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Colégio Monte Sinai
Material de Apoio em Filosofia
Recuperação Semestral em Filosofia
Filosofia 6° Ano
A filosofia surgiu na Grécia Antiga há aproximadamente 2500 anos atrás e significa “amor ao saber”. Ela surge
da necessidade de o individuo buscar explicação sobre o mundo a sua volta.
Umas das primeiras explicações da realidade eram dadas inicialmente pelo mito. Mas, afinal, o que são mitos?
Mitos são narrativas sobre os deuses que buscavam explicar a realidade a nossa volta, por que o mundo era como
se apresentava. A filosofia, ou melhor, os primeiros filósofos buscavam se desvencilhar dos mitos, e buscar uma
explicação mais racional da realidade fundamentando-a apenas na observação e na razão, pois eles viam o mito como
uma fantasia, uma explicação religiosa do mundo.
Na busca de se explicar a realidade a sua volta os primeiros filósofos buscavam recorrer a características
essenciais aos filósofos, ver, admirar e refletir. A admiração é uma das mais importantes características atribuídas a
um filósofo, admirar é ver o potencial de algo, o filósofo precisa dessa capacidade de se admirar, ver potencial nas
coisas que utiliza como reflexão.
Os primeiros filósofos que buscaram uma explicação mais racional da realidade, ou seja, que buscavam explicar a
realidade a sua volta sem que para isso tivessem que recorrer aos mitos ficaram conhecidos como “Filósofos da
Natureza”, ou, “Pré-Socráticos”. Esses primeiros filósofos buscavam explicar as transformações que percebiam na
natureza buscando uma origem, ou seja, uma substância que se sobrepunha sobre todas as outras dando origem a
tudo que existe. Para que possamos entender melhor o pensamento dos filósofos da natureza entre eles haviam
concordâncias e discordâncias. Mas quais seriam elas? Já dissemos no texto acima, vejamos! A Concordância fica
por conta de todos acreditarem existir uma substância que dera origem a tudo que existe. Já a discordância fica por
conta de qual seria a substancia: terra, fogo, ar ou água.
Demócrito foi um importante filósofo da natureza que acreditava ser possível dividir todas as coisas até
chegarmos a partículas cada vez menores até não podermos mais dividir a essa última partícula chamou de átomo,
que significa “indivisível”. Sua descoberta foi confirmada anos depois quando desenvolveram o microscópio óptico.
Alguns acreditavam que era a água, outros a terra, o ar, ou o fogo. Esses pensadores chegaram a essa conclusão a
partir das reflexões e várias observações da natureza, para isso, muitos filósofos precisaram levantar hipóteses, ou
seja, suposições. A palavra hipótese tem sua origem na língua grega e significa “primeira ideia”, “primeiro
pensamento”.
Outro pensador que analisamos foi um filósofo francês do século XVII conhecido como o “pai da filosofia
moderna”. Descartes, ou melhor, René Descarte é considerado um filósofo racionalista e existencialista, pois sua
preocupação estava voltada a explicar a realidade deforma racional e assim explicar a existência humana. Uma de
suas mais famosas frases foi “penso logo, existo!” dando assim a conotação existencialista de sua filosofia. Durante
uma de suas reflexões ele observou que durante o sono, acreditamos está vivendo realmente as situações com as
quais estamos simplesmente sonhando. Apenas ao acordar é que nos damos conta de que tudo aquilo não passou de
um sonho. Assim, ele chega a conclusão de que é a nossa capacidade de pensar, o nosso ser pensante que determina a
nossa existência.
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Recuperação Semestral em Filosofia
Filosofia 7° Ano
Há mais de 2300 anos, um filósofo grego chamado Aristóteles buscou dedicar sua atenção a muitos assuntos dentre
os quais a natureza. Encantado com a diversidade a sua volta procurou observar a máxima de quantidades de
elementos naturais ao seu alcance. Sendo assim, buscou organizá-la dividindo as espécies em grupos e subgrupos
de forma que obedecessem as espécies, gêneros, etc., tal divisão deu origem aos grupos mineral, vegetal e animal
que com o passar dos tempos outros grupos foram acrescentados. Aristóteles era um filósofo natural, pois os alvos de
sua filosofia era a natureza a sua volta. Ao longo dos tempos Aristóteles se destacou por uma serie de escritos
filosóficos que desenvolveu sendo conhecido atualmente como um dos três maiores filósofos gregos.
