Apresentação - Slide - dms – ufpel

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Qualificação do Programa de Prevenção do Câncer de
Colo de Útero e Detecção Precoce do Câncer de Mama
na Unidade de Saúde - Farroupilha – do Município de
Santa Cruz do Sul/RS
Daniele Freitas Brasil
Enfermeira
Universidade Aberta do SUS-UNASUS
Universidade Federal de Pelotas
Projeto da Especialização em Saúde da Família Modalidade à Distância
Turma 3
Introdução

Importância da intervenção;

Caracterização do município;

Unidade da intervenção: unidade urbana, conta com 2 médicos
clínico geral, 2 pediatras, 1 ginecologista, 1 dentista, 1 ACD, 1
enfermeiro, 2 técnicos de enfermagem e 2 ACS. A equipe está
adequada á demanda, com exceção do número de ACS que
deveria ser maior.

Situação da ação na UBS antes: Em relação à prevenção do
câncer de colo uterino, este registro era realizado em prontuário
clínico e no livro de registros específico do exame preventivo,
em relação à prevenção do câncer de mama, o registro era
realizado somente no prontuário, quando havia este registro.
Objetivo geral

Melhorar a qualidade da atenção às mulheres
na detecção precoce do câncer de mama e na
prevenção do câncer de colo.
Objetivos específicos

Ampliar a cobertura de detecção precoce do câncer de
colo e do câncer de mama;

Melhorar a adesão das mulheres à realização de exame
citopatológico de colo uterino e mamografia;

Melhorar a qualidade do atendimento das mulheres que
realizam detecção precoce de câncer de colo de útero e
de mama na UBS;

Melhorar registros das informações;
Objetivos específicos

Mapear as mulheres de risco para câncer de colo de
útero e de mama;

Realizar promoção da saúde;

Realizar ações de promoção à saúde e prevenção de
doenças nas famílias das mulheres;
Metas

Ampliar a cobertura de detecção precoce do câncer de colo
uterino para 80%;

Ampliar a cobertura de detecção precoce do câncer de mama
para 75%;

Aplicar a periodicidade de rastreamento do exame
citopatológico a 100% das mulheres de 25 a 64 anos de
idade que realizarem acompanhamento na UBS;

Aplicar a periodicidade de rastreamento através da
mamografia a 80% das mulheres de 50 a 69 anos de idade
que realizarem acompanhamento na UBS;
Metas

Captar 100% das mulheres de 25 a 64 anos de idade da
área de cobertura da UBS que nunca realizaram
citopatológico de colo uterino e cadastrá-las;

Captar 100% as mulheres de 50 a 69 anos de idade da
área de cobertura da UBS que nunca realizaram
mamografia e cadastrá-las;

Buscar 80% das mulheres faltosas à realização dos
exames conforme periodicidade recomendada.

Implementar o Programa de prevenção do câncer de
colo uterino na UBS;
Metas

Implantar o Programa de prevenção do câncer de mama
na UBS;

Atualizar a Capacitação de 100% dos profissionais para a
prevenção do câncer de colo de útero e do câncer de mama
de acordo com os protocolos adotados pela UBS;

Aumentar a coleta de amostras satisfatórias do exame
citopatológico de colo uterino em 100%;

Facilitar o acesso das mulheres ao resultado do exame
citopatológico de colo de útero e da mamografia;
Metas

Garantir a adoção de condutas terapêuticas conforme
fluxogramas adotados pela UBS para 100% das mulheres;

Garantir referência e contra referência para 100% das
mulheres com exame citopatológico alterado;

Manter registro da coleta de exame citopatológico de
colo uterino e realização da mamografia no registro
específico e registro das mulheres faltosas;

Realizar avaliação de risco em 80% das mulheres nas
faixas etárias alvo;
Metas

Orientar 80% das mulheres cadastradas sobre
doenças sexualmente transmissíveis (DST) e fatores
de risco para câncer de colo uterino e mama;

Avaliar a situação de risco e vulnerabilidade das famílias
das mulheres;

Garantir referência e contra referência para 100% das
mulheres com mamografia alterada.
Metodologia

Realizamos educação permanente com a equipe, visitas
domiciliares, confeccionamos material informativo e
reunião para rediscutir o processo de trabalho.

