1. Marxismo Dial+®tico

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MARX
Marx, filósofo, historiador, sociólogo, economista, busca entender o
funcionamento de uma sociedade.
Com a revolução industrial, aconteceu um inchamento nas grandes
cidades, e assim se forma a classe operária, em condições de trabalho
completamente desumanas e por conta disso começam a surgir os primeiros
partidos organizados, agremiações, sindicatos, e indivíduos vão se juntando em
grupos, pela busca da igualdade e começam a surgir idéias de como a sociedade
poderia ser mais justa.
Conquistas sociais são frutos de muitas lutas e é nesse pano de fundo, que
Marx vai se envolver, só que os grupos não eram muito organizados.
Marx é influenciado por pensamentos modernos por ser judeu, via a
sociedade de forma diferente, por conta da exclusão que sofria, mas a educação
que recebeu.
Marx achava que as condições materiais de uma sociedade determinam
nosso pensamento e nossa consciência, que uma sociedade se organiza a partir
da divisão do trabalho.
As relações materiais, econômicas e sociais são chamadas de bases, e o
modo de pensar, as instituições políticas, leis religião, são chamadas
superestrutura.
A origem e o sentido da realidade com a cultura só pode ser entendida nas
relações dos homens com a natureza, pelo desejo e pela linguagem às instituições
sociais, o Estado, a religião, a arte, a ciência, a filosofia.
Para Marx, o Espírito (toda manifestação humana, a vida do ser humano, os
pensamentos e a cultura) é a cultura, encarnada nela.
O Real é a cultura, as obras que o homem produz e quando se reconhece
nela: quando sabe que elas (obras) são ele próprio.
Então, o Real é histórico.
A história é temporal, dotada de um movimento interno (contradição) onde
dois termos antagônicos, em relação, são criados e transformados por ela.
Aspecto importante da contradição: é um motor temporal produzido na e
pela história.
Produção e superação das contradições é o movimento da história.
O Real se realiza com luta.
Entretanto, realidade já é produzida fragmentada, num pólo positivo e num
pólo que nega esse primeiro.
Essa negação, luta mortal dos contrários, só termina quando os dois termos
se negam inteiramente um ao outro, criando uma nova síntese.
Realidade nova também surgirá fragmentada e aberta à luta dos
contraditórios.
História é a história da humanidade. Começando por exteriorizar-se na
produção das obras culturais, numa perpétua divisão consigo mesma.
Produção da humanidade, são contradições que vão sendo superadas
pelos humanos com respostas e novas formas do viver.
O humano prossegue produzindo novas (sínteses), novas culturas.
Síntese final para Marx, seria o momento em que o humano, ao terminar
seu trabalho, compreendesse o que realizou.
Isto é, que a cultura é sua obra, e se reconciliasse consigo mesma.
Para Hegel, a memória da história do humano começa com o histórico.
DIALÉTICA – modo de entendermos a realidade como algo contraditório e
em constante transformação.
Assim, ao pensarmos na história com reflexão, significa a volta sobre si
mesmo.
Para Hegel essa é uma forma menor de consciência do homem. Este se
exterioriza em obras, mas é capaz de reconhecer-se nelas, é produtor delas.
É capaz de compreender-se ou de interiorizar sua criação.
O homem sai “fora de si” criando a cultura e “volta para dentro de si”
reconhecendo sua produção, fazendo com que o que ela é em si, seja também
para si.
Só nesta medida, história é reflexão. E o humano é o sujeito da história,
pois somente um sujeito é capaz de reflexão.
Alienação -> Em geral, considera-se que o exterior (as coisas naturais, os
produtos da sociedade etc.) é algo positivo em si, e que distingue do interior
(consciência, sujeito).
Hegel diz que interno e externo são duas faces do homem, são dois
momentos da vida e do homem.
Essas duas faces aparecem como separadas, porque foram produzidas
pelo homem; ao se exteriorizar nas obras e ao se interiorizar compreendendo sua
produção.
Quando não há essa interiorização, quando não se reconhece como
produtor das obras e como sujeito da história, mas toma as obras como forças
estranhas, exteriores, alheias a ele, e que o dominam e perseguem, temos o
fenômeno da alienação.
Diferença entre imediato e mediato, abstrato e concreto, aparência e ser.
Imediato, abstrato e aparência são sinônimos: não significam irrealidade,
mas o modo pelo qual uma realidade se oferece como algo dado e pronto.
Mediato, concreto e ser são sinônimos e referem-se ao processo de
constituição de uma realidade através de mediações contraditórias.
Conhecimento da realidade -> diferenciemos o modo como uma realidade
aparece e o modo como é concretamente produzida – suspensão, alienação.
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