Apresentação do PowerPoint

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Desenvolvimento da semente
Profa. Jocleita Peruzzo Ferrareze, Dra
A semente madura: Estrutura e respectivas funções
Figura 1. Semente do feijão.
1.Cotilédone; 2.Radícula;
3.Plúmula; 4. Tegumento; 5. Hilo; 6.
Micrópila;
A semente madura: Estrutura e respectivas funções
Casca
A semente madura: Estrutura e respectivas funções
Tecido de reserva
O tecido de reserva das sementes é constituído pelo endosperma,
pelos cotilédones.
É graças as substâncias de reserva acumuladas nesses tecidos de
reserva que o eixo embrionário, por ocasião da germinação consegue
energia e material metabolizado para se desenvolver em uma
plântula autotrófica.
A semente madura: Estrutura e respectivas funções
Tecido de reserva: ENDOSPERMA
O material mais comumente aramazenado é o amido, mas
outros carboidratos, óleos e proteínas também podem fazer
parte do endosperma. Pode ser líquido como no caso do
coco.
A semente madura: Estrutura e respectivas funções
Tecido de reserva: COTILÉDONES
Composição química das sementes
A composição química das sementes varia enormemente .
Considerando-se o principal composto armazenado, as sementes podem ser divididas em:
Ricas em caboidratos (maioria dos cereais) e ricas em lipídeos. As espécies que tem como
material de reserva predominate as proteínas são pouco conhecidas com excessão da soja.
A composição química quantitativa das sementes é definida geneticamente, mas pode ser
influenciada pelas condições ambientais.
Diferenças consideráveis podem ocorrer entre espécies, entre cultivares e até entre
sementes localizadas em posições diferentes com relação ao fruto ou a inflorescência.
Composição química das sementes
Composição química das sementes
Composição química das sementes
O conhecimento da composição química das sementes
é do interesse prático da Tecnologia de sementes,
porque, tanto o vigor como o potencial de
armazenamento são influenciados pelo teor dos
compostos presentes.
Outro fator importante diz respeito à influencia da
composição química da semente nos gastos das
plantas em energia para produzi-las.
Composição química das sementes
Composição química das sementes
Carboidratos
São quantitativamente os componentes mais importantes dos
cereais, formando cerca de 87% da matéria seca total das sementes
de trigo, cevada, centeio, milho, sorgo e arroz.
O amido é o principal carboidrato dos cereais e também é encontrado
nas leguminosas
Composição química das sementes
Carboidratos
A celulose é o principal componente das paredes celulares das
sementes. Forma o conjunto que se denomina fibra bruta da
semente. A maior porcentagem de fibra de uma semente é
encontrada no tegumento.
Os açúcares representam, de maneira geral, uma pequena porção dos
carboidratos nas sementes. No milho doce os açúcares são
armazenados no endosperma. Já no milho normal são armazenados
no embrião.
Composição química das sementes
Lipídeos
Os lípídeos ocorrem em todas as partes da semente, ocorrendo em
maior porcentagem no embrião (cotilédones) ou no endosperma.
Os de ocorrencia mais comum são o oleico, linoleico e linolênico e
dentre os saturados o palmítico e o esteárico.
Composição química das sementes
Lipídeos
O teor de óleo nas sementes pode variar de acordo com a genética
e com o ambiente
Composição química das sementes
Proteínas
As sementes apresentam as enzimas que são metabolicamente ativas
e as proteínas de reserva, cuja composição varia com a espécie.
Geralmente as sementes de cereais apresentam menor conteúdo de
proteínas com relação as sementes de leguminosas.
Geralmente as proteínas se apresentam em menor proporção do que
carboidratos ou lipídeos. EXCESSÃO FEITA À SOJA.
Maturação das sementes
Maturação das sementes
Maturação das sementes
O estudo de maturação em Tecnologia de Sementes tem como objetivo determinar o
ponto ideal de colheita.
Quando começa o período de armazenamento da semente?
Ao contrário do que se acredita, não começa depois que se coloca a semente no
armazém, mas desde o momento que ela atinge a maturidade fisiológica.
A partir da maturidade fisiológica a semente está praticamente desligada da planta-mãe,
dela recebendo nada ou quase nada.
Obviamente esse armazenamento ao ar livre pode representar um enorme risco para a
qualidade da semente que fica exposta a intempéries, pragas e microorganismos, o que
se torna particularmente perigoso em locais com altas temperaturas e muita chuva.
Maturação das sementes
Maturação das sementes
Se a semente atingiu o ponto de maturação fisiológica, no qual a
qualidade fisiológica é máxima, por que não podemos colher
imediatamente?
O estudo da maturação de sementes visa justamente determinar esse ponto, que pode
variar de acordo com as condições ambientais, dentro de cada espécie, de cultivar para
cultivar e mesmo em função da posição de cada semente de uma mesma planta.
