Data: 23/9 Marx e a filosofia

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Curso Livre de Humanidades
 Módulo - Marxismo
 Módulo - Fenomenologia, Ontologia e
Hermenêutica
 Módulo - Modernidade e Pós-modernidade
 Módulo – América Latina em questão
 Módulo – Filosofia e Psicologia: interfaces
 Cada módulo com carga horária de 8hs e
certificação para aqueles que participarem
de no mínimo quatro encontros.
Módulo - Marxismo
 Data: 23/9 Marx e a filosofia: ontologia do ser
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social - Profa. Suze Piza
Data: 30/9 O fetiche da mercadoria - Profa.
Claudete Pagotto
Data: 07/10 O trabalho - Profa. Luci Praun
Data: 14/10 O conceito de modos de produção Prof. Cesar Mangolin
Data: 21/10 Ideologia e alienação - Prof. Oswaldo
Santos Jr.
Data: 28/10 Marx e a Revolução - Prof. Daniel
Pansarelli
Humanidades... pra quê?
Se abandonar a ingenuidade e os preconceitos do
senso comum for útil; se não se deixar guiar pela
submissão às idéias dominantes e aos poderes
estabelecidos for útil; se buscar compreender a
significação do mundo, da cultura, da história for
útil; se conhecer o sentido das criações humanas
nas artes, nas ciências e na política for útil; se dar a
cada um de nós e à nossa sociedade os meios para
serem conscientes de si e de suas ações numa
prática que deseja a liberdade e a felicidade para
todos for útil, então podemos dizer que [as
Humanidades] são o mais útil de todos os saberes
de que os seres humanos são capazes.
(Chauí, 2000, p. 22)
Marx. Filosofar de outra
maneira?
Marx e a Filosofia: uma
ontologia do ser social
Marx – analítica e crítica do
capitalismo
 Um pensamento que proporciona a ocasião de um
confronto rigoroso com a modernidade.
 Um pensamento que é constituído de uma série de
chaves de interpretação do nosso mundo, estruturas
categoriais construídas a partir e no mundo.
 Um pensamento que permite reconfigurar a
paisagem a nossa volta.
 Num mundo em que o “liberalismo” e seus filhotes
parecem ter triunfado – mundo burguês - uma teoria
que questiona esse domínio da classe burguesa.
Ultrapassamento da Filosofia numa
prática da revolução política
 Idealismo – Materialismo
 Filosofia materialista da História em que a
Revolução se torna o sujeito da história
política
 A História das relações de produção, que
deverá culminar na superação das
contradições do capitalismo – relações
econômicas que são igualmente relações
sociais.
Qual o projeto?
Um projeto de vida humana digna, pautado na
liberdade, autonomia e justiça. Reconstrução da
esfera pública.
-------------------------Reconquistar a produção
da humanidade que ao longo da vigência do
capitalismo tornou-se alheia.
Bens
Conhecimentos
O espaço
A própria humanidade sem servidão, emancipada
Uma outra maneira de filosofar
 “o tornar-se filosófico do mundo como tornar-
se mundo da filosofia”
 O mundo deve tornar-se filosófico (racional e
autônomo) se a filosofia abandonar o seu
distanciamento especulativo em relação ao
mundo. Quando isso ocorrer a filosofia
tornar-se-á mundo, ou seja, material e
sensível.
 Objetivo não apenas filosófico, mas
programático.
Método da inversão
 Feuerbach se esforçou por demonstrar que o
homem projetava os seus próprios poderes
numa dimensão teológica cujo Deus passa a
dominá-lo. O homem criador dos deuses
alienou os seus próprios poderes e imaginou
que dependia do criador.
Qual o projeto?
 O progresso por meio do qual um sujeito
procura atualizar-se no mundo, depois se
apercebe de que a sua manifestação ou
aparecimento não corresponde a sua
própria essência, regressa a si enriquecido
pela experiência e volta a sair, enriquecido
para aceder uma atualização mais bem
adaptada e superior e assim,
sucessivamente.
A sua própria essência...
 A Filosofia sempre se dedicou a buscar a
essência das coisas;
 Sentido do ser, pergunta pelo que é, pela
substância.
 É nesse sentido metafísico que a expressão
é usada?
A essência do peixe
é a água!
Até Marx todas as ontologias tinham que ser
conservadoras porque partiam de uma
concepção da essência humana enquanto
eterna, historicamente imutável.
A partir de Marx a essência humana é o
conjunto das relações sociais e que,
portanto, tal essência é parte integrante,
movida e movente, da história
Ser humano é um “estar sendo”
Fruto da experiência social concreta
A subjetividade do indivíduo, assim como tudo
no capitalismo, é privatizada, submetida,
coisificada, domesticada, tornada dócil e útil.
A objetivação do objeto, a alienação do
sujeito, objetificação do sujeito:
estranhamento do sujeito, desfiguração,
desvalorização...
A alienação enquanto separação do homem de seu
produto, sua atividade, do gênero e dos demais
homens acaba por gerar a o estranhamento do
homem em relação ao produto, atividade, gênero e
dos homens entre si. Tal separação acaba por forjar
o antagonismo entre homem e produto, invertendo a
relação de tal forma que o produto e a atividade
tornam-se poderosos e estranhos frente aos
indivíduos . E o gênero e os demais homens
transformam-se de fins em simples meios de
produção e reprodução da atividade humana:
RECURSO
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