Sócrates, Platão e Aristóteles são exemplos de filósofos gregos, os três mais importantes até os dias atuais. A
filosofia tinha por finalidade explicar o mundo a sua volta de forma racional, com o passar dos tempos podemos ver
que a filosofia se ampliou em buscar informação para tantas áreas de conhecimento, porém sua função primeira
persiste até os dias atuais que é “buscar uma explicação racional sobre o homem e o mundo a sua volta”.
Nem sempre havia preocupação na forma como se explicaria a realidade ao redor do homem, os primeiros gregos
tiveram que conviver com as explicações religiosas da realidade chamada de mito. Os mitos são narrativas sobre os
deuses que buscavam explicar o mundo e suas várias transformações. Na busca de se livrara dessas explicações
religiosas da realidade dos primeiros gregos eles buscaram se desvencilhar dos mitos e buscar uma explicação
racional do mundo a sua volta. As relações de convergências e divergências nas manifestações das ideias que se
desenvolveram são comuns, ou seja, as relações de aproximações e afastamentos são freqüentes, pois nem todos
concordam ou discordam de todo que houve e discute. Essas relações são importantes para dar dinamismo à filosofia.
Platão foi um dos que muito contribuiu para o desenvolvimento do pensamento ocidental com sua filosofia. Em
um dos seus escritos conhecido com “A República” Platão descreve a história de pessoas que viviam presas em
cavernas e tudo o que elas viam era apensas sombras projetadas por uma pequena fogueira nas paredes da caverna,
como estavam acorrentados pelos pés e pelo pescoço não poderiam fugir, até que um deles consegue se livrar das
correntes e foge da caverna, ou perceber que existia um mundo completamente diferente do que estavam habituados
a ver ele volta a caverna e diz as pessoas que estavam lá acorrentada que existia um mundo diferente do que eles
estavam habituados eles não acreditaram prenderam e o mataram.
A alegoria da caverna é uma alusão ao seu professor, mentor Sócrates que foi preso e condenado a morte por
corromper a juventude. Tal alegoria mostra a forma com o qual tratamos aqueles que enxergam além do que nós
enxergamos. Pois estamos condicionados a ver apenas sobras daquilo que as elites, por meio de seus instrumentos de
manipulação nos fazem ver.
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Filosofia 8° Ano
A busca por liberdade sempre foi um dos assuntos mais refletidos pelos homens ao longo de sua história. Um dos
maiores anseios dos homens na antiguidade, na modernidade, na contemporaneidade sempre foi à liberdade. Durante
nossos estudos podemos ver o que pesavam e o que desenvolveram alguns pensadores sobre a liberdade. Dentre os
filósofos que estudamos estavam Rousseau, Thomas Hobbes, Voltaire e Aristóteles, com mais uma de suas
importantes contribuições.
Thomas Hobbes escreveu um importante livro conhecido como “Leviatã” em seu livro Hobbes fala do estado
natural, momento do desenvolvimento humano onde não havia leis nem regras e o que imperava era a lei da selva,
sobrevivência dos mais fortes. Nessa perspectiva Hobbes analisa que os homens precisavam garantir sua
sobrevivência e para tal abririam mão de sua liberdade em detrimento do surgimento de um líder e a criação de um
contrato social, só assim, poderia se superar esse estado natural. Para Hobbes os homens são maus por natureza, e só
respeitariam o espaço do outro mediante a criação de um contrato social e do surgimento de um líder que garantisse a
sobrevivência dos outros, ou seja, de um soberano forte.
Outros pensadores como Jean-Jacques Rousseau acreditava que o homem nasce bom, porém o meio o corrompe.
Rousseau acreditava que o homem nascia livre, mas por toda parte se encontrava a ferro. Nessa perspectiva Rousseau
falava das convenções, das normas, das regras que aprisionavam grande parte das pessoas submetendo-as a servir
aqueles que possuíam os meios de produção, as propriedades privadas, da terra, etc. já outros pensadores como
Voltaire defendia a ideia de liberdade de expressão, “poderia não concordar com o que você diz, mas defenderei até a
morte o seu direito de dizê-lo.” segundo as ideias de Voltaire os homens são livres para manifestar suas opiniões com
relação àquilo que eles pensam. Em um momento onde as liberdades são oprimidas surgem pensadores que buscam a
manifestação das liberdades individuais.
Mas há pensadores que acreditam que as liberdades precisam de certos controles, que não podem se exceder, nem
faltar. Aristóteles defendia a ideia de um controle, de um limite entre o excesso e a falta. Segundo Aristóteles esse
controle, limite entre o excesso e a falta recebe o nome de Temperança.
