-positivos
Falso-Negativo vs Falso-Positivo
Estudo A
• Obtenção
de
negativos
• 52 Pacientes
Estudo B
Estudo C
falsos- • Obtenção de verdadeiro- • Confirmação da validade
positivo
do exame
• 56 Pacientes
• 25 Pacientes
Resultados
• 2 Tumores no intestino
delgado
• 1 Úlcera
• 1 Fístula no colo do
intestino
Resultados
• 4 falso-negativos
• 1 falso-positivo
•
•
•
•
Sensibilidade
Especificidade
Previsão positiva
Previsão negativa
89%
95%
97%
83%
Resultados
• 4 falso-positivos
• 21 verdadeiro-positivos
Contra-indicações
• Estreitamento do intestino delgado
• Obstrução do intestino delgado
Este método não é indicado
em alguns casos, como:
• Grávidas
• Pacientes que possuam pacemaker
• Pacientes que tenham realizado uma
cirurgia ao intestino (pouco tempo antes)
Pelo contrário
Este método deve ser usado em pacientes com
desconhecida causa e localização da lesão
Complicações
Complicações durante o decorrer
do exame e após o exame são incomuns
Given Imaging
Excreção não-natural da cápsula é de
0.75% em 10000 cápsulas
Retenção da cápsula deve-se, por vezes a:
• Tumores no intestino
• Divertículos
• Loop no final do intestino
Complicações
Complicações durante o decorrer
do exame e após o exame são incomuns
Given Imaging
Excreção não-natural da cápsula é de
0.75% em 10000 cápsulas
Retenção da cápsula deve-se, por vezes a:
• Tumores no intestino
• Divertículos
• Loop no final do intestino
Fig. 15 Pequenos nódulos no jejuno
Complicações
Complicações durante o decorrer
do exame e após o exame são incomuns
Given Imaging
Excreção não-natural da cápsula é de
0.75% em 10000 cápsulas
Retenção da cápsula deve-se, por vezes a:
• Tumores no intestino
• Divertículos
• Loop no final do intestino
Fig. 16 Divertículos no Cólon
Complicações
Complicações durante o decorrer
do exame e após o exame são incomuns
Given Imaging
Excreção não-natural da cápsula é de
0.75% em 10000 cápsulas
Retenção da cápsula deve-se, por vezes a:
• Tumores no intestino
• Divertículos
• Loop no final do intestino
Fig. 23 Loop no duodeno
Conclusão
Endoscopia por
cápsula
Técnica
Revolucionária
não
invasiva que permite uma
análise do intestino
• Nos estudos analisados verificou-se um aumento da detecção de lesões no
intestino delgado com recurso a este método
• Limitações do método ocorrem (maioritariamente) na localização das
lesões e em pacientes com obstruções
Bibliografia
•
[1] Ell
C, Remke S, May A, Helou L, Henrich R, Mayer G. The first prospective controlled trial comparing
wireless capsule endoscopy with push enteroscopy in chronic gastrointestinal bleeding. Endoscopy, 2002
•
http://www.webmd.com/cancer/cancer-of-the-small-intestine
•
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/18024448
•
http://www.gastrojournal.org/article/PIIS0016508502002032/abstract
•
http://atlasofcapsuleendoscopy.com/pdf/sample_chapter4.pdf
•
http://www.medscape.com/viewarticle/752423_8
•
http://www.youtube.com/watch?v=ea_IP45GDps
•
http://circep.ahajournals.org/content/2/2/108/F1.expansion.html
•
http://delruseurope.com/en/mirocam.php
Mecanismos Gerais de Doença
1º semestre 2012.2013
Imaging of Small Bowel Disesase: Comparison
of Capsule Endoscopy, Standard Endoscopy,
Barium Examination, and CT
Amy K. Hara, MD ∙ Jonathan A. Leighton, MD ∙ Virender K. Sharma, MD ∙ Russell I. Heigh, MD ∙
David E. Fleischer, MD
Cheila Madaleno, Joana Chim, Joana Morais, Mariana Costa, Rita Cardoso
Download