UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS UNIVERSIDADE ABERTA DO SUS Faculdade de Medicina Especialização em Saúde da Família Turma VI TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO QUALIFICAÇÃO DO PROGRAMA DE DETECÇÃO PRECOCE DO CÂNCER DE COLO DE ÚTERO E DE MAMA NA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE NORDELÂNDIA, NATAL/RN. LAMYLYA FERREIRA FIGUEIREDO DE SÁ Orientador( a): Betânia Rodrigues dos Santos Natal, 2015 INTRODUÇÃO • Detecção precoce do câncer de colo e mama é de elevada importância para a saúde da mulher; • Aumentando a morbimortalidade no sexo feminino; • Ações de promoção à saúde, detecção precoce e tratamento; INTRODUÇÃO • Natal/RN 817.590 habitantes; • USF Nordelândia Zona urbana 2 equipes de ESF; • Não possui vínculo com NASF; • Equipe 1 médico, 1 enfermeiro, 1 dentista, 2 técnicos de enfermagem e contamos 9 ACS, estando 5 na equipe em que trabalho; INTRODUÇÃO • Área adstrita da UBS está em torno de 7.175 pessoas 3.601 pertencendo a minha ESF; • Estrutura física precária e inexistência de consultórios para atendimento da enfermagem; • 1 maca ginecológica para as 2 equipes; • Dificuldade em marcar mamografia; INTRODUÇÃO • 2% das mulheres da faixa etária de 25 a 69 anos estão realizando periodicamente o exame preventivo; • Demanda reprimida; • Mamografia com sistema com vagas limitadas; • Regulação funcionava em outro local distante da comunidade; OBJETIVO GERAL • O Objetivo geral da intervenção é atingir um ideal de qualidade no combate ao câncer de colo de útero e de mama na atenção primária da Unidade Básica de Saúde Nordelândia, Natal-RN. METODOLOGIA • Estruturado e desenvolvido 3 meses; • Foco detecção precoce dos cânceres de colo de útero e mama; • A intervenção se deu na Unidade Básica de Saúde Nordelândia, no município de Natal/RN. METODOLOGIA • Mulheres na faixas etária preconizada para prevenção e rastreamento dos cânceres de colo de útero e de mama; • Pertencentes à área cadastradas na UBS; de abrangência e • Foi utilizado o protocolo de Atenção Básica número 13 do Ministério da Saúde. METODOLOGIA • Ficha espelho específica; • Treinar os profissionais da ESF para o registro adequado deste formulário; • Monitorar as mulheres acompanhadas e os possíveis fatores de risco. OBJETIVOS ESPECÍFICOS Metas • Ampliar a cobertura de detecção precoce do câncer de colo de útero das mulheres na faixa etária entre 25 e 64 anos de idade para 15%; • Ampliar a cobertura de detecção precoce do câncer de mama das mulheres na faixa etária entre 50 e 69 anos de idade para 45%; Metas • Obter 100% de coleta de amostras satisfatórias do exame citopatológico de colo de útero; • Identificar 100% das mulheres com exame citopatológico alterado sem acompanhamento pela unidade de saúde; Metas • Identificar 100% das mulheres com mamografia alterada sem acompanhamento pela unidade de saúde; • Realizar busca ativa em 100% de mulheres com exame citopatológico alterado sem acompanhamento pela unidade de saúde; OBJETIVOS ESPECÍFICOS Metas Metas Metas • Realizar busca ativa em 100% de mulheres com mamografia alterada sem acompanhamento pela unidade de saúde; • Manter registro da coleta de exame citopatológico de colo de útero em registro específico em 100% das mulheres cadastradas; • Manter registro da realização da mamografia em registro específico em 100% das mulheres cadastradas; • Pesquisar sinais de alerta para câncer de colo de útero em 100% das mulheres entre 25 e 64 anos (Dor e sangramento após relação sexual e/ou corrimento vaginal excessivo); • Realizar avaliação de risco para câncer de mama em 100% das mulheres entre 50 e 69 anos; • Orientar 100% das mulheres cadastradas sobre doenças sexualmente transmissíveis (DST) e fatores de risco para câncer de colo de útero; • Orientar 100% das mulheres cadastradas sobre doenças sexualmente transmissíveis (DST) e fatores de risco para câncer de mama; METAS X RESULTADOS Ampliar a cobertura de detecção precoce do câncer de colo de útero das mulheres na faixa etária entre 25 e 64 anos de idade para 15%. 1º mês 1,4% (n=27); 2º mês para 2,4% (n=45); 3º para 5,2% (n=97). Figura 1: Proporção de mulheres entre 25 e 64 anos com exame em dia para detecção precoce do câncer de colo de útero. METAS X RESULTADOS Ampliar a cobertura de detecção precoce do câncer de mama das mulheres na faixa etária entre 50 e 69 anos de idade para 45%. 10 mulheres com mamografia em dia 1,7%; 1º mês para 0,3% (n=2); 2º para 0,8% (n=5); 3º chegamos a 1,7% (n=10). Figura 2: Proporção de mulheres entre 50 e 69 anos com exame em dia para detecção precoce do câncer de mama. METAS X RESULTADOS Obter 100% de coleta de amostras satisfatórias do exame citopatológico de colo de útero. 99,0% satisfatórias 1 amostra insatisfatória; 1º mês 96,3% (n=26); 2º mês 97,8% (n=44) ; 3º mês 99% 96 amostras satisfatórias entre as 97 coletadas. Figura 3: Proporção de mulheres com amostras satisfatórias do exame citopatológico de colo de útero. METAS X RESULTADOS Identificar 100% das mulheres com exame citopatológico alterado sem acompanhamento pela unidade de saúde. 