Cadastramento das mulheres em planilha e
acompanhamento destas através de ficha espelho e
registro em prontuário.
Resultados

Existem 619 mulheres na
faixa etária de realização do
citopatológico,

294 delas foram cadastradas
no programa, o que
corresponde a 52,1% do total

Dessas, 114 estão com o
exame em dia
correspondendo a 38,8%.
Resultados

Existem 293 mulheres na
faixa etária de realização da
mamografia,
Cobertura do programa de prevenção ao CA de mama
100,0%
80,0%

154 delas foram cadastradas
no programa o que
corresponde a 52,6% do total
destas
60,0%
40,0%
20,0%
0,0%

45 estão com o exame em
dia, correspondendo a 29,2%.
Mês 1
Mês 2
Mês 3
Mês 4
Resultados

Das 294 mulheres
cadastradas, 114 estão
com exame citopatológico
em dia e com o próximo
aprazado conforme
periodicidade
recomendada,
correspondendo a 38,8%.
Resultados

Das 154 mulheres
cadastradas, 45 estão com
a mamografia em dia e com
a próxima aprazada
conforme periodicidade
recomendada,
correspondendo a 29,2%.
Proporção de mulheres entre 50 e 69 anos residentes na
área com mamografia em dia.
100,0%
80,0%
60,0%
40,0%
20,0%
0,0%
Mês 1
Mês 2
Mês 3
Mês 4
Resultados

100% das amostras dos
exames citopatológico
coletados estão
satisfatórias conforme
monitoramento da
adequabilidade destas
amostras.
Proporção de mulheres com resultados de CP com
amostras satisfatórias
150,0%
100,0%
50,0%
0,0%
Mês 1
Mês 2
Mês 3
Mês 4
Resultados

Para facilitar o acesso das mulheres ao resultado dos
exames nos propomos a monitorar o retorno destes
resultados para todas as mulheres da faixa etária alvo
acompanhadas na UBS.

Além disso, modificamos o fluxograma de entrega do
resultado a paciente, o qual poderia ser verificado tanto pelo
médico geral quanto pela enfermeira, não somente pela
ginecologista como era antes da intervenção.
Resultados

100% das mulheres com
exames alterados tiveram
seus encaminhamentos
garantidos, isso significou o
encaminhamento de um
total de quatro mulheres.
Duas com o citopatológico
alterado e outras duas com
a mamografia alterada.
Proporção de mulheres com encaminhamento
conforme fluxograma de resultados de CP do MS de
acordo com o protocolo
100,0%
80,0%
60,0%
40,0%
20,0%
0,0%
Mês 1
Mês 2
Mês 3
Mês 4
Resultados

Das 114 mulheres com
exame citopatológico em
dia, 64 delas estão com
este registro em seu
prontuário e/ou ficha
espelho totalizando 21,8%
das mulheres cadastradas.
Proporção de mulheres entre 25 e 64 com registro do
resultado do último CP na ficha-espelho ou prontuário
80,0%
60,0%
40,0%
20,0%
0,0%
Mês 1
Mês 2
Mês 3
Mês 4
Resultados

Das 45 mulheres com
mamografia em dia, 28
estão com este registro na
ficha espelho e/ou
prontuário, totalizando
18,2% das mulheres
cadastradas.
Proporção de mulheres entre 50 e 69 com registro do
resultado da(s) mamografia(s) na ficha-espelho ou
prontuário
100,0%
80,0%
60,0%
40,0%
20,0%
0,0%
Mês 1
Mês 2
Mês 3
Mês 4
Resultados

Das mulheres de 25 a 64
anos cadastradas, 118
receberam a avaliação de
risco para o câncer de colo
de útero o que corresponde
a 40% das mulheres
cadastradas.
Proporção de mulheres na faixa etária com avaliação de
risco para câncer de colo uterino
100,0%
80,0%
60,0%
40,0%
20,0%
0,0%
Mês 1
Mês 2
Mês 3
Mês 4
Resultados

