Document

Propaganda
Cristologia
Aula 8
Mediador e cabeça
Aulas previstas:
1. Introdução ( 6 slides)
7. O mistério da Redenção (15 slides)
2. Natal (10 slides)
8. Mediador e cabeça ( 10 slides)
3. Encarnação (10 slides)
9. Mistérios da vida terrena de
4. Unidade pessoal de Jesus
Cristo ( 6 slides)
Cristo ( 8 slides)
10. Paixão e morte (12 slides)
5. Cheio de graça e de
11. Glorificação (12 slides)
verdade ( 10 slides)
12. Frutos da Redenção ( 8 slides)
6. Outras características (10 slides)
Mediador e cabeça
1/10
Mediador é nome de ofício. Aplica-se a quem faz de intermediário entre os
que estão separados para os reconciliar, ou para os unir de alguma forma.

Na economia divina, os mediadores não são
primariamente representantes do povo ante
o Senhor, mas representantes de Deus. A
aliança e a salvação vêm do alto; não são
obra humana.

“Jesus Cristo é verdadeiro Deus e verdadeiro
Homem, na unidade da sua Pessoa divina; por
esta razão Ele é o único Mediador entre Deus e os homens” (CCE 480).
Mediador e cabeça
2/10
Cristo, mediador da Nova e eterna Aliança: as anteriores eram parciais e
imperfeitas, pois não tornavam os homens participantes da intimidade divina.
Jesus revela-nos plenamente o Pai, tira o pecado do mundo e estabelece a
verdadeira comunhão de vida entre Deus e os homens.
 Cristo é o único Mediador entre Deus e os homens:
só Ele une os homens a Deus (Jo 14, 6: “Ninguém
vai ao Pai senão por mim”).
 Há outros mediadores, mas subordinados a Cristo
e participantes da sua mediação. Existem graus de
mediadores subordinados (só Cristo repara o pecado e comunica a graça por si mesmo):





a Virgem Maria Mediadora de todas as graças,
os anjos,
os santos,
os sacerdotes,
todos os cristãos.
Mediador e cabeça
 1 Tim 2, 5-6: “Há um só é o Mediador entre Deus e
os homens, que é Jesus Cristo homem, que se entregou a si mesmo para a redenção de todos”.
 Cristo, enquanto Deus, não tem condição de meio
(não difere do Pai nem do Espírito Santo). Tão-pouco a tem simplesmente pelo facto de ser homem.
Tem-na enquanto o homem cheio de graça e, com
a sua entrega (vivificada por tal plenitude de graça),
reconcilia os homens com Deus.
 A união hipostática é o fundamento da sua mediação: se Cristo não fosse
Deus feito homem, não teria a plenitude de graça e, portanto, não seria
Mediador.
3/10
Mediador e cabeça
Cristo, Sacerdote da nova Aliança
 O sacerdote é mediador entre Deus e os homens.
Mas o termo “mediador” tem mais amplidão que o
de “sacerdote”. Nem toda a mediação é sacerdócio
(profetas, reis, etc.). A sua mediação é a principal:
consiste em unir e reconciliar os homens com
Deus, tirando o pecado. Oferece sacrifícios para
nos reconciliar com Deus.
 Cristo é o único e sumo Sacerdote que, com o seu
sacrifício, nos reconcilia com Deus. Qualquer outro
sacerdócio (ministerial ou comum) é participação
do seu sacerdócio e subordinado a ele.
 O seu sacerdócio é diferente e superior ao levítico, e é eterno.
4/10
Mediador e cabeça
5/10
Cristo, Profeta: mediador e plenitude da revelação
Cristo é muito mais profeta que os profetas do AT e distingue-se de todos eles:
“Deus, tendo falado outrora muitas vezes e de muitos modos aos nossos pais
pelos profetas, nestes dias que são os últimos, falou-nos por meio de seu Filho”
(Heb 1, 1-2).
 O Filho de Deus, ao vir a este mundo, como
homem, é o mediador perfeito da revelação,
pois manifesta-nos Deus a quem vê e ouve.
Ele é a mesma verdade.

Ele é a plenitude da revelação: é a Palavra
única e perfeita do Pai. Deus no seu Verbo disse tudo: não haverá outra
palavra além desta. Liberta-nos da ignorância e do erro.
Mediador e cabeça
6/10
Jesus Cristo, Rei
 Cristo apresenta-se como Bom Pastor e Rei: “o povo de Deus
participa (...) na função real de Cristo. Cristo exerce a sua realeza
atraindo a si a todos os homens pela sua morte e ressurreição.
Cristo, Rei e Senhor do universo, fez-se o servo de todos, pois
“não veio para ser servido, mas para servir e dar a vida como
resgate pela multidão’ (Mt 20, 28). Para o cristão, ‘reinar é servi-Lo’’ (Lumen gentium 36)” (CCE 786).
 A Igreja também apresentou Cristo como Legislador (dá-nos a
nova Lei da graça e da caridade), ou como Juiz (dispensa a graça e o perdão
dos pecados, e premeia com a glória).
Mediador e cabeça
7/10
 Deus quis que a humanidade tivesse o seu princípio em Adão. Este pecou não
só como pessoa individual, mas também como cabeça do género humano, e a
sua acção implicava toda a sua descendência (cfr. Rom 5, 12-19). Cristo é o
“novo” ou “segundo” Adão.
 Deus quis que Jesus Cristo fosse
o princípio e a causa da vida sobrenatural de todos, o início de
uma humanidade redimida.
 Adão e Cristo são princípios de
todo o género humano: o primeiro, quanto à natureza e ao pecado; Cristo quanto
à salvação.
 Cristo é o homem novo e perfeito, superior a Adão e a todos os homens, o exemplar
de todos os outros.
Mediador e cabeça
8/10
Cristo, enquanto homem, é Cabeça do género humano. Tem a mesma natureza
dos homens e é solidário com todos eles.
 É Cabeça dos homens, porque tem uma preeminência sobre eles pela sua plenitude de graça,
em virtude da qual é o mais perfeito e o exemplar
de cada um dos homens.
 É Cabeça do género humano, porque é o princípio
da graça de todos os homens, o salvador de todos eles.
 O fundamento ou raiz da plenitude de graça de
Cristo homem é a união hipostática: se Cristo não fosse Deus feito homem, não
seria Cabeça do género humano.
Mediador e cabeça
9/10
 Solidariedade de Cristo com o género humano:
 física, de sangue (compartilha a nossa natureza,
é filho de Adão);
 moral e intencional pelo amor (nasce da livre
vontade de Jesus, do seu amor, virtude que une
e identifica o amante com o amado e que faz com
que as coisas do amado sejam sentidas como
próprias; “amou–me e entregou-se a si mesmo
por mim” (Gal 2, 20).
 Cristo representa os homens diante de Deus e se oferece-se por todos, mas
não nos substitui, propriamente : não decide por nós, dado que devemos
arrepender-nos dos pecados e incorporar-nos voluntariamente a Ele como
seus membros; e tão-pouco nos poupa nesta vida as penas do pecado, morte
incluída.
Ficha técnica
 Bibliografia
 Estes Guiões são baseados nos manuais da Biblioteca de Iniciação
Teológica da Editorial Rialp (editados em português pela editora Diel)
 Slides
 Original em português europeu - disponível em inicteol.googlepages.com
10/10
Download