MEMBRANA CELULAR MEMBRANA CELULAR A membrana celular é a parte que delimita todas as células vivas, tanto as procariontes como as eucariontes. Ela estabelece a fronteira entre o meio intra-celular e o meio extracelular. MEMBRANA CELULAR Essenciais para a vida da célula. Envolve a célula, Define seus limites, Mantêm as diferenças essenciais entre o citossol e o meio extracelular. É o principal responsável pelo controle da saída e entrada de substâncias da célula MEMBRANA CELULAR A membrana celular é uma “porta” seletiva que a célula usa para captar os elementos do meio exterior que lhe são necessários para o seu metabolismo e para libertar as substâncias que a célula produz e que devem ser enviadas para o exterior (sejam elas produtos de excreção ou secreções que a célula utiliza para várias funções relacionadas com o meio). MEMBRANA CELULAR É um filme muito fino de lipídeos e de proteínas mantidas juntas principalmente por interações não covalentes MEMBRANA CELULAR MEMBRANA CELULAR - ESTRUTURA Estrutura dinâmica, Fluida E suas moléculas são capazes de mover-se no plano da membrana MEMBRANA CELULAR - ESTRUTURA É composta basicamente por uma dupla camada de lipídios fluida e contínua onde estão inseridas moléculas protéicas, receptores específicos modelo mosaico fluido. Semi-permeabilidade seletiva. Manutenção do meio interno constante MEMBRANA CELULAR - ESTRUTURA MEMBRANA CELULAR - ESTRUTURA MEMBRANA CELULAR - ESTRUTURA As moléculas individuais de lipídeos são capazes de difundirem-se rapidamente dentro de sua própria monocamada e raramente saltam de uma monocamada para Outra, atuando como uma barreira relativamente impermeável à passagem da maioria das moléculas hidrossolúveis. MEMBRANA CELULAR - ESTRUTURA MEMBRANA CELULAR - FUNÇÕES Manutenção da integridade da estrutura da célula. Controle da movimentação de substâncias para dentro e fora da célula (permeabilidade seletiva). Reconhecimento através de receptores de antígenos de células estranhas e células alteradas Interface entre o citoplasma e o meio externo Estabelecimento de sistemas de transporte para moléculas específicas. MEMBRANA CELULAR - COMPOSIÇÃO Moléculas lipídicas - 50% da massa da maioria das membranas de células animais, Restante - proteínas. As moléculas lipídicas são anfipáticas, pois possuem uma extremidade hidrofílica ou polar (solúvel em meio aquoso) e uma extremidade hidrofóbica ou não-polar (insolúvel em água). LIPÍDIOS Os três principais grupos de lipídios da membrana são os fosfolipídeos, o colesterol e os glicolipídeos. FOSFOLIPÍDIOS Possuem uma cabeça polar e duas caudas de hidrocarboneto hidrofóbicas (característica que confere a dupla camada lipídica). As caudas são normalmente ácidos graxos com diferenças no comprimento, o que influi na fluidez da membrana. COLESTEROL Aumentam as propriedades de permeabilidade das duplas camadas lipídicas. Ela torna a bicamada lipídica menos sujeita a deformações, e assim, diminui a permeabilidade da membrana. GLICOLIPÍDIOS Auxiliam na proteção da membrana plasmática em condições adversas, como pH baixo. Acredita-se que essas moléculas participem dos processos de reconhecimento celular, e alguns glicolipídeos propiciam pontos de entrada para algumas toxinas bacterianas. FLUIDEZ DA MEMBRANA A membrana plasmática não é uma estrutura estática, Os lipídios movem-se proporcionando uma fluidez à membrana Os lipídios podem: girar em torno de seu próprio eixo, podem difundir-se lateralmente na monocamada, migrar de uma monocamada para outra (flip-flop) - raramente, e realizar movimentos de flexão por causa das cadeias e hidrocarbonetos FLUIDEZ DA MEMBRANA Depende também da temperatura e da quantidade de colesterol, pois quanto maior a temperatura e maior quantidade de colesterol menos fluida será a membrana. PROTEÍNAS DA MEMBRANA Desempenham a maioria das funções específicas das membranas. São elas que conferem as propriedades funcionais características de cada tipo de membrana. PROTEÍNAS DA MEMBRANA Proteínas transmembrana: atravessam a bicamada lipídica e são anfipáticas. Elas podem atravessar a membrana uma única vez (proteína transmembrana de passagem única) ou então atravessando várias vezes a membrana (proteína transmembrana multipassagem). Podem ter a função de transportar íons, funcionar como receptores ou como enzimas. PROTEÍNAS TRANSMEMBRANAS PROTEÍNAS DAS MEMBRANAS Proteínas periféricas: se prende a superfície interna e externa da membrana plasmática através de vários mecanismos. GLICOCÁLIX As proteínas de membrana estão geralmente associadas a carboidratos, que podem ser: Glicoproteínas (cadeias de oligossacarídeos às proteínas) Glicolipídeos (cadeias de oligossacarídeos à lipídios) Cadeias de polissacarídeos de moléculas de proteoglicanas. GLICOCÁLIX O glicocálix é uma zona onde se encontra vários desses carboidratos na superfície da membrana. GLICOCÁLIX O glicocálix é um envoltório, uma camada externa à membrana, presente em células animais, formada por uma rede frouxa de carboidratos que recobre a membrana plasmática. Protege a célula contra agressões físicas e químicas, retém nutrientes e enzimas e participa do reconhecimento intercelular, uma vez que diferentes células possuem diferentes glicocálix e diferentes glicídios. GLICOCÁLIX ESPECIALIZAÇÕES DA MEMBRANA SUPERFICIAL Cílios: dotados de movimentos dependentes da proteína dineína (traquéia, fossas nasais e tubas uterinas). Flagelos: prolongamentos longos e únicos dotados de movimentos (espermatozóides). Microvilos: projeções observadas ao ME. Aumentam a superfície de absorção. (intestino delgado e tubos contorcidos proximais dos rins).