Maturação das sementes
Maturação das sementes
Para o estudo de maturação de sementes são considerados
algumas características de natureza física e fisiológica:
Tamanho, teor de água, conteúdo de matéria seca, germinação e
vigor.
Maturação das sementes
TAMANHO DA SEMENTE
Em geral as sementes crescem em tamanho rapidamente,
atingindo o máximo num período de tempo curto.
Uma vez atingido o máximo em tamanho, este é mantido por certo
tempo para no final ser um pouco reduzido.
Essa redução de tamanho pode ser mais ou menos acentuada,
dependendo da espécie. Em soja essa redução é muito acentuada,
enquanto em milho é bem pequena.
Maturação das sementes
TAMANHO DA SEMENTE
Maturação das sementes
TEOR DE ÁGUA DA SEMENTE
A semente, logo após sua formação apresenta um
alto teor de água, entre 70 e 80%. Poucos dias
depois da formação ainda ocorre uma elevação de
uns 5% nesse teor, para em seguida começar uma
fase de lento decréscimo, que varia com o
ambiente, espécie, cultivar, sendo seguido por
uma fase de rápida desidratação.
Maturação das sementes
TEOR DE ÁGUA DA SEMENTE
Maturação das sementes
CONTEÚDO DE MATÉRIA SECA DA SEMENTE
No início do desenvolvimento de uma semente
ocorre muita divisão celular, esse período é em
geral curto e em seguida começa uma fase de
rápido e constatnte acúmulo de matéria seca, até
que um máximo é atingido. Essa MS é mantida
por algum tempo e pode sofrer um decréscimo
no final devido a gastos com respiração.
Maturação das sementes
CONTEÚDO DE MATÉRIA SECA DA SEMENTE
Maturação das sementes
GERMINAÇÃO DA SEMENTE
Característica de difícil avaliação, uma vez que a dormência pode
interferir acentuadamente nos testes de germinação.
Dois tipos de comportamento:
No tipo 1 observa-se que a dormência é induzida cedo visando que
a semente não germine na própria planta. Esse período de
dormência é curto e quando as sementes começam a desidratar
recuperam rapidamente a capacidade de germinar.
No tipo 2, comum em sementes que adquirem a capacidade de
germinar mais tardiamente, a capacidade de germinação cresce
ininterruptamente até um ponto máximo. Essas espécies podem
em alguns casos germinar na planta mãe.
Maturação das sementes
GERMINAÇÃO DA SEMENTE
Maturação das sementes
VIGOR DA SEMENTE
Muitas características fisiológicas e bioquímicas, juntamente com
suas complexas interações, contribuem para o vigor das sementes. A
exata contribuição e a interação entre essas propriedades das
sementes, não é entendida completamente, por isso, a falta de
precisão sobre o que é realmente vigor de sementes.
O que facilmente é entendido são as consequências práticas do vigor
das sementes, considerando um estabelecimento padrão.
Maturação das sementes
VIGOR DA SEMENTE
Maturação das sementes
VIGOR DA SEMENTE
Maturação das sementes
ANÁLISE DAS MODIFICAÇÕES
O conhecimento da maturidade fisiológica seria muito interessante, no entanto é um evento
muito difícil de determinar.
Fixar em termos de dias após um evento como semeadura, emergência ou florescimento?
Máxima MS - conhecer a morfologia do fruto e da semente que teriam atingido esse estádio
Quando há a paralização de fluxo de nutrientes da planta-mãe para a semente, forma-se ou
está se desenvolvendo uma camada da abcisão (faixa negra) na região do hilo – milho e sorgo.
Em soja, pode-se utilizar parâmetros como coloração das sementes e do hilo.
Uma vagem normal na haste principal, com a coloração de maturidade da cultivar, pode ser
considerado como indicador de maturidade fisiológica.
Maturação das sementes
MATURIDADE E COLHEITA
O momento da colheita deveria ser aquele em que a semente atingiu a maturidade fisiológica.
Muitas folhas e ramos verdes e úmidos. Colher?????
Injúria mecânica…. amassamento
Como secar??????
Maturação das sementes
MATURIDADE E COLHEITA
Aplicação de produtos químicos desfolhantes, ou dessecantes em soja (paraquat) quando o
teor de água das sementes era de 50% permitiu uma antecipação da colheita em 15 dias, sem
afetar a qualidade nem a produção.
Problemas com resíduos…
Acamamento
Maturação das sementes
MATURIDADE E COLHEITA
Sementes recém colhidas, se ainda úmidas apresentam menor germinação que as
previamente secadas.
É provável que durante a secagem ocorram processos essenciais à germinação.
Sementes imaturas não apresentam tolarância à secagem
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