27 mulheres 21 não retornaram 77,8%; 1º mês tivemos 50% (n=4); 2º mês 72,7% (n=8); 3º mês 78%. Figura 3: Proporção de mulheres com amostras satisfatórias do exame citopatológico de colo de útero. METAS X RESULTADOS Identificar 100% das mulheres com mamografia alterada sem acompanhamento pela unidade de saúde. 1º mês não teve nenhum resultado alterado; 2º mês 1 alterado e paciente retornou; 3º mês 1 exame alterado e paciente não retornou. . Figura 4: Proporção de mulheres com exame citopatológico alterado e não retornaram para conhecer o resultado. METAS X RESULTADOS Realizar busca ativa em 100% de mulheres com exame citopatológico alterado sem acompanhamento pela unidade de saúde. 19,0% 4 mulheres das 21 com exame alterado; 25,0% (n=1 de 4) 1º mês; 12,5% (n=1 de 8) 2º mês. Figura 6: Proporção de mulheres que não retornaram para resultado de exame citopatológico alterado e foi feita busca ativa. METAS X RESULTADOS Realizar busca ativa em 100% de mulheres com mamografia alterada sem acompanhamento pela unidade de saúde. Busca ativa não realizada; 0% 1º, 2º e 3º mês; Figura 5: Proporção de mulheres com mamografia alterada e não retornaram para conhecer o resultado. METAS X RESULTADOS Manter registro da coleta de exame citopatológico de colo de útero em registro específico em 100% das mulheres cadastradas. 42,3% (n=22) 1º mês; 57,7% (n=41) 2º mês; 40,0% (n=48) 3ª mês; Figura 7: Proporção de mulheres com registro adequado do exame citopatológico do colo de útero. METAS X RESULTADOS Manter registro da realização da mamografia em registro específico em 100% das mulheres cadastradas. 16,7% (n=2) 1ª mês; 27,8% (n=5) 2º mês; 35,7% (n=10) 3º mês; Figura 8: Proporção de mulheres com registro adequado da mamografia. METAS X RESULTADOS Pesquisar sinais de alerta para câncer de colo de útero em 100% das mulheres entre 25 e 64 anos (Dor e sangramento após relação sexual e/ou corrimento vaginal excessivo). 100% das mulheres pesquisadas para esses sinais de alerta durante os três meses de intervenção. Figura 9: Proporção de mulheres entre 25 e 64 anos com pesquisa de sinais de alerta para câncer de colo de útero. METAS X RESULTADOS Realizar avaliação de risco para câncer de mama em 100% das mulheres entre 50 e 69 anos. 1º mês 100%; 2º mês 100%; 3º mês 96,4%. Figura 10: Proporção de mulheres entre 50 e 69 anos com avaliação de risco para câncer de mama. METAS X RESULTADOS Orientar 100% das mulheres cadastradas sobre doenças sexualmente transmissíveis (DST) e fatores de risco para câncer de colo de útero. 100% durante os três meses de intervenção. Figura 11: Proporção de mulheres entre 25 e 64 anos que receberam orientação sobre DSTs e fatores de risco para câmcer de colo de útero. METAS X RESULTADOS Orientar 100% das mulheres cadastradas sobre doenças sexualmente transmissíveis (DST) e fatores de risco para câncer de mama. 1º 100% n(28); 2º 100% n928); 3º mês 96,4% (n=27). Figura 12: Proporção de mulheres entre 50 e 69 anos que receberam orientação sobre DSTs e fatores de risco para câmcer de mama. DISCUSSÃO • Ampliação da cobertura da atenção à saúde da mulher; • Melhoria dos registros e qualificação da atenção à prevenção do câncer de mama e de colo de útero; • Aumento número de citopatológicos; • Orientações sobre DST e câncer; DISCUSSÃO • Bom desempenho do trabalho multiprofissional; • Serviço ampliado atenção à saúde da mulher Menor morbimortalidade; • Inclusão semanal de atendimento destinado á saúde da mulher; DISCUSSÃO • Grupos e palestras realizados a cada mês; • Incorporado a rotina do serviço; • Buscar melhorias com a gestão; DISCUSSÃO • Contornar as falhas Busca ativa; • Engajamento com os ACS Aumentar o retorno dos pacientes; • Aumento mamografias; • Menor tempo de espera por resultados; REFLEXÃO CRÍTICA • Início não conseguiria atingir os objetivos e metas traçados; • Limitações físicas fortalecimento da equipe; • Experiência profissional; OBRIGADA! REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Controle dos cânceres do colo do útero e da mama. 2. ed. – Brasília : Editora do Ministério da Saúde, 2013. WORLD HEALTH ORGANIZATION ; ICO Information Centre on Human Papilloma Virus (HPV) and Cervical Cancer. Human papillomavirus and related cancers in Brazil. Disponívelem: < www.who.int/hpvcentre>. Acessoem: 20 jul. 2010. (Summary Report 2010). INTERNATIONAL AGENCY OF RESEARCH ON CANCER. Working Group on the Evaluation of Carcinogenic Risks to Humans. Human papillomaviruses. Lyon: WHO; IARC, 2007. 636p. (IARC Monographs on the Evaluation of Carcinogenic Risks to Humans, v. 90). WORLD HEALTH ORGANIZATION. International Agency for Research on Cancer. World Cancer Report 2008. Lyon: 2008. Acessoem: 10 set. 2010. ADAMI H., HUNTER, D. e TRICHOPOULOS, D. (editores) Textbook of Cancer Epidemiology. 2nd ed.: Oxford University Press, 2008. INSTITUTO NACIONAL DE CÂNCER (Brasil). Resumo. 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