Das mulheres de 50 a 69
anos cadastradas, 47
receberam a avaliação de
risco para o câncer de
mama, ou seja, 30,5%
delas.
Proporção de mulheres na faixa etária com avaliação de
risco para câncer de mama
60,0%
50,0%
40,0%
30,0%
20,0%
10,0%
0,0%
Mês 1
Mês 2
Mês 3
Mês 4
Resultados

Das mulheres de 50 a 69
anos cadastradas, 43 delas
foram avaliadas também
para o câncer de colo
uterino por estarem nas
duas faixas etárias,
correspondendo a 27,9%
das cadastradas.
Proporção de mulheres na faixa etária com avaliação de
risco para câncer de colo uterino
50,0%
40,0%
30,0%
20,0%
10,0%
0,0%
Mês 1
Mês 2
Mês 3
Mês 4
Resultados

Das mulheres cadastradas,
118 delas receberam
orientação sobre DST’s,
correspondendo a 40,1%
destas.
Proporção de mulheres entre 25 e 64 anos que
receberam orientação sobre DSTs
100,0%
80,0%
60,0%
40,0%
20,0%
0,0%
Mês 1
Mês 2
Mês 3
Mês 4
Discussão

A intervenção, na UBS propiciou a implantação do Programa
de Vigilância para câncer de colo e mama;

Capacitação dos profissionais;

A principal modificação se deu no processo de trabalho
quanto a descentralização do cuidado a mulher, no qual a
enfermeira passou a realizar o exame;

A intervenção será incorporada à rotina do serviço e, para
isto, será ampliado o trabalho de educação e saúde da
população sobre a prevenção do câncer de colo e detecção
precoce do câncer de mama e seus fatores de risco.
Reflexão crítica do processo de trabalho

Desenvolvimento do curso e expectativas iniciais foram
compatíveis;

O curso teve grande significado para minha prática
profissional;

Aprendizados mais relevantes: trabalho em equipe e
multiprofissional, como lidar com as adversidades e
dificuldades no processo de trabalho.
Referências






1. BRASIL, Ministério da saúde. Controle dos cânceres do colo do útero e da mama – manual
técnico. Secretaria de atenção à saúde, departamento de atenção básica. Brasília, 2006.
Disponível em: <
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/controle_canceres_colo_utero_mama.pdf> Acesso em:
14 de Outubro de 2012.
2. BRASIL, Instituto Nacional do Câncer. Diretrizes brasileiras para o rastreamento do câncer
do colo do útero. Coordenação Geral de Ações Estratégicas, divisão de Apoio à Rede de
Atenção Oncológica. Rio de Janeiro, 2011. Disponível em <
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/controle_cancer> Acesso em: 18 de Outubro de 2012.
3. BRASIL, Ministério da Saúde. Nomenclatura brasileira para laudos cervicais e condutas
preconizadas, recomendações para profissionais de saúde. Secretaria de atenção à saúde,
instituto nacional do câncer, coordenação de prevenção e vigilância. Rio de Janeiro, 2006.
4. BRASIL. Ministério da Saúde. Mamografia: da prática ao controle, recomendações para
profissionais da saúde. Instituto Nacional de Câncer. Rio de Janeiro, 2007. Disponível em:
<www.inca.gov.br> Acesso em 12 de Novembro de 2012.
5. MOURA, A.D.A.; SILVA, S.M.G; FARIAS, L.M; FEITOZA, A.R. Conhecimento e motivações
das mulheres acerca do exame de Papanicolau: subsídios para a prática de enfermagem. Rev.
Rene. Fortaleza, v. 11, n. 1, p. 94-104, jan./mar.2010.
6. MARTINS, L.F.L.; THULER, L.C.S.; VALENTE, J.G. Cobertura do exame de Papanicolau no
Brasil e seus fatores determinantes: uma revisão sistemática da literatura. Revista Brasileira de
Ginecologia e Obstetrícia. 2005.
Obrigada!
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