Porém com a contribuição desses pensadores houve um desenvolvimento das ideias, dos pensamentos, das
reflexões. Um filósofo alemão do século XIX, chamado George W. F. Hegel tratou de um conceito que hoje
conhecemos por Dialética. Para Hegel a dialética é de suma importância para se estabelecer um bom convívio nas
relações e no pensar. Segundo Hegel a dialética era um processo de interação que ele percebia no mundo e no pensar.
Segundo Hegel por meio da dialética nós poderíamos confrontar ideias até chegarmos a ideias completamente novas.
Essa forma dialética acabou por contribuir para o desenvolvimento das varias ideias, das novas formas de pensar e
manifestar suas opiniões a cerca de assuntos diversos. Nisso a filosofia se desenvolve e o pensamento humano e
ganha uma maior contribuição desses pensadores.
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Filosofia 9° Ano
Durante o início do pensamento filosófico grego os primeiros pensadores conhecidos como filósofos naturais
buscavam na natureza a explicação para as transformações existentes no mundo. Um dos mais importantes filósofos
gregos do período foi Heráclito e uma de suas mais importantes contribuições estava associada à teoria conhecida
como teoria dos contrários, onde segundo Heráclito o mundo estava cheio de seus opostos, tristeza, alegria, noite e
dia, luz e trevas. Segundo esse pensador tudo faz parte de uma razão universal. Ainda segundo esse pensador o
mundo estava em constante transformação, nada permanecia igual, segundo ele: “não poderíamos entrar duas vezes
no mesmo rio, porque na segunda, nem nós nem o rio seria o mesmo!” e isso poderia ser perceptível por meio dos
sentidos que nos oferece uma percepção real do mundo a nossa volta.
Mas o pensamento de Heráclito não era uma unanimidade entre os pensadores gregos. Segundo Parmênides: “o
ser é, e o não ser não é!” Segundo Parmênides as coisas não poderiam se transformar naquilo que não é, ou seja, nada
pode se tornar aquilo que já não é! Ainda segundo esse pensador, nossos sentidos podem nos oferecer uma visão
enganadora do mundo a nossa volta, ou seja, nossos sentidos não são confiáveis. Pondo um fim às discussões entre
os dois pensadores Empédocles afirmava que ambos estavam certos, porém em partes.
Segundo Empédocles Heráclito estava certo ao afirmar que poderíamos confiar nos nossos sentidos, porém
Parmênides estava certo ao afirmar que nada poderia se transformar em nada daquilo que já não fosse. Essa
discussão contribuiu para nos dar a dimensão de desenvolvimento filosófico grego que como passar do tempo passou
a se preocupar com uma serie de questões principalmente as relacionadas aos homens e sua forma de encarar e
perceber a vida ao redor.
A filosofia Cínica é uma delas, e foi desenvolvida por volta do século IV a. C. mais precisamente na Grécia. Seu
modelo filosófico persistiu durante alguns anos, porém, logo ficara esquecida, enquanto outras ideias filosóficas se
desenvolviam. Seu fundador foi Antístenes discípulo de Sócrates. Os cínicos acreditavam que a verdadeira felicidade
não estava em bens materiais, mas dentro do próprio individuo. Um de seus maiores expoentes, representantes, foi
Diógenes filósofo que abandonou as riquezas materiais e resolveu morar em um barril.
Moral
Com o passar dos tempos a filosofia voltada ao pensamento humano e suas relações se desenvolveram. Nessa
perspectiva dois importantes filósofos estudados por nós defendiam ideias opostas com relação à vida, as relações,
ou melhor, à moral, ambos eram alemães. Nietzsche e Kant são esses dois pensadores. O primeiro acreditava na
existência de varias morais, já o segundo pensador acreditava poder existir uma moral universalmente valida para
todos. A essa moral universal dá-se o nome de imperativo categórico.
Porem é bom que se entenda que as discussões com relação às relações que se estabeleciam entre os homens não
eram novas, pois o filósofo grego Aristóteles já discutia a cerca de justiça, igualdade, etc. segundo Aristóteles ser
justo é ser exato, e não exceder, não cometer excessos nem falta. “ser justo é tratar os iguais como iguais, sem
excesso nem falta!” segundo ele, a justiça, assim como as outras virtudes, deveria seguir uma “justa medida”, um
equilíbrio entre o excesso e a falta. Alem disso, pensando em sua aplicação as relações sociais, esse filósofo a dividia
em três tipos: Justiça distributiva, comutativa e corretiva. Como exercício proposto, encontre o significado de cada
uma delas.
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